Pinóquio

Pinóquio Carlo Collodi




Resenhas - As Aventuras de Pinóquio


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Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 29/03/2021

Aquele que nasceu boneco de madeira e queria se tornar um menino de verdade
As Aventuras de Pinóquio (Le avventure di Pinocchio – no original), do escritor italiano Carlo Collodi, clássico da literatura mundial, publicado pela Sesi-SP Editora, com tradução de Ivo Barroso e ilustrado por Joana Velozo, conta a mais fiel história de um boneco e suas peripécias daquele que nasceu boneco de madeira e queria se tornar um menino de verdade.

O posfácio de Ítalo Calvino, nome de peso para a literatura italiana e posteriormente, mundial, enfatiza o quão importante é a narrativa clássica para nossos dias contemporâneos.

Utilizando-se de uma narrativa livre e muito bem construída, As Aventuras de Pinóquio, remonta através da singela escrita de Carlo Collodi, como lições atribuídas aos pequenos, tais como, não fazer traquinagens, não mentir – principalmente não mentir -, e ainda muito mais importante, não ouvir o que estranhos vinham a oferecer, fizeram dessas aventuras um dos clássicos mais cultuados da humanidade.

Embora o cinema tenha tentado traduzir a linguagem visual exibindo o filme de animação de 1940 dos gêneros musicais, aventura, infantil e fantasia estadunidense produzido pela Walt Disney Productions e distribuído pela RKO Radio Pictures, baseado no romance, sendo o segundo longa-metragem de animação produzido pela Disney, logo após o sucesso imediato de Branca de Neve e os Sete Anões em 1937, somente na literatura é que pode sentir a real perfeição da história de Pinóquio.

A abertura de cada capítulo foi traduzida através do projeto gráfico de Maria Carolina Sampaio e ilustrado por Joana Velozo que deixou o livro encantador; colecionável. De modo que pessoas de todas as idades, sejam crianças ou adultas, vão ler esse clássico da literatura mundial e se encantar com as aventuras do boneco mais espevitado da história.

Vale a ressalva que no capítulo 15 deste livro, o autor encerrou originalmente a história quando, em uma de suas aventuras, Pinóquio é enforcado por assassinos. No entanto, com o sucesso da história que até então era divulgada no jornal da época, seu editor pediu que Carlo Collodi prosseguisse com a história. E assim, somente nesse livro publicado pelo Sesi-SP, você poderá saber o que aconteceu nos demais 21 capítulos e as incríveis Aventuras de Pinóquio.

A Sesi-SP Editora fez um trabalho impecável ao publicar esse livro e como tal, o livro é uma obra atemporal. Com todo o esmero que a editora manteve nessa edição, As Aventuras de Pinóquio, é um livro que ficará eternizado em nossas memórias por muitos e duradouros anos.

site: https://irmaoslivreiros.com.br/as-aventuras-de-pinoquio/
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Regis 05/01/2023

Um Clássico educativo e cativante
Assisti o filme Pinóquio, de Guillermo Del Toro e ao final do filme com o rosto banhado em lágrimas decidi fazer essa leitura. Pois li apenas o livro da versão Disney quando era criança e quis fazer a leitura do clássico após assistir aquela belíssima adaptação.

O livro é ótimo e contém várias lições sobre como ser um bom menino com as quais Pinóquio se depara ao longo de sua jornada de auto conhecimento.
Pinóquio é um boneco de madeira muito desobediente que com certeza aprende da maneira mais difícil a ser um bom filho.

Um clássico que como outros dos antigos contos de fadas contém vários ensinamentos contados de forma alegórica mas que possui esclarecimento para as crianças, sem deixar de causar certo espanto com tudo que se passa na trajetória de Gepeto e do boneco de madeira.

Gostei muito do livro e gostaria de ter feito essa leitura quando criança. Seria muito proveitosa, com certeza.
Recomendo muitíssimo.
Léo 05/01/2023minha estante
Ótima resenha, Régis!


Alex 05/01/2023minha estante
Ainda hoje, em outro livro, li sobre a oração de Gepetto. Deve ser uma história linda.


Regis 05/01/2023minha estante
É maravilhosa, Alex.
Mas se não viu ainda, veja o adaptação do Guillermo Del Toro, é absurdamente perfeita.


Regis 05/01/2023minha estante
Obrigada, Léo. ?


J. Silva 09/01/2023minha estante
Será minha próxima aquisição. Parabéns pela resenha


Regis 09/01/2023minha estante
Obrigada, J.Silva. Eu Espero que goste do livro. ?


HenryClerval 26/01/2023minha estante
Suas resenhas sempre mostram tanto entusiasmo. É contagiante.


Regis 03/03/2023minha estante
Obrigada, Leandro.
Você é sempre um fofo. ?


Alicya.Unikowski 13/04/2023minha estante
Não tô conseguindo lê


Regis 13/04/2023minha estante
Por não estar gostando da história, Alicia?




Craotchky 27/11/2023

A storia di un burattino
Querendo uma leitura para relaxar, escolhi esta. E não é que acertei em cheio?Pinocchio (vou usar o nome do original italiano) foi uma surpresa excelente. Adorei o livro. Uma das histórias infantis que mais gostei até hoje (em verdade não li tantas assim). A narrativa é bem humorada, dinâmica, divertida e cheia de aventuras; e não apenas: uma cena chegou mesmo a me comover logo no início.

A obra contrasta, de um lado, a grande inocência infantil do protagonista, e de outro cenas um tanto mais fortes, como quando, transformado em burro, Pinocchio é atirado ao mar com uma pedra amarrada ao pescoço, ocasião na qual ele fica submerso por uma hora; ou quando o Gato e a Raposa tentam queimá-lo vivo, depois tentam atravessá-lo com facões e só não conseguem porque o corpo de Pinocchio é de madeira muito dura; depois tentam enforcá-lo e quase conseguem matá-lo desta forma.

A história de Pinocchio tem um padrão evidente: Pinóquio desobedece e faz travessuras, em seguida se dá mal por isso, se arrepende, se compromete a ser um bom menino dali em diante, depois desobedece e apronta de novo... Esse formato repetitivo tem um propósito evidente: atribuir um caráter pedagógico ao livro. Explico: no decorrer da obra, lições destinadas ao público infantil (como: não fale com estranhos) aparecem não só implicitamente, mas mesmo de maneira explícita no texto. Eis dois exemplos:

No capítulo 30 a Fada diz:
"Porque os garotos que não dão ouvidos aos conselhos daqueles que sabem mais sempre acabam caindo em alguma desgraça."

No capítulo 4 temos o seguinte trecho de diálogo:
Pinocchio: "Entre as profissões do mundo, só tem mesmo uma de que eu gosto."
Grilo Falante: "E qual seria essa profissão?"
Pinocchio: "Comer, beber, dormir, me divertir e vagabundear o dia todo."
Grilo Falante: "Entenda uma coisa. Quase todos os que têm essa profissão terminam no hospital ou na prisão."
(é no final deste capítulo que, enfurecido, Pinocchio mata o Grilo Falante esmagado contra a parede.)

Com essa pedagogia que está muito além de ser apenas questionável, a história claramente pretende estimular a obediência, o bom comportamento e a dedicação das crianças aos estudos [Pinocchio é transformado em burro (note a escolha proposital do animal) justamente por se ausentar da escola]. De fato a pedagogia do livro é peculiar (A fada tenta dar remédio ao Pinocchio. Por conta do gosto amargo ele se recusa a beber o remédio. Então um caixão é trazido ao quarto. A Fada explica que o caixão é destinado a ele, pois na certa morrerá por não querer tomar o remédio. Pinocchio então aceita o remédio.) mas é preciso considerar que esta é uma obra de 1883.

Bem, não vou me estender muito mais. Gostei demais do livro, com seus capítulos curtos e suas aventuras divertidas e criativas. Penso que bastaria dizer que mais uma vez, a literatura infantil conseguiu emplacar mais um livro entre os dez melhores do ano... (o surpreendente A bolsa amarela já havia conseguido o feito em 2021)

p.s.
Curioso que o aspecto mais popularmente icônico da obra, ou seja, o fato de que ao mentir o nariz de Pinocchio cresce, é apenas um detalhe aqui. Isso acontece apenas em uma única cena do livro.
Nath 27/11/2023minha estante
PASSADA com a violência q vc descreveu.. bem alá os desenhos das antigas, tipo Tom e Jerry, Pica-pau, kkk


Craotchky 27/11/2023minha estante
Pois é, eram outros tempos. A Disney tem toda a magia que lhe é própria, mas opera mudanças significativas nas histórias originais. Como essas adaptações foram/são muito consumidas, acabam se convertendo quase que na "verdadeira forma" dessas histórias.


Babi159 27/11/2023minha estante
Isso explica muito o fato do Roberto Benigni ter feito sua versão fílmica, fraquíssima, de Pinocchio. Excelente resenha.


skuser02844 27/11/2023minha estante
Ai, Meu Deus, ele matou o grilo???!!!! ???


skuser02844 27/11/2023minha estante
Amei essa resenha!!! Vou comprar o livro pra mim e pra uma amiga querida (pedagoga)! ? Tô chocada que essa seja a história verdadeira, Filipe!


Craotchky 27/11/2023minha estante
Babi, assisti esse filme ontem, aproveitando que está no Prime Vídeo. Embora algumas figuras tenham aquele rosto humano que as tornam bizarras e feias, fiquei satisfeito com a adaptação. Ao menos foi bastante fiel aos elementos mais importantes do livro.


Craotchky 27/11/2023minha estante
Pois é Julia, a história original tem uma personalidade própria! Hahahahah
Sim, ele mata o Grilo logo na primeira interação deles no capítulo 4, quando atira contra ele um martelo de madeira.
Ao menos interpretei que o matou. A passagem diz assim:
"...atingiu-o bem na cabeça, tanto que o pobre Grilo teve fôlego apenas para um último cri-cri-cri e depois ficou lá, emborrachado e grudado na parede."
Entretanto o Grilo aparece novamente na obra, mas interpretei que fosse apenas a voz do Grilo, fruto da consciência de Pinocchio, ou vindo do além mesmo! Heheheeh


Nath 27/11/2023minha estante
Sim!! A Disney ADORA transformar essas histórias antigas infantis "macabras" em animações fofinhas.. ela fez isso até com o Corcunda de Notre Dame (do Victor Hugo!) e Aladin (das mil e uma noites!).. Vc sabia q na história original do Aldin, o Aladin é um CHINÊS?! Eu fiquei tão passada quando eu soube q decidi ler a versão original do Aladin contada pela Sherazade, só para ver até onde a Disney foi no filme.. mesmo assim acho q a Disney faz um excelente trabalho adaptando esses livros! Aliás, meus filmes da Disney favoritos na minha infância eram Aladin, Pocahontas e A Bela e a Fera. Lembro q eu assistia tanto esses filmes q a fita vhs chegava envergar no videocassete kkkkk


Craotchky 27/11/2023minha estante
Como eu disse, a Disney tem toda uma magia que lhe é própria. Penso que são filmes que podem ser consumidos, mas de preferência após o consumo das obras originais.
O problema é que hoje submetemos as obras originais às adaptações, quando o ideal é o contrário: deveríamos submeter as adaptações às obras originais. Daí a importância de conhecer/consumir as obras originais antes das adaptações que derivam delas.
Como geralmente a primeira versão consumida se tornará uma referência a partir da qual julgamos, por comparação, as versões que consumimos após, é ideal que consumamos primeiro o original, assim ele será nossa referência e a partir dele julgaremos as versões derivadas. Do contrário vamos acabar, de forma nociva, julgando as obras originais a partir das adaptações...


Nath 27/11/2023minha estante
Como leitora ADULTA, compreendo e concordo com seu ponto de vista! PORÉM! Para uma criança da atualidade, ler o livro original antes de assistir a captação da Disney, é totalmente inviável! Naquela época, quando ainda não existia o cinema, as crianças não tinham outra opção a não ser ler o livro infantil.. na atualidade é inviável "forçar" a leitura do livro antes de assistir o filme da Dianey!
Lembro que na minha infância eu ficava totalmente MARAVILHADA com os filmes da Disney, ia no cinema com minha mãe assistir todos! E naquela esses filmes contribuíram para meus sonhos infantis.. rs E olha que a minha mãe era professora e me incentivou desde criança a ler! E eu já adorava ler! Mas os filmes da Disney trás uma magia a mais única para uma criança!


Craotchky 28/11/2023minha estante
Eu sei, e você tem razão. Por isso eu disse que, o "ideal" é o consumo do original primeiro. E como se não bastasse a Disney, até um tal de Osamu Tezuka fez sua adaptação de Pinocchio em mangá!...


Nath 28/11/2023minha estante
Sim! Eu sei! ? Não imaginei q vc citaria o Tezuka! ? E para vc ter uma noção de como a Disney força a barra nas adaptações, tem uma polêmica gigante com provas concretas de que o filme O Rei Leão da Disney foi um plágio descarado do mangá Kimba, do Osamo Tezuka! Perceba que até o nome KIMBA, nome do personagem LEÃO do quadrinho do Tezuka, é idêntico ao nome SIMBA do protagonista LEÃO do filme da Disney.. mas o mangá do KIMBA do Osamo Tezuka foi criado em 1950, MUITO antes do Rei Leão da Disney nos anos 90!


skuser02844 30/11/2023minha estante
Concordo que foi morte e matada! Hahaha ???
Tesuka é um grande mangaká, Filipe, talvez o mais famoso de todos. No Japão, ele é conhecido como "Deus do mangá". Aqui no Brasil, ele ficou muito conhecido por "Astro Boy".
Mas não tava sabendo dessa questão com a Disney!!! ??? Gente, esse post tá cheia de plot twist! ????


Craotchky 30/11/2023minha estante
Sei bem, Julinha, o quanto o Tesuka é renomado; mas ainda não tive oportunidade de comprovar a qualidade dele!




Nina.Chermont 26/03/2021

Pinóquio
Eu realmente amei, um livro perfeito e light. Li em menos de uma hora e meia, e ainda consegui saborear cada página. É um livro com lições de moral (como todos já sabem), e também que me fez chorar em alguns momentos. Recomendo a todos!
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BombomfimAmandita 04/02/2024

Pobre marionete e suas decisões erradas
Uma leitura muito leve e gostosa. Pinóquio encanta o leitor e aguça o desejo de saber qual será o desenrolar de suas travessuras.
Ótimo para ler com as crianças ou para dar aquela quebra depois de um livro teórico e maçante.
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Fernanda 20/09/2021

As Aventuras de Pinóquio
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2021/09/resenha-as-aventuras-de-pinoquio.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2021/09/resenha-as-aventuras-de-pinoquio.html
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Gica Brombini 24/09/2023

PINÓQUIO: um marco para o começo da produção de literatura infanto-juvenil!
Devo começar dizendo que li "Pinóquio "apenas para realizar um seminário na matéria de literatura infantil/ infanto-juvenil. Sou estudante do quarto ano de Letras Vernáculas e, por ter lido o livro para a faculdade, minha relação com essa história foi completamente regida pela resposabilidade e pelas análises que tive que fazer ao longo da leitura - por conta disso, acho que não me apeguei a nada.
O livro é de fácil leitura, até porque, sua escrita e linguagem foram pensadas para serem consumidas por um público leitor em processo de aprendizagem. Além de instigar positivamente seus leitores a acompanharem e ficarem curiosos pelas aventuras do menino-boneco, seus capítulos eram publicadas em um jornal semanal e, por esses motivos, este é um livro que pode ser lido rapidamente, pois os capítulos são bem curtos.
Sinceramente, este não era um livro que eu tinha vontade de ler. Dentre os outros livros que serão trabalhados nesta disciplina, eu tinha interesses próprios em outras narrativas propostas, mas esta foi a leitura selecionada para o meu grupo.
Mesmo que não tenha sido uma leitura empolgante, ela não foi monótona. Foi bom para conhecer mais sobre o ínicio da criação e da popularização de livros infanto-juvenis e da literatura voltada para crianças, a qual possuía uma função moralizante muito forte para a formação do sujeito social.
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Mila.Maluka 15/06/2023

Adorei! ?
Muito diferente da história que conhecemos, cheia de outras peripécias e falcatruas que Pinóquio aprontou.
Vale a pena ler e conhecer o original bonequinho de madeira.
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Ogaiht 13/06/2021

Pinóquio Deturpado
Um dos contos de fantasia mais famosos do mundo ganha uma releitura belíssima e ao mesmo tempo deturpada e um pouco assustadora. Com desenhos incríveis, a narrativa nos mostra a história de Pinóquio, que aqui nada mais é do que um robô. Criado por Gepeto, um homem sem escrúpulos, Pinóquio foi criado para ser uma máquina de guerra. Todos os elementos originais estão aqui, mas de uma forma mais realista ou deturpada: o grilo na cabeça virou uma barata (que protagoniza algumas das melhores partes da narrativa), a baleia virou uns monstro que sofreu mutações por causa da poluição dos mares, etc. Há referências a outras estórias também como a da Branca de Neve, um das partes mais ?pesadas? da narrativa. Enfim, esta graphic novel é um trabalho belíssimo, como uma estória envolvente que faz uma releitura muito interessante desse famoso conto. Obviamente, não é recomendado para crianças, mas para aqueles que apreciam quadrinhos alternativos, sem dúvida vale muito a pena conferir.
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C r i s 26/01/2011

Pinóquio significa muito pra mim. Se eu tivesse que escolher um livro pra ser a minha vida, com certeza seria esse. Além do Collodi ser um escritor brilhante só por essa obra (depois dessa nem precisava fazer mais nada, francamente, não dá pra superar Pinóquio), o livro é o retrato da vida de quem procura melhorar como ser humano, mesmo que tenha que se ferrar loucamente para isso. Eu tenho pra mim, que nem todas as pessoas são Pinóquios, mas com certeza todos são marionetes. A Fada Azul sendo quem nos ajuda a nos transformar em "meninos de verdade", e o Grilo Falante como a consciência é algo de significado profundo. O pai do Pinóquio, indo ao fundo do mar procurá-lo, mesmo sendo engolido por uma baleia, ainda tinha esperança de encontrar o filho ingrato novamente. A Terra dos Burros é o verdadeiro inferno na terra, cheio de demônios, tal como somos. E agora uma pequena comparação com o filme do Walt Disney: no filme, o Pinóquio passa por uma ou duas situações difíceis, no livro ele passa por centenas. E aprende com cada uma delas, melhorando sempre, com muita dificuldade, sempre se dando muito mal e sendo posto a prova a todo o momento para provar o seu valor e sua vontade de ser um menino de verdade.
Recomendo muito esse livro, e sugiro meditação sobre ele.
Mas é claro, que tudo o que eu disse, é apenas a minha opinião pessoal.
Léia Viana 31/07/2011minha estante
Gostei bastante da sua resenha. Comecei a ler este livro hoje, e me deu a maior saudade da época em que eu assistia ao desenho de Pinóquio e torcia muito para que ele conseguisse virar humano.


TatianaMBC 27/12/2015minha estante
Esse livro é sensacional, a adaptação da Disney não chega aos pés da obra. Tem um humor delicioso, uma moral bem direta, passagens sensacionais. Li para meus filhos e eles deliraram com as aventuras, maravilhoso!




celiabowen 21/07/2021

Após semanas sem conseguir ler nada por causa de ressaca literária, finalmente terminei um livro!

Peguei pra ler hoje, pois a professora da faculdade tinha pedido para a aula dela. E, nossa! Que leitura fluída!

Muito diferente da adaptação da Disney, mas nem por isso ruim! Essa versão original é meio macabra até.

Embora Pinóquio seja muito travesso, não pude deixar de me emocionar sempre que ele entrava em uma furada...

Ah, e eu te amo Fada dos Cabelos Turquesa ???

Recomendo muito a leitura!
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MatthewsVianna 09/12/2022

A história das desventuras de Pinóquio, assim como a maioria dos contos de fadas, tem um compromisso em dar uma lição ao leitor, que para todos os efeitos, é o público infantil.

Se você não é muito fã de crianças, assim como eu, terá um prato cheio para lembrar o porquê.

É uma ótima distração, admito que adiantei a leitura para assistir à adaptação de Guilhermo del Toro. Veremos se valerá a pena!
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karolinnwe 17/12/2022

Ótimo livro e com uma história muito interessante, tanto que dá um Extrema vontade de não parar de ler nunca!! Achei interessante o fato da história do livro não ser igual a história da Disney
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Juju 29/11/2022

A história original de Pinóquio
Pinóquio é um conto de fadas muito famoso adaptado para mais de 40 línguas diferentes e popularmente conhecido pelo filme infantil produzido por Walt Disney que fez parte da infância de muitas pessoas, inclusive da minha. No entanto, com o passar do tempo e gerações, o conto original foi sendo modificado aqui e ali, portanto, muito do que vemos hoje em dia não se assemelha completamente à obra de Carlo Collodi publicada pela primeira vez em 1881 no "Giornali per i bambini", uma espécie de folhetim italiano da época. No segundo semestre de 2022, a Darkside Books, disponibiliza então a versão original de "Pinóquio: História de uma Marionete" em que iremos conhecer a verdadeira narrativa da travessa marionete chamada Pinóquio, que por sua vez não era assim tão inocente e cujas escolhas causaram grande desgosto e aflições àqueles que o amavam.

Eu gostei bastante de conhecer essa história em sua versão original, porque realmente percebemos que é mais sombria e impactante em relação às novas abordagens atuais que suavizaram consideravelmente a narrativa de Pinóquio. Fica bem evidente que Carlo Collodi escreveu as aventuras da marionete como uma forma de pregar os valores que os pais esperavam incutir em suas crianças na época: respeito aos mais velhos, apreço pelos estudos, obediência, paciência, amor, a busca por um ofício digno, honestidade e por aí vai. Assim, Pinóquio se mete nas mais divertidas e trágicas enrascadas que terminam por lhe ensinar lições que levará por toda a sua vida. Ao meu ver, embora o personagem seja descrito como uma marionete de madeira, Pinóquio não foi concebido para sê-lo, uma vez que possui todos os traços de um menino real, assim, marionete seria a forma de o autor se referir ao seu "eu" engessado e desonesto, cru, em desenvolvimento, ainda longe do que se espera de "um menino de verdade". É uma leitura rápida, fluida e interessante que nos instiga a refletir um pouco sobre nossas atitudes e caráter pessoal, a famosa frase: "colocar a mão na consciência e rever alguns conceitos", mas de uma forma mais lúdica e caricata. Curti bastante, embora a desonestidade e o egoísmo de Pinóquio me tenham causado raiva em vários momentos, pobrezinho do Gepetto. Recomendo a leitura!
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