O Lobo do Mar

O Lobo do Mar Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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Ve Domingues 01/03/2023

Peguei esse livro com muita expectativa, mas não gostei tanto quanto eu esperava. Embora as discussões a respeito do sentido da vida sejam interessantes, me incomodou um pouco esse retrato da masculinidade presente na obra. Parecia um livro de homens para homens.

Entendo que esse livro converse diretamente com o tempo em que foi escrito, mas não consegui desapegar desse incomodo. A única personagem feminina da obra é descrita como frágil e delicada a todo tempo, o que também me incomodou.

Mesmo assim, eu me apeguei na história, embora tenha sido mais difícil vencer as primeiras páginas. Mas sempre gosto de estar em contato com o rás clássicas.
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Rodrigo.Macedo 12/01/2023

Outro nível
Logo nas primeiras páginas de leitura a escrita de Jack London rouba a cena. Descreve com primazia os sentimentos e pensamentos de seus personagens. Lembro de uma cena de afogamento. Que descrição!


Mais adiante na leitura, inicia-se o embate intelectual de Wolf Larsen e Van Wyden. Ambos com pontos de vistas completamente divergentes sobre moral e eternidade. É bem interessante ver o poder de persuasão do Capitão do Ghost.


A forma como Wolf Larsen encara a vida é tão bem desenvolvida que, em alguns momentos, cheguei a concordar com seus pensamentos materialistas, individualista e hedonista.


O q fica da leitura é q subi um degrau a mais na desconfiança sobre o q realmente é bom ou mau.
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Reccanello 26/12/2022

Em defesa de Lobo Larsen
Quando Gandalf adverte Bilbo "que o mundo está lá fora; não em seus livros e mapas" ele pretende mostrar ao pequeno hobbit que, mais que uma temeridade, o processo de se aventurar é necessário ao crescimento e à evolução individuais, e que todo conhecimento teórico é inútil sem sua percepção e aplicação na prática. Ainda que por caminhos mais tortuosos e menos bucólicos que aqueles desenhados por Tolkien, é esse mesmo amadurecimento que observamos e acompanhamos na história de Humphrey van Weyden, um crítico literário rico, franzino e fraco (tanto física quanto moralmente) que, após ser resgatado de um naufrágio, é mantido à força na escuna de caça à focas chamada Ghost, comandado pelo violento, ríspido e frio Capitão Lobo Larsen, um dos personagens mais impressionantes e, surpreendentemente, ignorados da literatura.
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Escrita em 1903, e colocando o mar e seus trabalhadores como uma metáfora para a própria vida e as relações humanas, a história do teórico e burocrático "playboyzinho" a cujo rosto é atirada sem desculpas a crueza da "vida real" nos traz debates acalorados, profundos e primorosos sobre temas atemporais como o sentido da vida, a brutalidade humana e a existência da alma, sem deixar de lado, entretanto, assuntos mais relevantes e conectados à época de sua escrita, como a batalha entre o materialismo dialético e o idealismo romântico, o medo da morte e a importância da vida, darwinismo, religião e criacionismo, coletivismo versus individualismo... Opostos completos, Lobo Larsen e Hump (apelido ao mesmo tempo carinhoso e depreciativo que lhe é dado pelo Capitão) elevam suas discussões a níveis altíssimos, com Lobo Larsen demonstrando erudição e conhecimentos, no mínimo, inauditos para um "simples homem do mar" que passa seus dias dividido entre a caça e a matança de focas e a tarefa de infernizar a vida de sua tripulação, atemorizando-a constantemente com sua crueldade. Talvez por sua frequente brutalidade, aqueles diálogos filosóficos fluem prazerosamente, impressionando Hump pela bagagem literária de Lobo, que inclui grandes nomes da literatura e da filosofia. Ainda assim, mesmo com esse ponto em comum entre ambos, e mesmo pedantemente destacando que os conhecimentos do capitão são superficiais e inferiores às suas próprias e qualificadas análises como crítico literário, Hump não consegue deixar de admirar a força e a virilidade de Lobo Larsen, a quem em mais de uma ocasião descreve como belo, de simetria ímpar, um espécime perfeito de masculinidade, um exímio autodidata em assuntos tão vastos como matemática, literatura, ciência, filosofia e tecnologia (conquanto reconheça que sua verdadeira força reside em algo mais primitivo e animalesco). Ao mesmo tempo em que arrefece os ânimos exaltados, a introdução de uma personagem feminina na história acrescenta e eleva ao paroxismo a animosidade entre Hump e o Capitão, levando a história para um desfecho trágico, agravado pelo surgimento do irmão de Lobo, Morte Larsen, um capitão que dizem ser ainda mais cruel que nosso herói!
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Assim como acontece com Hump, o leitor também não passa incólume ao Capitão, que ao longo da leitura o odiará, amará e, ao final, parcialmente compreenderá, ao entender seu apego à vida. Enfim, conquanto para muitos o nome do livro se refira a Humphrey van Weyden e à sua evolução como homem e ao seu aprendizado como marinheiro, para mim é Lobo Larsen o personagem principal da obra, porquanto criado da mesma matéria que moldou e temperou personagens tão potentes quando o tenaz e demoníaco Capitão Ahab de "Moby Dick" e o atroz comerciante de marfim Kurtz de "O coração das trevas". Larsen é esse homem "sem ficções", virtuoso no sentido maquiavélico da palavra, que vê a vida como ela realmente é e, portanto, um monstro sábio e solitário, ao mesmo tempo dadivoso como Prometeu e lúcido como Lúcifer, um personagem grandioso, atormentado, torturado e, infelizmente, desperdiçado em um livro cujo final arrastado não fez justiça à grandeza de sua história.

site: https://www.instagram.com/p/Cmo1ryxLZS9/
Mauro 26/12/2022minha estante
Inefável ?


skuser02844 27/12/2022minha estante
Li no comecinho deste ano. Genial! Fiquei muito impressionada. Mas confesso que não gosto a partir de quando chega a personagem feminina. Parece surgir para dar um "final feliz" meio forçado.


Reccanello 28/12/2022minha estante
A personagem feminina parece que foi colocada só para desviar o foco do "bromance" entre Hump e Larsen.


skuser02844 28/12/2022minha estante
Exato! ?




Eduan 21/12/2022

Livro muito bom, a história prende você do início ao fim. No início vc se preocupa, ?e agora ele vai viver?? Depois pensa ?quem é esse capitão?? E termina com o ?eles vão conseguir??
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Taci.Souza 10/11/2022

Por muito tempo, Jack London figurou entre os autores clássicos que eu desejava conhecer. Embora tenha demorado um pouco, finalmente me permiti desbravar uma de suas obras. E para iniciar essa relação com London escolhi ?O Lobo do Mar?, uma de suas obras mais renomadas.

Logo de cara, fui agradavelmente surpreendida pela escrita fluida e envolvente de London. Bastaram poucas palavras ordenadas para eu perceber que seria fácil mergulhar na leitura. E de fato, foi. Uma vez imersa na atmosfera da trama, segui navegando pelas páginas da mesma forma que o Ghost singrava os mares, ora bravios ora serenos, sob o comando do Capitão Larsen.

Devo destacar o quanto Lobo Larsen me fascinou. Um personagem habilmente construído para personificar o próprio oceano. Larsen, assim como o mar que ele ama e explora, é instável e imprevisível; ora sereno ora sombrio; ora tempestuoso ora tranquilo; sedutor, mas perigoso; fascinante, mas nunca confiável; selvagem, mas erudito; implacável, ainda assim, irresistível. Aquele personagem que coloca o leitor num dilema: não sabemos se amamos odiá-lo ou se odiamos amá-lo.

A relação entre Lobo Larsen e Humphrey van Weyden é um dos pontos mais fantásticos da narrativa. Opostos em todos os aspectos, ambos estão sempre em constante conflito. E é nessa interação tempestuosa que o leitor é presenteado com as melhores discussões sobre a vida e a natureza humana. O mar assume o papel de tribunal, testemunha e juiz de tais conflitos. E a tripulação do Ghost configura uma corte extraordinária de personalidades complexas.

A leitura de O Lobo e o Mar resgatou em minha memória a lembrança e influência de outras obras da mesma temática que são minhas favoritas, como Moby Dick de Herman Melville e Vinte Mil Léguas Submarinas de Júlio Verne. Ainda que apresente algumas semelhanças com essas obras, acompanhar a rotina brutal a bordo do Ghost foi uma experiência ímpar. Mérito totalmente devido ao talento de Jack London.

Embora considere a experiência de leitura perfeita, alguns pontos me impedem de elevar o livro à perfeição. Dentre os quais destaco a visão estereotipada de conceitos como masculinidade e feminilidade. Além disso, o desenvolvimento de um romance que não acrescenta nada muito substancial à trama, sendo por vezes problemático ao tirar o foco de aspectos mais interessantes, acaba minando um pouco a empolgação do leitor.

De um modo geral, considero O Lobo do Mar é um livro incrível e Jack London um autor fantástico. Esse primeiro contato foi o bastante para abrir meu paladar e despertar o desejo de saborear outras obras do autor. Por pouco não considerei O Lobo do Mar um livro perfeito, mas ele definitivamente se tornou um dos meus favoritos.
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Adriana 31/10/2022

O Lobo Marinho
Como clássico literário, O Lobo do Mar é mais do que um romance, é um livro que coloca vários dilemas morais, e a conversa entre Larson e Humphrey nos faz pensar sobre a vida em geral, ora concordar com um, ora com o outro. .
A essência e a natureza filosófica deste livro o tornam um clássico atemporal, mas não é fácil de ler, mas com certeza fará você pensar.

Recomendo muito essa Leitura.
Regis 01/11/2022minha estante
Foi um bom resumo, Drica. ????


Adriana 01/11/2022minha estante
Obrigada linda ? não sou muito boa em resenhas ??????




Alex 26/10/2022

O velho Lúcifer do mar
O Lobo do mar é um livro interessantíssimo, carregado de episódios autobiográficos, em meio a uma ficção de tirar o fôlego.

A história te apresenta Humpfrey van Weiden, protagonista (com muito do próprio Jack London), ele é um escritor, rentista, que nunca precisou ?andar por suas próprias pernas?.

Após um acidente na Bahia de São Francisco, Humprey é resgatado do mar, a bordo de uma escuna de caça às focas, chamada Ghost.

Tal escuna é comandada pelo Lobo do Mar, Wolf Larsen, o próprio diabo para alguns. E é então que começa a história toda.

Humpfrey, passa a ser parte da tripulação do Ghost. Um ato de generosidade de Larsen que afirma ?quem sabe assim ganhe as próprias pernas em algum tempo, quem sabe consiga até andar sozinho?.

Durante a temporada de caça, acontecem inúmeros episódios de violência extrema, maldade visceral, mortes, motim e fugas. Sendo impossível não odiar o temperamento e sadismo do capitão Larsen.

Mas, por outro lado, também acontecem inúmeros embates intelectuais entre Humpfrey (agora chamado Hump) e Larsen. Os dois discutem no plano das ideias. O primeiro, idealista romântico (típico de quem não viveu muito no mundo real), o outro um materialista ferrenho, teimoso e amoral.

Os embates são diretos, sem meias palavras, Larsen apesar de ser um valentão que deseja espancar a todos, consegue manter a dialética, discordar e ainda assim manter o diálogo. E isso me marcou muito, primeiro, porque tais diálogos são riquíssimos, os dois pontos de vistas são instigantes e inteligentíssimos, no mínimo enriquecedor para o leitor; segundo, porque o respeito durante o diálogo, me é muito caro, só pessoas elevadas conseguem conversar, discordar respeitosamente, e seguir dialogando, e Larsen dialoga, admira o repertório de seu interlocutor e estimula, mesmo que as contradições.

Dito isso, este é um dos pontos de divergência no caráter de Larsen, um psicopata, sádico, mas inteligente e dialético. Outro ponto, de divergência é, seu paternalismo com Hump.

Ele não apenas o promove, sem qualquer conhecimento técnico naval, como lida com ele, para lhe dar autonomia, liberdade de ação, vencer seus medos, superar suas barreiras, ?andar com suas próprias pernas?. E quando consegue, sente orgulho de Humprfrey, como se fosse seu filho ou seu pupilo.

Esta jornada de auto descobrimento é de uma riqueza e humanidade tremenda. Mas não cabe em uma resenha. Portanto, recomendo a leitura.

Larsen, entrou no hall dos vilões que amamos odiar. London, reconhecido autor de clássicos e não é à toa, é um mestre em seu ofício.

Obs: os episódios da perseguição do bote fugitivo e do do tubarão, me impactaram tremendamente. Senti ódio de Larsen! Uma raiva sem tamanho, por perpetrar aquelas maldades.
Regis 26/10/2022minha estante
Maravilhosa resenha, Alex. Parabéns! ????


Adriana 27/10/2022minha estante
Excelente resenha Alex, Parabéns ??????????




Regis 13/10/2022

Escuna infernal
O livro conta a história de Humphrey van Weyden que após ser resgatado de um naufrágio, é mantido à força na escuna de caça à focas chamado Ghost, comandado pelo violento Capitão Wolf Larsen. Dessa forma é arrastado para o mar de Bering no extremo norte do oceano Pacífico, sem saber o que o destino lhe reservaria.

A história é narrada por Hump, como passou a ser chamado pelo capitão, ele vai conhecendo aos poucos o trabalho como camaroteiro, vivenciando momentos de terror, aprendendo sobre a vida no mar, adquirido consciência de si mesmo e de tudo que era capaz de suportar.

O Capitão Wolf Larsen foi um verdadeiro vilão: um homem capaz de te fazer admirar e odiar na mesma medida, capaz de te fazer concordar com ele em alguns momentos (mesmo sabendo que era errado). Um vilão que nenhum outro homem pode controlar ou dominar, com uma mente impressionante e uma maldade latente capaz de atos inimagináveis.

Os outros personagens complementam a história ajudando a engrossar essa mistura insalubre de crueldade e sofrimento a bordo dessa escuna infernal.
Destaque para Johnson e Peach: com sua moral e audácia, Louis: com seu sentido aguçado e instinto elevado de autopreservação e Thomas Mugridge: um personagem medroso, bajulador e ao mesmo tempo cruel e pernicioso que apesar de me causar paura, também conseguiu me despertar compaixão em determinados momentos.

Com uma escrita poderosa, capaz de me fazer sentir o odor fétido da gordura das focas, o golpear do vento em meu rosto e o sal do mar em minha língua, o autor me conquistou e me fez devorar cada página do livro, apreensiva e admirada com tudo que se descortinava diante dos meus olhos a cada capítulo.
Como foi fácil embarcar nessa aventura, amar e odiar os personagens, me sentir tentada a gritar a cada injustiça e me regozijar a cada pequena vitória do protagonista.

Os debates acalorados acerca do sentido da vida, da brutalidade humana e da existência da alma travados entre Humphrey e o Capitão, eram primorosos de se ler.
O autor nos mostra uma batalha constante entre o materialismo e o idealismo romântico, o medo da morte, a importância da vida, darwinismo, religião, criacionismo... e alguns outros.
Visões opostas que entram em atrito no empate entre Wolf Larsen e Humphrey van Weyden. Com a adição de Maud Brewster na metade do livro defendendo o idealismo e se unindo a Hump contra Larsen.

Confesso que a entrada de Maud na história deu um freada brusca na progressão, e levou a leitura por caminhos inesperados. Mesmo assim o livro me prendeu até o fim.

Que personagens cativantes, complexos e interessantes.
Devorei esse livro e já estou com saudade da maravilhosa aventura que tive o prazer de vivenciar à bordo do Ghost e seus tripulantes.
Recomendo muitíssimo essa leitura.
Adriana 13/10/2022minha estante
Ótima resenha ??????????


Regis 13/10/2022minha estante
Obrigada, Adriana. ?


Diani Voulga 14/10/2022minha estante
Quando você me contou em nossa conversa sobre a escrita eu já havia ficado interessado. Agora, com essa descrição do Capitão Larsen estou, também, querendo conhecer esse personagem. No fim os vilões e personagens que agem de forma que, na maioria das vezes abominamos, sempre tem facilidade para conquistar nosso fascínio e curiosidade (pelo menos o meu rs).
Ótima resenha, vida ??


HenryClerval 14/10/2022minha estante
Tirando um tempinho do trabalho para apreciar mais uma resenha maravilhosa que fará minha lista de leituras aumentar um pouquinho.
Parabéns minha querida! ????


Regis 14/10/2022minha estante
Ele é realmente um ótimo vilão, Giovani.
Desperta o interesse.


Regis 14/10/2022minha estante
Obrigada Leandro! ?
Sei que esse livro é a sua cara, já que adora O Chamado da Floresta tanto quanto eu.


Geovana 14/10/2022minha estante
Li esse livro quando eu tinha uns 19 anos. Vendo a sua resenha deu até saudade dessa obra maravilhosa ?


Regis 14/10/2022minha estante
La Sereníssima, achei o livro bem impactante. E é o tipo de história que com o tempo pede uma releitura. ?


Alex 25/10/2022minha estante
Excelente resenha. Uma das coisas que mais encanta nesse livro é a dialética entre Hump e o velho lobo. Apesar de toda sua tenacidade e violência, no plano das ideias era possível e até mesmo estimulado o embate, a contradição e, no fim, a construção de novas conclusões.

Obs. Falta muito isso nos dias atuais.


Regis 25/10/2022minha estante
Obrigada, Alex. ?
Concordo, o embate de ideias está em falta nos dias de hoje, quando acontece geralmente não é pacífico e cada um mantém sua opinião inicial.




Mary.Hellen 04/10/2022

meu erro foi, um dia, ter aberto um livro.
reli Lobo do Mar esse ano sem nenhum motivo específico além de um único fato: é um dos melhores livros do jack london, pra mim.
como já faz um tempo que li, nao conseguirei escrever uma resenha com tudo o que senti no momento da releitura, mas: o livro fala sobre Humpfrey, um rico que acaba parando no navio de caçadores de foca de Wolf Larsen.
Wolf não poderia estar se importando menos com quem aparecesse em seu caminho, teriam que seguir para o mesmo lugar independente. apesar do Wolf ser antagonista, não consegui odiar ele no fim do livro. sem spoilers, mas enfim: Wolf foi um dos melhores personagens, um dos mais bens construídos que já vi e todo o livro e sua construção, o desenvolvimento do personagem do Wolf se fecha em um final angustiante e triste (ou apenas um final merecido para ele).
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Joao.Victor 07/08/2022

Depende do Gosto
O livro é sensacional, mas para ver o brilhantismo da obra é preciso gostar da temática.

Em si, a história é interessante, os personagens são elaborados e a narrativa é fluida, contudo, o que mais encantou, pelo menos a mim, foi a filosofia que pairava as discussões de Hump e Wolf.

Para quem gosta de debate filosófico acerca do sentido da vida, eis a melhor recomendação que posso dar na minha biblioteca por ora.
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mirna.caliman 09/05/2022

Fiquei simplesmente apaixonada pela escrita do Jack London. A forma como ele colocou questões filosóficas em um cenário inusitado foi sensacional, as discussões entre as personagens principais são sempre muito bem construídas. Entretanto, o final do livro foi um pouco arrastado, não sei se foi por eu ter criado muitas expectativas no início (que é a melhor parte do livro), mas acho que ele poderia ter focado em outras situações que fariam mais sentido com a essência do livro. Mas sei da necessidade de inserir essa trama final devido a sua época.
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Rafaela 01/03/2022

O lobo do mar, vale a pena!
Eu sou uma pessoa que gosta de histórias em alto-mar, como 20 mil léguas e Moby Dick, e por isso queria muito ler o "O Lobo do Mar". O livro me surpreendeu, porque ele mostra a visão das aventuras marítimas através de um personagem que não tinha nenhum conhecimento de como a vida de um marujo pode ser dura, principalmente quando o capitão é um louco
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Taina.Dellandrea 26/11/2021

a estória em si é muito legal, porém a escrita com uma quantidade absurda de detalhes fez ficar bem cansativo para mim e demorei um monte pra conseguir terminar.
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