Cris 06/07/2014
Quero o Gabriel para mim...
Neste terceiro e supostamente último volume da trilogia, Gabriel e Julianne estão recém-casados, e vivem dias maravilhosos e cheios de novidades. Gabriel está conseguindo lidar cada vez melhor com o seu passado, e Julianne mostra-se mais confiante de si mesma.
No campo acadêmico, ela está cursando seu doutorado (de 7 anos) em Harvard, enquanto Gabriel mudou de emprego e passou a lecionar na Universidade de Boston, para ficar mais perto de sua amada, é claro!
Tudo está seguindo seu plano, mas algumas questões serão levantadas para colocar um quê de drama e emoção aos capítulos seguintes. Em meio à obras de caridade em orfanatos e palestras acadêmicas, nossos protagonistas vão entender que cada um terá sua individualidade mesmo estando casados. Alguns fantasmas do passado vão pôr à prova o amor conquistado ao longo dos livros. Que problemas nosso intelectual casal terá que enfrentar? Que surpresas o destino reservou para eles?
Sylvain Reynard, tem o dom de emocionar o leitor e deixar sua marca escrevendo histórias profundas e inteligentes. Novamente vou elogiar sua escrita, com uma riqueza de informações culturais, ele/ela tece páginas fascinantes. No livro, teremos a presença de todos os personagens dos volumes anteriores, os familiares, os amigos e até os inimigos crescem na trama e ganham um final merecido.
Em alguns momentos, tive a leve sensação de que A redenção de Gabriel era um livro independente dos outros dois, mesmo sendo a conclusão da trilogia, senti essa diferença. Resumindo: O desfecho até poderia ser dado em O julgamento de Gabriel, lá nossos protagonistas tiveram os principais fantasmas do passado dissipados e conseguiram conquistar o perdão para finalmente ficarem juntos, então para mim poderia acabar, porém neste volume, pude ver o desfecho de todos os personagens envolvidos ao longo da trilogia. De forma alguma posso desmerecer este livro; tenho a seguinte tese: Autor quando é bom, consegue o que quer com o leitor, e Sylvain Reynard tem carta branca comigo, o que fizer eu aprovo e assino embaixo.
Recentemente o autor(a) deu uma entrevista onde mencionou a possibilidade de um quarto livro. Ele será necessário? Necessário não sei, mas bem-vindo com certeza. Nem preciso dizer que estou ansiosa para conhecer um novo ciclo deste casal.
Se recomendo a trilogia? Sim, eu recomendo. Deem uma chance aos livros, eles têm um conteúdo maravilhoso e enriquecedor a agregar. Não se apeguem aos comentários incabíveis sobre a escrita de Sylvain Reynard, de forma magistral, recebemos uma aula sobre a cultura e a literatura Italiana, novamente ressalto: Enriquecedor do início ao fim.
Beijos e até mais!