As Luzes de Setembro

As Luzes de Setembro Zafón




Resenhas - As Luzes de Setembro


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AndyinhA 30/03/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A vantagem de ler uma série desse tipo é que não precisa ler na ordem, pois nenhum dos livros tem continuação no próximo, eles falam do mesmo esquema sobrenatural, mas se por acaso você não quiser ler um dos livros, não fica com a sensação de que falta algo.

Porém, você fica sentindo que algo não está bacana e fica se perguntando por que gostou mais de um do que do outro, já que todos falam de algo semelhante e são do mesmo autor. Sim, apesar de ler os três livros da série com uma boa velocidade, confesso que apenas o primeiro livro da série realmente me empolgou, os outros dois foram pálidas sombras do primeiro.

Estamos de volta à Europa, um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, um pouco longe da capital Paris, mas uma pequena vila com uma bela paisagem e habitantes singelos, exceto pelo morador que habita uma grande propriedade e algumas histórias sobre ele e sua casa.

A ideia geral demora bastante para acontecer aqui, por ser um livro curto, apenas 13 capítulos (230 páginas), esse pode ter sido um dos motivos da ‘mão errada’ na história, fiquei com a sensação de que o autor se focou no belo e inocente romance dos adolescentes com pitadas de mistérios, mas só resolveu de fato agir e incrementar sua história aos 45 do segundo tempo, fazendo com o que penúltimo capítulo seja enorme, cheio de tudo e com a história corrida.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/03/poison-books-as-luzes-de-setembro.html
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Daniel432 02/12/2014

Autor Repetitivo
O autor tem um vício que deveria largar!! Repetir a história de sucesso de um livro em outro!!

É o que ele fez em As Luzes de Setembro em relação a O Príncipe da Névoa e com O Prisioneiro do Céu em relação A Sombra do Vento.

Em ambos os casos ele pode ter conseguido vender mais uma boa quantidade de livros, mas é só!! O autor acaba ficando marcado pelo aproveitamento momentâneo do sucesso de um bom livro para produzir outro que sempre deixa a desejar.

A história em As Luzes de Setembro é muito parecida com O Príncipe da Névoa, não somente os personagens mas também o ambiente a beira mar, uma força sobrenatural que ameaça a todos, etc.

De qualquer forma, é um bom livro, ainda mais se você não leu O Príncipe da Névoa, pois não haverá base de comparação.
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Natalia597 03/01/2015

Resenha As Luzes de Setembro
Meu primeiro contato com a escrita de Záfon foi no ano passado, com a leitura de O príncipe da névoa. Foi uma história intrigante e absolutamente encantadora, e sequer hesitei ao ver o cobiçado As luzes de setembro no Submarino por R$9,90 (quem resiste?).

Devo dizer que o enredo do livro seguiu uma linha próxima do outro, com mesmo estilo de desenvolvimento. Os personagens que formam o casalzinho tinham uma característica em comum e havia um irmão mais novo (antes que era o protagonista e que desta vez ficou em segundo plano). E, eu começo a me perguntar, se Záfon por algum acaso tem um fetiche por fantasmas.

Mas vamos à As luzes de setembro. Uma história que foi escrita para ser infanto-juvenil, mas que atende bem a qualquer idade. Muita fantasia e lendas, mas sem muito exagero. O encanto desta vez é doppelgänger.

"Já ouviu falar em doppelgänger, minha cara? Claro que não. Ninguém mais se interessa por lendas e velhos truques de magia. é um termo de origem germânica e designa a sombra que se desprende de seu dono e se volta contra ele." (Pág. 194)

E este é o mistério. É dado pouca atenção aos personagens em detalhes, o romance entre Ismael e Irene é fofinho, mas se desenrola de forma rápida - não que seja superficial; há alguns momentos em que situações tensas reforçam o sentimento. A escrita de Záfon é uma graça à parte; suave e envolvente, vai te rodeando com as palavras até que esteja cheio delas, mas ainda insatisfeito. Suas palavras são como doce - o seguinte é sempre melhor.

Porém, mesmo com as belas palavras, o autor ainda consegue criar uma atmosfera sombria e quase assustadora. Fantasmas, marés tortuosas e passeios noturnos em bosques fazem parte da trama. E é isto: há sempre mais pelo que esperar. Mais segredos e mais meios-fins, que nunca terminam.

site: http://ape56.blogspot.com/2014/08/resenha-as-luzes-de-setembro-carlos.html
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Pedro 26/01/2015

Voltar a sonhar, porque não?
Novamente estou aqui para fazer mais uma resenha de um livro do Záfon.
Tecnicamente ele foi escrito para ser um livro lido por jovens. Contudo, qualquer um pode se aventurar a ler seu livro (ou qualquer um do autor.).
Ele consegue fazer o leitor ficar lendo a noite inteira para saber o que são os e mistérios quais são suas origens, independente do livro, independente da cidade.
Como falei numa outra resenha de Zafón (o Palácio da Meia Noite), ele faz com que o leitor volte à juventude e veja o que ‘perdeu’ nela. Particularmente é trise, porque vejo o quanto eu não desfrutei da minha infância. Viagens, enigmas, mistérios não solucionados, desafios radicais, é tudo tão emocionante, tão bem escrito que ao mesmo tempo me deixa feliz e em contraponto fico triste.
Com certeza este é mais um livro para ler. Ele não serve como um objeto para embelezar a sua estante, e sim para você viajar, sentir esperança de que ainda não é tarde para fazer coisas que sempre teve vontade. Por que não?

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Renata CCS 05/03/2014

Suspense, perigos, fugas inacreditáveis e pequenas doses de romance.

A história se passa em 1937 na Normandia, onde Irene, sua mãe Simone e seu irmão Dorian se mudam após uma proposta de trabalho feita por Lazarus Jann, um magnífico engenheiro fabricante de brinquedos. Irene acaba conhecendo Ismael, por quem se apaixona e quem acaba passando compartilhando a história mais assustadora de sua vida.

O livro tem seu enredo ao redor de pequenas histórias bizarras e que futuramente irão se entrelaçar. Mais uma vez o autor usa os mesmos ingredientes: adolescentes apaixonados, um casarão assustador, eventos misteriosos e sobrenaturais, seres macabros, maldições passadas e a corrida contra o tempo para salvar aqueles a quem se ama, e o preço que estamos dispostos a pagar pelos nossos desejos. Destaco o final da obra, onde percebemos que o autor apresentou de uma forma metafórica a maldade que rondava o mundo naquela ocasião, as vésperas da II Guerra Mundial.

No mais, nada de novo. Uma leitura apenas razoável.
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marcelgianni 06/03/2015

Como O Príncipe da Névoa
Não se trata de um resumo ou sinopse do livro (para ver a resenha da trilogia, acesse o link no fim do texto), mas sim de um relato do que me chamou a atenção no livro, e que pode influenciar outras pessoas na sua decisão de lê-lo ou não. Sem o uso de spoilers, faço uma análise sucinta da obra, justificando minha nota atribuída.

Bom romance de Zafón, que nos faz lembrar de “O Príncipe da Névoa”, devido à semelhança do cenário e personagens das duas obras. Talvez semelhanças até demais, que pode fazer com que o leitor, ao se pegar pensando nas obras, possa confundir algum detalhe. Tem o seu toque de mistério, como nos outros livros da trilogia da Névoa, com suspense e o caráter sobrenatural até o fim. O livro se assemelha a um ‘thriller’. Tem momentos mais tediosos, mas a menção a um personagem-chave da ‘Trilogia do Cemitério dos Livros Esquecidos’ faz com que o leitor recobre o ânimo rapidamente, que esmorece da mesma forma. Vale a leitura pela maneira da escrita de Zafón, que se tornou um estilo literário, com seu humor e sarcasmo cada vez mais fortes. Como diz o autor, este é um livro voltado para o público juvenil, mas que ele espera poder agradar a leitores de todas as idades. E agrada, mas não empolga.

site: https://idaselidas.wordpress.com/2016/07/06/breves-analises-2015-parte-ii-zafon/
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Euflauzino 25/06/2014

A sombra que encerra o lado escuro do ser

Enfim, o derradeiro livro da “Trilogia da Névoa”, do excelente Carlos Ruiz Zafón. Dos três livros este é o que achei de enredo mais fraco, menos envolvente, porém é o que mais me chamou a atenção, pelo simples fato de tratar de um tema que me é muito caro: “Doppelgänger”.

Minha monografia ao concluir a graduação havia sido sobre Doppelgänger, ou melhor, o “Duplo”, em que eu esmiuço essa lenda germânica na obra “Romance negro” de Rubem Fonseca, traçando um paralelo com “William Wilson” de Edgar Allan Poe e “A metade negra” de Stephen King. Entreguei-me a ela com uma paixão adolescente – defendendo a sombra, o duplo, a cópia que se desprende de seu dono para se voltar contra ele próprio. Apaixonante para quem faz, nem sempre para quem lê.

Segundo o próprio autor, As luzes de setembro (Suma de Letras, 232 páginas) retoma o primeiro livro da trilogia, “O príncipe da névoa”, porque, de acordo com ele, havia coisas inacabadas a serem contadas. Para ser sincero não consegui entender a ligação entre os três livros, a não ser a perda da inocência, a maturidade forçada, a mácula à pureza infantil, entremeada pelo fantástico, pelo sobrenatural, por uma força descomunal e avassaladora.

O livro se inicia com uma lembrança descrita numa carta de forma poética e que me faz sempre retornar a Zafón:

“Às vezes acho que todos se foram para algum lugar distante de Baía Azul e que só eu fiquei, preso no tempo, esperando em vão que a maré púrpura de setembro me devolva algo mais do que recordações. Não ligue para mim. O mar tem dessas coisas, devolve tudo depois de um tempo, especialmente as lembranças.”

Após a morte do patriarca da família Sauvelle, Simone, a mãe, encontra-se em dificuldades com seus filhos Irene e Dorian. Mas apesar dos percalços, sempre podemos contar com almas abnegadas:

“Simone não encontrou palavras para agradecer a bondade do velho monsieur Leconte. O comerciante também não cobrou agradecimentos. Num mundo de ratos, eles tinham tropeçado num anjo.”

O velho Leconte, através de seus contatos, consegue trabalho para Simone numa pequena cidade do litoral. A diferença de ambiente quando se mudam de Paris para Baía Azul é gritante, e os que já moraram em uma cidade pequena sabem que nem é necessário jornal, todos sabem da vida de todos:

“Paris era uma cidade de desconhecidos, um lugar onde era possível viver durante anos sem saber o nome da pessoa que vivia no apartamento ao lado. Já em Baía Azul, era impossível espirrar ou coçar a ponta do nariz sem que o acontecimento tivesse ampla cobertura e repercussão em toda a comunidade. Era uma cidade onde os resfriados eram notícia e as notícias eram mais contagiosas que os resfriados.”

Simone passa a trabalhar de governanta para Lazarus Jann, que mora na misteriosa Mansão Cravenmoore com sua esposa doente, inventando e construindo brinquedos:

“… Cravenmoore era o obscuro reflexo do labirinto de solidão em que Lazarus Jann vivia há vinte anos. Cada habitante daquele mundo maravilhoso, cada criação, constituía simplesmente uma lágrima derramada em silêncio… Cravenmoore abrigava maravilhas suficientes para iluminar cem anos de assombro.”

Irene, a filha de Simone, conhece Hannah, cozinheira da casa e tornam-se amigas. Ela lhe apresenta seu primo Ismael e cresce entre eles um vínculo que não poderá ser desfeito, ganhando de presente o diário de Alma Maltisse, morta num naufrágio. Enquanto isso nasce uma amizade entre Dorian e o dono da mansão, Lazarus, que se encanta com o garoto e lhe apresenta o maravilhoso mundo dos brinquedos, e também com a mãe, amenizando sua solidão. Duas almas enclausuradas que se encontram:

“… Cravenmoore era o obscuro reflexo do labirinto de solidão em que Lazarus Jann vivia há vinte anos. Cada habitante daquele mundo maravilhoso, cada criação, constituía simplesmente uma lágrima derramada em silêncio… Cravenmoore abrigava maravilhas suficientes para iluminar cem anos de assombro.”

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-as-luzes-de-setembro-a-sombra-que-encerra-o-lado-escuro-do-ser/#.U6r8NvldUeh
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Juliana 09/09/2015

Sempre Apaixonada pelos livros do Zafon
O que dizer de mais um livro incrível do Zafón, sempre estou apaixonada por eles e com este não foi diferente.
Claro para quem leu a trilogia de A Sombra do Vento antes deste vamos dizer que é mais água com açúcar, mas não deixa de ser interessantíssimo.
Esta estória é infanto-juvenil e eu adoraria ter lido esse tipo de livro na minha adolescência, Izabel e sua família se muda para a Normandia depois de passarem pela perda de seu pai em Paris e passar muito aperto por lá... a Baía Azul é um lugar encantador e cheio de mistérios não desvendados, como todos os livros deste autor, ele te prende para querer acabar com o livro em uma tarde.
Izabel, sua família e seu namorado (esqueci o nome dele) vão passar por mals bocados em Cravenmoore onde sua mãe trabalha.
Leia, e não irá se arrepender. O livro fala e você se sentirá dentro da estória.
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(n)Ana 19/02/2014

Fraco, mas interessante
AMO o Zafón e tudo que ele escreveu na série do Cemitério dos Livros Esquecidos. As Luzes de Setembro é um livro fraco, fraquinho;dos três primeiros que ele escreveu(a trilogia da névoa), é o mais fraco de todos. Mas eu já imaginava que fosse quando o comprei. Fiz questão de ler porque me interesso pela jornada do Zafón como escritor. Lendo o que ele escreveu antes de A Sombra do Vento é possível enxergar com clareza o crescimento, a construção de quem ele é como contador de histórias. E isso é fascinante! Recomendo os livros mais recentes dele - esse aqui não.
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Hugorkut 18/02/2014

Assustadoramente Excepcional
Zafón prova a cada livro que gosta e sabe meter tensão e medo dentro de uma leitura. Horror, sem parecer bobo ou sanguinário. Excelente leitura.
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Paula 06/02/2014

Adoro Zafón!

As luzes de setembro é um dos primeiros livros do autor espanhol Carlos Ruiz Zafón, escrito entre 1994 e 1995 e republicado em 2007. É voltado para o público infanto juvenil, o que não significa que não agrade adultos.

A história se passa na França, na década de 1930. Quando o patriarca da famíla Sauvelle falece, a família deixa Paris e se muda para Normandia, na Casa do Cabo, com vista para a Baía Azul. Lá moram a mãe, Simone Sauvelle e seus dois filhos, Irene e Dorian. Simone consegue um emprego na mansão de Lazarus Jann, um misterioso fabricante de brinquedos. A labiríntica mansão de Cravenmoore é habitada também pela esposa de Lazarus, Alexandra, e por Hannah, outra criada que, em um certo momento, resolve sair da mansão e dar um passeio no bosque e não volta mais.

Hannah é prima de Ismael, marinheiro com quem Irene tem um romance. Tanto o casal quanto Simone ficam envolvidos em descobrir os mistérios acerca da vida de Lazarus Jann e do que aconteceu com Hannah. Não posso falar muito, mas é um suspense bem legal, cheio de elementos góticos, que envolve sombras e os assustadores autômatos criados por Lazarus Jann.

Zafón é um dos meus autores favoritos. Adoro os livros dele, tanto os mais adultos com A sombra do vento e O prisioneiro do céu, até os mais adolescentes como Marina e As luzes de setembro. Ele sempre fornece uma leitura muito agradável. Recomendo!
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Miriana 17/12/2015

Num mundo de luzes e sombras, todos nós, cada um de nós precisa encontrar seu próprio caminho.
Um dos livros mais antigos de Zafón, não possui um vocabulário tão rebuscado quanto a série "O Cemitério dos Livros Esquecidos", porém não perde em nada no quesito mistério. Os amantes de Zafón já sabem que ninguém tem o dom de usar as palavras com tanto encantamento e fascínio como ele, que instiga seus leitores a sempre querer chegar ao fim de cada história, com brilho nos olhos e um arrepio de gelar a alma, e nesse livro não seria diferente.
As Luzes de Setembro conta a história da família Sauvelle que após a perda do pai mudam-se para a Normandia para trabalhar na casa de Lazarus, um aposentado fabricante de brinquedos, que mantém em sua mansão toda a magia e terror que os brinquedos podem trazer, além de muitos outros mistérios e sombras, devido ao seu passado sombrio.
Uma história muito original que vale a pena ser lida.
"A solidão traça estranhos labirintos."
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Vanessa Vieira 13/02/2016

As Luzes de Setembro - Carlos Ruiz Zafón
Em As Luzes de Setembro, terceiro e último volume da Trilogia da Névoa, de Carlos Ruiz Zafón, encontramos um suspense de tirar o fôlego e norteado por um clima de terror estupendo. Assim como as demais obras de Zafón, o livro é muito bem escrito e consegue prender a atenção do leitor do início ao fim. Os personagens foram muito bem construídos, além de terem sido atrelados à trama com maestria.

A história começa em 1936, ainda em Paris, quando Irene se muda com a família para o litoral da Normandia, logo após a morte do pai. A jovem, com então 14 anos, fica encantada com a beleza do lugar, bem como com seus despenhadeiros, portos e sobretudo, com o mar. Lá, ela também conhece Ismael e os dois logo se apaixonam. O que os jovens não poderiam prever era que se veriam envoltos em uma trama nebulosa de mistério e perseguição.

Irene e Ismael acabam por desvendar os segredos de um misterioso fabricante de briquedos, Lazarus Jann, em sua espetacular mansão, cercada de seres mecânicos e sombras obscuras do passado. Graças a força do amor, os dois enfrentam juntos os seus medos, além de investigar o mistério por trás das nebulosas luzes que brilham em torno do farol de uma ilha e que os moradores acreditam se tratar de uma criatura das trevas que habita as profundezas da floresta. O verão mágico e ao mesmo tempo sombrio na Baía Azul marcará a vida deles para sempre...

As Luzes de Setembro nos traz uma história ímpar e sem precedentes envolvendo magia, mistério e suspense. Com um clima sombrio e levemente gótico e personagens fortes e corajosos, o livro conseguiu me conquistar - assim como os demais volumes da trilogia - e enaltecer ainda mais o talento de Zafón. Narrado em terceira pessoa e confeccionado com arte, brilhantismo e criatividade, o enredo se mostrou estupendo e graduou o autor no rol dos meus escritores favoritos.

"A única moral que se pode tirar dessa história é que na vida real, ao contrário da ficção, nada é o que parece..."


Depois de perder o marido, Simone Sauvelle decide aceitar a proposta de trabalhar como governanta de Lazarus Jann e sua esposa na mansão Cravenmoore e se muda com seus filhos, Dorian e Irene, para o litoral da Normandia. Tudo parece bem e seu patrão demonstra ser um homem bastante cordial e solícito e sua filha inclusive encontrou o amor ao lado do jovem pescador Ismael, primo de Hannah, a cozinheira da mansão. Porém, depois que Hannah é encontrada morta e uma sombra misteriosa paira sobre Cravenmoore, nada mais será como antes, selando o verão de 1937 da família Sauvelle para sempre. Todos os personagens foram construídos de forma magistral e intercalados à trama em uma simetria perfeita. Por mais que Irene e Ismael tenham sido os que ganharam mais destaque, o núcleo secundário brilhou com soberania, enriquecendo o enredo ainda mais e o tornando magistral.

"Num mundo de luzes e sombras, todos nós, cada um de nós precisa encontrar seu próprio caminho."


Em síntese, As Luzes de Setembro se mostrou um livro arrebatador, enigmático e macabro, tudo na medida certa. A obra fechou com chave de ouro a trilogia de Zafón - mesmo se tratando de histórias independentes entre si - e brindou com soberania o talento do autor espanhol. A capa é muito bonita e consegue ilustrar bem o clima de suspense que paira pela trama e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2016/02/resenha-as-luzes-de-setembro-carlos.html
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MarcosQz 10/01/2014

As Luzes de Setembro
Eu to simplesmente apaixonado por esse livro.
As Luzes de Setembro é maravilhoso, incrível, poderoso, sedutor, fantástico e tudo de mais lindo que possa ser usado como definição. A história de Irene e Ismael é um verdadeiro romance cheio de aventuras e mistérios, sem contar com a história de Lazarus e Alma que me deixaram de boca aberta.
Eu fiquei chateado com o final que Lazarus teve, mas achei que foi única forma de libertação no final mesmo, não via outra alternativa.
Enfim, As Luzes de Setembro se tornou o melhor livro da trilogia da Névoa.
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Dias 10/05/2016

Um mistério por de trás do farol
Gostei muito desse livro pelo simples fato que a narrativa é bem detalhada e que mesmo sendo para um público mais adolescente qualquer pessoa poderia ler facilmente.

site: https://www.youtube.com/watch?v=eZL9-bklRb8
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