O Lobo do Mar

O Lobo do Mar Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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Aline 10/03/2020

Leitura um pouco pesada... Cansativa. Mas a mensagem do livro é muito boa.. recomendo.
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André Azevedo Ferreira 06/03/2020

O Mar Vive
Sempre que me deparo com histórias com esse tema, quase perco o fôlego. O duelo aqui é entre dois pontos de vista muito distintos, em que você se vê torcendo para ambos em algum ponto da leitura. Meu primeiro Jack London, e já gostei do seu estilo de escrita. Recomendo para os fãs de Moby Dick, por exemplo.
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Onivid Silva 23/02/2020

Bom
Reflexão maravilhosa
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Gisele @li_trelando 15/02/2020

Surpreendente
Diferente do que esperamos em um livro de aventura.
Pandora 19/06/2020minha estante
Muito diferente. Para mim tá sendo aquele livro que atrapalha o fluxo de leitura. Seria ele o "Autobiografia" versão 2020. Estou enfrentando ele agora no ou vai ou racha.


Gisele @li_trelando 20/06/2020minha estante
Kkkkk eu confesso que em alguns momentos fiz leitura dinâmica


Pandora 20/06/2020minha estante
E esse romance BL?!?! Essa moça que aparece no meio do caminho nem me convence. O Lobo morrendo de ciúme.




Yuri 15/02/2020

Acompanhamos a viagem de Humphrey a bordo da escuna Ghost, liderada por Wolf Larsen, temeroso tanto quanto sua fama o diz.

Hump é um homem letrado, nobre, moralista e que nunca trabalhou com as próprias mãos. Wolf é cético, grosseiro e não crê em alma nem generosidade: a figura do homem animalesco.

O ponto forte do livro são os diálogos entre essas duas personagens, marcados por questões como o pós-vida, justiça, a motivação vital, amor etc.

Não gostei de uma personagem que apareceu após a metade do livro. Me passou a sensação de que London se perdeu em suas ideias e a colocou apenas para seguir com a narrativa e achar um final (que também não me agradou). Apesar disso, achei o final de Wolf Larsen incrível.

Gosto de pensar O Lobo do Mar como uma espécie de romance de formação, onde acompanhamos o crescimento de Hump em certas áreas de sua personalidade.

Vale a leitura!
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Ratinha da Biblioteca 12/02/2020

Resenha
#Quote

"Sabia que o único valor que a vida possui é o que ela atribui a si mesma? É um valor superestimado, é claro, já está sempre distorcido a seu próprio favor."

#Resenha

Humphrey van Weyden é um cavalheiro de 35 anos que passou toda a sua vida vivendo "com as pernas de seu pai", vivendo de rendas sem nunca ter precisado trabalhar, tinha o apelido de Humphrey "florzinha", sem músculos ou mesmo resistência.
Mas Hump, como foi apelidado por Wolf Larsen, é um homem determinado e forte, mesmo que sua força venha do espírito e não do corpo. Hump, após um acidente marítimo, se vê prisioneiro no navio de caça às focas chamado Ghost comandado por Wolf Larsern, homem bruto que não possui crueldade no semblante mas é capaz dos atos mais barbaros.
Após perceber que nem o dinheiro e nem apelar para o bom senso do capitão levará Hump de volta ao continente, ele se resigna a trabalhar no navio e acaba ganhando a atenção de Wolf quando começam as discussões sobre o valor da vida, a alma e o desejo humano, sobre a expulsão de Lúcifer, dentre outros assuntos filosóficos. É assim que Hump se mantém vivo.
E após a captura de mais tripulantes, dentre eles Maud Brewster, Hump se enche de coragem e masculinidade primitiva para salvar seu mais novo e único amor.
__
Esse livro é tão perfeito que eu nem consigo descrevê-lo, os debates entre Wolf e Hump são minhas partes preferidas do livro, são tão pertinentes e atuais, tão importantes para o crescimento pessoal. Jack London me ganhou com essa história. E apesar do capitão ser um lobo, predador e terrivelmente cruel, ele tem minha admiração pela inteligência que possui e pela força, não só física, mas mental e sua postura se mantem firma e convicta até a última página.
Eu amei esse livro e já considero meu preferido DA vida, então é claro que eu recomendo para todo mundo!

site: https://www.instagram.com/p/B8JXZAUJPQC/
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Elaine | @naneverso 10/02/2020

Sentimentos mistos
Nesta obra clássica escrita por Jack London, acompanhamos a história de Humphrey van Weyden, resgatado por Wolf Larsen - capitão de uma escuna caçadora de focas - após o naufrágio do navio em que estava. A palavra "resgatado", aqui, pode ser vista de duas maneiras: o seu significado literal, de ser salvo da morte, e o resgate de si próprio. De certa forma, o horrível e ainda-assim-não-tão-odiável Larsen resgata van Weyden de si próprio, tirando-o de sua bolha acadêmica, digamos assim, e colocando-o para vivenciar a vida real. Vemos, então, numa espécie de romance de formação com um período (bem) mais curto, Humphrey se transformar em Hump. A mensagem que fica é a de que realmente o ser humano é um ser muito adaptável.

Com diálogos potentes e filosóficos (que, às vezes, beiram ao lugar comum, apesar de verdadeiros), Jack London nos conduz com fluidez pela história, ainda que as descrições relacionadas ao navio ou às ações relacionadas à navegação cheguem a ser enfadonhas.

Mais em @naneandherbooks no Instagram.
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Karine.Campos 09/02/2020

Surpreendeu, mas...
"...queremos viver e nos mover, embora não tenhamos razão nenhuma para isso, pois ocorre que é da natureza da vida viver e se mover, querer viver e se mover. Não fosse por isso, a vida estaria morta. Você sonha com a imortalidade por causa dessa vida que está dentro de você. A vida que está dentro de você está viva e quer seguir vivendo para sempre."

O Lobo do mar é um livro denso com personagens fortes uma belíssima discussão sobre a vida e sobre a importância de valores, tem uma personagem feminina forte, decidida e que me fez querer continuar a leitura.... Por todos esses detalhes eu entendo o seu valor literário e o porquê de ser considerado um clássico.

Confesso que me surpreendi com a violência retratada na história, não pela violência em si, mas por acreditar que era um livro mais infantil.

Agora você vai me perguntar o porquê do mas no título desse texto.

Apesar da obra ser grandiosa ela não me conquistou. Não sei se isso aconteceu por causa do uso excessivo de termos técnicos que tornaram a leitura bem cansativa, ou por ser um livro bastante descritivo apesar de eu amar os livros do King que são muito descritivos também, ou ainda devido a brutalidade excessiva do personagem Wolf que me fez abomina-lo, ou ainda, porque precisei ler em um tempo muito curto para participar do debate da obra, ou se não foi no momento ideal da minha vida mas simplesmente não rolou!

Entretanto indico a leitura para qualquer amante da literatura e digo sem medo de errar O Lobo do Mar vai te surpreender e vai fazer você repensar e pensar em muitos conceitos de vida.
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Valerya insta @leslivres_ 07/02/2020

A imortalidade...
Trata-se de um livro perfeito. Bom para todos os gostos.
Nele temos divagações filosóficas sobre a vida, terror, aventura e romance.
Uma obra escrita em sua perfeição!
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spoiler visualizar
BetoOliveira_autor 27/01/2020minha estante
Tô lendo o livro, ainda nas 100 primeiras páginas. Não me preocupo muito com essa coisa de spoiler, pois a leitura é singular para cada leitor. Muitas vezes a forma de contar é muito mais rica que o próprio enredo e suas tramas.
Você fez uma síntese sobre a mulher que surge no meio da narrativa. Interessante que ela desperta o amor nos dois homens, e cada passa por profundas transformações. O rejeitado, outrora impávido e brutal, definha até o fim. O outro, antes medroso e passivo, ganha coragem e enfrenta seu contendo. O que não foi capaz de fazer antes, abandonar o barco, fez depois movido pelo amor. Parece que por trás dessa melosa situação, há um forte simbolismo. Tanto o homem sofisticado como o homem bruto não escapam das forças inafastáveis das paixões.


Jessé 27/01/2020minha estante
Sim entendi esse aspecto do livro com a introdução dela, mas o meu problema com isso, é o esquecimento de outros personagens na trama. Como disse, o próprio Larsen é esquecido nas últimas páginas e tem fim meio bobo.
E como também mencionei, a qualidade dos diálogos caem muito ao meu ver. Mas foi um bom livro. Só não achei tão maravilhoso como muitos falam.




@Estantedelivrosdamylla 06/08/2019

Maestral
Sabe aquele livro que você tem vontade de sair em todas as esquinas falando que todo mundo deveria ler? Pois bem, este é um deles. "O lobo do mar" foi uma surpresa para mim, pois achei interessante a sinopse mas não esperava muito, visto que não sabia de como é aclamado pela crítica, dessa forma entrei nesta jornada de forma "ingênua".

Jack London desde os primeiros capítulos hipnotiza com sua forma de narrar uma estória, é encantador, literalmente!! Fiquei vidrada na dinâmica das palavras e na forma maestral da sua escrita. Não consegui desgrudar do livro.

Em alguns momentos ele fala sobre a embarcação na qual se encontra o personagem principal, e claro que existem termos que, para um leigo como eu, são totalmente desconhecidos, porém não é um livro enfadonho que passa muito tempo descrevendo detalhes irrelevantes, pelo contrário, não cansa, é empolgante e possui uma estória maravilhosa.

A estória e os personagens me encantaram. A forma como a filosofia foi introduzida, os conceitos trazidos por Wolf Larsen e Humphrey, as discussões entre eles e a forma como cada um levava sua vida, era fantástico. Os opostos, o moral e o amoral, o civilizado e o primitivo, o materialista e o humanitário. Ideias que nos levam a questionar os conceitos que regem a sociedade.

E por fim, um desfecho que não deixou a desejar, que só me fez querer um pouco mais de Jack London.
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Thiago Barbosa Santos 24/07/2019

Aventuras no mar
Um grande clássico de Jack London que estava na minha fila de leitura há muito tempo e só agora pude cumprir com essa missão. Teve tradução para o português de Daniel Galera.

Humphrey van Weyden era um crítico literário que vivia confortavelmente com a renda familiar. Tinha ares de lord. Bem de vida, nunca havia feito nada até em tão além de aproveitar os privilégios sociais e viver a sua rotina. Um dia, meio que por acaso, se aventurou em uma viagem marítima. Mal sabia que aquela experiência transformaria por completo a vida dele.

A embarcação naufragou e ele acabou sendo resgatado pela escuna Ghost. Era o início de um grande pesadelo. O capitão Wolf Larsen, um home forte e terrivelmente cruel, o escravizou e o fez passar pelas mais diversas provações e trabalhos duros.

Ao mesmo tempo que o maltratava e até o agredia fisicamente, o capitão gostava de conversar com ele sobre literatura e filosofia. O livro traz algumas dessas conversas de forma muito detalhada, com citações a autores.

Wolf Larsen é um homem controverso. Ao passo que é ignorante, bruto, violento e cruel, é um homem que lê muito e tem conhecimento profundo em diversas áreas. Mesmo odiando seu algoz, Hump desenvolvia bem essas conversas por medo e também porque era um momento em que ele acabava se livrando dos maus tratos.

A rotina do Ghost ganha uma reviravolta quando uma náufraga, a Maud também é resgatada do mar. Hump se apaixona por ela. O problema é que a moça também despertou o interesse de Wolf Larsen. Certo dia, o homem cruel tentou atacá-la. Hump se encheu de coragem para defendê-la. Antes de sofrer uma consequência mais séria por esse ato, acabou tendo a sorte de ver o seu algoz sucumbir diante de mais uma crise de dor de cabeça, o que vinha arrasando com sua saúde.

Hump e Maud aproveitaram o momento e conseguiram escapar em uma pequena embarcação. Passaram noites de pesadelo em alto mar, enfrentando tempestades, o furor das ondas e por pouco não morreram. Conseguiram chegar a uma pequena ilha, onde iam se virando para sobreviver, principalmente caçando focas. Aquela experiência estreitou a relação de ambos.

Um tempo depois, o Ghost foi parar na ilha. Seriam capturados novamente? Encontraram a embarcação vazia, apenas ocupada pelo capitão Wolf, que estava bem diferente. As dores de cabeça progrediram e o deixaram em estado lastimável. Nem de longe era o mesmo. Oferecia pouco ou perigo algum. Ainda tentou um ato de traição, contido por Maud. Foi definhando até morrer.

Ao casal, a grande chance de fugir de lá e voltar para o mundo civilizado. Desta vez, completamente transformados por aquela experiência, e o melhor, juntos.
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Carol | @carolreads 11/07/2019

O Lobo do Mar
Já pode ser considerado um dos melhores do ano!

O livro acompanha as desventuras do nobre crítico literário Humphrey Van Weyden que, devido a um naufrágio, é resgatado pela escuna Ghost e forçado a trabalhar nela pelo seu temido capitão, Wolf Larsen. Durante a viagem Hump percebe que o capitão é um homem complexo - além de bruto e violento ele é autodidata e tem uma predileção por filosofia e poesia - e o contraste entre os dois homens fica muito evidente.

Como dito no próprio livro, é “no peculiar embate entre os dois homens - entre a concepção de mundo primitiva do capitão e a civilidade e o moralismo de seu refém -, que Jack London ultrapassa o romance de aventura, fazendo de O Lobo do Mar uma reflexão sobre o bem e o mal, sobre os determinismos darwinianos da vida e a condição humana”.

O que tornou o livro tão interessante, para mim, foram os contrastes. A repulsa que Hump sentia das atitudes do Wolf Larsen e a sua posterior atração ao descobrir que - a sua maneira - ele era um homem sofisticado. A descrição da dura rotina da vida em alto mar e da caça às focas, com os diálogos que ocorriam na cabine do capitão... tudo foi feito com maestria pelo Jack London.

Alguém já leu esse livro? Gostaram? Quais outros livros do Jack London recomendam?

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Rafael 01/12/2018

"... Isso mesmo - disse Larsen - eles me chamam de lobo."
Um bom livro. Continuo ainda preferindo Caninos brancos como o melhor do autor, mas não se enganem, pois essa escolha é puramente pessoal. A narrativa marítima dessa obra em nada perde, em questão de construção de acontecimentos e personagens.
Sofro sempre um insight quando termino de ler Jack London, como se ele não nos fizesse esquecer a brutalidade e a natureza da sobrevivência dentro da alma humana.
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Luiz Miranda 03/11/2018

Clássico da Aventura
Ler O Lobo do Mar é redescobrir o prazer da boa escrita. Aliás, boa escrita é apelido, o que London faz aqui é uma verdadeira aula de como contar uma história de maneira impecável.

Uma bela aventura em alto mar que mistura ação, filosofia e terror psicológico. Fiquei um tanto quanto surpreso com a violência, esperava algo mais leve e juvenil.

Foi além das minhas expectativas e entregou um irrepreensível estudo sobre o comportamento humano, ancorado em personagens vivos, pulsantes e multifacetados.

De quebra, temos aqui um dos maiores vilões da história da literatura: Wolf Larsen. Tá esperando o quê pra começar?
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