O mesmo mar

O mesmo mar Amós Oz




Resenhas - O Mesmo Mar


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Daniel Andrade 17/05/2023

Outro ótimo livro de Amos Oz
Meu terceiro livro do Amós Oz e até agora nada ruim ou decepcionante. Esse em específico é bastante complicado, narrativa sem uma sequência lógica ou qualquer tipo de indicação de quem está narrando cada capítulo... mas é muito bom. Mesmo.
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jessyhehe 10/10/2022

:)
Esse é um daqueles livros que você precisa estar na vibe para se adentrar na leitura que por sinal não é fácil.
Infelizmente eu não estava na vibe e por isso achei a leitura massante. Mas sei que no futuro irei reler no momento certo pois sei que é um precioso livro para ser apreciado.
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LER ETERNO PRAZER 02/09/2022

Escritor israelense, Oz foi um ativista político e um dos mais renomados e premiados intelectuais de seu tempo. Falecido em dezembro de 2018, foi autor de uma extensa obra literária formada por romances, ensaios e críticas e publicada em 40 países, tendo se tornado um dos escritores israelenses mais traduzidos no mundo. Fundador e principal representante do Movimento Paz Agora, defendia a solução de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina. Amós Oz afirmava que não escrevia para entreter, mas sim para que os leitores se fizessem perguntas. Foi agraciado com o Prêmio Israel, o Prêmio Goethe e o Prêmio Príncipe das Astúrias, dentre outros reconhecimentos. Seu livro mais recente no Brasil é Como curar um fanático, reunião de ensaios e entrevista para debater a questão de Israel e Palestina, enfocando a tragédia no sentido mais antigo do termo: ?a batalha entre o certo e o certo".
Dele temos aqui " O mesmo mar " uma obra simples, de linguagem fácil, muitos poderiam dizer, cheia de clichês, mas escrita de uma forma tão, como direi, poética, singela, com acontecimentos bem cotidianos e normais, nada coisas extraordinárias, mas acontecimentos simples, de pessoas comuns, mas que ele transforma em "coisas" gigantesca mente sentimentais.
Em "O mesmo mar", vamos acompanhar o entrelaçamento de alguns triângulos amorosos. O principal deles tem em seu centro Albert Danon, um viúvo sexagenário. Seu filho, Rico, que depois da morte da mãe, vítima de câncer, parte para o Tibete em busca de paz interior. Durante sua ausência, sua namorada, Dita, aproxima-se do sogro idoso -a princípio, à procura de proteção. Ambos não conseguem evitar, porém, um envolvimento que mistura desejo com consolo.
Segundo Oz este foi o livro mais difícil de escrever em toda a sua carreira. Tomou do escritor quase cinco anos de dedicação. Ele justifica a demora por ter sido tomado pela obsessão de romper alguns limites literários. O resultado é um texto que mistura prosa com poesia, ficção com biografia.
Seus personagens, mesmo sendo todos como pessoas comuns, são daqueles personagens que quebram fronteiras, pois estabelecem diálogos não apenas entre os vivos e os mortos, como com pessoas distantes geograficamente e forças da natureza, como deserto e mar.
Por ser uma trama que envolve triângulo amoroso sempre esperamos muitos conflitos, mas o que vemos aqui é a predominância de uma história sem picos dramáticos e que caminha -entre refeições conciliadora e pequenos cuidados carinhosos entre os personagens- para uma situação de comunhão final. Algo bem diferente de muitas coisas que já li, e que , sinceramente adorei.
Um romance cheio de esperanças e talvez por isso em muito momento, podemos achar que ele seja ingênuo e romântico, " O mesmo mar " apresenta o que, para o autor, é a redenção dos homens. Exatamente ao mesmo tempo, porém, mostra como esta é transitória -como as ondas que quebram na beirada de seu deserto.
Uma sem muitos floreios, sem grandes reviravolta, mas carregada de sentimentos. Ótima!!
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Kirla 14/06/2022

Uma leitura gostosa, de um dia a dia de pessoas perdidas que se encontram. Um filho que sai pra conhecer o mundo, uma mãe que já morreu, um pai que não sabe o que fazer agora, uma nora que não é nora que espera e sonha. Além de personagens de passagem ou não que também estão tão perdidos e solitários quanto a familia. Gostei bastante da leitura e não ter uma conclusão, já que a vida continua seguindo, deixa ao mesmo tempo uma satisfação e uma frustação.
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Wyndissa 19/01/2022

O mesmo mar
Gostei desse livro! Não foi dos meus preferidos. É uma leitura leve, sou suspeita para falar sobre o livro, pq curto terror e ficção! Talvez seja um livro para pessoas que já atingiram certo grau de maturidade. Confesso que alguns personagens me deram preguiça! Rico, um dos personagens principais, foi um deles, achei ele meio filhinho de papai que não sabe lidar com a vida adulta! Quem ler vai ver! Talvez não concorde comigo! Mas vai ver que falta um pouco de maturidade, para lidar com alguns assuntos da vida!
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André Vedder 16/01/2021

O Mesmo Mar
Amoz Oz é um dos meus autores favoritos, e em O Mesmo Mar ele escreve de uma maneira ímpar, pois a narrativa é estruturada toda em forma de poesia.
O autor mostra mais uma vez sua capacidade em expressar os mais variados sentimentos do ser humano, de uma forma delicada e crua.
Apesar de gostar muito do livro, confesso que em alguns momentos ele me cansou e senti falta da velha narrativa "tradicional", mas ler Amoz é sempre uma experiência que vale a pena.

" Homem e mulher, decerto o senhor sabe, eis uma união misteriosa: um dia estão próximos, no outro, dão-se as costas."

" Nádia casou-se com ele sem empenhar o coração, pois sua melhor amiga lhe revelara aos sussuros como era realmente o amor, que não deve atiçá-lo até que desperte por si mesmo."
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books_resenha 29/03/2020

Intimismo
Antes de escolher um autor e posteriormente a obra que vou vivenciar, procuro informações que me prendam ou tragam algo de conforto, mesmo de forma intrínseca. Acredito que a maioria das pessoas escolhem seus livros usando parâmetros subconscientes, mas que de alguma forma sejam análogos ao seu eu.
Assim surgiu Amós Oz em minhas buscas, um autor israelense com uma bagagem literária respeitada e aclamada, e a promessa de desbravamento em novos caminhos de escrita - ler, ouvir, sentir, todas sensações em uma.
.
O mesmo mar conta, em forma de poema, prosa, pensamento, meios de  relacionar-se e suas consequências. Como foco principal a história de um rapaz que perde a mãe,  resolve viajar para reencontrar-se e deixa para trás seu pai e sua namorada, que acabam envolvendo-se além do que poderiam.
Por vezes entrelaçam-se diálogos e pensamentos dos personagens, trazendo realidade e pesar às conversas.
Importante revelar o uso de um fato marcante na vida do autor - o suicídio de sua mãe - como roteiro para um dos protagonistas em outra história, e a forma com que transborda seus sentimentos e tristezas doando o fardo à sua criação.
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De todo consigo dizer que poucas são as resenhas que encontramos sobre o livro, e não à toa: aventurar-se a colocar em palavras uma obra de sentimentos é praticamente falar sem emitir som.
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Babi.Dias 14/07/2018

Mais uma lindeza do Amós Oz ?
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Julio.Argibay 06/02/2018

Comum
O livro eh dividido em diversas estórias, ou capítulos, que aparentemente não se relacionam. Os contos são comuns, nada de especial ou relevante.
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Vera.Marcia 21/08/2017

O mesmo mar
Embora Amós Oz seja um bom poeta, senti falta de maior "amarração" dos fatos e personagens do livro, o que prejudicou a coesão da narrativa. Por isso, daria uma nota 8,0 para ele.
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Our Brave New Blog 19/08/2016

RESENHA O MESMO MAR - OUR BRAVE NEW BLOG
FINALMENTE CHEGOU A HORA DE FALAR DE POEEEEEESIA! Há muito tempo eu estou querendo falar de poesia por aqui, justamente para ver o que o pessoal vai falar. Geralmente é o tipo de escrita (ou gênero, seja lá como você chama) que as pessoas mais torcem o nariz e falam que só leem sob tortura, e como esse blog foi criado para desbravar um novo mundo dentro da literatura, não há terreno em que a gente não vá.
Outra coisa a ser elucidada é que o senhor Amos Oz também é asiático. Mas não tem olho puxado. Bug no cérebro de certas pessoas, eu sei. O homem veio de Israel, que fica na Ásia, pois é. Mas é que nem Europa. Até porque, só tem judeu lá. O senhor Oz também tem outras particularidades: é um dos autores mais cotados para ganhar o Nobel de literatura, mas ainda não rolou, e gosta de fazer os seus romances dos jeitos mais diversificados possíveis, por exemplo, esse mesmo.
“Ué Victor, primeiro você diz que vamos falar de poesia e agora diz que é um romance?” Calma negada, vamos pela sinopse primeiro: a trama é centrada em três personagens, que geram três triângulos amorosos que se entrelaçam, o pai Albert Danon, um contador de Tel Aviv que acabou de perder a esposa; seu filho Rico, que depois da morte da mãe foi para as montanhas do Tibet para se isolar; e Dita Inbar, namorada/ficante de Rico que não tem problemas em ficar com outras pessoas e acaba tendo que morar com Albert.
O que acontece: o livro é feito de capítulos curtos, escritos em forma de poesia. O Amos Oz vai levando essa pegada poética e minimalista durante a obra inteira, o que exige um grande trabalho do artista e que me chamou muito a atenção enquanto lia. Eu diria que O Mesmo Mar é o melhor livro para começar a ler poesia, porque os poemas são muito mais focados na história e não exigem o conhecimento prévio dos 834823483 movimentos artísticos que influenciaram o livro em suas mãos.
Acredito também que na tradução se perdeu muito da forma poética. Por ser, apesar de tudo, uma narrativa e ser traduzido do hebraico, muitos poemas ficaram com rimas livres, o que me pareceu muito simples para um livro que se compromete a fazer poesia enquanto narra algo.
O livro também tem alguns probleminhas a meu ver, e outras coisas mais pessoais: é uma obra de realismo mágico, e como sempre tende a ter as mesmas características que o Borges fundou, como o metatexto (em certo momento o narrador entra no meio da história e chega até a conversar com personagens), o duplo (a mãe de Rico com a prostituta que ele conhece nos Alpes), entre outras discussões, como a questão da perda e da morte, a solidão e a velhice, o relacionamento aberto entre casais, a mesquinhez de certas pessoas com relação a arte agravada pelo fato de esses senhores as vezes trabalharem no meio. Porém, o livro é intrinsecamente ligado ao fato de ser uma história de personagens, e eu não consegui me relacionar bem com nenhum deles...

CONTINUE LENDO NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/o-mesmo-mar-por-amos-oz

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Daniel 28/08/2015

Um romance diferente!
Confesso que ao abrir o livro no meio e ler qualquer trecho, fiquei curioso, pois havia algo diferente na maneira de se contar essa história envolvente e enigmática! Ele narra de maneira poética o que há em cada coração humano e também nos conta um pouco de Israel, dos bairros, ruas e sobretudo pessoas, pessoas que existem lá e aqui e coisas que fazem o mesmo que você. O narrador se mistura ao livro e isso é muito legal, pois também somos misturados ao romance. Uma coisa que me chamou a atenção é quando ele conta sobre a nossa brevidade aqui e que o amor é igual em qualquer língua, ou classe social. Gostei quando uma prostituta se recusa ao sexo anormal e pede pureza nas relações, mesmo sendo uma mulher vulgar! Também gostei dessa busca que todos nós fazemos dentro de nós mesmos, sempre buscamos algo que foi perdido, talvez a paz! E, também gostei das colocações cheias de mistérios, sempre procurando algo! Identifiquei-me com a narração e todo aquele que ler também terá algo a contar: nossa humanidade, defeitos e acertos!
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Ricardo Rocha 30/11/2010

ideias não se tornam reais exceto por um uso adequado. a polifonia em "o mesmo mar". caos na ordem cronológica não é igual a confusão. sabe-se essa ordem por outra via, a das muitas vozes. corte cinematográficos anunciam há o que acontecer e entretanto não deixam a expectativa por fatos porque trata-se de cotidiano e a quase ausência deles. trata-se de coisas pequeninas, de personagens sem vestígio heroico, mas o são. o mesmo mar falará de morte e doença no início, vida no fim e no meio todo tipo de amor. escutamos atentos.


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