A Arte da Inteligência

A Arte da Inteligência Henry A. Crumpton




Resenhas - A Arte da Inteligência


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Jansen 06/03/2019

Vale a pena. Conhecer o que os sistemas de inteligências aprontam no sentido de preservar o status quo, seus e das respectivas nações. A CIA tem um poder descomunal, mas seus agentes acham pouco e procuram de toda forma aumentar seus recursos. Gostei da parte que trata do recrutamento de novos agentes. É um tiro no escuro, mas a cada dia torna-se uma atividade mais científica. A parte que mais aparece é a operacional, as ações, não muito louváveis de seus agentes, que derrubam governos e distorcem a relação entre os povos. Mas gostei de saber também de suas dificuldades em agir em relação ao terrorismo, algo novo que não se conhece bem. Um cara enrolar bombas pelo corpo e explodir. É algo difícil de entender. Mas se pensarmos o que certos povos oprimidos têm passado, começamos a entender que é a única coisa que podem fazer. Como lutar contra o país mais poderosos do mundo? Só mesmo dispensando a vida.
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Oliver 19/11/2013

O livro que todos os chefes (e as chefas) de Estado deviam ler
Na esteira das denúncias vazias sobre espionagem, nada melhor que se informar sobre o assunto. Em vez de ficar chocado, surpreso ou revoltado com a inexorável existência da espionagem, o melhor é ler o que pessoas do ramo têm a dizer sobre o assunto. E com certeza Henry Crumpton tem muito a dizer. Não só sobre o seu ramo de atuação, mas sobre história contemporânea. Sempre quis trabalhar na CIA e se realizou construindo uma sólida carreira no principal órgão de inteligência dos EUA, liderando vários setores de extrema importância. Sua capacidade de liderança culminou com o vitorioso desempenho no Afeganistão, na imediata reação dos EUA aos ataques de 11/9. Também atuou à frente dos Recursos Nacionais e, por fim, como diplomata, já sem a camuflagem de cidadão comum (até esse ponto, muitas pessoas da família sequer sabiam que ele trabalhava na CIA). Relatos extremamente pessoais (como a lição dada pelo menino masai) mesclados a depoimentos de importância histórica (como a frase emitida pelo presidente Bush: "Go get them"), "A arte da inteligência" é leitura obrigatória nesses tempos de demonização da espionagem.
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