As Aventuras de Huckleberry Finn

As Aventuras de Huckleberry Finn Mark Twain




Resenhas - As Aventuras de Huckleberry Finn


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Biiah-chan 22/03/2013

As Aventuras de Huckleberry Finn
Quando criança, você subia em árvores? Corria depois de apertar campainhas e jogar pedras em cachorros? Era mentiroso? Sua mãe sempre gritava para você parar de fazer alguma coisa? Sim? Não? Independente da resposta, eu conheço um carinha que era muito pior que você, seu nome é Huck Finn e você pode acompanhar todas as suas aventuras escrita por Mark Twain no livro As Aventuras de Huckleberry Finn, de 1884.

Eu li quando tinha 11 anos, a tradução foi feita por Monteiro Lobato e me lembro de que infelizmente, não gostei nada do livro. Huck Finn vivia perto do rio Mississipi com as tias e tinha um pai alcoólatra. O garoto tinha 11 anos e não sabia escrever direito, essas coisas são passadas no livro, as palavras são propositalmente escritas ortograficamente erradas, pois é contada em primeira pessoa. Claro que Huck queria estudar mais, porém, seu pai queria que ele trabalhasse na roça, como um escravinho, levando surras. Isso me revoltou (lembre-se da minha idade), eu ainda me lembro do diálogo entre pai e filho. Um querendo estudar e o outro dizendo que o estudo da vida era uma enxada nas mãos. O garoto forja sua própria morte. E foge numa jangada pelas águas do Mississipi.

Seu objetivo era encontrar um país dos Estados Unidos em que a escravidão já estivesse abolida e seu desejo aumenta ainda mais depois de encontrar seu amigo Jim, um escravo velho que fugiu da família porque sua dona disse que ia vendê-lo. Por causa desse personagem o livro é considerado racista. No original Huck o tratava como nigger, e Jim era bem mais ignorante do que o menino. Eles vão seguindo viagem para o lado Sul, uma vida nômade, sempre de noite para correr menos riscos e por esses caminhos encontram todos os tipos de caráter em personagens bons e ruins com eles.

Certo, não vou dizer os maus bocados que eles passam e nem vou contar o que aconteceu no fim. Mas digo que Huck mente, rouba, dissimula o tempo todo e a grande sacada do livro é essa: Será que vale a pena passar tudo isso por uma amizade? E o medo do inferno? São esses pensamentos que Huck expõe em sua narrativa. Hoje em dia você pode encontrar várias traduções dessa obra e recomendo não lerem essa do Monteiro Lobato, que em algumas partes não foi fiel ao original, deixa lacunas e uma leitura mais difícil, talvez isso fez com que eu não aproveitasse totalmente o livro e foi maçante pra mim. A melhor versão traduzida atualmente é a da Rosaura Eichenberg

Mais resenhas: www.queridaprateleira.com.br
Cristian 12/06/2019minha estante
Valeu pela dica da tradução!




Reccanello 23/01/2024

O grande épico americano
Considerado como o grande épico norte-americano (muitos comparam a obra à própria Odisseia de Homero, sendo Huck Finn, como Odisseu, um arquétipo do herói que busca compreender seu lugar no mundo e desafia convenções sociais), "As Aventuras de Huckleberry Finn", de Mark Twain, nos leva por uma narrativa que, conquanto à primeira vista pareça uma típica e simples aventura infanto-juvenil às margens do rio Mississippi, em realidade transcende todas e quaisquer expectativas ao explorar temas muito profundos e adultos como o racismo, os valores da liberdade e da amizade e o desafio de romper com valores sociais pré-estabelecidos e sem sentido.
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Desde seu início, o livro destaca e evidencia a genialidade de seu autor, Mark Twain, na forma como ele tece a jornada de Huck Finn, um protagonista que, mesmo sendo um típico menino branco do sul escravagista dos EUA na metade do séc. XIX, cativa os leitores com sua inteligência e compaixão. Com sua narrativa em primeira pessoa - praticamente uma "auto-biografia" do protagonista - o livro proporciona uma visão única das experiências de Huck, destacando - porém, e é importante que se diga isso, sem qualquer legitimação! - o arraigado racismo da sociedade sulista da época, que se denota e destaca pelo uso constante da famigerada palavra "nigger". Pedra angular na polêmica que sempre envolveu a obra desde sua publicação original, é crucial compreender a contextualização histórica do uso daquela palavra, sem deixar de lado a importantíssima e fundamental evolução do personagem Jim ao longo da trama. Além disso, é impossível não analisar a obra pelo viés do desenvolvimento moral de Huck, que consegue ultrapassar e vencer os preconceitos iniciais típicos de sua sociedade e forma um vínculo profundo de amor e afeto com Jim, destacando uma mensagem positiva subjacente. É, enfim e por qualquer ângulo que se perceba, um romance de formação marcado pela superação de valores pré-estabelecidos, refletindo a forte e característica crença de Mark Twain de que "um coração sadio é um guia mais seguro do que uma consciência mal treinada".
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Não posso deixar de mencionar a controvérsia existente em torno dos capítulos finais. A chegada de Tom Sawyer e as situações subsequentes podem parecer uma mudança brusca de tom, mas, como Ernest Hemingway apontou, são um aspecto que desafia as expectativas e adiciona complexidade à narrativa, ainda que a divergência de opiniões sobre esses capítulos finais ressalte a subjetividade na interpretação da obra.
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A riqueza desta edição específica, especialmente com a tradução e os textos de José Roberto O’Shea, é essencial para preservar a autenticidade linguística, embora alguns críticos possam questionar a vulgaridade que permeia a obra. As ilustrações de E.W. Kemble e os elementos adicionais enriquecem a experiência de leitura, oferecendo insights sobre o contexto da época e a vida do autor.
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"As Aventuras de Huckleberry Finn" permanece, enfim, como uma obra fundamental na literatura norte-americana, desafiando leitores a confrontar a dura realidade da sociedade da época, sendo a controvérsia em torno do livro, em si mesma, um reflexo do desafio que o livro apresenta: mergulhar nas águas turbulentas da história e da moralidade, questionando e evoluindo, assim como seu intrépido protagonista nas correntezas do Mississippi.

site: https://www.instagram.com/p/C2c5iUwgGg1/
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Evelize Volpi 19/11/2021

Clássico da Literatura Infantil Norte Americana.
Considerada por Hemingway um dos melhores livros.
Vale muito a leitura.
MARYNHA 24/11/2021minha estante
Evelize, por favor, veja seu pv ?




Fabio.Nunes 15/07/2023

Engraçado e emocionante
As aventuras de Huckleberry Finn - Mark Twain
Editora: Zahar, 2019.

Mais uma edição primorosa do selo "clássicos Zahar". Peguei esse livro para ter algo mais leve para ler e acabei sendo surpreendido.
Não por que não seja uma leitura leve e prazerosa, o é; mas por que eu não fazia noção da comoção e da profundidade que ia encontrar aqui. Houve momentos em que literalmente gargalhei e outros em que fiquei emocionado.
Basicamente é a estória do menino Huck Finn e de Jim, um escravizado foragido em busca de liberdade. A narrativa se dá no sul dos EUA do século XIX, uma sociedade teocrata e escravocrata.
Ao longo do texto nós vemos Huck narrando em primeira pessoa os acontecimentos, utilizando uma linguagem preconceituosa própria da sua época e da sua cultura, motivo pelo qual a palavra "preto" (nigger) aparece em diversos momentos e nos deixa uma sensação estranha.
Mas é exatamente aí onde Twain mostra a que veio.
Ele nos apresenta uma personagem que é obviamente fruto do seu meio social, mas que possui uma humanidade que não é vista nos outros brancos, tão obedientes às normas religiosas e legais.
Huckleberry Finn é uma personagem assolada pela culpa ao longo de todo o texto. Mas o erro do qual ele se culpa é exatamente sua virtude de olhar para o escravizado Jim como um ser humano, reconhecer nele sua dignidade humana. A sociedade da qual Huck emerge é que estava permeada pelo preconceito e pela ignorância de uma sociedade escravocrata, e por esse motivo o pecado se transfigura na mente de Huck em virtude e vice-versa.
A parca educação formal de Huck o manteve sensível e humano. Virou fora da lei por agir em prol de um direito humano, em detrimento ao direito de propriedade.
Huck Finn é uma pessoa sofrida e sozinha, que encontra uma amizade verdadeira no escravizado Jim, ainda que por isso ele se digladie internamente.
Veja o que ele diz a si mesmo: "Tinha as aula de catecismo; você podia ter ido naquelas aula, e se tivesse ido, eles tinha te ensinado que gente que faz com aquele preto o que eu tava fazendo acaba no fogo eterno. Eu arrepiei todo. E quase resolvi orá, pra vê se não dava pra mim pará de ser o tipo de menino que eu era, e melhorá."

Decide então entregar Jim às autoridades, mas começa a lembrar de momentos que viveram juntos e decide:

"Tá bem, então, eu vou pro inferno."

Não vou contar o final, mas recomendo demais essa leitura.
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@gataleitora 16/02/2021

"Quem tentar encontrar um motivo nesta narrativa será processado; quem tentar encontrar a moral da história será banido; quem tentar encontrar enredo será fuzilado."

O livro escolhido para o Clube de Clássicos Zahar de Fevereiro já abre alas com esta frase icônica que Mark Twain. Para alguns uma versão de Mulherzinhas para meninos, para outros um livro a ser banido e para outros um livro amado e de leitura obrigatória. Foi com essas opiniões a mim transmitidas que iniciei a leitura.

Ao ler esse quote só lembrei de uma amiga contadora de histórias que certa vez me disse para parar de ler livros infantis procurando uma lição ou uma moral que eu apenas curtisse a experiência. Então lá fui eu conhecer o menino aventureiro que em alguns momentos me lembrou vagamente Peter Pan e que de cara me lembrou muito Chico Bento. Com uma linguagem caipira, ingênua e muito divertida Huckleberry se apresenta a quem não o conheceu no livro anterior (As Aventuras de Tom Sawyer), o que era meu caso pois peguei esse livro sem saber que tinha conexão com o referido livro.

Ele conta a relação dele com a mulher que o cria e educa, com o homem que cuida de seu dinheiro ( pois ele encontrou uma pequena fortuna no livro anterior), com o pai abusivo e com seu querido amigo Tom Sawyer. Desta vez, ele vai viver situações inusitadas para fugir do pai e ajudar Jim, um negro conhecido a se libertar do jugo da escravidão.

Em meio a encontros com bandidos, malandros, peças de teatro, famílias em rixa, Huck vai se afeiçoando a Jim, um homem que o surpreende a cada atitude, e vai conhecendo a várias facetas do ser humano desde a bondade, lealdade, credulidade até a ganância, mentira e farsa.

Eu gostei demais do começo e do final da história, só o desenvolvimento da trama que achei um pouco monótono e morno. Mas entendi o motivo disto porque durante as discussões do clube, uma amiga revelou que Mark Twain levou sete anos para escrever o livro, então acredito que isso tenha afetado a linearidade de alguns dos acontecimentos apresentados. Mas no geral, adorei a leitura que ativou minha memória afetiva da infância me fazendo recordar com carinho a série de Tv, A Família Do, Re, Mi e os filmes de Mazzaropi.

A edição da Zahar como sempre esta primorosa, com capa dura, comentário inicial e ótima tradução buscando mostrar para o leitor o mais próximo possível os dialetos escritos pelo autor.

4/5 estrelas



site: https://www.gataleitora.blogspot.com
Katia.Scott 16/02/2021minha estante
Esse livro é sensacional!


Cleber 28/03/2021minha estante
Adoro esse livro e a sua resenha ficou incrível.


@gataleitora 11/05/2021minha estante
Concordo, Kets.
Obrigada, Cleber




Leonardy.Negrini 08/04/2023

Um Chaves do Século XIX
Quando Mark Twain escreveu "As Aventuras de Tom Sawyer", logo depois, em 1884, ele escreveu "As Aventuras de Huckleberry Finn", personagem que havia aparecido no primeiro livro, retratado como um menino humilde, sem referências familiares e que gostava de dormir e "morar" em um barril.
O livro conta a história das aventuras de Huck Finn, em uma jangada com o negro Jim, que fugira da mesma casa que Huck. Simulando a própria morte, Huck, auxiliado por Jim, percorrerá o rio Mississipi em uma balsa, passando por uma série de histórias bizarras como o falso Duque e o falso Rei, a vendetta entre duas famílias sulistas e finalmente o reencontro com Tom Sawyer quando Jim está preso e o incrível e trabalhoso plano para libertar o Jim.
Para os brasileiros há algo de "Chaves" no personagem de Huck Finn. Infelizmente ele acaba sendo engolido pela astúcia e pelos planos mirabolantes de Tom Sawyer.
É uma leitura leve e prazerosa, com várias referências a Miguel de Cervantes e William Shakespeare. Para quem leu livros da Coleção Vagalume, algumas memórias virão à tona.
#lerévida #leitura #marktwain #asaventurasdehuckleberryfinn #número14doano
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Minho - @shootinggbooks 06/03/2020

Huckleberry Finn é um garoto na pré-adolescência, espero e inteligente, e bem levado. Seus dias são regados de travessuras, junto a Tom Sawyer e a sua quadrilha de assaltantes. Tom Sawyer é o seu amigo, e é um garoto travesso igual. Haja paciência para cuidar desses garotos!

Embora esse livro se passe após os acontecimentos de As aventuras de Tom Sawyer, não é necessário ler na ordem, pois ambos os livros são independentes, apenas compartilham do mesmo universo, e o melhor de tudo, é baseado em fatos reais da vida do autor.

O auge dessa história é quando o pai de Huck retorna para a sua vida e pretende levá-lo para morar com ele, porém, Huck detesta a presença do seu pai, e depois de colocar a ideia na cabeça, ele resolve fugir para ter uma vida em outro lugar.

Durante a viagem, ele encontrará Jim, um escravo fugido. Juntos, eles percorrerão o Mississipi atrás de grandes aventuras. Porém, essa viagem guarda esconde muito mais que grandes aventuras, e Huck e Jim terão que passar por grandes situações para saírem ilesos.

Narrado em um período escravocrata dos Estados Unidos, vai ser notável a presença de negros escravos durante a história, além de situações racistas, o que deixa a gente triste até hoje. Haja ignorância!

O livro é narrado pelo próprio Huck, e notamos a narrativa fortemente informal. Se você já leu algum gibi do Chico Bento, vai entender o que estou tentando dizer. A pouca educação de Huck é presente na sua pronúncia, e deixa o livro com um toque bem regional, e o melhor de tudo, é que não incomoda a leitura.

Li esse livro quando tinha quinze anos, e voltar a ver essa história me deixou bastante nostálgico! Além de rever a trama, percebi as mensagens que o livro traz (isso graças ao meu amadurecimento na leitura) e manteve a minha opinião positiva sobre ele.

Essa edição maravilhosa da Zahar está impecável! Em capa dura, ilustrada e comentada, deixou a história ainda mais rica e bem legal.

Super recomendo!
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becaesousa 14/04/2024

Diferente de tudo o que já li
O livro é bom, apesar de fugir do tipo de literatura que gosto. Mark Twain conseguiu ser um ótimo Huck Finn!
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Mari Palma | @a_maripalma 03/02/2024

Uma baita surpresa!
Eu nem ia falar nada sobre esse livro.
Foi divertidinho durante a leitura, foi rápido de ler, tem algumas sacadas muito boas. Mas o final foi bem bleh.

Aí eu assisti as aulas do Raul Martins.

Eu antes das aulas: final bem meia boca 😴
Eu depois das aulas: o miserável é um gênio! 🤯

Eu simplesmente preciso registrar aqui como foi que eu mudei minha percepção sobre o livro, da água pro vinho. E o pior é que não posso nem contar o motivo porque isso seria um baita spoiler do final dessa "aventura". As aulas do Raul enriqueceram demais essa leitura, credo!
É uma história que se passa no sul dos EUA antes da guerra civil. O menino Huck acaba viajando pelo longo rio Mississipi junto com Jim, um negro que está fugindo pro norte pra se ver livre da escravidão. Só aí a gente já sente o peso da história, mas Twain consegue levar de maneira relativamente leve quando a faz ser descrita pelo ponto de visto do Huck. Inclusive uma característica bem marcante e relevante dessa obra pra literatura é que Twain optou por se manter o mais fiel possível aos dialetos da época, tanto o das pessoas sem instrução quanto o dos negros, o que torna a leitura super fluida.
Eu sempre pensei "poxa, são clássicos por algum motivo né", mas gente, que rasteira que eu tomei com esse livro. Sabe aquelas imagens que tem um animal escondido na vegetação e ninguém consegue ver, mas quando te falam onde está tu não consegue mais desver o bicho? É exatamente essa a sensação com a qual fui dormir depois das aulas. Eu estava embasbacada.
Quero deixar aqui meus agradecimentos ao sarcástico Mark Twain e ao Raul por essa experiência maravilhosa!

"Eu estava aqui o tempo todo só você não viu." Filósofa Pitty

Insta: @a_maripalma
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Iago.Santiago 29/01/2021

Um clássico incrível
#DesafioLiterárioSkoob2021
Desafio de Janeiro: Um livro indicado por uma celebridade (Owen Wilson)

O livro "As aventuras de Huckleberry Finn" foi publicado em 1884 e escrito pelo norte americano Mark Twain (que é um pseudônimo). Esse livro foi publicado depois de outro livro tão conhecido: "As aventuras de Tom Sawyer" do mesmo autor.

No livro Huckleberry Finn mais conhecido como Huck, é um menino na faixa dos doze anos e que mora com a Tia Polly que é tia de seu conhecido amigo Tom Sawyer. Na verdade ele foi adotado pela Tia Polly mas não gostou das regras impostas pela tia, nem das roupas apertadas que ela mandava ele usar. Ele só queria ser livre, não gostava de seguir regras e queria usar as suas roupas maltrapilhas.

Então ele vai morar com seu pai em uma cabana perto de um rio, mas o pai dele bebe muito e fica bêbado com frequência e lhe maltrata muito. Sendo assim Huck tem a ideia de fugir e encontra uma balsa. Ele consegue fugir pra uma ilha onde ficará escondido do pai e da Tia Polly.

Lá ele encontra Jim, um negro escravo que morava na casa de Tia Polly e que resolveu fugir ao descobrir que seria vendido. Eles se unem para embarcar em uma viagem de balsa pelo rio, onde terão muitas aventuras e desafios. Durante a viagem eles conhecem dois homens que são duque e rei e que são uma dupla de vigaristas. No decorrer da história, nós é mostrado como Huck, Jim e a dupla param em várias cidades, como a dupla começa a enganar os moradores das cidades e como Huck traça um plano com Jim para se livrarem da dupla.

No livro há passagens cansativas, mas vale a pena persistir. O livro foi escrito no século XIX, época em que ainda predominava a escravidão e o autor mostra muito isso. Há também passagens engraçadas e não tem como você não dar risadas. Tom Sawyer é um menino travesso e que gosta de se meter em confusões, enquanto que Huck eu acho que ele tem um estilo mais quieto e que gosta de ajudar as pessoas. Eu gostei muito desse livro, eu já li " As aventuras de Tom Sawyer" e gosto dos dois igualmente. Recomendo muito esse clássico, tenho vontade de ler outras obras desse autor.
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Nirley 11/05/2021

A vida não precisa ser tão complicada :)
Um garoto que apanha pra caramba do pai alcoólatra, se encontra em uma ilha com o velho Jim, um negro que está fugindo da dona que quer vender ele. Eles formaram uma dupla bem improvável, mas que estão dispostos a viver uma grande aventura para alcançar seus objetivos.
Será que Jim conseguirá a tão sonhada liberdade?
Eu gostei bastante desse livro, saí um pouco da minha zona de conforto, obrigada Rory Gilmore pela indicação hahahahahhahahahahahahahahahhahahaha
Bruna Gomes 03/01/2022minha estante
Se é indicação da Rory Gilmore então lerei kkkk




Flávia 17/11/2020

Um clássico para ter e ler...
Um clássico que vale a pena ter no repertório.
Huck com sua, talvez, ingenuidade, parte para uma vida livre e cheia de aventuras, improvisando fugas e soluções, cruzando águas e cidades.
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Um livro na minha casa por Ariane 20/05/2020

Ótima leitura
(MINHA OPINIÂO) Ler Aventuras de Huckleberry Finn se tornou como o próprio livro é, uma grande aventura.
Confesso que de inicio tive um pouco de dificuldade, com um vocabulário incomum, muitas referências e uma descrição detalhada da região, foi fundamental ter uma edição como a da Zahar, com textos de apoio e notas explicativas, para vencer as dificuldades iniciais.
No inicio do livro vemos um Huck solitário, não importando estar cercado de pessoas ou sozinho, como se fosse um estado de espírito, acredito que isso reflete no ritmo da trama que se torna lento e reflexivo.
Da metade para o final que realmente o livro engrena, o menino passa com muitas mentiras e traquinagens por várias situações inusitadas, que refletem a sociedade da época, e porque não dizer a de hoje.
O tema escravidão ganha destaque nas últimas páginas, o livro foi escrito cerca de vinte anos após a abolição da escravatura nos Estados Unidos, acredito que seu valor está em trazer a questão para o debate, temos um Huck que está em contradição, acreditando que ao ajudar na libertação de Jim estaria sendo condenado ao inferno! Muitos pontos do livro são difíceis de aceitar com nossos olhos atuais (Que bom), não sei se indicaria para um adolescente, mas com certeza foi uma experiência única para mim.
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Taiana 12/03/2024

Surpreendente
Eu não li as aventuras de Huckleberry Finn, eu engoli!
Eu não tinha nenhuma expectativa quando comecei a ler, mas o livro é surpreendente, a cada pagina que passava mais interessada eu ficava com a historia (fazia tempo que não ficava genuinamente interessada em alguma historia).
Mesmo sendo um livro infantojuvenil, os diálogos, as ideias, os dilemas internos do Huck são incríveis. E pensar que esse livro foi escrito não muito tempo depois da abolição da escravidão deixa ele ainda mais interessante. Ele é forte e deixa um fundo de esperança na humanidade.
Além disso, essa edição é mais surpreendente ainda, tem mais de 140 notas de rodapé o que faz a compreensão do livro e do contexto histórico em que ele está envolvido muito mais fluído e de fácil entendimento!
A tradução também é algo que deve-se elogiar! Não deve ter sido nada fácil traduzir e transcrever essa obra de arte. É preciso um domínio absurdo da língua pra fazer um livro inteiro ?coloquial? e com linguagem falada. É incrível! E não vou cansar de dizer: surpreendente!
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