Os Salgueiros

Os Salgueiros Algernon Blackwood




Resenhas - Os Salgueiros (Algernon Blackwood)


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Regis 08/04/2023

Magnético e aterrorizante...
Após sair de Viena viajando através do Danúbio passando pelas margens onde repousa em uma região pantanosa frágeis mais abundantes salgueiros com suas folhas tremulando ao vento os navegantes em uma canoa canadense chegam ao território húngaro em direção às ilhas desertas, aos bancos de areia, ao pântano -- à terra dos salgueiros.

O livro inicia com a escrita quase lírica do autor, que já me conquistou em O Wendigo, mas que aqui flui melodiosamente no começo da jornada desses dois viajantes que atravessam cidades navegando o grande rio Danúbio e repousam em uma ilha repleta de salgueiros enquanto o rio segue seu percurso até o mar Negro.

O terror existente no livro é uma personificação dos medos mais profundos contidos na mente primitiva. Um medo visceral e um terror que circunda aquela ilha como se sempre tivesse estado lá apenas à espera de algum desavisado.
O clima alegre se transforma repentinamente e vemos a imaginação dos dois viajantes se agitar e algo sombrio tomar forma e contagiar tanto eles quanto a gente enquanto a leitura segue nos arrastando na direção do mais perturbador e apavorante horror.

Algernon Blackwood consegue suavemente nos jogar em um redemoinho crescente de sentimentos conflitantes e nos fazer compartilhar do terror experienciado pelos personagens com uma habilidade excepcional.

Elogiado pela crítica e pelo grande porém controverso criador do termo horror cósmico H. P. Lovecraft, Os Salgueiros é um livro instigante e maravilhosamente bem escrito que consegue envolver o leitor causando tremores e arrepios a medida que a leitura segue para seu ápice.

Recomendo esse conto magnético e bem escrito para todos que adoram sentir o medo crescente diante de uma história de horror bem contada.
HenryClerval 12/04/2023minha estante
Sua resenha está perfeita, Régis. É o segundo livro do autor que deu vontade de ler por sua causa.


Regis 12/04/2023minha estante
Espero que goste de ao menos um, Leandro. ?




Nick 03/05/2021

Superestimado
O livro se inicia com a narrativa do personagem principal, onde ele e seu colega de viagem são avisados por moradores locais que caso ficassem ilhados, não haveria nada a dezenas de quilômetros e poderiam morrer de fome, mas mesmo assim o fazem. O que, convenhamos, é uma enorme estupidez, não dá para defender. Não consegui sentir o mínimo de empatia com ambos os amigos, virou um enorme tanto faz, logo não me preocupei se sairiam dali sãos e salvos.

A leitura é pesada, desestimulante e Algernon nos fornece capítulos extensos demais onde absolutamente nada, digo, nada mesmo, acontece. Ficamos ali, esperando por um desfecho, algo que conectasse um final surpreendente, mas não.

O motivo de duas estrelas é que, apesar de ter detestado e achar que a escrita contém diversos detalhes desnecessários, admito que pude perceber um certo capricho, só. Fiquei procurando o terror psicológico e o suspense digno de elogios...

Não funcionou para mim e não recomendo.
Margô 03/05/2021minha estante
Gostei da sincera recomendação!??


Júlia Pires 03/05/2021minha estante
Tava doida p ler, mas fiquei com um pé atrás kkk acho q eu nn teria paciência nem p terminar
Amei a resenhaa


Nick 03/05/2021minha estante
Obrigada, Margô!


Nick 03/05/2021minha estante
Júlia, nem me fale! Não sei como consegui acabar de ler, fui lendo que nem remédio ruim (num gole só), mas as vezes desanimei sim. Sorte que ele é pequeno KKKKKK obrigada pelo carinho.


Margô 04/05/2021minha estante
Ôi Nick! Eu tive uma barreira horrível pra ler Jane Austen...rss. Lembrei desse seu remédio amargo. Lia contando as páginas pra acabar...kkk.


Nick 04/05/2021minha estante
Sério? Fiquei surpresa agora. Jane Austen é um ícone, ou pelo menos é o que todos dizem... Nunca cheguei a ler. Leu quantos dela? Não gostou de nenhum?


Margô 04/05/2021minha estante
Bem. É bom que se diga que Austen é evocionada, entre as escritoras inglesas da era Vitoriana, mas, o estilo meloso, irreal, e totalmente desvinculado do contexto da Londres da época... não me apraz. É questão de gosto mesmo...rsss. Li Razão e Sensibilidade. Altamente recomendável para adolescentes...rss
É uma opinião muito pessoal.?


Nick 04/05/2021minha estante
Entendi. Agradeço pela opinião, adorei saber do seu ponto de vista haha. Fiquei curiosa agora e acho que um dia vou ler, porém fico meio receosa já que o estilo de Jane não é muito a minha "praia"...


Margô 04/05/2021minha estante
?????


Margô 06/05/2021minha estante
Olá Nick, conheça o projeto @lendojunto2020, no Instagram. É uma ação voluntária de mulheres que leem juntas...deixe a sua impressão sobre o que viu. Eu sou a mediadora do grupo, e vou gostar bastante de saber a sua opinião! Pode ser?


Lu 03/07/2021minha estante
Também não consegui gostar. Fica claro que eles estão perturbados e tendo alucinações, e a cada página eu ia ficando com mais raiva deles por se entregarem à isso.
Nossa, deu agonia, mas mão do tipo que era pra dar kkkkk
Esse tipo de terror realmente não funciona pra mim


Nick 03/07/2021minha estante
Concordo sem tirar nem pôr, Lu!




13marcioricardo 17/03/2024

Uma Salgueirada
Um terror meio leve meio pesado com muitos salgueiros à mistura. Dois homens estão numa expedição e seguem pelo rio Danúbio. Surge um temporal e as coisas se complicam.
Regis 17/03/2024minha estante
Caramba, vejo que gostou de Algernon Blackwood! ?


13marcioricardo 18/03/2024minha estante
Gostei sim!!




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SABRI 19/03/2014

Na opinião de muita gente, o melhor conto de suspense já escrito. Sei pouco sobre o autor, mas o conto é realmente angustiante, apesar da narrativa pesada e vagarosa, onde nada acontece realmente, mas está sempre na iminência de acontecer. Talvez seja este aspecto de expectativa que torna o conto tão popular entre os apreciadores do gênero. Eu gostei!
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Maria.Printes 30/04/2020

Os Salgueiros
Amo este conto e gostei bastante desta edição.
Esplêndida obra!
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Euler 03/05/2021

Sufocante
Difícil nar se sentir sufocador durante a leitura. Dá pra sentir a presença de algo maligno fluindo das páginas.
Concordo, sem dúvida está na lista dos melhores contos de terror de todos os tempos.
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IMeireles 20/06/2019

Ótimo livro
Que conto cabuloso. Busquei esse livro depois que li em uma biografia de um escritor que gosto muito: H.P Lovecraft. Ele escreveu que esse foi o melhor conto fantástico já lido por ele. E não é pra menos.

O mistério acompanha do começo ao fim do conto. Ultimamente, poucos livros me deram medo como esse pequeno conto. Terminei bastante rápido, pois ansiava saber o que eram aqueles "seres" misteriosos no topo das árvores.

Recomendo ler de noite haha.
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Glauber 08/05/2020

Um clássico do terror
É uma narrativa curta, considerada um clássico do terror. Inclusive, influenciando HP Lovecraft, que considerou essa história como o melhor conto de horror que já leu.

Para quem gosta do gênero, vale a pena. É basicamente uma narrativa de expectativa. Mas se pode ir além.

A história conta uma viagem de dois jovens pelo rio, quando acabam tendo que parar em uma ilha de paisagem desolada, repleta de salgueiros. A partir daí, começa o terror, pois o próprio ambiente gera impressões visuais, auditivas, intuitivas de maneira opressiva sobre os personagens, que especulam sobre suas próprias sensações, em uma trama em que nada acontece, mas algo muito estranho e aterrorizante está sempre prestes a acontecer.

Apesar de ter partes arrastadas, senti alguns picos de assombro em certas cenas e/ou pensamentos. E o final consegue condensar a sensação de absurdo que permeia toda a narrativa.

Conto perfeito para o que se propõe.
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Juliene 20/12/2022

Aquele que vai te deixar pensando..
Esse conto é um daqueles que vai te deixar pensando se tudo o que você leu se tratava de sobrenatural ou loucura.
O conto é bem construído, e a todo momento sua própria cabeça vai tentar justificar o que o personagem passou, dando soluções reais aos acontecimentos. A sensação de medo e desespero dos personagens é um ponto muito forte, você também vai se deixar levar por essa sensação se entrar de cabeça aberta nesse conto.
Sobre o final: incrível, se liga com partes do começo te faz acreditar em tudo que se passou ali.
Fabiano 15/01/2023minha estante
Opa, meu irmão quer ler ele mas não to achando pra baixar... pode dar um help?


Fabiano 15/01/2023minha estante
Opa, meu irmão quer ler ele mas não to achando pra baixar... pode dar um help?


Juliene 18/01/2023minha estante
Baixei no z library?




@resenhandodark 15/04/2019

jessica @resenhandodark
Os Salgueiros, retrata as aventuras de dois viajantes que descem de barco o Danúbio, rio que corta parte do leste europeu, e passam a viver um verdadeiro inferno de sons e sensações perturbadoras, cercados por salgueiros, em uma região pantanosa. Dessa forma, o leitor é levado a uma experiência bastante específica do horror: o medo do desconhecido, daquilo que não pode ser explicado ou compreendido.
.
Vamos lá, que eu tenho muitas coisas à dizer sobre este livro.

Depois de uma apresentação incrível da @pyroeditora e do @oscarnestarez na @seboclepsidra eu tive que comprar este livro mega elogiado até mesmo pelo HP Lovecraft.

As aventuras aterrorizante desta história é retratada pelo narrador cujo o nome não é revelado, junto com seu amigo sueco, que após acampar duas noites em uma ilhota começam a vivenciar acontecimentos sinistros.

O texto é elegante, poético e muito inquietante, com uma escrita envolvente que mexe com o nosso psicológico pelo famoso terror do desconhecido, onde tais seres pode ser representado como não familiar ou até mesmo “de outro plano de existência”. Para quem gosta de Lovecraft provavelmente vai amar esta leitura.

Com uma edição impecável bilíngue e à diagramação também perfeita, onde as páginas são em cores pretas(inglês) e amarelada (português) e também acompanhada por um prefácio feita pelo Oscar, fazendo suas devidas apresentação do que você irá encontrar durante à leitura
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Rittes 16/09/2019

Terror gótico de alto nível
Não é à toa que Algernon Blackwood é incensado por nomes como H.P.Lovecraft, Stephen King, Arthur Machen e outras lendas da literatura de horror. Esta pequena novela (ou conto) mostra toda a sua capacidade de trabalhar com o suspense crescente e o horror sem explicitar muita coisa. Obrigatório para os fãs deste tipo de terror. Ponto para a edição da estreante Empíreo, embora a capa seja um pouco feia.
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Felipe.Oliveira 27/10/2017

Plantas nunca foram tão suspeitas
Acompanhas a viagem de barco por um rio, feita por dois homens sendo que um deles é um sueco. quando são obrigados a atracar em uma ilha envolta por Salgueiros pelo motivo da corrente muito forte do rio. Alguns acontecimentos levaram os dois sujeitos a perceber que provavelmente não estão muito seguros naquele lugar paranoia encontra o sobrenatural nessa elegante narrativa, que mesmo que lenta nos envolve nessa trama de proporções incríveis.
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J.P. Lima 04/02/2020

Salgueiros quase humanos...
Quem já não olhou diferente para uma árvore que parece falar-nos com seus gestos inexplicáveis de uma noite sem vento? Há quem com elas conversem. É uma novela de suspense incrível, uma aventura aterradora em seus efeitos. Ambiente sombrio (sensação de fobia), terror psicológico.
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vasilisamorozko 30/10/2020

Ta Me Diz Ai: se Alguém Faz O Sinal Da Cruz Em Sua Direção Você Não Deveria Correr?
“As grandes revelações da natureza sempre impressionam e eu não estava de todo desacostumado a ter aquele tipo de sensação. As montanhas oprimem, os oceanos aterrorizam, o mistério das grandes florestas têm um efeito peculiar sobre cada um de nós.”


“Há em nós alguma coisa que leva à desordem, à desintegração, à destruição, à autodestruição — disse, num dado momento, diante da fogueira que ardia. — Em algum ponto, nós cruzamos a linha de segurança.”


#254 - Porque meu bem,se fosse eu no lugar dos dois principais do conto teria picado minha mula em piscar de olhos... e não é que seja uma medrosa nível Salsicha Rogers e só que eu sou precavida. Nada de bom está pra acontecer depois deste tipo de situação. Mas enfim os dois ficaram na ilha bancando os bambambãs e tremendo na base, claro.

O negocio pega pra mim nesta parte mesmo, ainda mais porque em 2014 eu li um outro conto que se passava em uma ilha e que até hoje morro de medo dele, e Os Salgueiros chegou pra fazer par de jarro com ele porque Maria Amada juro que eu nunca, never, riamh, mai, noch nie - e em todas as línguas possíveis - eu jamais, digo JAMAIS, vou pisar em uma ilha, não importa qual seja (se um dia falei que gostaria de conhecer Cingapura ou Manhattan, há, não lembro) e muito menos passar a noite, deus me defenderay nunca no brasil, não sou idiota!
Continuei lendo (tremendo na base também) e conto vai conto vem até que aconteceu uma coisa que eu não esperava, quando o narrador começou a falar sobre os salgueiros e em como eles se balançavam de forma sobrenatural eu fui transportada pros meus 8 anos de idade, e pra vocês entenderem nesta época eu estudava de manhã então tinha que espera na janela pra ver a pirua certo, as 5:40 manhã num breu desgraçado e do lado da minha casa tinha um parque e gente como eu morria de medo quando chovia forte e as árvores ficavam balançando e formando formas assustadoras. Nunca pensei que ia dizer isso mas senti o pânico dos personagens em outro nível.
E depois de ver o show das árvores dançantes esse homem ainda sai pra explorar no meio da noite pra chegar num ponto mais alto daquele lugar sinistro e constatar que os salgueiros pareciam estar se fechando sobre eles. Ai Jesus! Mas o mais engraçado é que na manhã seguinte ele age como se nada tivesse acontecido (qualquer pessoa sã sairia dali correndo) porém o Sueco (o outro personagem) já tá mais "algo de errado não está certo" e começou a falar uns negócios que eu fiquei moço para já ta ruim, serio, segue os diálogos:

"Acho bom sairmos daqui a uma hora — disse eu, tentando abrir caminho para que ele afinal dissesse o que sentia

E a resposta me intrigou: — Claro! Se eles deixarem.

— Eles, quem? Os elementos? — perguntei, rápido, fingindo desconfiança"

*

"— Em 24 horas, estaremos a quilômetros de distância daqui.

— Espero que sim. Juro por Deus que espero — resmungou ele, recolocando as provisões nos saco. E, rindo, acrescentou: — A não ser que antes disso sejamos escolhidos como vítimas do sacrifício"


Ai você me diz, como tentar ficar calmo num lugarzinho sinistro com uma criatura positiva desta?
Não tem como!
Enfim, o conto é curto e o resto seria um spoiler que tiraria toda a graça. Por isso recomendo que você leia (não de madrugada se for medrosa como eu) por que vale a pena!

Agora minhas conclusões são de que tenho que repensar se willow tree ainda é minha música favorita e que eu deveria me envergonhar por ter medo de plantas (mora de frente um parque é um gatilho.)
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