Hemlock Grove

Hemlock Grove Brian Mcgreevy




Resenhas - Hemlock Grove


41 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


_estrela_literaria 24/08/2020

Hemlock Grove - Brian McGreevy
Peter, é um jovem pobre, cigano, nômade, vivendo temporariamente num trailer velho em Hemlock Grove, na Pensilvânia.

Roman, é um jovem milionário, bem-educado, mora em um palácio e é o herdeiro da família com muitas influências na cidade.

Dois estranhos, que não tem nada em comum... ainda! É quando uma jovem é brutalmente assassinada e as suspeitas recaem sobre Peter que muitos acreditam ser um lobisomem, e sobre Roman o herdeiro da fábrica onde o corpo foi encontrado, que eles resolvem unir forças para investigar e descobrir o verdadeiro assassino e provar a inocência. E outras mortes começam a ocorrer na cidade, enquanto eles correm contra o tempo.

Ah, Peter é realmente um lobisomem, o que torna o assassinato mais intrigante ainda, uma vez que não foi ele quem fez isso. E Roman é um upir, mas, ele não sabe ainda.

Uma história com mistérios bizarros, altos e baixos na amizade hesitante entre Roman e Peter, um romance (tem que ter né) e ninguém é normal! Quase todos os personagens têm algum dom especial.

Um livro que foi adaptado para a série da Netflix de mesmo nome. E eu li o livro porque amei a série.

A primeira temporada da série é completamente fiel ao livro (isso é até chocante). Na segunda ocorre a inclusão de novos personagens que não fazem parte do livro e mínimas partes da trama foram mudadas. Na terceira temporada ocorre muitas mudanças na trama que não existe no livro, mas foram mudanças boas, que fizeram sentido e deram um final digno à série.

Um ponto que não me agradou muito foi todo o machismo em volta da história, e quando a mulher é dona de si e de alguma coisa, ela literalmente é louca. Mas...

Agora, pensa em uma história estranha. Pensou? É essa! É o tipo de livro/série que você fica o tempo inteiro se perguntando comassim?!, e eu me apeguei a ela. E sim, eu fiz uma tatuagem inspirada na série.
Se assistirem ou lerem o livro, não me julguem, meu gosto é meio peculiar, vocês não entenderiam.
Mimi1milen 24/03/2022minha estante
Qual foi a tattoo?


_estrela_literaria 28/03/2022minha estante
Um ouroboros


Amigo Imaginário 16/07/2023minha estante
me resumiu agorinha.




Bea 30/01/2021

Vi muita gente falando mal e estava com receio de ler Hemlock. Mas acabou que gostei muito, deixa a desejar em alguns momentos, mas no geral é muito bom.
Rodrigo 30/01/2021minha estante
Gostei da série, não sabia que tinha livro.


Bea 30/01/2021minha estante
Eu também gostei da série, e descobri do livro a pouco tempo.
A primeira temoorada segue o livro praticamente em 90%... Achei ótimo




Léo 25/03/2014

Eu fiquei tão animado para ler esse livro após eu descobrir que a série do livro tinha livro também, só que eu fiquei um pouco triste que ainda não havia saído aqui no Brasil, mas iria sair pela Leya, uma das editoras que eu acho que faz um dos melhores trabalhos.

O livro se passa numa cidadezinha da Pensilvânia(SIIIIM, O LAR DO DRÁCULA, MAS NÃO VEMOS VAMPIROS NESSE LIVRO) chamada Hemlock Grove. A estória é contada por dois núcleos de famílias; os Rumancek, onde temos apenas dois personagens e um que apenas vive em memória; e os Godfrey, onde temos em média 5, ou 6 personagens.

O livro se passa sobre um assassinato de uma menina sem porquê, onde há apenas dois suspeitos do crime, o Peter Rumancek, um rapaz cigano que é acusado de ser lobisomem só por ter o dedo polegar e o anelar do mesmo tamanho, e Roman Godfrey, um upir(também conhecido como bruxo) filho da mulher mais rica da cidade, a Olivia Godfrey, a antiga dona da fábrica Godfrey que está fechada onde o corpo da menina assassinada foi encontrado.

No passar do livro, nós vemos a amizade de Peter e Roman crescer e isso faz que Roman seja o seu único amigo, porque a cada lua nova, Peter é acusado cada vez mais das mortes que está havendo nessa pequena cidadezinha em cada noite de lua cheia.

Há uma personagem encantadora, a Shelley Godfrey, irmã do Roman, filha da Olivia, onde ela é uma criança reanimada(ou seja, ela morreu e ressucitou) com mais de dois metros, e se você a tocar, no lugar onde você a encostou fica azul, o que eu achei bem interessante e se ela fica feliz fica toda azulzinha, ela é apenas descrito como um gigante gentil e sem poderes aparentes.

A diagramação do livro foi muito bem feita, onde também a página é muito boa ao toque. Estou muito feliz por a Leya ter trazido essa obra para o Brasil. Estou aguardando a continuação. E também do seriado da Netflix, onde haverá a segunda temporada. Já virei fã da série.

site: http://estanteeletrica.blogspot.com.br/
dkmartins 12/03/2016minha estante
O "lar do Drácula", onde seus mitos se iniciaram fica na TRANSILVÂNIA , que é uma região histórica da Europa Central que constitui a zona centro-ocidental da Romênia.
Pensilvânia é um dos 50 estados dos Estados Unidos.


Bellelady 30/08/2021minha estante
Amigo o roman e um vampiro tem a série onde se explica melhor isso recomendo ver a série




Paulo Sutto 12/09/2013

Muito ruim
Simplesmente o livro é muito ruim, não tem nada de terror, é desconexo,
Totalmente sem sentido. Com certeza o pior que li esse ano.
Não recomendo. Não perca tempo. Não sei o que o autor pretendia. Se era fazer um livro de terror, ou algo softporno.
Mas o resultado foi péssimo.
Bea 23/05/2020minha estante
Estou quase terminando, concordo com tudo que disse. Não tem uma ordem nos acontecimentos ou se tem não entendi nada. Muito difícil de entender. E não é terror mesmo.




Pedro3820 25/02/2024

Ok, esse com certeza é um dos piores livros que eu já li.

Primeiramente os pontos positivos: eu gosto das interações entre os 2 protagonistas, eles passam uma vibe divertida de 2 pessoas totalmente diferentes mas que tão tendo que se ajudar, um clichê que eu gosto, eles fazem piadas sarcásticas um com o outro e eu gostava das partes em que eles estavam em cena.

Agora, pontos negativos: Todo o resto.

A trama do livro é muito desconexa e absurdamente superficial, quando eu li a sinopse eu pensei "Uau, que trama interessante, uma caçada por um lobisomem na cidade, com mistério e suspense", a verdade é que as coisas tomam um ponto de partida interessante e acabam numa maluquice sem sentido, no sentido de que, personagens como a irmã do Roman tomam atitudes totalmente idiotas e fora de 'tom', como quando ela do nada se apaixonou pelo Peter sendo que eles se conhecem a um tempo mísero, além disso todo o plot de ela estar grávida de um anjo é superficial e parece também mal explorado.

Os flashbacks do livros só deixam tudo mais confuso e alguns nem tem real serventia, como o flashback do Peter na floresta encontrando um velho e outras mulheres tomando banho no lago.

E eu verdadeiramente não entendi o que era o plot da outra irmã do Roman, ela aparentemente sofreu um experimento ou sei lá mas não é explicado e do nada ela sai correndo na floresta destruindo as árvores.

De resto é só um softporn, com a trama de traição da mãe do Roman e o cunhado dela, sei lá.

E no final, o que eu entendi é que o Roman é um anjo e que foi ele que engravidou a irmã.

Enfim, um livro extremamente desconexo entre cada um dos plots, a parte do mistério em si não existe, e toda a questão do lobisomem, é óbvio que é a menina que gosta do protagonista mas isso também pareceu mal desenvolvido, e o Roman na verdade nunca nem parece ser tratado como suspeito dos assassinatos por ninguém e tudo é meio mal feito.

Eu demorei muito pra terminar esse livro porque era muito ruim, mas eu tenho minha política de sempre tentar terminar os livros que eu começo. Eu só recomendaria a leitura desse livros caso você queira ter seu cérebro derretido, e pra ter sua própria opinião sobre ele.
Lanai.valentina 25/02/2024minha estante
Socorro q bomba ruim




Diogo 28/01/2014

Péssimo livro, diálogos confusos(culpa da tradução?),sem mistério, sem terror, sem suspense.
03/11/2015minha estante
Será que é culpa da tradução mesmo? Eu li o original em inglês e achei de boa...




AllanATS 31/07/2015

Vampiro e Lobisomem SQN
A primeira coisa que se deve ressaltar quando se fala de Hemlock Grove é: “NÃO se deixem levar pela sinopse!”. O livro de fato é sobre dois jovens adolescentes que tentam resolver os assassinatos que acontecem na cidade, contudo a proposta de que vai recuperar os antigos estereótipos de Vampiros é Lobisomens é, da forma mais gentil possível, a maior mentira descarada, cuspida na cara de quem quer que se disponha a ler essa obra. Porque isso? Você leitor se pergunta agora. Simples! Durante todo o livro o suposto ‘Vampiro’ não bebe uma única gota de sangue e o suposto ‘Lobisomem’ não ataca nem mata nada (isso mesmo, eu não estou falando que ele ataca animais, estou dizendo que ele não ataca, literalmente, NADA).

Então é com essa premissa de enganar completamente o leitor pela sinopse que Hemlock Grove se propõe a contar sua história.

Outra coisa que chama a atenção do leitor quando se começa a ler esse livro (pelo menos chamou a minha atenção de forma berrante) é a forma de escrita do autor (não sei se por problemas de tradução ou não) que é completamente estranha, com trechos que precisam ser relidos diversas e diversas vezes para que se possa construir razoavelmente uma ideia do que o livro quer dizer. Os pensamentos são dispostos de forma confusa o que dificulta que o leitor consiga “imergir” no livro e em seus acontecimentos.

O livro também oferece uma incrível variedade de personagens mal desenvolvidos e com características concretamente forçadas e impelidas ‘goela a baixo’, chegando ao ponto de muitas vezes se tornar impossível acreditar nas posturas de tais personagens, como se eles estivessem sendo obrigados a agir daquela forma mecânica e sem personalidade.

A quantidade de mistérios no livro é grande, além dos recorrentes assassinatos ainda é possível fazer os pensamentos vagarem pelos mistérios de uma garota que “brilha” e do caso da mãe de um dos protagonistas e sua conexão com as mortes na cidade, contudo, ao contrário do que se espera, essa quantidade de mistérios não faz bem ao livro, elas impedem que o leitor consiga se concentrar em resolver os pontos que realmente importam, além de deixar o livro com um abarrotado de outras informações (que quem leu sabe que não são tão interessantes).

– É caros leitores uma laranja podre no cesto consegue apodrecer todas as demais.

Ok! Mais uma frase sem sentido que deveria vir para abrir (apesar do teor negativo da frase) as supostas partes positivas do livro, mas infelizmente elas são tão poucas e raras que ficam até difíceis de serem percebidas e evidenciadas.

Assim como a frase sugere, o incomodo permanente causado pelas presenças negativas durante todo o livro faz com que as partes “positivas” passem despercebidas. E eu poderia até ignorar as tendências estranhas dos protagonistas como o vampiro que adora mutilar-se e cortar mulheres, além de ter uma inclinação um tanto… “Estranha” em relação ao lobisomem (pois é… Realmente quebrando estereótipos de “vampiro”), mas entre essas coisas e todos os diálogos toscos e mal formulados uma coisa positiva pode ser ressaltada. A nova forma de “mitologia” exposta no livro é interessante e tem um suporte firme nas crenças já concretizadas até hoje, mas ela consegue apresentar de forma curiosa uma interpretação diferente da que estamos acostumados a ver sobre a “criação” do “vampiro”.

Outro ponto positivo é a capa, que é muito bonita.
O veredito final

Manter-se a mais de 10km de distância desse livro pode ainda não ser o suficiente. Para os fãs de terror e suspense o livro vai gerar apenas decepção por oferecer muito pouco, ou quase nada, dos dois elementos. Para os fãs de romance o livro segue a mesma linha, oferecendo pouco romance, e quando este aparece já é muito perto do fim do livro. O único gênero que se pode dizer que predomina no livro é o mistério, mas, ainda assim, não é um mistério bem firmado, sendo lotado de histórias paralelas que dificultam um enquadramento preciso do livro.

Simplesmente não recomendo esse livro para qualquer pessoa que tenha a intenção de ter uma leitura agradável. Contudo, se o objetivo é um livro com uma capa bonita para enfeitar a estante esse livro atende a essa função.

Confira resenhas de outros livros no meu Blog ;)

site: https://livrorando.wordpress.com/
dkmartins 07/03/2016minha estante
Pelo visto é tão ruim quanto a série, rs.




Estela | @euviestrelas 22/07/2013

Uma palavra para descrever esse livro: Bizarro
Uma série de assassinatos está acontecendo em Hemlock Grove, garotas estão sendo assassinadas de um jeito brutal, e como principais suspeitos Peter e Roman precisam descobrir quem é o culpado de tudo isso.

"- A: não é um 'cara' é uma 'coisa'; B: supondo que você tenha um bom motivo para pensar que seja um pessoa, não pode realmente se achar melhor do que profissionais treinados para irem atrás dele, e C: ainda deixando A e B de lado, o que é que você pensa que um doente mental seja capaz de lhe contar?"

Mas nada será tão fácil assim, o medo não é um grande aliado e Peter e Roman precisam ter muita coragem para capturar ou matar seja o que for que está matando meninas inocentes e deixando metade do corpo delas no meio da floresta. De acordo com um mendigo, há indícios de que pode ser um cão do demônio, um cão preto enorme com olhos amarelos.

"Lembrar-se de que não tem do que sentir medo é uma estratégia positiva para lidar com uma situação difícil."

Hemlock Grove foi um livro que peguei para ler já imaginando mais ou menos o que estaria por vir, mas tem tanta coisa envolvida na história que daí já tirei da cabeça essa de "vai acontecer tal coisa". Peter e Roman estão longe de serem adolescentes normais e suas famílias mais longe ainda, o começo para mim foi meio confuso, muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo e falava de uma coisa e já ia para outra do nada, mas acho que me acostumei com esse ritmo e tudo começou a se encaixar.

A leitura não é muito rápida até certo ponto, mas depois dispara, confundi muitos personagens, chegando até não saber quem é quem exceto Peter, Roman e suas mães, pelo que percebi também no livro não tem uma ordem cronológica para as coisas e tem coisas que me perdi no tempo, não sabia se isso tinha acontecido antes ou depois de um fato lido. Tirando esses detalhes a história é muito boa, cheia de mistérios e você tenta a todo momento adivinhar quem ou o que está por trás de tudo, porque tal pessoa morreu (apesar de não saber o porque de todas). Apostei o tempo todo em algo (para não falar nem pessoa e nem coisa) e quando vi era algo nada a ver com o que eu tinha pensado. Recomendo esse livro para todos os que gostam de um história bem bizarra, diferente e cheia de mortes.

site: http://estantedecristal.blogspot.com.br/2013/07/resenha-hemlock-grove-brian-mcgreevy.html
comentários(0)comente



Ana Luiza 02/08/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2013/08/resenha-hemlock-grove-brian-mcgreevy.html#more
A pequena cidade de Hemlock Grove é abalada quando o corpo de uma jovem da cidade vizinha é encontrado no dia seguinte a uma noite de lua cheia. Tudo indica que o brutal assassinato foi cometido por um animal, mas, a falta de pistas deixadas por ele faz com que as suspeitas caiam sobre Peter Rumancek e Roman Godfrey, os jovens mais excêntricos da cidade. Peter é um cigano arredio, sem muitos amigos, e Roman um riquinho popular, mas cheio de manias estranhas.

“- Como é que foi? – falou Roman.
- Como é que foi o quê? – falou Peter.
Roman hesitou, com as mãos juntas, irrequieto. Assustado?
- Ter matado aquela garota.
- Eu não a matei. – disse Peter. – Achei que tinha sido você.
(...) Roman encarou-o.
- Tem certeza de que não foi você?
- Você podia conter seu desapontamento. – falou Peter.
- Estava só perguntando – disse Roman como que repreendido. (...) – Então quem foi? – falou.
- Urso. – disse Peter – Puma. Suicídio criativo.” (Pág. 33/34)

Para tirar as suspeitas de seus ombros, Peter e Roman se unem para resolver esse mistério. Essa união entre os dois acaba se transformando em uma amizade estranha, onde os segredos de ambos acabaram sendo revelados. Por causa de uma brincadeira com Christina Wendall, Peter acabou espalhando a mais pura verdade, mas a qual ninguém acredita: ele é um lobisomem. O garoto cigano desconfia de que Roman seja um upir, uma espécie de vampiro, mas diferente do qual estamos acostumados. Essa amizade entre lobisomem e upir levanta a desconfiança de todos, ainda mais quando outras mortes começam a acontecer em noites de lua cheia.

“Agora de pé diante deles no crepúsculo estava um lobo. Roman encostou-se a Lynda; perdera o senso de gravidade. Não sabia na verdade o que mais esperar daquela noite, menos ainda que duas verdades essenciais da vida lhe fossem reveladas: que os homens realmente se transformam em lobos e que se você tem o privilégio de testemunhar tal transformação, isso é a coisa mais natural e correta que você jamais viu.” (Pág. 62)

A caçada de Roman e Peter pode exigir que eles percorram caminhos obscuros, mas não mais obscuros que os do seu dia a dia. Hemlock Grove não é uma cidade comum, assim como seus habitantes. O antigo império siderúrgico dos Godfrey transformou-se em um centro médico avançado, cujas atividades sediadas na enorme e brilhante Torre Branca são conduzidas pelo misterioso Dr. Johann Pryce. Ninguém sabe exatamente no que Pryce está trabalhando, o que levanta suspeitas em todos, até mesmo em Norman Godfrey, um dos donos da empresa Godfrey e tio de Roman. Norman fica cada vez mais desconfiado sobre Pryce e seus mistérios quando sua filha, Letha Godfrey, aparece grávida, afirmando que o bebê é de um anjo. A garota, muito amiga de Roman, acaba também ficando amiga de Peter por causa do primo, o que causa muito ciúme no mesmo e a raiva de seus pais por verem sua garotinha envolvida com um cigano.

“As camadas mais externas da afetação eram retiradas revelando as necessidades internas do outro rapaz. Necessidades que achou que Peter poderia de alguma forma suprir. A única coisa que assustava Peter mais do que as necessidades das pessoas era uma jaula, embora no fim das contas, qual era a diferença?” (Pág. 75/76)

A amizade com Peter também provoca a mãe de Roman, Olivia Godfrey, uma bela e misteriosa mulher inglesa, cuja romance no passado com seu cunhado, Norman, pode ser reacendido, assim como os motivos para o suicídio de seu marido JR Godfrey. Mistérios também envolvem Shelley Godfrey, a filha mais nova de Olivia e estranha irmã de Roman. A jovem de corpo imenso, que, em certas situações, brilha, e aparência não muito agradável, é temida e ridicularizada por todos, exceto seus familiares, Peter e Pryce, o que lança ainda mais mistérios sobre o médico. Os Rumancek podem não ser ricos como os Godfrey, mas guardam histórias tão bizarras e sangrentas quanto os novos amigos. A família é excluída até mesmo no mundo dos ciganos por causa de um erro de uma familiar já morto e seus membros não deixam de ser estranhos. Peter é um lobisomem; sua mãe, Lynda, uma mulher bem carinhosa, mas bem liberal, e sua prima Destiny uma espécie de vidente/bruxa meio charlatã, que não usa seus reais poderes com os clientes.

“- Às vezes um lobo enlouquece e não come o que mata.
O primeiro impulso de Godfrey foi considerar isso uma resposta evasiva, mas algo mais antigo e profundo o convenceu do contrário.
- Quando você diz lobo, o que exatamente está querendo dizer?
- Quero dizer um lobisomem.” (Pág. 268)

É nesse cenário sombrio de cidade pequena que Peter e Roman vivem e, agora, caçam o vargulf, espécie de lobisomem doente que seria o responsável pelas mortes. O vargulf está à espreita, a cada lua cheia, e não será parado enquanto estiver vivo. E ele está mais perto do que os dois amigos imaginam. Mas será que eles conseguirão ir até o final e matar o vargulf? Quando as pessoas que amam começam a ficar na mira da besta, Peter e Roman sabem que não há caminho de volta e que, agora, precisam terminar o que começaram. Mesmo que para isso precisem sacrificar sua vida ou sua amizade.

“‘Não sei dizer como ele se eleva sobre os ventos através das nuvens e voa pelo céu. Hoje eu vi o Dragão.’” (Pág. 97)

Conheci “Hemlock Grove” através da série de mesmo nome do Netflix, portanto, quando comecei a ler o livro já sabia da maioria das coisas que iam acontecer. Entretanto, ao contrário do que eu esperava, saber grande parte da história não atrapalhou minha leitura, na verdade, apenas me incentivou a continuar em frente e descobrir as coisas que eu ainda não sabia. A narrativa em terceira pessoa do autor é cativante e um pouco diferente das quais estou acostumada. Direto e sem papas na língua, o autor é irônico e por muitas vezes conversa com o leitor. No início estranhei o estilo de escrita de McGreevy, mas ele logo me conquistou e viramos melhores amigos. Estou, ainda mais do que quando comecei a ver a série, apaixonada por “Hemlock Grove”, seus personagens e tramas. McGreevy foi um gênio ao criar sua história, conquistando-me logo no início e guiando-me de forma maravilhosa pelos seus acontecimentos bem planejados e final completamente inesperável. O autor me surpreendeu a cada palavra, tanto com o rumo de sua história quanto com sua narrativa e personagens. Não preciso nem dizer que amei os mistérios que ele criou, mesmo os que não têm resposta, como o porquê de Shelley brilhar e, aparentemente ter poderes, e o porquê do cabelo de Christina ficar branco.

Algo que também estranhei quando comecei a ler o livro foram as divergências entre ele e a série. Quanto à trama, a série é um pouco mais completa, preenchendo não buracos, mas espaços da história do livro que, apesar de não fazerem falta, poderiam ter sido completados. Entretanto, essa trama um pouco mais completa deixou a série mais lenta e, em alguns momentos, cansativa, algo que o livro não é. A trama do livro, diferente da série, é mais focada mesmo em Peter e Roman e os acontecimentos são explorados mais objetivamente, o que deixou a história mais emocionante e gostosa de ler e o livro mais rápido, o que achei, em alguns momentos, um ponto negativo. Penso que McGreevy poderia ter explorado melhor aqui alguns acontecimentos, personagens e diálogos, como foi feito na série. Nesse embate de série versus livro, pelo menos para mim, não existem ganhadores. “Hemlock Grove” livro e série se completam e não consigo pensar em um sem pensar no outro, o que não foi explorado em um foi explorado no outro, criando assim uma história completa e lindamente explorada em duas dimensões diferentes, a do papel e das telas, que se completam mutuamente, sem se excluir.

Agora falando de personagens, preciso dizer que estou completamente apaixonada. Os personagens de “Hemlock Grove” são divinos, seres de outro mundo no universo de personagens fictícios. Bem feitos, os personagens são tão reais ao mesmo tempo em que são irreais. É difícil de explicar. Ao mesmo tempo em que são completamente humanos, com falhas de caráter e comportamento, como qualquer um de nós, os personagens também tem uma beleza (em todos os sentidos da palavra e não apenas fisicamente) fictícia que não existe na vida real, mas que me fez amá-los profundamente. Peter, nosso lobisomem, é simplesmente encantador. Sua falta de preocupação e desapego com certas coisas e excesso de preocupação e apego com aquelas que ama é de derreter qualquer coração, assim como sua aparência bela e peluda de cigano. Ele foi o primeiro personagem cigano que conheci e amei profundamente a categoria.

Peter mexeu com meu coração, mas foi Roman quem o conquistou. Tudo bem que sou apaixonada por 99,9% de todos os vampiros fictícios e personagens de personalidade anti-herói, mas não foi apenas isso que me fez amar Roman. Ficando atrás apenas de Kevin de “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (resenha aqui), Roman se tornou meu segundo personagem masculino favorito de todos os tempos. Esse belo e rico upir é um verdadeiro filho das sombras psicótico, bizarro, viciado, com tendências homossexuais e completamente apaixonante. A tensão sexual entre ele e Peter presente do início ao fim da história de alguma forma se torna atraente, assim como sua fragilidade escondida por trás de seus olhos verdes de Godfrey e cabelos pintados de loiro. Roman é aquele tipo de personagem que, estranhamente, parece o tempo todo provocar o leitor. Enquanto você sabe que Peter, no final, tomará a decisão certa, você fica o tempo todo esperando que Roman tome uma atitude errada, bizarra e egoísta, mesmo que tudo aponte que ele fará o contrário, como tascar um beijo em Peter ou estuprar sua prima inocente. Mas algo encantador em Roman é que ele não é bom nem ruim, não é herói nem vilão, ele é apenas... Roman. Roman é único e, confesso, tudo que sempre busquei em um personagem. O personagem caminha de forma cambaleante entre a linha do certo e errado, pisando ao mesmo tempo dos dois lados e quebrando qualquer tipo de clichê que sua personalidade poderia lembrar. Mesmo que fugir ou quebrar clichês seja algo presente em grande parte dos personagens de “Hemlock Grove”, apenas nosso jovem upir consegue verdadeiramente o fazer.

Deixando minha paixão da vez de lado, também fui conquistada pelos outros personagens. Christina Wendall me chamou bastante atenção, talvez porque me identifiquei bastante com ela. Uma garota mais nova que os demais personagens, Christina é uma aspirante a escritora inocente que apenas busca experiências que sirvam de material para torná-la a próxima revelação literária jovem. É essa sua sede por viver aventuras que a faz traçar uma amizade com Peter, o cigano arredio que conquistará seu coração. Mas, essa sua busca por aventuras acabará por colocá-la no centro do mistério dos assassinatos em Hemlock Grove, o que obviamente mexerá profundamente com sua cabeça. Trauma não chega perto do que Christina passou, mas, direi apenas que ela ganhou o que procurou.

Falando rapidamente dos outros personagens, para que eu não fique o resto da minha vida dissecando sobre eles nessa resenha, gostei bastante de Shelley Godfrey e de seu coração amoroso por trás da aparência de monstro. Ela não merecia a vida que teve. Olivia Godfrey despertou intriga e ódio em mim durante a maioria do livro, mas, como seu filho, ela é uma personagem singular e não pude deixar de adorá-la no final. Sua história de vida é triste e nos faz pensar se ela é ou não uma maldita víbora ou apenas uma mulher que aprendeu a se proteger. Norman Godfrey é talvez o personagem mais comum dessa história, perdendo apenas para sua mulher Marie. Um homem apaixonado pela bela cunhada, ele foi completamente ofuscado pelos outros personagens, por isso não há muito a dizer sobre ele. Sua filha, Letha Godfrey, exerceu um papel importante como o pai e me conquistou, apesar de também ser ofuscada pelos outros. Apesar de que seu apetite sexual e fé cega quanto ao seu bebê realmente me intrigaram. Já na família Rumancek, gostei bastante de Lynda e Destiny, essas duas devem ter boas histórias para contar. Os poderes de Destiny me intrigaram e o carinho maternal de Lynda a tornam um amor de mãe. Na verdade, toda a família de ciganos é uma grande interrogação e seria legal ver um livro apenas deles.

“Ajoelhada de perfil, contra o crepúsculo, sua irmã com o peito levantado e carregando nos braços o corpo nu de mais uma garota morta com as costas arqueadas e um fragmento da espinha saliente. Shelley olhava para o irmão. Seus olhos inexpressivos diante da magnitude daquilo. Aquela fora a primeira vez em sua vida que ela teve de decidir machucar outro ser vivo.” (Pág. 315/316)

Se pudesse descrever “Hemlock Grove” com duas palavras, seguiria o exemplo da Estela Gois do blog Estante de Cristal e o chamaria de “bizarro”, acrescentando a palavra “divino”. Bizarramente divino ou divinamente bizarro, “Hemlock Grove” conquistou um lugar no meu coração e na minha lista de favoritos. Esse livro é tudo o que eu procurava em outros livros. Para um amante, como eu, de histórias bem feitas, elementos sobrenaturais, de terror e de horror, esse livro é um prato cheio. Amei cada detalhe dele. Mas recomendo-o apenas para os que gostam do estilo. Ele pode chocar em alguns momentos, como no uso exagerado e livre de drogas dos personagens, assim como a má conduta da maioria deles. Foi por isso que “Hemlock Grove” me lembrou bastante “O Pacto” (resenha aqui), Joe Hill e Brian McGreevy devem ser almas gêmeas. Uma leitura surpreendente, deliciosa e inesquecível, não acho que vou, e nem quero, esquecer esse livro e seus personagens tão cedo. Roman, seu upir lindo, venha povoar os meus sonhos sempre que quiser! ;D


Quanto à edição, a editora fez um ótimo trabalho. A diagramação e tradução estavam bem feitas, apesar de que encontrei alguns errinhos e trechos confusos. O tamanho e tipo da fonte estavam bons, apesar de que achei as letras um pouco pequenas, e as páginas cor de creme são sempre uma benção para mim. Apesar de que gostava da capa original do livro (imagem ao lado) a capa igual a do pôster da série é maravilhosa e combina perfeitamente com a história. O focinho do lobo, com a mão saindo de dentro, sempre me lembra da frase “The Monster Is Within” (O monstro está dentro) que aparece no trailer da série e que pode, basicamente, descrever esse livro. Enfim, essa é uma imagem belíssima, pelo menos para mim, o que torna essa capa uma das minhas favoritas. Sério, tem como não amar “Hemlock Grove” por completo?

“- Por que não? – disse ele.
Ela olhou com uma compaixão melancólica para seus olhos molhados. (...)
- Deus não quer que você seja feliz. Ele quer que você seja forte – disse ela.” (Pág. 209) - Essa última frase foi uma das mais marcantes de toda a história, ela me dá arrepios.

Autora da resenha: Ana Luiza Ferreira (La Mademoiselle)

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Lais 02/08/2013

Foi bom enquanto durou...
O meu interesse por Hemlock Grove começou após ter assistido o trailer da série do Netflix baseada no livro. Não cheguei a assistir nenhum episódio, mas adorei o enredo da história e decidi me arriscar em um novo gênero.
Sendo divido em três partes, o livro nos monstra Hemlock Grove uma pequena cidade que é abalada após uma adolescente ser morta. Conforme os acontecimentos, Peter e Roman são apontados como suspeitos do crime. Depois de outra morte, juntos decidem ir à procura do verdadeiro assassino.

Com uma narrativa confusa e um começo lento, Hemlock Grove não me conquistou tão fácil quanto eu gostaria. Foram sete dias de leitura e protelação, até finalmente conseguir me concentrar e ler. Sendo esse o ponto negativo principal do livro, tendo em vista que o meu interesse pela história diminuiu drasticamente.
A história em si é ótima junto com o seu desenvolvimento, a curiosidade para saber quem está por trás de todas aquelas mortes não cessa e Brian McGreevy fez um bom trabalho em esconder.
Tive um interesse maior no livro nas últimas oitenta páginas, onde a leitura passa a ser mais dinâmica e as coisas começam a realmente acontecer. A diferença de páginas lidas nos primeiros dias de leitura e as lidas nos últimos dias é grande.
Outro aspecto que não me agradou foi o excesso de personagens, chega um momento em que você não se lembra mais quem é quem e isso prejudica o andamento da leitura.

Apesar de muitas características que não agradam, Hemlock Grove é envolvente e misterioso, com tendências macabras que vai te deixar louco para saber o final – mesmo que demore anos para você finalizar a leitura.
Recomendo o livro para os fãs desse tipo de gênero, talvez vocês cheguem a aproveita a leitura melhor do que eu.


site: http://nofimdapagina.blogspot.com
comentários(0)comente



Quatro Amigas 04/08/2013

[RESENHA] HEMLOCK GROVE - BRIAN MCGREEVY
Inicialmente é bom ressaltar que ao contrario das obras que tenho resenhando, ou apenas lido, Hemlock Grove se mostrou uma leitura diferente. Ela, se por assim dizer, foi o meu primeiro livro do gênero thriller que li, creio que por isso a leitura foi um pouco densa (mas não improdutiva). O fato de ter assistindo a série antes de lê-lo não foi em modo nenhum uma desvantagem, por outro lado me ajudou muito. O segundo ponto que achei interessante na obra é que ela não tem muito haver com as inúmeras obras recentes que abordam a temática de vampiros e lobisomens. De certa forma, ausência desses “clichês” foi o que, a meu ver, tornou o livro tão fascinante.

O Enredo escrito por McGreevy gira em torno de uma série assassinatos, ocorrido sob circunstâncias misteriosas, em uma pequena cidade fictícia do interior dos EUA, chamada de Hemlock Grove. Os corpos são encontramos parcialmente estraçalhados, o que se leva a crer – inicialmente – na hipótese de um ataque de animal selvagem. Vemos como os protagonistas, Peter Rumancek, um jovem cigano de 17 anos - e lobisomem – que tinha se mudado para cidade junto com sua mãe, Lynda, e Roman Godfrey, Jovem egocêntrico, herdeiro de um dos Institutos de Biomedicina mais famosos do país, e membro de uma conceituada e misteriosa família, ironicamente se unem para tentar dar um fim ao autor desses crimes hediondos, o Vargulf, um lobo que enlouqueceu e não come o que mata. O que acarretará verdadeiros conflitos sobre o que é certo ou errado, e o descobrimento de fatos imprevistos.

----------CITAÇÃO:
Peter soltou um xingamento e chupou o nó de um de seus dedos.
– Que diabos fez você dizer uma coisa dessas? – disse ele.
– Seus dedos indicadores e médios são do mesmo tamanho – disse ela. Peter tirou a mão da boca e olhou para seus dedos simétricos.
– Jesus – disse ele –, de onde você tirou isso?
– Sei lá, da TV ou algo assim. Uma dessas coisas que voam soltas por aí, acho eu. É que estava olhando para a sua mão e, puf! Vi logo. Então você é um lobisomem ou o quê?
– Sou.
– Verdade? – disse ela.
– Pode apostar – disse ele. – Mas não conte para seus avós. Eles provavelmente se sentiriam constrangidos.
– Você foi mordido por um lobisomem?
– Nicolae era o sétimo filho de um sétimo Filho – disse ele. – Está no meu sangue.
---------------------------------------------------------------------

Ao terminar de assistir a série Hemlock Grove – em meados de junho - fui tomado por uma vontade avassaladora de ler livro. E qual foi a minha surpresa a ver a noticia de que o livro série lançado no Brasil no final desse mês. Minha outra surpresa pós leitura é que a série não alterou muito o enredo do livro não, até algumas falas encontrava-se super fiel. Bom, a narrativa do autor não tem do que reclamar. Brian McGreevy escreve simplesmente muito bem. Não só a estória, recheada de suspense e mistério, que prendem o leitor a cada página, mas também os próprios personagens.

Peter é um personagem forte, sabe lidar com preconceito e a reação das pessoas pelo simples fato de ser diferente (no caso dele Cigano). Descrito como um indivíduo com muitos pelos pelo corpo e cabelos longos, é totalmente cativante. Ele e sua mãe têm um bom relacionamento, e vivem de pequenos furtos. Ele se tornou um dos meus personagens favoritos durante a leitura. Por outro lado, Roman Godfrey é um personagem totalmente o oposto de Peter, ele tem todos os atributos requeridos de um anti-herói: é egocêntrico, misterioso e atormentado pelos seus próprios demônios interiores. Roman também nutre uma estranha fixação por sangue e automutilação. Apesar disso ele é uma pessoa que protege aqueles que ama. Ele é super protetor com sua irmã Shelley. E parece não ter um relacionamento com sua mãe, Olivia. Logo no começo do livro Peter afirma, em uma conversa com sua mãe, que desconfia que Roman possa ser um Upir, e que nem o próprio saberia disso, e algo que só será mais explicado mais pra frente no livro.

Observa-se que o autor fez uma longa pesquisa para compor o enredo do livro. Isso fica evidente por causa da forte presença de lendas do folclore russo na história, principalmente no que se diz aos lobisomens e aos Upirs. A parte romântica do livro fica por conta de Peter e Letha Godfrey (Prima de Roman que acredita estar - subitamente - gravida de um anjo). O livro também de uma boa pegada psicológica e filosófica por trás, se o leitor não tiver isso em mente alguns fatos na história podem passar batido. No final do livro grandes segredos serão revelados. Praticamente ai - que ao meu ver o o livro dá uma virada brusca na história, e creio que irar lhe surpreender como me surpreendeu. Sobre as questões técnicas: A capa é bem chamativa, apesar de editora ter usado um dos posters da serie. Algo que não chega a ser tão ruim, já que chama a atenção do leitor para a estória. A diagramação e a revisão não deixam muito a desejar, estão muito boas.

Por tanto, Hemlock Grove é um livro simplesmente fantástico, misterioso e excitante. Eu gostei muito de lê-lo, por isso lhe dei quatro estrelas. Recomendaria o livro para aqueles que assistiram a série, e para os leitores que são fãs de um bom thriller psicológico, suspense e mistério que exercitam o raciocínio, e também para aqueles não assistiram a série mas ficaram muito interessados pela a temática abordada nele. Vale ressaltar, que o Netflix renovou a série para uma possível segunda temporada e o próprio autor dos livros afirmou recentemente que já tem em mente a possibilidade de escrever mais dois livros. Se os boatos se confirmarem eu mesmo já estou super ansioso por eles!!!!

Resenha originalmente publicada em:

site: http://quatroamigaseumlivroviajante.blogspot.com.br/2013/08/resenha-hemlock-grove-brian-mcgreevy.html
comentários(0)comente



Barbara 14/10/2013

Hemlock Grove
A história é tão envolvente que até rendeu uma série produzida pela NetFlix, não existe diferença entre a série e o livro, até as cenas são na mesma ordem, mas este motivo não desmerece nem o livro e nem a série! Recomendo assistir a série primeiro, foi a ordem que eu fiz!

É uma leitura envolvente, que te prende desde o começo, não dá para parar de ler! Super recomendo!
comentários(0)comente



Melissa Padilha 06/11/2013

Uma das razões que me fez solicitar esse livro foi justamente o fato de que sua história foi adaptada para uma série de mesmo nome, produzida pelo Netflix. Além do que, trata-se de uma história sobrenatural, envolvendo lobisomens e acho que todos já perceberam que adoro histórias com essa temática.

Hemlock Grove trata-se do livro de estréia de Brian McGreevy, que traz mais uma história sobrenatural sobre lobisomens. A história começa com o assassinato misterioso de uma menina, Brooke Bluebell, na pequena cidade de Hemlock Grove que obviamente torna-se o assunto geral da população na cidade, os quais levantam uma série de opiniões e acusações principalmente contra o garoto Peter Rumancek, que possui ascendência cigana, o que já lhe gera uma certa aversão na cidade. Além disso, Peter em uma brincadeira diz a amiga Christina que ele é realmente um lobisomem, quando esta lhe indaga sobre isso a partir da observação de que dois de seus dedos possuem tamanho igual. Para brincar com Christina, Peter "assume" ser um lobisomem, afirmação essa que a menina passa a espalhar pela cidade gerando mais desconfianças sobre a figura de Peter.


Além disso, a cidade possui uma família rica e bastante famosa, os Godfreys, que são donos de uma indústria cercada de mistérios. Dentre os integrantes da família estão Roman, um adolescente estranho que aos poucos começa a se aproximar de Peter. Roman tem uma irmã Shelley, figura igualmente estranha e envolta em mistérios.


Enfim o livro possui uma premissa bastante interessante, acredito que até uma narrativa bem diferente dos milhares de outros livros sobrenaturais e com lobisomens que estão por aí. A história é ágil, cheia de acontecimentos que chamam e até prendem a atenção em determinadas passagens.


Todos sabemos se tratar de um livro que fala de lobisomens, por isso dizer que quando a primeira transformação é narrada no livro (mas não falarei de quem, claro) é muito interessante, como disse sou fã de livros sobre o assunto e as cenas em que o autor descreve as transformações e eventos sobrenaturais são muito bem narradas. Acredito que a criatividade de Brian ao criar essas cenas sejam o ponto alto do livro, além de como já disse um enfoque diferente do que o costumeiro.


A história flui não é difícil de ler, porém achei um pouco confusa, deixando inclusive alguns pontos soltos. Também as personagens não as achei tão cativantes, tão interessantes quanto talvez poderiam ser, falta um sentimento maior de empatia entre o leitor e as personagens principais. Peter e Roman são as peças essenciais na história, mas não são nem de perto "os heróis" que você torce, se apaixona e praticamente luta junto, as vezes o sentimento é contrário, pelo menos foi para mim, achando-os pouco interessantes.


Acho que a personagem mais interessante sejam a irmã e a prima de Roman, Shelley e Letha, ambas são repletas de mistérios e conseguem colocar um ritmo diferente quando aparecem na história.


O livro flui bem como história em si, prendendo pela boa narração dos fatos, pelo contexto do que se propõe a contar, mas olhando nos detalhes falta um pouco de sal para trazer o leitor mais perto da história, além de ter certos pontos confusos e fatos perdidos no meio do livro. Porém devo dar o crédito ao autor porque apresentou um final surpreendente (pelo menos para mim ), não imaginei em nenhum momento do livro que o fechamento seria da forma que foi, me parei pensando "não acredito que isso aconteceu", e acredito que isso seja muito positivo para qualquer história, principalmente de mistério.

Mas recomendo como uma boa leitura para entreter e divertir, principalmente aqueles que gostam de histórias sobrenaturais.

site: http://decoisasporai.blogspot.com.br/2013/10/resenha-hemlock-grove-leya.html
comentários(0)comente



lelecaetano 07/03/2014

Muito bom!!!
kk, uma história onde o Lobo se apaixona, mata e vive! Não estava acostuma com o tipo da história, totalmente distante do romance, mas o livro é muito bom e te prende!!! Enfim, ele é bem confuso no inicio, e você fica perdido; quase desisti, mas o final é incrivel!!!
comentários(0)comente



Inlectus 14/04/2014

Muito bom.
Uma estória sobre lobisomens bem mais humana, e com um bom toque de magia.
comentários(0)comente



41 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR