A Saga dos Capelinos - A era dos deuses

A Saga dos Capelinos - A era dos deuses Albert Paul Dahoui




Resenhas - A Era dos Deuses


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Tiago372 20/11/2023

O tipo de leitura que nos faz perguntar, será que realmente aprendi tudo de forma errada ?
Onde somos levados à nos perguntar no decorrer da leitura, mas será realmente foi isso que aconteceu?
E aí vem a parte legal, as pesquisas em paralelo com a leitura.
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Carla.Parreira 26/10/2023

A era dos deuses
O livro relata as estratégias de preparo realizadas para o extenso expurgo espiritual dos habitantes de Ahtilantê para a Terra. Eis alguns trechos: ?...Capela é uma bela estrela, cerca de quatorze vezes maior do que o Sol, com uma emanação de calor levemente abaixo da de nosso astro-rei. É uma estrela dupla, ou seja, são dois sóis, de tamanhos diversos que gravitam um em torno do outro, formando uma unidade, e, em volta deles, num verdadeiro balé estelar, um cortejo constituído de inúmeros planetas, luas, cometas e asteroides... Ahtilantê era um planeta muito maior do que a Terra e apresentava algumas características bem diferentes das do nosso atual lar. Sua gravidade era bem menor, a sua humanidade não era mamífera, e sim oriunda dos grandes répteis que predominaram na pré-história ahtilante. A atmosfera de Ahtilantê era bem mais dulcificante do que a agreste e cambiante atmosfera terrestre. Tratava-se de um verdadeiro paraíso, um jardim planetário, complementado por uma elevada tecnologia... Uma das funções dos capelinos, aqui na Terra, era serem aceleradores evolutivos, especialmente no terreno social e técnico. Mesmo sendo a escória de Ahtilantê, eles estavam à frente dos terrestres em termos de inteligência, aptidão social e intelectual e, naturalmente, sagacidade... Varuna, por sua atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e justiça, foi acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques (dragões) como o grande mago, o Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que ele mesmo se impôs ao vir para a Terra. A grande missão de Mykael era não apenas a de trazer as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, mas fundamentalmente levá-las de volta ao caminho do Senhor, totalmente redimidas... Varuna tornou-se Mykael, o arcanjo dominador dos dragões... O bizarro animal tinha três pares de asas sobre o seu dorso, enquanto que de seu tórax, extraordinariamente forte, apareciam dois musculosos braços e uma cabeça, com olhos que pareciam brilhar no escuro... A figura mitológica que externara, mesmo sendo assustadora, era bela e poética. A sua verdadeira imagem era muito mais terrificante e tenebrosa do que a do touro alado... Renascer em Ahtilantê era inconcebível, mas a Terra era um doce refrigério para aqueles corações cansados de sofrer. Doce ilusão! O sofrimento não se abandona num lugar qualquer como roupa velha. É parte do ser. É consequência dos atos humanos, guia que leva o homem a Deus. Vai aonde se carrega a desesperança e a falta de amor... Por mais que um ser esteja sob a influência de um espírito, seja guia espiritual, seja um obsessor, ele tem relativa liberdade de agir e de decidir. No fundo, Aha ainda trazia o estigma de Tajupartak, o dragão, e suas ideias não eram de um idealista que age por amor ou por um nobre sentimento. Agia por desejo de poder, de reconhecimento pessoal, de grandeza por si próprio. Os guias espirituais usavam isso a favor de sua grande obra: criar uma civilização no vale do Iterou e obter um local apropriado para o renascimento de milhões de exilados de Capela... A magia negra entre os sumérios no astral estava se desenvolvendo a um ritmo alarmante. A quantidade de espíritos degredados fazia com que os renascidos e os que estavam em estado de liberdade no astral mantivessem um intercâmbio cada vez maior. A possibilidade de intermediação natural e espontânea dos seres primitivos que conseguiam um pequeno intercâmbio com os espíritos fora substituída por um denso ritual de magia, pelo qual uma parte da depravação dos exilados, renascidos ou não, manifestavase em atos hediondos. Havia o assassinato ritual de crianças e adultos; usavam certos conhecimentos trazidos pelos capelinos, especialmente relativos ao mundo astral, para obterem favores escusos. Um homem fascinava uma mulher com a magia negra, ou seja, usando espíritos tenebrosos, os alambaques, que não faziam parte das falanges de Mykael e Kabryel, para obsidiar os vivos. Além disso, muitas outras ?magias? eram feitas por ?feiticeiros? com os piores propósitos possíveis... Quando acordam do longo sono, são levados para o renascimento e, ao serem inseridos na carne, são totalmente dominados pela genética humana e não apresentam nenhuma característica capelina, seja de altura, seja reptiliana. Existem, no entanto, alguns poucos casos em que a mente críptica capelina sobressai e passa a comandar o processo. Temos tido gigantes de até dois metros e cinquenta. Os extremos não duram... A maneira mais fácil de vencer um oponente é elogiá-lo... Saibam que os deuses obedecem a Ele, o Grande, o Inefável, o Pai. Onkh, o Imenso e Único Deus está sempre atento e ama seus filhos, não importando de onde venham ou o que sejam... Quando essas preciosas, mas distorcidas informações, foram passadas adiante, nomes e locais foram modificados a tal ponto que Ahtilantê transformou-se em Atlantis e, posteriormente, Atlântida, e sua localização original virou uma provável ilha-continente no oceano Atlântico, destruída por uma hecatombe telúrica de imensas proporções, que jamais aconteceu no planeta Terra... Cento e cinquenta anos antes de Osíris nascer na Terra, ele era um espírito renascido em Ahtilantê... A decisão é um ato emocional... Osíris ganhava o respeito de todos mais por sua simples presença do que pelas coisas que fazia ou falava. Aliás, era muito calado, escutando muito e anotando tudo mentalmente... Uma das características dos capelinos era o fascínio por grandes monumentos, majestosos, imponentes e soberbos... Osíris, pegando a criança, suspendeu-a e proclamou bem alto, para que todos os presentes vissem que reconhecia seu filho e que o nomeava seu sucessor legitimo. Ísis assentiu, satisfeita. Hórus era um nome forte... Osíris fizera uma reforma agrária que alternara o equilíbrio econômico entre os pobres - miseráveis felás - e os ricos proprietários de terras - os barões dos mercados de grãos e de carne. Trouxe inicialmente certa igualdade entre reis e pobres, o que era absolutamente intolerável para a classe dominante... Hórus, filho de Osíris com Ísis, era um espírito egresso de Capela. O que o destino escondia de todos era que Hórus tinha sido o médico amante de Servignia, nome de Ísis em Ahtilantê... Antes de renascer como Hórus, o exsuicida renascera duas vezes no Kemet. Na primeira existência física terrestre, na época do dilúvio Kemetense, apresentara tantos defeitos físicos, produtos de sua mente ainda desarranjada em função do suicídio, que morrera prematuramente. Na segunda vez nascera quando Osíris ainda era um menino de colo, vindo a morrer com cinco anos de idade, com um tumor no cérebro, ainda resultado de seu ato de desatino em Ahtlantê. Renasceria quinze anos depois, como Hórus, filho de Osíris e Ísis... Osíris passou quatorze meses totalmente imóvel até morrer nos braços de sua adorada Ísis. Seu espírito foi levado aos mais altos postos espirituais, onde foi louvado, tornando-se efetivamente um Deus protetor do Kemet por longos séculos. Seth teve vida curta. Três anos depois de ter tentado matar Osíris, teve uma apoplexia seguida de uma parada cardíaca, com menos de quarenta anos de idade. Iria morrer alguns meses depois do meio-irmão. Aker, por sua vez, tentou usurpar o trono, e uma nova guerra civil aconteceu, derrubando-o... Com a queda de Osíris, a morte de Hórus e o declínio de Seth, o Kemet se dividiu em três reinos... Durante duzentos e cinquenta anos, o Kemet intercalou períodos de relativa paz com algumas épocas de encarniçadas lutas... Seria preciso que aparecessem outros personagens, em futuro próximo, para unir o Kemet e transformá-lo na potência que se tornaria. Para tal, seria necessário que os capelinos continuassem sua saga pelas terras do Kemet...?
De uma maneira em geral o livro me trouxe a sensação de que somos muito além do que fazemos. A sensação de plenitude surge em estarmos totalmente entregues a cada coisa que fazemos, e não em fazer muitas coisas ou fazer tudo o que o ego deseja. O sucesso está na total entrega ao ato de fazer, e não ao resultado que virá posteriormente. Estar vibrando paz e alegria ao realizar algo é a grande realização por trás das realizações. Desejo é falta de conexão com o estado natural de plenitude do ser. O que vem até nós é muito maior do que aquilo que vamos buscar. A opinião que eu tenho formada neste momento a cerca de toda essa tese espiritualista e extraterrena é a seguinte: não existe evolução, o que existe é uma expansão de consciência individual onde atingimos graus mais evoluídos da nossa própria condição de consciência total relativa ao eu superior. As camadas de conhecimento adquirido não podem ser descartadas, de modo que a ascensão não tem como ser desfeita. Entretanto, apesar de não poder haver retrocesso nesse processo de expansão da consciência, a vida possui estado cíclico com curvas onde podemos acessar níveis superiores e, posteriormente, acessar níveis inferiores (e vice-versa), sendo que tanto um nível quanto outro fazem parte das infinitas realidades de eus que podemos experimentar. Quando ativo minha versão mais amorosa, serena e alegre, esta naturalmente ativa o mesmo nas pessoas com quem eu entro em contato - é assim que funciona a lei do espelhamento ou lei da atração. Dentro dessa percepção, creio que na condição da consciência reptiliana existem muitas dimensões de espaço-tempo, assim como ocorre com todas as linhagens e raças. Não é que existam seres bons versus ruins ou seres mais evoluídos versus ignorantes, o que existe é a dimensão da realidade onde o ser se encontra. Todas as infinitas possibilidades de experiência divididas entre passado, presente e futuro já são no eterno aqui e agora, e todas as nuances entre bem e mal também estão borbulhando no eterno momento de cada vivência. Os eus infinitos estão todos experimentando a vida concomitantemente numa rede de mútua influência contínua. Cada universo provém de um universo anterior que chegou ao limite máximo de capacidade energética. Cada linhagem ou raça é criada para um propósito específico e tudo auxilia o coletivo de alguma forma, mesmo que por caminhos negativos. No final tudo cumpre um bom propósito. À medida que muitas consciências acessam níveis elevados de si mesmas, forma-se uma consciência coletiva elevada que, por sua vez, forma uma consciência unificada.
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Ketlyn Stefhane 16/01/2021

Referência a mitologia
2° livro da Saga dos Capelinos, a era dos deuses conta a história dos Capelinos renascidos na Terra e como desenvolveram a agricultura, a escrita, a higiene entre outros. Essa história explica as mitologias e como cada Deus ganhou esse título após uma vida notória terrestre.
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Arnaldo 06/07/2020

Segundo livro da saga dos Capelinos
Nesta continuação os Capelinis começam a interferir nas ações para a evolução do Delta Egípcio através de renascimentos que vieram a ser Osiris, Isis, Horus, Anubis, entre outros.
Mais uma incrível obra super recomendada
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