Paddy Clarke Ha Ha Ha

Paddy Clarke Ha Ha Ha Roddy Doyle




Resenhas - Paddy Clarke Ha Ha Ha


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Cacau @dra.leitora 01/10/2016

Paddy Clarke Hahaha
Desafio da tag livros lido com 1 dia de atraso, mas como o mês já virou não é mais surpresa para ninguém posso dar as minhas impressões finais sobre essa leitura.

Paddy Clarke Hahaha é narrado por Paddy um menino de 10 anos na década de 60, e todas as aventuras por qual ele passa vivendo em um pequeno bairro irlandês com seu irmão mais novo e seus pais. A história não tem nenhum acontecimento marcante e no início achei muuuuito chata a leitura mas o último terço do livro acaba te prendendo com um drama familiar bem intenso visto com toda a sensibilidade de uma criança. O livro vale só pelo final, mas até chegar lá a leitura pode ser bem massante.
Angelica.Zilda 03/11/2017minha estante
Concordo totalmente, Cacau! Infelizmente não foi uma leitura que me prendeu muito...Só o final do livro que valeu a pena rs




Luiza.Matos 16/06/2022

Razoavel.
Eu não gostei não. !! Os assuntos se misturam numa velocidade igual quando estamos conversando com uma criança, ele conta a história de vida do Paddy Clarker que mora no bairro de Dublin na Irlanda em meados da década de 1960. Um livro arrastado no inicio sem graça...melhorou no "Ultimo terço que faz o livro valer a pena." Ai ficou bom e deu para terminar a leitura. !!.
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Gisa 16/08/2021

Esse livro estava parado na minha estante desde 2016, eu sabia que ele não tinha nada a ver comigo. Li e me esforcei muito para não abandonar, afinal é o livro premiado pelo Booker Prize em 1993 e eu queria entender o porquê.

Narrado por uma criança de dez anos, o livro nos faz ver o mundo como se tivéssemos 10 anos de novo, deve ser esse o motivo do prêmio, e só.

O personagem narrador é péssimo, um menino de dez anos e seus amigos com toda a crueldade, o bullying, a maldade com os animais, as brincadeiras idiotas, enfim tudo que as pessoas acham que é traquinagem de criança e eu acho falta de educação mesmo.

Algumas pessoas acham esse livro engraçado, eu não cheguei nem a sorrir, só queria que acabasse. A partir de um determinado momento passei a imaginar o quanto esse livro seria diferente se fosse narrado por uma menina de dez anos, achei ainda mais deprimente perceber que ela não correria pelas ruas atirando pedras nos outros sem consequência nenhuma, até a infância dos garotos é encarada de outra forma, eles podem ser ridículos e bobos desde o nascimento sem nenhuma consequência, são 'só garotos' se divertindo, sempre.

Péssimo, péssimo, péssimo.
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Rafa 07/07/2018

A sensibilidade
Um livro muito sutil, de leitura gostosa. Roddy Doyle me fez em 99,9% da leitura ter a certeza de que era uma criança escrevendo, apesar de ser contada em primeira pessoa, jamais se suporia que era um adulto fazendo as vezes de uma criança.

O livro conta a história de Simbard e Patrick, duas crianças "legítimas", posso assim dizer, já que não mascara em nada todos os percalços de uma infância. Por vezes eu soltava um riso irônico de tipo "é realmente dessa forma que acontece". Acho que a grande charada do livro está ai, na forma vivaz à qual o autor percorre a infância e nos faz sentir ou ressentir momentos vividos.

Me vi em Patrick, e Patrick me deu um "choque mental" ao me fazer relembrar momentos aos quais passei, alguns não muito bons assim como Paddy, mas totalmente necessário para me tornar o ser humano de hoje.

Obs: Como uma criança é muito mais sensível que imaginamos, como uma briga entre seus pais pode afetar em sua vida cotidiana, saio deste livro muito mais consciente de que a formação dos meus, quem sabe, "futuros filhos' passe muito pela minha formação como homem, pai de família e marido.
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Joana.Garfunkel 23/10/2016

Um olhar sensível e apurado sobre a infância
Esse livro é muito especial. O autor consegue retratar a infância com maestria - sem idealizações ou romantizações, com graça e profundidade e sem drama. É possível ler esse livro sem muito compromisso, estando atenta às cenas, aos diálogos, se divertindo nesse encontro com as próprias lembranças. Mas é também possível - e vale a pena! - fazer um mergulho mais profundo. Neste nível, Paddy Clark nos apresenta, de modo sutil, o olhar da criança para o mundo, como se dá a comunicação dela com o mundo adulto, como entende e significa os acontecimentos. Achei muito bonita a forma como é abordada a questão da comunicação, nesse livro. Há encontros e desencontros nas relações e é muito interessante o modo como estes são significados. Muito interessante acompanhar as construções do personagem nos momentos em que ele não entende o que se passa, seja com os adultos, as crianças ao seu redor ou seja com ele mesmo, seus próprios sentimentos. E a beleza está no processo de elaboração dele - é aí que o leitor testemunha seu amadurecimento. Crescemos junto com esse menino, ao ler Paddy Clark Ha Ha Ha.

site: www.joanagarfunkel.com.br
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Shirley.Peixe 05/04/2022

Diferente
Ao mesmo tempo em que me transmitiu familiaridade com algumas situações, me deixou desconfortável em outras.
Eu gostei da leitura, de conhecer mais os costumes, os interesses, a infância na Irlanda (pelo menos nessa época - não sei o que mudou de lá pra cá).
A questão familiar e como isso influenciou na vida do Patrick e no seu amadurecimento também foi interessante de acompanhar.
Ainda assim a sensação final é bem agridoce, mas era pra ser assim mesmo...
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Isa Colucci 16/05/2017

Persista
Muito arrastado no início. Estive a ponto de abandonar a leitura várias vezes. Mas lia as resenhas de outros leitores e insistia até chegar no tal "último terço que faz o livro valer a pena". E valeu.
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marcia helena 14/12/2020

Infância na Irlanda
Paddy Clarke Ha Ha Ha é uma história de garotos que se passa na periferia de Dublin. Cá pra nós um dos lugares que sonho em um dia conhecer. O personagem Patrick Clarke é uma criança e conta tudo que se passa em sua vida, inclusive seus pensamentos, sentimentos, as estripulias na rua, a convivência com os irmãos e com a mãe e o pai.
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Frank 23/05/2020

Achei razoável. A infância e problemas familoares comuns, na visão de uma criança. O mundo ao redor, as crueldades infantis, pequenos delitos. Um mundo distante e desconhecido pra mim, Irlanda, em tu passado recente, muito diferente de minha infância. Apesar de bem escritos por esse motivo não me senti "abraçado" pelo livro. Recomendo a leitura
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Mauricélia 12/10/2016

Sem clímax
O livro tem como ponto alto a narrativa fruto de uma observação extremamente atenta e sensível de uma criança. O que mais gostei foi mesmo o estilo de linguagem. Falta ritmo e um clímax, um fato que movimente a história. Apesar da expectativa, no fim o leitor descobre que não há nada novo, além do que já se desconfiava desde o princípio.
O menino Paddy narra como uma criança pode ser carinhosa, malvada, cruel, sensível, amadurecida e frágil, tudo ao mesmo tempo.
Linda 24/10/2016minha estante
Começando a ler agora




Aline 15/03/2019

Surpreendentemente nostálgico
Comecei a ler o livro sem qualquer referência ou noção do que se tratava. No começo não conseguia entender onde o livro chegaria (se é que chegaria em algum lugar) ou onde o autor queria chegar, mas logo percebi a vivacidade do narrador protagonista de 10 anos (descobri depois porque pela inocência me fez chutar uns 8 anos se comparado às crianças de hoje). Gostei muito do livro e do "ler" o livro. Achei o tom, o ritmo e a organização do livro extremamente precisos e condizentes com a narração de uma criança de 10 anos sem impropriamente infantilizar a narrativa. Mesmo sem compartilhar da mesma infância de traquinagens e brincadeiras de rua me vi sendo levada de volta ao meu passado de criança com uma assustadora exatidão nas interações, percepções e reações de criança. Me fez reforçar o fato de que uma criança não é menos "gente" do que um adulto, não sente ou vive menos que um adulto e por isso não deve ser subestimada, seus sentimentos e experiências não devem ser relativizados ou comparados com a realidade adulta. É algo que tento não esquecer, mas nunca lembro de onde veio. Sem contar a máxima de que crianças também são cruéis kk. Recomendo esse livro.
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Srta.Jay 24/04/2020

"A vida de um garoto dubliense - (...) - dotado de i crível imaginação é narrada com precisão cirúrgica por ele mesmo, enquanto vemos se formar, ao longo das páginas, magistral e imprevisível tempestade derradeira" (Orelha do Livro).

A Leitura é de fácil fluidez depois de se acostumar com a narrativa de uma criança, pois os assuntos se misturam numa velocidade que nem quando estamos conversando com uma criança.
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Biblioteca Álvaro Guerra 23/05/2018

A vida de um garoto dublinense - mas poderia ser de qualquer lugar, os heróis não são sempre os mesmos? - dotado de incrível imaginação é narrada com precisão cirúrgica por ele mesmo, enquanto vemos se formar, ao longo das páginas, a magistral e imprevisível tempestade derradeira.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/97885865061
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Paulo Silas 09/09/2016

Um livro que remete à infância. As brincadeiras, a forma própria de ver o mundo, os desafios, as molecagens e as peripécias infantis que fazem parte de toda a infância estão presentes em "Paddy Clarke Ha Ha Ha". É um livro que não tem uma pretensão significativamente grande, em que pese o final seja brilhante.

Paddy, protagonista da história, é uma criança que leva sua infância como todo garoto de sua idade. Residindo com os pais e irmãos mais novos numa cidade da Irlanda na década de 60, Paddy vai a escola diariamente, onde tem de obedecer uma rígida hierarquia e conduta comportamental, cujos desvios são severamente punidos. Em casa, o respeito e admiração aos pais, além de ter de manter sempre em dia suas tarefas trazidas da escola. Na rua, as diversas brincadeiras com os amigos: marotas, maldosas, rudes e inocentes, tudo num mesmo caldo.
No decorrer da obra é possível notar a maturidade do protagonista que vai se formando e aumentando cada vez mais. Apesar de sua pouca idade, Paddy já consegue ver o mundo de uma maneira mais concreta, mais real e para além da apenas inocência infantil. Tal percepção em fase de desenvoltura é extremamente significativa para os eventos que se desenrolam no decorrer da história, principalmente para com algo bastante próximo de si. Um rompimento iminente, cujo desfecho aos poucos vai sendo percebida e depois aceita por Paddy, acaba por escancarar a tremenda responsabilidade que se aproxima do garoto, o qual será obrigado a ver o mundo com outros olhos e adotar outras posturas. O livro retrata essa preparação.

Particularmente não gostei da forma de escrita. Pelo que pude notar, o estilo foi intencional, talvez necessário ao considerar a ideia da narrativa ser realizada por um menino de dez anos. Mesmo considerando isso, ainda assim não me agradou (o estilo da escrita). O livro não contém capítulos e a utilização de pontos, os quais separam curtas frases, é excessiva. Por retratar a história sendo contada por uma criança, as digressões são muitas. Idas e vindas em histórias que se encontram e se desencontram. O fio, entretanto, nunca é perdido, de modo que a trilha presente na história leva o leitor a um fim em concreto. O final, como dito, surpreende. Não talvez pelo desfecho em si, já que o autor vai preparando o leitor para aquilo que acaba se tornando esperado, mas pelo modo como a coisa acaba acontecendo e pela forma com a qual é aceita por Paddy e seus familiares.
É um bom livro. Recomendo!
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IvaldoRocha 17/04/2023

Uma leitura rápida como a infância.
Talvez não se enquadre no politicamente correto dos dias de hoje, mas criança é uma ser cruel. Se você fizer uma revisão e tiver boa memória, vai se achar em algum momento da sua infância cometendo um ato de crueldade ou sofrendo um, talvez isso se deva a necessidade de a criança ser aceita, de ser respeitada etc.
Roddy Doyle se vale dessa certeza, livro ganhador do prêmio Booker Prize em 1993, ele consegue uma linguagem rápida e descomplicada, ou seja, a linguagem utilizada pelas crianças, que se expressam por poucas palavras e frases curtas.
Paddy Clarke é o filho mais velho de uma família de irlandeses, seu irmão menor Simba (ele gostava de ser chamado assim) está quase sempre ao seu lado e o fato de ser irmão de Paddy, não o deixa isento de sofrimento, a irmã e as gêmeas mais novas.
Batalhas imaginárias, índios, corridas, cabanas construídas com sucata, o rigoroso código de ética, o futebol com suas regras um tanto adaptadas e o temor do professor durão, mas que tem uma grande sensibilidade, enfim aventuras e mais aventuras.
É incrível como se percebe que está chegando aquele momento em que você se despede da infância, é um fato, um acontecimento e toda aquela liberdade, a falta de compromissos se vai. Você percebe ao longo do livro o momento se aproximando. Paddy Clark está mudando.
Um livro que não me chamou atenção em momento algum, a capa nada interessante, e um título no mínimo suspeito, tudo dava a impressão de algo quando muito mediano, mas como achei em uma oferta muito boa arrisquei. Foi a minha sorte, trata-se de um daqueles livros que você sempre vai se lembrar sempre ao ver crianças brincando nas ruas, principalmente sem os pais por perto, se você chegou a jogar bola na rua então...
O Man Booker Prize, prêmio criado em 1968, estava aberto apenas a escritores britânicos, irlandeses ou da Commonwealth com obras de ficção redigidos na língua inglesa por autores vivos e publicadas no Reino Unido e agora os organizadores anunciaram uma mudança crucial com a inclusão de escritores americanos, o que valoriza ainda mais o prêmio.
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