Crônicas birmanesas

Crônicas birmanesas Guy Delisle




Resenhas - Crônicas birmanesas


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jackguedes 04/01/2011

Crônicas Birmanesas – Guy Delisle
Comprei num sebo, bem baratinho, sem botar muita fé nesse gibi, mesmo tendo lido várias (todas) resenhas positivas sobre Guy Delisle. Crônicas Birmanesas integra uma série de aventuras biográficas sediadas em países orientais onde a liberdade de expressão é bastante restrita: os outros volumes são Pyongyang e Shenzen e são todos independentes entre si.

Crônicas Birmanesas se passa em Myanmar, onde passa mais de um ano acompanhando a mulher, que foi ao país em uma missão pela instituição Médicos Sem Fronteiras. Delisle assume a função de babá do filho então com pouco mais de um ano, e aproveita seu vasto tempo livre para visitar o país, conhecer a cultura local e registrar tudo nessa obra sensacional.

Vale como conhecimento histórico, político, ou simples diversão – o bom humor de Delisle é certeiro, o contraponto necessário para tornar as adversidades desse país mais palatáveis. (embora em algumas passagens, como o vício em heroína que acomete grande parte da população).

Uma das melhores curiosidades do livro é a história sobre San Suu Kyi, a líder da oposição e ganhadora do prêmio Nobel da Paz que foi obrigada a viver em prisão domiciliar por vários anos nas últimas duas décadas e foi libertada em novembro deste ano. Essa talvez uma das melhores notícias do ano.

http://jackguedes.wordpress.com/
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12/02/2020

Terceira HQ que leio do autor e não me decepciono. Aprendo, dou risada e fico chocada com as situações que ele ilustra.

Em 2005, Guy Delisle morou na Birmânia – ou Myanmar – por um ano, graças ao trabalho no Médico Sem Fronteiras da esposa. E meu aprendizado já começou logo na primeira página. Não sabia que Myanmar era Birmânia, que rolava uma ditadura firme por lá e muito menos da Aung San Suu Kyi, ativista que foi colocada em prisão domiciliar por longos 15 anos pelos militares. Foi considerada uma das mais notórias prisioneiras políticas do mundo e eu nunca nem ouvi falar. Shame on me.

Como é característico do Delisle, ele intercala informações pertinentes com algumas bobeiras pessoais engraçadinhas. Tem algumas curiosidades interessantes também, tipo a forma como os birmaneses carregam seus guarda-chuvas na gola da camisa. Dá até vontade de tentar porque faz todo o sentido.
Carola 13/02/2020minha estante
Para mim essa mulher é uma GRANDÍSSIMA decepção!! Não só não esta fazendo nada contra a matança dos rohingyas como está sendo cúmplice.


14/02/2020minha estante
Pois é, depois fui ler mais a respeito dela e vi que ela era mais útil presa...




Barbara 06/02/2021

Muito bom!
Os livros do Guy são muito bons pra conhecer a cultura local e as questões políticas que envolvem o país. Mesmo não sendo de Myanmar é um ótimo livro pra ter uma noção sobre o país e te instiga a pesquisar mais. Recomendo a leitura.
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pfbibiana 20/01/2023

Mianmar do ponto de vista estrangeiro e ocidental
É um livro excelente para quem quer conhecer um pouco sobre a história de Mianmar (ou Burma) e sobre a atuação de uma organização internacional como o Médicos Sem Fronteiras (MSF). Gostei da narrativa pessoal que o autor conseguiu dar também...e fiquei com vontade de ler os outros livros. Recomendo a leitura!
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Mawkitas 05/01/2015

Em Crônicas Birmanesas, Guy Delisle relata sua experiência de morar na Birmânia (Myannmar) por pouco mais de um ano. Acompanhando sua esposa que trabalha na ONG Médicos Sem Fronteiras e cumprindo o papel de principal cuidador de seu simpático bebê Louis, Guy entra em contato com a cultura de Myanmar e com todos os pequenos e grandes desafios que um estrangeiro enfrenta para se adaptar à vida em um país de cultura muito diferente e no qual se vive sob uma ditadura. Desde a dificuldade para encontrar leite em caixinha para dar ao seu rebento até a dura realidade do regime, diversos aspectos da vida na Birmânia são retratados nessa graphic novel. O texto é leve, despretensioso e acessível. O próprio Guy é um personagem cativante. Eu esperava uma overdose de conteúdo de caráter político e na verdade me deparei com um relato cheio de toques pessoais onde o foco não está sempre na Birmânia, mas diversas vezes em impressões, sensações e experiências do próprio Guy Delisle.

O livro está subdividido em pequenas crônicas, portanto não segue a estrutura de romance encontrada em muitas graphic novels embora continue existindo uma história maior que está sendo contada, como é comum encontrar em séries de tv, por exemplo. Fica mais fácil ler, mas me deixou um pouco desapontada, pois esperava uma história com fluxo ainda mais contínuo.
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