Fernanda 02/10/2012
Água é água, fogo é fogo, terra é terra...
Um livro que contém belos poemas. Mas eu não gostei muito não. Embora a poesia seja de qualidade, eu achei um livro muito repetitivo, na verdade de ideias muito repetitivas. Eu fiquei com um nó na cabeça, a insistência do autor em dizer que não devemos questionar, que devemos aceitar as coisas como são, pedra é pedra, vento é vento, achei meio chato e cansativo. Mas por outro lado o livro me fez pensar que talvez eu realmente deva pensar menos nas coisas. Procurar respostas em tudo pode ser um pouco... Inútil (?)
Contudo, não posso deixar de pontuar também que, o livro consegue transmitir muito bem a personalidade do heterônimo Alberto Caeiro. Um homem simples que é um verdadeiro devoto da natureza.
Esse trecho não deixa de fazer sentido:
"Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou..."