Noite Polar: Uma História de Fantasmas

Noite Polar: Uma História de Fantasmas Michelle Paver




Resenhas - Noite Polar


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Regis 16/11/2023

Uma história sobre fantasmas que provoca reflexões
Noite Polar foi publicado pela primeira vez em 2010 e é o primeiro romance para adultos da autora Michelle Paver. E em minha opinião; um primeiro livro maravilhoso!

A viagem para a baía de Gruhuken tem início em 1937 com quatro homens, mas um deixa a expedição após quebrar a perna e os outros três (Jack, Gus e Algie) seguem para o Alto Ártico.
Jack é um físico frustrado, não tem pais ou irmãos; vive uma vida pobre e completamente solitária em Londres. Gus é botânico e Algie um geólogo; ambos são jovens aristocratas ricos que estão em busca da aventura de acampar durante um ano na gelada baía de Gruhuken, em uma excursão para explorar no longínquo mar Ártico. Os três se unem e seguem para essa jornada inesquecível no frio extremo.

Jack é quem escreve o diário que nos apresenta a história da estadia, dele e de seus companheiros, nesse lugar inóspito. Ele é o personagem principal e é através de seus pensamentos que visualizamos os acontecimentos que se desdobram nessa fatídica viagem.

Ao mesmo tempo que a leitura desperta uma sensação de solidão, por se passar no Alto Ártico, também nos faz sentir que existe algo a espreita... um suspense incontido, como se o tempo todo os personagens estivessem sendo observados e avaliados por algo que se imiscua, vagarosa e constantemente, entre eles. O que faz o expectativa nos envolver aos poucos enquanto a história se desenrola e um pavor genuíno vai lentamente tomando nossos sentidos e nos preparando para o pior.

Tenho que destacar o jeito progressivo e doce que Jack passa a gostar dos cachorros, que antes desgostava abertamente. Isaak, em especial, conquistou o coração de Jack Miller irremediavelmente em meio a todo aquele gelo e terror.

Noite Polar lembra muito Os Salgueiros de Algernon Blackwood; o clima de opressão e ansiedade em meio ao desconhecido e o sobrenatural é muito semelhante.

Michelle Paver usa o suspense para abordar temas como: a verdadeira solidão, desigualdades sociais, solidariedade e bravura. E través de uma escrita intimista e delicada ela nos surpreende com uma história ficcional, que cresce no decorrer da leitura tornando-se completamente provável de ter realmente acontecido.

Eu adorei o desenvolvimento lento, detalhista e conciso da narrativa, e o final realmente surpreende e provoca algo mais.
Essa é uma história sobre fantasmas, que suscita reflexões sobre a vida e a morte, transforma certezas em dúvidas e desperta o medo do desconhecido.

Recomendo para todos.
CPF1964 16/11/2023minha estante
Linda Resenha, Regis. ????


Regis 16/11/2023minha estante
Obrigada, Cassius! ?
Eu adorei o livro.


CPF1964 16/11/2023minha estante
Este livro foi muito recomendado por uma booktuber algum tempo atrás. Eu já conhecia este livro porém preciso comprá-lo. Obrigado pela dica.


Regis 16/11/2023minha estante
Confesso que fui atraída: primeiro pela capa e depois pela sinopse, Cassius. Nunca tinha ouvido falar nele. ?


CPF1964 16/11/2023minha estante
Realmente, Regis..... A capa é muito linda.


Regis 16/11/2023minha estante
??


Fabio 16/11/2023minha estante
Lindíssima resenha, Regis!?
Parabéns pela escrita maravilhosa!


Regis 16/11/2023minha estante
Obrigada, Fábio! ??


HenryClerval 20/11/2023minha estante
Que resenha perfeita, Régis. Você tem o dom de me despertar o desejo de ler tudo que você resenha. ?


Regis 20/11/2023minha estante
Ah, obrigada, Leandro! ?




Cinara... 13/09/2021

" A quietude voltou. A escuridão extrema, fria e sem vento. Esta é a realidade. A escuridão. Nós somos anomalia. Pequenas faíscas bruxuleando na crosta deste planeta giratório - e, em volta delas, a escuridão."

Eu queria um livro de fantasmas, ao invés disso tive um livro descritivo sobre a fauna e flora do Ártico e realmente não era isso que eu esperava, não acontece nada no livro!! No final depois de 200 páginas acontece uma coisa mínima, a cada página que eu virava pensava "Agora vai acontecer alguma coisa..." E nadaaaaa... Pra mim isso não foi uma "história de fastamaS". Um terror psicológico bem mais ou menos. Talvez em um filme, cheio de músicas de suspense e sustos ele fique assustável. ??
Cynthia.KAssia 30/09/2021minha estante
Concordo com você, não tem nada de assustador.


Cinara... 30/09/2021minha estante
Eu querendo levar susto Cynthia e você também ? e não deu muito certo né?!


Cynthia.KAssia 02/10/2021minha estante
Não mesmo ??? leia A Casa Assombrada de John Boyne, certeza que vai gostar


Cinara... 02/10/2021minha estante
Cynthia comprei ele esses dias ??? vou ler essa semana então ? obrigada pela dica!




Lara.Militao 24/07/2021

Gostei muito
Apesar de não ter me dado um super medo, gostei bastante e fiquei super tensa, até teve um dia que pensei nisso a noite e fiquei c medo (coisa que não acontecia a muito tempo) kkkk. Também a escrita é super fácil e leve, sem faltar com as descrições.
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Amy 13/10/2021

Um terror psicológico contado por meio do diário de Jack Miller, um jovem que faz parte de uma expedição no Ártico. O foco é nos sentimentos do personagem em um lugar frio e inóspito, em meio a uma noite polar, lidando com a solidão ao ficar sem os amigos por conta de imprevistos. Com a síndrome da cabana, será que o que está vendo e sentindo é real ou fruto de alucinações?
Esperava um pouco mais do final mas acabei gostando bastante da história em geral.
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Julia.Martins 29/06/2022

Esse livro se passa no entreguerras na Inglaterra e conta a história de um grupo de rapazes que decidem ir ao extremo norte da Noruega em uma expedição científica em um cidadezinha polar. A história é narrada através das entradas do diário de um dos rapazes, o Jack, que é obrigado a ficar sozinho no acampamento após um dos amigos precisar de assistência médica em uma cidade vizinha. Acompanhamos os medos e a luta diária de Jack para tentar manter uma rotina sequer mesmo quando não há mais claridade lunar ou solar. Gostei bastante do suspense, do clima gélido e da sugestão de terror que nunca se concretiza por completo. Não tem sangue, não tem grandes aventuras ou grandes medos, apenas a insinuação de que algo de muito ruim pode acontecer. Na minha opinião, as melhoras Ghost stories são assim. Fiquei completamente envolvida com essa história.
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Maria 20/11/2023

Noite Polar
Gostei muito dessa leitura.
A autora cria uma atmosfera de suspense e tensão do começo ao fim.
Em vários momentos senti aquele frio na espinha.
A história de Jack Miller é interessante pra dizer o mínimo, o desenvolvimento do personagem durante o livro é sensacional.
Esse livro me lembrou o livro "A incrível viagem de Shackleton" e a série "The Terror"
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Sara 22/10/2020

Perfeito. Narração em forma de diário sempre dá um clima perfeito pra uma história, e nesse é incrível como o desespero do protagonista é passado através das palavras dele. As descrições do ambiente são muito boas e interessantes, um exercício de imaginação incrível, combinado com o que eu já conhecia sobre a região. A autora consegui passar bem a fascinação dela pelo ártico. Ritmo implacável e é quase impossível parar de ler até o final, ainda mais que ele é um pouco curto. Queria muito mais algumas páginas.
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Ket 22/03/2019

Leia durante a noite!
No ano de 1937 o jovem Jack resolve embarcar em uma expedição que tem por objetivo ficar um ano explorando a baía de Gruhuken, no Ártico. Empobrecido e sufocado por sonhos não alcançados, ele pensa que participar de algo assim seja a única oportunidade na sua vida de realizar algo, de torna-lo alguém. Mas a viagem que a princípio se revelava uma grande aventura vai se tornando cada vez mais sinistra e misteriosa.

Aos poucos, os membros da expedição vão ficando para trás, um por um, até que sobre apenas Jack. Sozinho no meio da imensidão gelada e branca do Ártico, ele precisa lutar não só contra a fúria do clima instável da baía, mas também contra algo que espreita do lado de fora da sua cabana e que talvez não seja... humano. Tendo por companhia um grupo de cães Husky, Jack coloca em um diário seus medos e pânicos, onde vamos acompanhando a progressão de uma série de eventos sobrenaturais que podem leva-lo a loucura. Ou a morte.

Ele está sozinho. Mas não está.

Noite Polar (ou Dark Matter no título original), é um livro curto, mas muito bem escrito que fala não só dos terrores sobrenaturais que não compreendemos, mas também do terror da solidão, do isolamento e da loucura. Jack é um personagem perseguido pelos fantasmas das suas falhas, da suas inseguranças que precisa se recompor se quiser sair vivo de Gruhuken.

Apesar de eu gostar do título da versão em português, acho que o original "matéria escura" tem muito a nos dizer sobre o que Jack vai enfrentar. A matéria escura é algo que existe, está lá, mas ele não sabe onde e nem compreende.

Adorei o clima da história e recomendo muito que ele seja lido durante NOITE pra que o leitor sinta um pouco do isolamento do personagem. Virou um dos meus favoritos do gênero!
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Akkah 02/05/2023

Divertido
"Antigamente, eu pensava que o medo do escuro era o mais antigo de todos. Talvez eu estivesse equivocado. Talvez não seja o escuro que as pessoas temam, mas o que vem no escuro. O que existe nele."

Noite Polar é um livro bem curtinho mas com uma ambientação digna de se lembrar do Edgar Allan Poe, não sei se foi porque li em uma semana extremamente congelante em Curitiba, mas me senti totalmente absorto na história. Aqui vamos em uma viagem expedicionária para Gruhuken, no Ártico. Um lugar quase inexplorado até então, mas que aos poucos não parece tão pouco frequentado assim...

Depois de alguns eventos do livro nosso protagonista fica praticamente sozinho em um lugar em que se consegue ouvir até os próprios olhos piscando, e uma cabeça vazia é sempre a oficina do diabo. Aos poucos aprendi que não existe nenhum monstro ou criatura que seja tão assustadora quanto o poder criativo da nossa própria cabeça. O livro vai criando sua tensão aos poucos, que me lembra muito "A Caixa de Pássaros", quando o autor faz com que o personagem entre em uma rotina fazendo a mesma coisa por várias vezes em vários dias separados, pelo mesmo trajeto, mas que nos detalhes começa a jogar migalhas de estranheza. Um som de pegadas, um metal arranhando, um vulto de canto de olho, a sensação de estar sendo observado e etc.

Não é tão pesado quanto outros livros de horror que já recomendei, então se você for meio "fraco" para livros do gênero ou queira se aventurar nele, fica aí uma boa pedida. Sem enrolar, direto ao ponto, bem claustrofóbico e deveras assustador. Uma boa pedida para o inverno, ah, e está disponível no Kindle Unlimited. :)

Nota final: 3,9

resenha postada la no meu insta literario: @akkah.bookclub

site: instagram.com/akkah.bookclub
Luvale 27/03/2024minha estante
Gostei desse, achei a ambientação muito angustiante, eu surtava fácil também kkkk




Adriana1161 28/10/2022

Transtorno fóbico
O livro é muito bom, vai nos levando a um pico de ansiedade absurdo! Queremos ler logo para saber o que vai acontecer, ao mesmo tempo, temos medo do que nos espera mais à frente!
Parece tudo brincadeira, mas os personagens vão sendo acometidos pela neurose do Ártico, o que os leva a um esgotamento nervoso.
Escrito em forma de diário, vamos participando de perto, dos medos do protagonista. Medo do frio, do gelo, das águas, dos bichos e do sobrenatural.
Distúrbios fóbicos ou realidade? Vale a pena conferir!
"Tentando tornar suportável esta terra vasta e silenciosa"
Personagens: Jack, Gus, Algie, Hugo, Isaak
Local: Mar de Barents - Alto Ártico/ 1937
@driperini
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janeway 16/11/2020

O livro que me fez gostar de histórias de fantasmas
"Antigamente, eu pensava que o medo do escuro era o mais antigo de todos. Talvez eu estivesse equivocado. Talvez não seja o escuro que as pessoas temam, mas o que vem no escuro. O que existe nele. "

Nunca fui uma pessoa de sentir medo com histórias de terror, ainda mais de fantasmas, pois sempre as achei infantis. E ao ler obras do gênero sempre tinha a impressão de serem mais suspenses do que o terror propriamente dito. Mas ao ler este livro durante minhas "madrugadas de leitura", eu conheci o famoso calafrio na espinha – e ele veio acompanhado com fascínio pelo o desconhecido sobrenatural.

A estrutura da história é simples: acompanhamos o diário de Jack Miller, um jovem que outrora tinha sonhos, porém agora está sobrevivendo na pobreza e em um mundo pós-primeira guerra que já pressente a vinda de uma segunda. Uma expedição ao frio extremo junto a um grupo torna-se a oportunidade perfeita para mudar de vida e dar fôlego a sua própria existência. Mas antes mesmo de chegar ao local marcado, cujo o nome Gruhuken já causa olhares desconfiados aos que conhecem sua história, as coisas vão dando errado e Jack se vê sozinho em noites que nunca acabam. Mas é claro que ele não está tão sozinho quanto imagina estar.

O que faz essa história tão interessante e capaz de causar tremores, se a premissa é até mesmo clichê? As decisões espetaculares da autora durante a construção da atmosfera. Um diário é o meio perfeito de se conectar-se profundamente com alguém, e aqui nos conectamos com um personagem que precisa encarar seu isolamento no meio de um inverno rigoroso, onde a escuridão é interrupta e o significado de "dia" tornou-se difícil de assimilar.

Tão difícil quanto isso é saber o que se está vendo de verdade, se é uma alucinação ou a realidade, pois tudo acaba se misturando com o medo, a opressão e o terror que a natureza e a escuridão são capazes de proporcionar. Aqui a assombração não é o principal, mas sim os sentimentos que são despertados ao presenciar algo que não poderia existir, ainda por cima quando se está vulnerável em um lugar que você não é bem-vindo – e pior ainda: te quer morto.

Jack Miller é um ótimo personagem. Não digo em questão de caráter, mas sim na construção de sua complexidade. Isso é surpreendente ao se pensar que o livro possui poucas paginas e mesmo assim a autora conseguiu obter êxito, onde muitas outras obras que possuem mais tempo para trabalhar seus personagens não conseguem um resultado tão bom quanto. Conforme as coisas vão acontecendo, você tenta compreender suas decisões, das mais sensatas até as que parecem estúpidas, porém o final deixa tudo claro quanto as suas escolhas.

Aliás, que final! Precisei ler mais de uma vez para processar o que tinha ocorrido, e assim que li a última linha do livro, eu voltei mais uma vez para digerir as informações. É impecável e de partir o coração.

Por último, esse livro merecia mais reconhecimento aqui. Poucas leituras conseguem ser tão bem sucedidas como essa. Para quem gosta de terror é um prato cheio, assim como para quem não é tão aficionado pelo gênero e está procurando uma história envolvente e bem desenvolvida. No fim, você acabará acreditando em fantasmas enquanto acompanha essa expedição de um homem só. E talvez, assim como eu, começará a gostar de histórias de fantasmas.
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Natalia1831 09/06/2021

Quando comecei a ler estava curiosa sobre como seria uma história de fantasmas no Ártico. Mas tirando o local, ser sempre escuro, devido a Noite Polar, o que motiva a assombração sob a cidade fictícia de Gruhuken, é o mesmo de muitos livros do gênero: Uma alma atormentada.
Infeliz em vida, brutalizada na morte.
Outro ponto em comum com outras histórias de fantasmas, é a burrice/negativismo do personagem principal, que acaba tendo que passar por mal bocados por conta de seu citicismo.
A narrativa abrange tanto a cultura do Ártico como o terror, uma mistura bem feita que não se torna maçante.
E devo expressar que acho realmente corajoso quem escolhe morar nesses lugares. Porque deve realmente ser , como diz no livro, quietude e solidão.
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Igor Lima 29/12/2020

Não gosto de ler livros de terror/horror, mas resolvi ler esse quando vi um vídeo no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=h_KJMS-87Fw). E não tenho muito o que acrescentar do que a moça do vídeo disse, e realmente os piores monstros estão nas nossas cabeças, são frutos da nossa imaginação.

site: https://www.youtube.com/watch?v=h_KJMS-87Fw
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Werllen.Rubio 15/02/2021

Esperava mais
Estava com espectativa para essa leitura, a sinopse me interessou.
A história demora para começar, quando começa você fica ansioso para ver o q vai dar, mas, nada acontece e quando acontece é bem mais ou menos.
O final passa para o leitor uma certa agonia, mas a firma como a história termina é muito fraca.
Né decepcionei de mais?
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