Não Brinque Com Fogo

Não Brinque Com Fogo John Verdon




Resenhas - Não Brinque Com Fogo


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Bruno 29/05/2015

O melhor de Gurney!!!
Nesta terceira estória do querio Dave Gurney, temos mais um assassino à solta. Mas o que me surpreendeu não foi a genialidade já conhecida do detetive mais emburrado que já vi, mas sim como agora ele está muito mais explosivo e fragilizado emocionalmente. É interessante ler os livros anteriores para acompanhar a evolução do Dave. Em minha opinião o personagem cresceu e ficou muito mais interessante.
ponto positivo para o autor que explorou muito mais as relações familiares.
Quanto à trama policial, me pareceu que desta vez o assassino estava mais óbvio, não sei se por conhecer um pouco o estilo do autor.
Que venham os próximos!!!
Kau 29/05/2015minha estante
To com essa trilogia para ler :)


Bruno 29/05/2015minha estante
Não perca mais tempo rs.O detetive é muito foda (neste livro). O primeiro eu demorei muito pra ler, tinha comprado na bienal do livro 2012, e só fui ler no ano passado. Me arrependi. Só não vai surpreender muito a identidade dos assassinos, quem gosta de thrillers policiais (como você) vai acabar juntando os pontos antes do final...


Kau 29/05/2015minha estante
hnm, terminando post mortem vou ver se começo a ler ela




Ninha Machado 11/02/2015

Decepcionada - Suspense policial monótono não combina
Obviamente eu li os dois livros anteriores a esse, e pelo show que os dois foram eu estava esperando algo bem melhor neste terceiro. E tudo indicava que seria, nas primeiras 60 páginas.

Nas primeiras 100 páginas fiquei bem instigada, curiosa e entretida, não queria largar o livro. Porém depois disso a história emperra, não acontece praticamente nada que te tire o fôlego nas próximas 200 páginas (para um suspense policial, espera-se). A trama é praticamente arrastada até a página 300 e poucas! Eu acredito que a história poderia ter sido escrita tranquilamente em 250, no máximo 300 páginas. Nos livros anteriores, o leitor recebia informações e descobertas de forma gradativa, como se fosse uma investigação de verdade, real, foi tudo muito bem distribuído durante as páginas. Porém neste, a história mais pareceu um diário do Gurner escrito em terceira pessoa que teve algumas páginas arrancadas. Só não foi totalmente monótono porque o Verdon escreve muito bem, e geralmente gênero de suspense policial me deixa mais ansiosa para chegar ao fim do mistério. Sem contar o sarcástico "parceiro" do Gurner, Jack Hardwick que dá às tramas do Verdon um toque muito legal e descontraído. Na verdade acho que essa dupla me lembra um pouco Myron Bolitar e Win, a dupla fantástica do mestre Harlan Coben, o que diminuiu um pouco a minha frustração.

O estilo do Verdon é um pouco diferente para o gênero. Embora a trama seja policial, eu acho que é tudo bem tranquilo, nada de corre-corre, tiroteio a toda hora, fugas alucinantes, etc e tal. Eu curti o estilo dele, adorei os outros dois livros, mas esse livro não foi apenas tranquilo, foi arrastado...

Para finalizar a minha decepção, as pontas soltas e os fatos mal explicados, ou não explicados, foram gritantes! Não acreditei quando cheguei às últimas páginas e percebi que muita coisa ficaria "em suspenso", sem uma explicação plausível. Às vezes mesmo que uma explicação não faça sentido, é importante que ela seja dada.

Por outro lado achei bacana a aproximação que aconteceu entre o Gurney e o filho, até mesmo o envolvimento dele no mistério. Mesmo o Dave tendo uma certa dificuldade para demonstrar os sentimentos, foi importante mostrar o quanto é bom termos as pessoas que realmente importam perto da gente.

Para tentar elucidar de forma bem simples o que achei do livro: me parece que o autor foi escrevendo, escrevendo, escrevendo... Quando se deu conta já tinha escrito quase 350 páginas e se viu obrigado a chegar a um fim, mesmo não fazendo muito sentido com o todo.

Sinceramente não entendi o que aconteceu com este livro, fiiquei bem triste. Mas não digo que não indico a leitura. Acho que quem já leu as outras duas histórias, não custa ler esta também. Cada um tem uma visão das tramas; eu não curti essa, mas deu pra ver que a maioria curtiu.
Andrea 23/03/2015minha estante
Eu nem consegui terminar esse livro. O primeiro me decepcionou no assassino, em como não o investigaram antes, mas daí me disseram que o segundo livro era muito melhor (super concordo, achei demais). Aí chega nesse terceiro e acontece isso! Gurney me entedia até a alma. Parei com a série por aqui.


Ricardo Tavares 18/04/2016minha estante
Esse foi o primeiro livro que li de John Verdon. Concordo que a história é arrastada. A trama prendeu minha atenção, mas levei quase uma semana para ler. Leio muitos livros policiais. Tess Gerritsen e James Patterson são meus preferidos, conseguem prender a atenção do início ao fim. A primeira é detalhista e consegue escrever tramas de 400 páginas sem deixar o ritmo cair. O segundo é mais conciso, mas suas narrativas são alucinantes e se resolvem rapidamente. Agora fiquei curioso para conferir os outros livros, principalmente o último: "Peter Pan tem que morrer".
Não gostei do título "Não brinque com fogo" (não tem muito a ver com a totalidade da história). O titulo original era mais sugestivo: "Não acorde o diabo" (no livro, traduziram a referência como: "deixe o diabo dormir".). Essas traduções.... Às vezes, deixam a desejar!


Caroline 02/07/2016minha estante
Tive uma impressão parecida. Li os dois primeiros livros e li o quarto livro antes de ler este. Achei a trama muito inferior às outras, gostei bastante dos demais livros. Este foi grande e basicamente não adiantava em nada a história. Achei Kim uma.personagem muito chatinha e Kyle foi particularmente desnecessário a trama toda. O início realmente me deixou inativada à leitura, mas do meio pro final as descobertas param de acontecer e história não evolui mais.


FlavioCE 06/03/2017minha estante
Estou na parte final do livro e concordo com vocês três, a história enrola muito, não dinâmica, entediante. Fiquei bem decepcionado com esse livro... vou levar até o final, porque não gosto de desistir das leituras, vai que ainda acontece alguma coisa nas últimas páginas, mas acho difícil... Não recomendo!




Naty 20/08/2013

"Não acorde o diabo"

Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante.
Parecia um gato furioso.
– Não acorde o diabo.
Pág. 115


Não brinque com fogo é o terceiro livro protagonizado pelo ex-detetive Dave Gurney. E ele é meio azarado; depois que se aposentou, todos os casos que pegou como consultor quase o levaram à morte. Nesse, ele está em reabilitação, depois dos problemas que teve em Feche bom os olhos. Dave é um cara metódico e como Poirot (famoso personagem de Agatha Christie) ele costuma trabalhar a massa cinzenta, e enquanto não concordar com uma cena, ele investiga, raciocina, até que todos os buracos sejam fechados, só assim ele se conforma com os fatos. Ele costuma dizer que foi isso que o levou ao sucesso como detetive: uma objetividade fria e rigorosa.

A nova consultoria parece ser algo bem fácil. E é um favor para uma antiga amiga. Ele irá dar consultoria para a filha dela (Kim) e, também, dar uma verificada em como ela anda se saindo; a relação dela com o namorado é complicada... Ou seja, a mãe não confia na filha sozinha, morando longe. Como é algo relativamente fácil, ele aceita. E os problemas começam.

Kim, está fazendo um documentário sobre um serial killer, que matou 6 pessoas no ano de 2000 e nunca foi preso. O documentário se chama: Os filhos do assassinato, e é sobre os parentes das vítimas.

- Não é a vítima que acorda numa cama vazia, numa casa vazia. Não é ela que sonha ainda estar viva e acorda com a dor de perceber que não é verdade. Não é ele que sente a fúria repugnante, o sofrimento causado por sua morte. Não é ela que tem que ver a cadeira vazia junto à mesa, ouvir sons que parecem sua voz. Não é ela que vê o armário cheio de roupas... – A voz de Kim estava ficando rouca. Ela pigarreou. – Não é ela que sente a agonia de perder a coisa mais importante de sua vida.
Pág. 24

Ela começa a entrevistar os parentes das vítimas de O Bom Pastor e isso foi como mexer numa casa de maribondos. Um a um, eles começam a morrer. Kim começa a receber cartas ameaçadoras, alguém invade sua casa, queimam o celeiro de Dave, e aí que ele fica retado. RETADO. E começa a investigar a fundo. Ninguém pode chegar até sua casa, queimar seu celeiro e sair impune. Ele pode até não saber quem é O Bom Pastor, mas irá armar uma armadilha na qual ele não poderá escapar.

Não brinque com fogo, de John Verdon (Arqueiro, 400 páginas, R$ 29,90) é eletrizante. O começo é calmo e à medida que a leitura flui, o ritmo aumenta. Junto com Dave, o leitor analisa as pistas, questiona os fatos e tenta juntar os dados para descobrir quem é o psicopata. É super legal! E o final... Ah, esse é digno de um filme de Hollywood. Eu gostei, achei que foi um pouco demais, mas foi super bacana a sacada que o autor arrumou para salvar a situação.

Recomendo!


Série Dave Gurney:
1. Eu sei o que você está pensando
2. Feche bem os olhos
3. Não brinque com fogo


site: http://www.meninadabahia.com.br/2013/08/nao-brinque-com-fogo-john-verdon.html
Santhyago 04/09/2013minha estante
estou ansioso para começar a leitura. estou com o livro aqui do meu lado, só esperando o intervalo do meu trabalho para começar a ler. gurney é ótimo, mesmo tendo um mau humor gigante. e sabendo que ele já está com anotações para um quarto livro já me deixa feliz ^^


Fabi 14/01/2014minha estante
Oloko, vc tem que marcar sua resenha com spoiler!!




Erikinha 26/09/2019

Cara que livrao ....
Se tornou meu preferido da série, amo psicopatas inteligentes.
Clau Melo 26/09/2019minha estante
Tambem favoritei! Tambem amooOoo psicopatas inteligentes!




spoiler visualizar
otxjunior 08/03/2023minha estante
qual livro de agatha christie?




Paloma 29/11/2020

Muito bom! No começo achei ele bem arrastado, ele fica bom mesmo do meio em diante, não conseguia para de ler. Mais um livro de investigação pra conta.
Danielle.Nardez 29/11/2020minha estante
Adoro esse livro !




Jansen 16/06/2015

Muito bom. O mesmo protagonista de outros livros dele. Acredito que este seja o primeiro, pois não faz menção aos outros casos. Uma série de assassinatos com algumas características comuns foi assumido pelo FBI que traçou um perfil do provável assassino, não preso e que depois é questionado pelo ex-tira Dave Gurney, que é envolvido sem querer na situação. Vários personagens interessantes, meios malucos, são até divertidos. O enredo é muito bom e a história é bem conduzida e envolvente.
Daniel Pinheiro 27/07/2015minha estante
Na verdade, este é o terceiro, não lembro se menciona o caso Mellery do primeiro livro, mas com certeza menciona o caso Perry do segundo livro, e as sequelas do que acontece no final de Feche Bem os Olhos.




Camila1856 30/11/2013

Regular
A história começa meio boba mas vai "esquentando" e realmente te prende e você fica mega curioso, mas ai chega o final e te decepciona !
Achei o final muito fraco pelo mistério criado.
Ninha Machado 12/02/2015minha estante
Também acho. E o final não só achei fraco como também mal explicado em muitos pontos. Mas enfim, ainda torço para a Arqueiro publicar o quarto (e tudo indica que último) livro da série




Telma 19/08/2013

Rede Intrincada demais... :(
Não Brinque com Fogo
John Verdon Editora Arqueiro

Gosto muitão de John Verdon.

Você já leu alguma coisa dele? Leu Eu sei o que você está pensando?

Se leu já sabe o quanto o cara escreve bem!

Ele narra um fato qualquer, de maneira naturalíssima. Eu amaria ter esse dom. Nada do que ele escreve fica forçado, sabe? Parece realmente que ele está contando algo que viveu, tamanha é a precisão dos detalhes, o arremate e alinhavo das peças soltas... e a inserção de elementos que, num primeiro momento parecem estar ali como figurantes, para depois a gente descobrir que.... WOW (essa é minha expressão).... era muito necessário! ;)

Esse livro não foi tudo o que eu esperava mas não é um livro que não mereça ser lido. O que me tirou do eixo foi o fato da multiplicação de tramas pequenas, mistérios interligados. Uma quantidade tão grande que tornou-se cansativa (apesar do brilhantismo dos arremates.

Continuo apaixonadinha por Dave Gurney, um policial que logo no início do livro se mostra bem fragilizado e em recuperação (física e psicológica), após ter saído de um coma provocado por 3 tiros. Ele ouvia um zumbido permanente que aumentava, à medida que o silêncio da noite caía. Era hora de o cara voltar à ativa? Claro que não, né?

Mas ele não conseguiu negar um favor remunerado a uma amiga. Ela pede que ele ajude sua filha que anda sendo perseguida pelo ex namorado e vive encontrando coisas fora do lugar no apartamento, sem que ninguém tenha entrado ou arrombado.

A partir daí as coisas, que já não estavam nos trilhos, despencam num desfiladeiro vertiginoso.

Ele descobre coisas que seria melhor terem ficado encobertas (será?) e percebe que o zumbido nos ouvidos era um problema pequeno perto do
vespeiro no qual se enfiara.

Tudo isso, deliciosamente permeado pela caçada a um serial killer, conhecido como Bom Pastor, que realizou assassinatos e aposentou-se (aparentemente) após o sexto.

Pode ter a certeza de que ainda vai ouvir muito falar no Bom Pastor.
Foi pego? Quem era ele? Tinha ligação com as coisas estranhas que estavam acontecendo com a filha da amiga de Dave?

Só lendo pra saber, né?

Quem gosta de muito mistério... melhor dizendo, de uma rede intrincada de mistérios, não pode deixar de ler!


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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Marina 12/04/2024

Razoável
Inicialmente é muito enrolado e da um certo desânimo de continuar a leitura, a partir da página 100 fica interessante e até divertido.
Final um pouco corrido e com pontas soltas. Além disso, alguns conceitos de psicologia estavam errados, o que me incomodou um pouco.
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sagonTHX 20/10/2013

SUSPENSE POLICIAL DE PRIMEIRA
John Verdon conseguiu me surpreender outra vez. Sensacional.

Gurney, o detetive aposentado, volta com tudo nesse terceiro livro. O suspense nos prende desde o começo, logo na introdução e assim se mantém até a última página. Mortes e suspeitos é que não vão faltar nesse thriller em que, a cada capítulo, desconfiamos de todos.

Eu mesmo apostei em quatro prováveis ao cargo de Bom Pastor e, confesso, errei longe. Isso porque Verdon sabe brincar com nossa imaginação. O tempo todo ele nos desafia a descobrir quem é o assassino e a antecipar o desfecho. Fiz o que pude, mas não deu, outra vez.

Ao contrário dos livros anterior, nesse, Verdon deu uma participação mais atuante para a família do Gurney. Madelaine e o filho Jack aparecem o tempo todo e até ajudam Gurney em muitos momentos a ligar alguns pontinhos.

O relacionamento ente Gurney e Madeleine ainda continua o mais platônico dos casamentos que já vi num romance policial. Há momentos na leitura em que eu tive vontade de dar uns petelecos no aposentado só pra ver se ele percebe a esposa maravilhosa que tem do seu lado e, pelo menos uma vez, entre um livro e outro, levar a coitada para a cama e fazê-la feliz de verdade.

O suspense e os assassinatos, bem como a investigação (que é o ponto forte do livro) estão bem construídos. Carisma e empatia garantidos, desde o primeiro livro. E, por falar nisso. Não se faz necessário ler os dois anteriores para ler Não Brinque com Fogo, mas, se você puder, leia, pois, tanto quanto no segundo, esse terceiro faz algumas referências diretas e indiretas a acontecimentos ocorridos no segundo livro que podem ficar no ar caso você não o tenha lido.

John Verdon é recomendadíssimo para quem adora um thriller policial. Eu mesmo estou aguardando ansiosamente o próximo.

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cotonho72 20/10/2013

Ótimo!
Um detetive aposentado do Departamento de Polícia de Nova York chamado David Gurney, esta se recuperando das seqüelas que sofreu em seu último caso em que quase foi morto, com um currículo impecável ele foi o mais condecorado do departamento.
Num determinado dia David Gurney recebe uma ligação de Connie Clarke, amiga e jornalista que tempos atrás escreveu um artigo elogioso para a revista New York, depois de ele ter resolvido o infame caso de um assassino em série; agora ela esta lhe pedindo um favor, que auxilie e oriente sua filha Kim Corazón estudante de jornalismo, que está com um projeto intitulado de Os órfãos do assassinato. Esse seu projeto é um documentário sobre os familiares das vítimas do famoso serial Killer, o Bom Pastor, cujos crimes assombraram o país há 10 anos, sem que sua identidade jamais fosse descoberta.
Kim se encontra com Dave Gurney e depois de apresentar o projeto e informar algumas coisas que andam ocorrendo, convida-o para que seja seu consultor por um ou dois dias, mas quando Dave começa a estudar o caso vê que algumas pontas ficaram soltas e que na sua visão o FBI concluiu o caso de uma maneira simples e equivocada. Assim Gurney, curioso com o caso, começa a tentar solucionar o mistério e ao mesmo tempo auxiliar e proteger Kim Corazón, pois algumas coisas intrigantes e estranhas ocorreram e ainda acontecem com ela, como maçanetas afrouxadas, faca sumindo e reaparecendo com gota de sangue e agora coisas estranhas também estão acontecendo com ele também.
Gurney só tem uma pessoa que pode lhe ajudar o seu ex-parceiro Jack Herdwick, um excêntrico policial debochado e grosseiro, mas ao mesmo tempo engraçado, que tem um pouco de desprezo por algumas autoridades, com a sua ajuda Gurney consegue ter acesso em alguns relatórios que são confidenciais e assim começa por conta própria a tentar solucionar o caso, mas as coisas são mais complicadas do que parece e ele começa a colecionar inimigos inesperados e perigosos.
Nesse suspense policial, o terceiro volume da série protagonizada pelo ex-detetive Dave Gurney, o autor John Vernon conseguem nos prender de uma maneira incrível com uma trama bem desenvolvida e cheia de suspense, mas ao mesmo tempo abordando assuntos como amor paternal e relacionamentos em família, apesar de ser uma série a história não é uma continuação das anteriores, mas me deixou com muita vontade de lê-los e isso com certeza irá ocorrer.
Para quem gosta do gênero essa é uma ótima pedida, um thriller inteligente e eletrizante com uma leitura que desenvolve muito bem, recomendo com certeza.

“Quando ia começar a tentar se movimentar para avaliar os danos físicos, ouviu um som que fez os pelos de sua nuca se eriçarem. Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante. Parecia um gato furioso.- Não acorde o diabo. Página 115”

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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Nath @biscoito.esperto 29/11/2013

Espetacular! \(*~*)/
Esta resenha tem spoilers dos livros anteriores.

Não Brinque com Fogo é o terceiro livro da série David Gurney e, na minha opinião, o melhor de todos. Os livros desse autor são conhecidos pelos roteiros completamente desafiadores e muita gente acha que é impossível cumprir tudo o que a sinopse promete.

Sinceramente, até eu achei que era uma coisa impossível até ler o primeiro livro, Eu Sei o que Você Está Pensando, e me apaixonar por toda a história criada por John Verdon.

O terceiro livro começa alguns meses depois do final de Feche Bem ao Olhos. Dave foi baledo no final do segundo livro e ainda apresenta seqüelas de tudo o que aconteceu. Além de ter se tornado extremamente paranóico, ele tem tido dificuldade para fazer algumas tarefas diárias e tem sido incomodado com um incomodo zumbido no ouvido que, ao que tudo indica, nunca vai sumir.

Afastado do departamento de polícia, a vida de Gurney está cada vez mais sem emoção. Até o dia em que sua amiga jornalista Connie Clarke liga para ele, pedindo que auxilie sua filha a fazer um documentários sobre os sobreviventes e parentes de vítimas de serial killers que nunca foram pegos pela polícia. Kim Corazón é muito diferente da mãe, ainda que ambas tenham a mesma profissão. Dave logo percebe que Kim é muito emocional e que está se entregando até demais para seu documentário, que foi comprado pela RAM-TV. O foco que ela arranjou foi entrevistar os parentes das vítimas do assassino Bom Pastor, que fez seis vítimas há 10 anos e nunca foi pego.

Dave aceita auxiliar a mulher mas, conforme se aproxima dela e dos entrevistados, começa a perceber coisas estranhas. Alguns dos familiares sentem falta do ente querido que se foi, alguns acham que o Bom Pastor merecia um aperto de mão pelo que fez, outros são completamente indiferentes ao que aconteceu. E Kim, no meio de toda essa bagunça, está sendo assombrada por alguém, que ela acredita ser seu ex-namorado. Essa pessoa afrouxa as lâmpadas da casa dela quando ela não está, tira coisas do lugar, esconde facas e deixa sangue pingado no chão. Dave não acha que seja coincidência que essas coisas estejam acontecendo bem depois que ela começou a gravar o documentário, mas não diz nada a princípio.

Conforme estuda o caso, que foi arquivado e nunca solucionado, Dave descobre outras coisas estranhas com o auxilio de seu amigo Jack Hardwick, que despreza veemente o FBI e deixa arquivos confidenciais irem parar nas mãos de Gurney. Dentre essas coisas está o fato de que o Bom Pastor escreve e age como pessoas diferentes, a ligação das vítimas é fraca demais e parece que, para um caso de repercussão nacional na época, foi muito mal investigado e é cheio de furos.

Gurney decide desvendar o caso por si mesmo e acaba se envolvendo até demais na história do Bom Pastor. Mas, ao mesmo tempo que as coisas ficam perigosas para ele, Gurney acaba criando laços com seu único filho, de quem nunca foi muito próximo, e está cada vez mais próximo de sua mulher, com quem tem tido problemas de relacionamento. Mais do que um livro policial, Não Brinque com Fogo é um livro sobre família, amor, respeito e a falta de todas essas coisas. John Verdon, além de ser um mestre do suspense policial, é um mestre do drama. Mal posso esperar para que o quarto livro seja lançado e peço todas as noites para que a série seja adaptada para o cinema ou para a televisão.

Queria que mais pessoas conhecessem essa série incrível.

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Felipe Miranda 10/01/2014

Não Brinque Com Fogo - John Verdon por Oh My Dog estol com Bigods
Após 25 anos como policial, David Gurney resolveu aposentar-se. A distância do ofício não impediu-o de envolver-se com um caso de assassinato, onde bancando o herói acabara sendo baleado. As consequências? Três tiros, estado de coma e uma recuperação lenta. Seis meses após o ocorrido David permanece em um estado onde nada o instiga. Nada o interessa. Ele está hostil, depressivo, isolado. Mudara-se para uma casa no campo com sua esposa Madeleine e aproveitava seu estado de inércia irritante até que uma ligação o desperta novamente. Connie Clarke, uma jornalista responsável por uma matéria elogiosa sobre o talento de David desvendando casos de assassinatos no passado, precisa de um grande favor.Sua filha, Kim Córazon, está analisando os efeitos a longo prazo em famílias que tiveram parentes assassinados e que os crimes acabaram sem solução. Ela quer que Gurney com sua perspectiva e experiência, auxilie a jovem nessa tarefa.

O que iniciou com uma simples dissertação de mestrado, acabou ganhando proporções gigantescas que tem chances de transformar-se em um documentário de Tv: Os orfãos do assassinato. Ou seja a grande chance de Kim firmar-se como jornalista. Até agora parece simples, certo? Mas não é só isso. As famílias que estão sendo entrevistadas foram vítimas de um assassino conhecido como Bom Pastor. Dez anos atrás ele cometera um festival de assassinatos que repercutiu na mídia, um verdadeiro teatro fascinante. Seus crimes eram fundamentados em um manifesto escrito por ele próprio e amplamente divulgado, onde em tom acadêmico e profético ele defendia a erradicação da ganância e seus portadores: os humanos. Após seis massacres ele desapareceu e nunca foi encontrado. A justiça nunca foi feita. A proposta de Kim é exibir o dano causado às famílias com uma abordagem própria. O motivo que faz a dor dessas famílias afetarem tanto a jovem Kim é ter perdido o pai na mesma época dos crimes. Ele desaparecera sem olhar para trás. Paralelo a isso temos Kim lidando com seus próprios problemas. Após iniciar o projeto com seu namorado Robert Meese, ele passara a trata-lo como seu. Com o fim do relacionamento e a expulsão de Meese do trabalho, coisas estranhas começaram a acontecer na casa de Kim. Manchas de sangue no chão, facas desaparecendo e aparecendo em lugares estranhos. Robert está perseguindo-a e a polícia nenhuma atitude toma.

Com o envolvimento no projeto, os olhos de Gurney se abrem e ele começa a enxergar erros e brechas no desfecho da investigação de 10 anos atrás. Ele suspeita que o Bom Pastor é mais esperto do que imagina-se e que todo o manifesto e as 6 vítimas foram fachada para algo maior. Algo que o FBI deixou passar despercebido. Quanto mais Kim e Gurney se aprofundam na investigação, mais fica claro que alguém quer que eles parem. O Bom Pastor? Robert Meese? Ameaças e perigos tornam-se constantes e ambos estão correndo risco de vida. Com a ajuda de um antigo aliado Gurney tentará reunir pistas que comprovem sua teoria antes que seja tarde demais.

Sabe aquela estória que poderia ser contada em bem menos páginas? Não brinque com fogo se encaixa perfeitamente nesse caso. A trama começa morna, esquenta no próximo capítulo, se mantém quente e volta a esfriar. Um oscilação permanente até os últimos capítulos onde o desfecho tenta recompensar as enrolações anteriores. O livro é dividido em 3 partes, o mistério avança de forma brilhante com o passar dos capítulos. O desfecho que o autor escreveu é épico. Os três personagens mais fortes da trama juntos e explosivos. Eu imaginei perfeitamente as cenas nas telonas dos cinemas. Incrível! A busca frenética para saber a identidade do Bom Pastor é muito bem construída, eu suspeitei de muitos personagens. Em determinado momento os próprios familiares das vítimas são suspeitos... Imaginem! Aliás, a índole de vários outros foram bem questionáveis na minha concepção, fiquei até decepcionado por estar tão enganado em alguns casos. O personagem principal não é cativante, talvez a aposentadoria tenha enferrujado Dave Gurney. O que salva o livro é de fato a estória, que sem dúvidas é muito interessante e te deixa curioso demais pelo desfecho para se quer passar pela sua cabeça abandonar a leitura. Gurney teoriza demais, páginas e páginas de possíveis encaixes que são logo descartados por algo que ocorre na trama. As reviravoltas são mínimas, isso fez com que o livro se tornasse morno comparado ao que estou acostumado em livros do gênero. Não posso não mencionar o fato de Gurney praticamente não dormir e tomar litros e litros de café, chega a ser desumano! É um bom livro que poderia ser melhor. Não deixem de ler! Fiquei curioso por outros títulos do autor, que também envolvem o Gurney.

"Era um sussurro muito próximo a ele, um murmúrio áspero e sibilante. Parecia um gato furioso.
- Não acorde o diabo." Trecho da página 115

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/01/resenha-nao-brinque-com-fogo-john-verdon.html
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Fabiane Ribeiro 12/01/2014

Resenha - Não brinque com fogo
“Estamos em guerra, detetive. Em guerra com criaturas que não têm nossa capacidade de discernir o certo do errado. Se não as pegarmos, elas nos pegarão” (Pág. 84).

John Verdon se tornou um de meus autores favoritos. Suas tramas dinâmicas e bem pensadas, aliadas a personagens fortes e carismáticos fazem com que seus livros sejam sempre leituras agradáveis e de tirar o fôlego.
Ele já havia me surpreendido em seus dois títulos anteriores: Eu sei o que você está pensando e Feche bem os olhos.
Entretanto, desta vez ele se superou, com o excelente Não brinque com fogo.
Não é necessário ter lido os livros anteriores para apreciar a trama, porém, é recomendado, pois a série toda vale a pena, e, assim, nada será perdido das aventuras do detetive aposentado Dave Gurney.
Como sempre, ele está em sua casa no campo, junto da esposa, levando a vida pacata de aposentado e tentando se recuperar do que viveu no final do livro anterior (Feche bem os olhos). Mas esse quadro dura pouco tempo, pois logo Dave é trazido para o meio de um caso cada vez mais complexo.
Uma colega jornalista, que há alguns anos publicara uma matéria elogiosa ao respeito do trabalho de Dave, entra em contato com ele, pedindo que ajude como consultor no trabalho que sua filha, estudante de jornalismo, está desenvolvendo.
A jovem Kim teve sua ideia comprada por uma emissora de TV e agora está trabalhando em um programa que entrevistará e mostrará como estão as vidas dos familiares de pessoas que foram vítimas do Bom Pastor: um serial killer que agiu dez anos atrás, fez seis vítimas fatais e nunca foi pego pelas autoridades.
Conforme acompanha Kim em suas visitas aos familiares das vítimas, Dave acaba sendo vítima, assim como a própria jovem, de acontecimentos sinistros, que parecem ter cada vez mais a ver com o programa que irá ao ar.
Assim, a família do detetive aposentado e a jovem passam a correr grande perigo e a ter suas vidas vigiadas por algum maníaco, que desperta da escuridão onde esteve nos últimos dez anos, voltando a assombrar a comunidade.
Dave tem que mostrar mais uma vez suas habilidades brilhantes de investigador e arriscar a própria vida para solucionar todos os mistérios desse caso e salvar as vidas que estão em risco.
O livro é um suspense perfeito, e quem gosta do gênero não pode deixar de conferir. Quando vai chegando o clímax e o confronto final, confesso que fiquei nervosa e agitada, querendo saber logo o desfecho da trama e como Gurney conseguiria lidar com tudo aquilo. E as respostas finais foram satisfatórias para uma trama tão bem construída. Mal posso esperar pelo próximo caso com que o detetive aposentado irá se envolver.
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