O Verão das Bonecas Mortas

O Verão das Bonecas Mortas Toni Hill




Resenhas - O Verão das Bonecas Mortas


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Mila.Maluka 03/05/2023

Adoro finais intensos!
Não conhecia esse autor. E confesso que foi bem confuso no início e difícil me engrenar na história. Mas depois, ficou muito intenso. Sensacional. Amei.
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Alan kleber 29/09/2021

Uma trama instigante. Onde todos são suspeitos. Todos mesmo.
Dois mundos diferentes se encontram na mesma cidade: um mundo de gente rica e privilegiada em contraste com o universo do tráfico de mulheres e de contraventores de pequeno porte.
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Myrandha 29/07/2021

Um dos melhores policias da tua vida
Q livro Sra's e Sr's... INCRÍVEL.
Um policial, e dos booons! No início eu estava tipo "ahh,mais um livrinho de assassinato entre adolescentes mimados e chatos", mas estou completamente boquiaberta com o final do livro.
Uma das coisas q me incomodou, e por isso não dou 5 estrelas é q as vezes a escrita é arrastada demais, nos enchendo de paginas q nao somam em NADA a narrativa. Fora isso, o livro é maravilhoso.
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Bia 07/07/2013

Policial dos bons!
Um dos meus escritores preferidos é Dennis Lehane e, quando soube que o autor de "O verão das bonecas mortas" também era fã, achei que valia a pena dar uma chance a esse livro e a essa capa tão linda quanto impressionante. Agora, depois de ter passado os últimos cinco dias em companhia do inspetor Héctor Salgado, posso dizer que valeu a pena cada página!
O livro é um policial dos bons, não daqueles em que o protagonista é durão e resolve tudo na porrada (embora Héctor distribua uns tabefes em um e outro que certamente merecem), mas daqueles de detetive, no qual o leitor descobre pista por pista toda a verdade por trás dos fatos, daqueles que têm a dose certa entre a investigação policial e a vida pessoal bagunçada dos personagens (e claro, a gente adora quando eles têm vidas interessantes; nada mais enfadonho do que personagem raso).
Para qualquer um que goste de uma boa história, recomendo este livro sem piscar; para os fãs de Dennis Lehane, então, é leitura obrigatória!
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Blog MDL 13/09/2013

Héctor Salgado é um inspetor de polícia, cuja carreira seria irretocável se ele não tivesse perdido a cabeça e surrado um suspeito de estar envolvido com o tráfico de mulheres. Como consequência de sua atitude impensada, ele foi obrigado a tirar férias e não poderá retomar seu trabalho até segunda ordem, já que o suspeito resolveu processá-lo por abuso policial. E como se isso não fosse suficiente, ele ainda tem que lidar com os sentimentos conflitantes que ele tem por sua ex esposa com quem teve um filho e com quem foi casado por 17 anos. Considerando sua vida em um estado infinito de inferno astral, ele é direcionado a encerrar um caso de forma extraoficial. Contudo, as coisas se complicam mais do que o esperado e enquanto ele tentar retomar sua carreira, ele se vê em meio a um caso que envolve alta-sociedade, drogas e segredos, muitos segredos.

Tudo começa no intenso verão de Barcelona. Marc, um jovem de família rica foi encontrado morto na manhã seguinte da festa de San Juan. Ao que tudo indica a causa da morte ou foi suicídio ou um fatídico acidente. Pelo menos era isso que todos acreditavam até o inspetor Héctor e a investigadora Leire entrarem em ação. A princípio, nem mesmo eles pensavam que algo diferente pudesse ter ceifado a vida do jovem de 19 anos, mas após o início da investigação eles se deparam com indícios que indicavam que havia muito mais oculto do que diziam os familiares e amigos de Marc. Em busca da verdade, mesmo que isso machucasse muita gente, o inspetor e a investigadora são levados a uma ligação entre esse caso e outro que remota a um verão de 13 anos atrás em que uma garota de apenas 12 anos de idade foi encontrada morta em uma piscina cheia de bonecas e que até hoje permanece envolto de uma áurea macabra.

‘O Verão das Bonecas Mortas’ é daqueles livros surpreendentes em que o leitor se vê preso as suas páginas do início ao fim, pois é de posse de uma narrativa cativante e de personagens bem construídos que o autor espanhol Toni Hill, vai mostrando todas as nuances que envolve a vida policial e o cotidiano daqueles que fazem parte dela. Escrito em terceira pessoa, o leitor tem a visão da maioria dos personagens que são importantes para a trama, mesmo que o Héctor domine boa parte dos capítulos. E é através desses vislumbres que nós conhecemos mais deles e formamos nossas opiniões a respeito dos casos que estão sendo trabalhados no livro. Digo casos, porque além de trabalhar o caso do Marc, o autor ainda traz para o seu livro a resolução daquele que levou o Héctor a ser suspenso e que está sob a investigação de Martina. Apesar de a sua resolução ter sido menos complexa do que a investigação principal, eu gostei da forma como as coisas aconteceram e senti que o autor fez certo em não dar tanto destaque a ele, já que isso tiraria um pouco do destaque daquele que era o caso mais importante da história.

Acredito que um dos pontos principais de trazer esse caso para o livro é que dessa forma podemos conhecer um pouco mais a personalidade de Héctor, já que diferente de outros protagonistas de livros policiais, ele não faz o estilo daqueles que solucionam as coisas na pancadaria e isso acaba por ajudar o autor a demonstrar o quanto o seu personagem é mais racional que qualquer outra coisa. Além desse ponto, Toni Hill também se apoia no fato de Salgado ser ateu e de não acreditar na psicologia para formar os principais traços da personalidade do inspetor, que conseguiu me encantar por possuir uma faceta humana apesar de todas essas características que lhe passam uma imagem de extrema frieza. Outra personagem que teve sua dualidade bem trabalhada foi a Leire, já que vemos tanto o seu lado prático e dedicado no trabalho – que se estendia até sua vida pessoal –, quanto o seu lado emocional que emergiu após uma revelação perturbadora que ela teve. Ambos formam a “linha de frente” da história, porém além deles vemos também um pouco dos pensamentos dos outros personagens que vão sendo dados em pequenas doses e que podiam acrescentar tanto mais leveza quanto mais tensão ao enredo como um todo.

A maneira como o autor encerrou o caso foi o que me fez ter ainda mais certeza de que ‘O Verão das Bonecas Mortas’ era um livro extraordinário, já que ele conseguiu não só encaixar todas as peças do quebra cabeças formado desde as primeiras páginas do livro, como também, me surpreender com a revelação de todos os segredos que envolvia as mortes do “caso Marc”. Além disso, pelo que eu soube, uma série televisiva será lançada ainda este ano com base no livro, ela será dividida em dois episódios e já está sendo ansiosamente aguardada por mim, que me tornei um fã incondicional da genialidade com a qual o autor produziu essa história que passa longe dos enredos pré-fabricados que lotam as páginas de boa parte dos livros lançados atualmente.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/08/resenha-o-verao-das-bonecas-mortas-por.html
Daiane 07/04/2014minha estante
Parabéns! Muito bem narrada sua resenha! Adorei tanto sua resenha, como o próprio livro, passei a ter uma vontade imensa de lê-lo, já que estou acabando outro...Parabéns!


Blog MDL 07/04/2014minha estante
Muito obrigada pelos elogios, Daiane. É maravilhoso saber que através da minha resenha você teve vontade de descobrir os mistérios que envolve a narrativa de Toni Hill. Não deixe de me dizer o que achou do livro depois, tá? Beijos e boa leitura!




Claudia Cordeiro 16/08/2013

Final inesperado! Muitos livros policiais ultimamente foram divulgados como se lembrassem Agatha Christie, mas este realmente lembrou.
Serão lançados mais livros do autor, espero ansiosamente por eles!
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Psychobooks 17/09/2013

- Premissa do livro e construção da série

Romances policiais têm que ser bem-construídos, ainda mais quando se transformarão em séries, como é o caso de "O Verão das Bonecas Mortas". O primeiro livro da série precisa, nessa apresentação, conquistar o leitor tanto na premissa do livro em si, quanto no plano de fundo da série em si. Os personagens já têm que convencer, tendo em mente os próximos livros.

Toni Hill escolheu começar esse livro apresentando um caso envolvendo assassinato, drogas e a alta sociedade espanhola. Ele envolveu superbem passado e presente, de uma forma que nos faz ter a sensação de que os personagens realmente já viviam antes que começássemos a acompanhar a série.

Nesse primeiro livro, começamos a história acompanhando Marc, um menino de 6 anos num acampamento de férias, que está preocupado com sua amiga Íris, então resolve enfrentar seus medos e ir atrás dela, em seu quarto. Ele segue seu instinto até a piscina, onde a encontrar boiando, morta, junto com várias bonecas.

Os anos passam e passamos a acompanhar a visão de Héctor Salgado, um investigador que está voltando de férias e que está com sua vida de pernas para o ar: está no meio de um divórcio e ficou afastado porque perdeu a cabeça com um acusado em um caso e lhe deu uma surra. É então pedido ao investigador que trate de um caso de suspeita de suicídio de forma extraoficial. O morto é exatamente Marc, que morreu aos 18 anos, ao cair (ou ser jogado) da janela do sótão de sua casa.
Em contrapartida ao caso investigado no livro, Toni Hill apresenta a vida pessoal dos personagens principais. Além de Héctor, que é um investigador experiente, já na corporação há 20 anos, acompanhamos também as dúvidas de Leire, uma detetive novata que está passando por uma situação bem complicada em sua vida pessoal, Martina e Sandall, chefes de polícia também são apresentados, mas de forma mais rasa e Ruth e Guilhermo, ex-esposa de Héctor e seu filho.

Juntamente com seu caso extraoficial, Héctor também está envolvido com seu antigo caso. Trata-se de uma trama que envolve ocultismo e tráfico de mulheres. Essa frente do livro é levada pela visão de Martina.

- Narrativa, desenrolar da trama central e possibilidades abertas para o próximo livro

A narrativa é em terceira pessoa, com a maior parte do enredo acompanhando a visão de Héctor, mas os outros personagens também têm sua voz representada. O autor escolheu abrir bastante o leque para que pudéssemos nos posicionar em frente ao suspense apresentado e tirarmos nossas próprias conclusões quanto à trama.

O passado dos personagens que continuarão na série - bem como os fatos de seus presente - são bem-apresentados, dão um ótimo fundamento e nos atiçam a curiosidade para continuar a leitura da série.

Durante todo o enredo são apresentados novos fatos. Toni Hill constrói o texto como um quebra-cabeças e isso faz com que a visão do leitor mude a cada novo fato apresentado. A linha de duas investigações correndo juntas também é bem apresentada, com toda a investigação ficando clara para o leitor.

- Vale a pena, Alba?

Muito! Eu adorei o livro e fiquei enlouquecida com a forma que o autor puxou o gancho para o próximo livro da série.

A capa é perfeita e a diagramação, a tradução e a revisão estão ótimas.

Tiro uma estrela do título porque o caso levado por Martina teve seu desenrolar de forma muito rápida, o que me deixou um pouco insatisfeita.

Super-recomendo.

- A justiça é um conceito difuso, (...), nisso estamos de acordo. Por isso prefiro falar da verdade. A verdade é uma só, para os vivos e para os mortos. E isso foi a única coisa que eu vim procurar, mas estou vendo que não vou conseguir.
Página 277


site: www.psychobooks.com.br
Angela 05/03/2014minha estante
Concordo com a avaliação, porém encontrei algumas "preguiças" na tradução (levando em conta que o próprio autor é tradutor, fica o registro) e dois erros crassos de revisão.

Fica apenas a observação que o brilho do autor no Brasil depende também dos profissionais de tradução e revisão.
Nada que o torne menos atrativo; bela estréia.




Heloyse 15/08/2023

Bom
Um livro envolvente e de fácil leitura, que prende a atenção.
Porém, sinto que pecou pelo excesso... muitas tramas acontecendo ao mesmo tempo, e foi necessária aquela conclusão milagrosa para todas elas.
Mesmo assim, me diverti com a leitura e com os plot twists.
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Luanna.Maba 18/01/2022

Muito bom!
Impressionada como esse livro me surpreendeu. Eu comecei a ler ele e me senti muitas vezes perdida. Muitos personagens e histórias entrando no meio do capítulo. Tava difícil separar e entender mas quando foi se encaminhando pro final.... eu só queria mais. É uma história digamos "pesada" pois trata de assunto o abuso infantil entre outras temas que nos apresenta uma investigação incrível. Vale a pena se esforçar pra passar o início confuso.
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Fer 14/05/2021

Não sou muito chegada a livros investigativos/policiais. Peguei esse livro emprestado porque gostei do nome e da capa, mas não tinha lido nada sobre ele e, quando comecei a leitura e vi que era policial, fiquei meio com o pé atrás. Que erro!! O livro é INCRÍVEL! A escrita te prende de uma forma absurda, são muitas as personagens que vão aparecendo ao longo da história e chega uma hora que tem tanto caminho possível que você pensa que os mistérios não se resolverão nunca. Uma coisa ótima para mim foi que os capítulos eram divididos em pequenas partes, e isso fazia com que eu fosse lendo mais e mais partes e a leitura acabou voando.
Para mim a resolução foi super surpreendente, porém se encaixou de forma perfeita.
A única ressalva que faço é: o livro contém gatilhos pesadíssimos! Quase não consegui ler uma das partes.
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Adriana1161 17/08/2020

Intrínseco
O livro é muito bom. O começo é um pouco confuso com várias tramas diferentes, mas os personagens vão sendo construídos, e da metade pro final simplesmente não dá pra largar a leitura!
Várias tramas ao mesmo tempo, que vão se resolvendo, ou se misturando.
Parecido com o estilo de Garcia-Roza e um pouco com o Chamado do Cuco.
Personagens: Héctor Salgado, Ruth, Guillermo, Carmen vizinha, Martina Andreu, Leire Castro, Joana Vidal, Marc, Enriq, Félix, Gina, Aleix, Iris, Gloria, Natalia, Regina, Eduard
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Sam 30/03/2022

Que livro minha gente, que livro!
Ufa... Dessas leituras de tirar o fôlego. Apesar dos vários acontecimentos, o autor usa uma narrativa muito fluída, de fácil entendimento e compreensão, e quando dei por mim, já tinha lido 100 páginas num dia. Embora seja seu primeiro livro, Toni Hill consegue nos prender, e aos poucos vai juntando as pontas soltas, e faz isso com maestria a ponto de a gente não querer largar o livro. Sem falar do gancho que ele deixa para o próximo volume, que nos dá ainda mais vontade de começar logo a leitura. Há tempos eu não lia um romance policial desse calibre, juntando vingança, amor, proteção, e um cenário pra lá de sufocante sob um calor húmido de Barcelona. Comprei o box com os três livros sem nem saber do que se tratavam, e confesso que por hora está sendo a surpresa do ano. Super recomendo pra quem gosta desse gênero.
Jefferson 19/11/2022minha estante
Quero ler,depois dessa descrição incrível ?




Lucian Dalla Nora 06/10/2015

Vale a pena ler
Por conter capítulos curtos, "O Verão das bonecas mortas" acaba envolvendo o leitor, visto que cada um termina com algum fato que te faz querer ler só mais um capítulo. A trama é ágil, questões que parecem que durarão alguns capítulos logo se resolvem. A história é bem amarrada, mas não tão perturbadora quanto a capa do livro, que confesso que foi fator decisivo para fazer com que me interessasse pela obra. O desfecho não é tão previsível, mas tem acontecimentos que já são previstos pelo leitor com antecedência . A história deixa alguns pontos em aberto, o que me motivou a começar a leitura do segundo livro da série: "Os Bons Suicidas".
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J. J Coelho 26/05/2016

Lento, lento, lento e lento...
Peguei esse livro emprestado com uma amiga minha.
Geralmente quando se trata de pertences dos outros, principalmente livros, eu faço o máximo possível para não ficar nem um mês com eles.
Mas esse livro foi diferente.
Eu fiquei mais de ano com ele encalhado na minha estante.
Literalmente mais de um ano.

Tudo isso devido a, absurdamente monótona, narração incomum do livro. E o autor faz questão de nessa enrolação colocar tantos personagens, mas tantos personagens, fazendo questão de aplicar uma personalidade da maneira mais profunda possível em cada um deles e suas mais profundas frustrações nas quais nem fazemos ideia do que irá acrescentar no livro além de sua estética. O texto intercala os pontos de vista em terceira pessoa de quase todos esses inacabáveis personagens sem seguir uma ordem nem padrão. O que torna tudo tão confuso e o fluxo do enredo tão, tão broxante (Exemplo: estamos numa cena impactante onde o detetive esta descobrindo informações, queremos cada vez mais saber sobre o que ele vai desvendar, enchendo de curiosidade e excitação quando abruptamente a narração pula para outro foco da história, com outro personagem, com um ponto de vista que interrompe totalmente o sentimento de animação que estávamos começando a criar) E com isso o autor só resolve voltar ao foco do enredo do detetive depois de passar pelo ponto de vista de outros 44856652 personagens e quando estamos de volta as investigações, nós nem nos lembramos ao certo o que estava acontecendo antes e muito menos ainda estamos com a mesma sensação empolgante.

E o "melhor" de tudo isso:
O autor decidiu colocar o detetive para investigar dois casos no mesmo livro.
*suspiro*
Nós nunca conseguimos identificar em qual dos casos as pistas que Hector encontra se encaixam, quando o foco é no caso principal e quando é no secundário...
Senhor...
Eu não sou do tipo que abandona livros. Sempre que pego mesmo que esteja cansativo digo "quando eu começo, eu termino". Esse passou beeem perto de ser o primeiro. Quase. Mas não foi hoje *risos*

Mesmo contendo um cliffhanger nas últimas páginas para o segundo volume, não estou nem um pouco animado para saber o que vai acontecer em seguida XD
O livro só salva uma estrela a mais pelas cenas e cenários inteligentes sem esquecer de mencionar a escrita bela.
"Hector Salgado" é uma série que procuro evitar no momento.
carolzina 05/12/2016minha estante
Deus me livre obrigado pela resenhs


Laura.Oliveira 08/06/2018minha estante
Geralmente eu gosto de romances policiais que abordem crimes espinhosos, mas se é assim tão arrastado.... bem, ele está na minha meta de leitura.




Lelê 14/08/2013

Resenha:
Não se engane com a capa. Este não é um livro de terror. É um thriller policial, carregado de intrigas e muito suspense.

A boneca da capa é a referência a um trecho do livro. Na verdade tem tudo a ver com a história. Digamos que a boneca é o início de toda a trama, de onde parte todo o resto.

"As bonecas ao seu redor, como uma corte

macabra. Imagens que acreditava ter esquecido,

mas que agora, desde essa tragédia recente, o

perseguiam com mais força do que nunca."

Pag. 64

Marc é um garoto fechado, introspectivo, bem comportado, bem educado, não é popular na escola, porém não tem inimigos. Ele só tem dois amigos; Gina,uma garota insegura e que tem uma paixão por Marc, e Aleix, que é do tipo prodígio, popular, bonito, mas muito estranho.

Marc vive com seu pai, madrasta e a filhinha adotada deles. A mãe de Marc foi embora quando ele ainda era criança.

"E isso era a única coisa que ela queria,

a razão pela qual havia ficado em Barcelona,

uma cidade de onde havia fugido e para

onde tinha voltado para assistir ao enterro

de um filho que praticamente não conhecia."

Pag. 37

Na noite em que se comemora o São João, Marc dá uma pequena festinha em seu apartamento com Gina e Aleix.

Pela manhã, ele é encontrado morto debaixo da sacada.

"Nunca ninguém matou alguém por amor,

isso é uma mentira dos tangos. Só se

mata por cobiça, por despeito ou por

inveja, pode acreditar. O amor

não tem nada que ver com isso."

Pag. 222

Tudo indica que Marc se matou. Porém sua mãe, que havia ido embora, volta e pede que investiguem o caso, pois ela não acredita em suicídio.

E aí entra na história nosso querido protagonista, Héctor.

"Não conseguia nem se arrepender; a

surra que tinha dado naquele indivíduo

lhe parecia justa e merecida."

Pag. 29

Héctor está afastado do trabalho porque não resistiu a vontade de espancar um homem que foi acusado por praticar tráfico de mulheres e assassinato.

Convenhamos que eu teria feito a mesma coisa... Enfim, sua parceira, Leire entra com Héctor nesta investigação extra oficial; já que todas as provas apresentadas só aumentas as suspeitas iniciais.

" - Sabe de uma coisa? O pior de tudo é

que não consigo imaginar ninguém desse

caso como um assassino. São todos

muito educados, muito corretos, estão

preocupados demais com as aparências."

Pag. 266

E Héctor vai fundo nas investigações. Desenterrando segredos antigos de parentes e amigos.

Marc não é o único a morrer, e todos os assassinatos acabam se encontrando nessa linha de intrigas,onde ninguém é realmente de confiança.

"E antes de deixá-lo entrar, esse médico

com cara de coveiro comenta, em um tom

de admiração muito pouco profissional,

que ficava admirado com o modo como

as velhas gerações se apegavam à vida."

Pag. 289

"O Verão das Bonecas Mortas" é narrado em terceira pessoa, sob a perspectiva de todos os personagens.

O livro é dividido por capítulos, e cada capítulo é um dia. Durante a leitura de cada dia,vamos acompanhando todos os personagens, então quando entra um personagem novo não causa nenhum impacto, pois como a narrativa é bem ágil, fica fácil se familiarizar com todos.

É como se fôssemos um mosquitinho passeando e vendo tudo que está acontecendo.

Adorei a escrita de Toni Hill, é diferente e envolvente. No comecinho até causa certa estranheza, até pelo fato do autor ser espanhol. Sim, claro que isso faz diferença. Assim como os autores brasileiros são diferentes dos americanos, que são diferentes dos japoneses, que são diferentes dos portugueses...

Não vou comparar com Zafon, que eu acredito ser o mais conhecido atualmente, mas tenho certeza que Toni Hill veio pra ficar.

Há muito tempo eu não curtia tanto um suspense policial. Confesso que me apaixonei.

A história de Marc e os outros assassinatos foram totalmente esclarecidos, não sobrou nada que precisasse ainda ser explicado.

Foi surpreendente pra mim. Eu esperava outra coisa, outra pessoa, mas nossa! Fiquei passada, foi melhor do que eu imaginava.

"O Verão das Bonecas Mortas" é o primeiro volume da série que vai fazer muita gente roer as unhas com a vida de Héctor.

O segundo volume já tem título em português, vai se chamar "Os Bons Suicidas".

O autor teve o cuidado de deixar um único gancho para o segundo volume. E este gancho vai me fazer ter insônia até o lançamento do próximo.

Sério. Leia!

Quem curte thriller policial, suspense, livros que fazem a gente querer ler mais a cada página lida, pode mergulhar de cabeça nessa leitura.

Obs.: Mergulhe na leitura, não na piscina com as bonecas, rs.

Eu amei!!
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