The Cuckoo

The Cuckoo's Calling Robert Galbraith




Resenhas - The Cuckoo's Calling


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Barbara193 06/12/2022

Inacreditável
Surreal, inacreditável, de todas as possibilidades que pensei, nenhuma estava certa.
Livro cheio de plots, personagens cheios de camadas, mas exploradas de forma sútil.
Reviravoltas, amizades, lealdade e coragem.
Strike e Robin não usam capa, mas trazem a paz de crimes resolvidos com a perspicácia e inteligência.

Muito bem escrito e de fácil compreensão, apesar da dificuldade de algumas palavras em inglês britânico.
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bonfas 06/06/2022

Li pela primeira vez em 2013...
e agora reli na língua original, enquanto aguardo o lançamento do sexto volume da série!

Entretenimento certo para os fãs do gênero. :)
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RqHaak 11/02/2021

J.K sendo J.K. Perfeita como sempre.
Pra quem gosta de ler crimes, super indico.
Depois de Sherlock Holmes e Dr. Watson, Cormoran Strike e Robin Ellacott viraram meus investigadores privados preferidos ??
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VictAria109 12/10/2020

Recomendo
A autora de Harry Potter veio a escrever essa série de livros, que tem como tema um romance policial.

A história envolve um detetive particular e sua ?secretária? (soon-to-be partner) e a cada livro existem casos a serem resolvidos ao mesmo tempo em que abrange a vida pessoal dos personagens.

O livro é publicado sob o pseudônimo de Robert Galbraith, acredito que seja pela mudança absurda do gênero literário, pois J.K Rowling inicialmente escrevia para um público mais jovem.

Eu comecei a ler para expandir meu vocabulário em inglês, mas a história me interessou bastante e hoje estou terminando o terceiro livro da saga.
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Paixão 01/07/2015

Houve uma certa expectativa da minha parte por ser um pseudônimo da autora de Harry Potter, entretanto, super me decepcionei pelo tom de "água com açúcar" do enredo. Pouca ação, muitas vezes sendo um pouco monótono ( o que particularmente não vejo como um grande problema).
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Deyse 30/12/2014

O chamado do Cuco conta a história de Cormoran Strike, atual detetive e veterano de guerra, que estava a ponto de desistir de sua carreira como detetive por não ter mais como bancar seu escritório em Londres até receber uma visita de um cliente, esse cliente é nada menos do que o irmão da super modelo que esta em todos noticiários como tendo se suicidado, mas seu irmão não acredita nessa versão da história. Ele esta certo? E se estiver, sera que Cormoran vai conseguir desvendar esse caso?

Primeiramente esse livro não é um livro de ação, eu vi várias reações de pessoas entrando nesse livro e ficando decepcionadas pela lentidão da história e realmente é assim, se você gosta de um livro com várias sequencias de ação e precisa que a história te prenda desde o começo para o livro te agradar eu não acho que essa seja uma história que você vá gostar. O livro é longo e o mistério da história se baseia basicamente na junção de pistas para resolver o crime, então a história tem um começo lento e gradual – mas lá pela metade do livro a história vai ficando cada vez mais intrinsecada e fica mais e mais difícil de largar o livro.

Mas a parte que mais me agradou nesse livro foram os personagens, principalmente Cormoran e Robin. Cormoran começou como um tipo quieto, e eu não tinha muitas opiniões formadas sobre ele, mas ao longo do livro ele foi se tornando mais uma… pessoa e eu fui criando laços com ele, entendendo mais seus sentimentos e as razões de ele ser como é. E com Robin foi amor a primeira vista, ela é a típica garota de 20 e poucos anos que sempre ralou para manter um emprego, perfeccionista e dedicada não teve como eu não sorrir ao ler ela divagando sobre seu sonho de ser uma detetive. E as interações entre esses dois também é incrível, começando como um lance de chefe-secretaria estranheza, mas acredito que no final do livro eles já eram mais amigos que colegas e mal posso esperar como a relação deles vai evoluir no segundo livro.

Outro fator que vendeu o livro para mim foi o fato de Lula (a suícida/assasinada) ser modelo, eu adoro qualquer livro que nos deixe olhar de perto a vida dos famosos e ricos então fiquei super feliz pelas cenas que mostravam esse lado da vida de Lula, se você adora fofocas desse mundo provavelmente vai curtir umas partes desse livro.

Eu recomendo esse livro para todos amantes de histórias de detetives ou simplesmente para quem está morrendo para ler algo novo escrito pela J.K. Rowling que não se importe por começos lentos. Tenho certeza de que não irá se arrepender!

O Chamado do Cuco foi lançado aqui no Brasil em 2013, pela editora Rocco.

site: deysediztudo.wordpress.com
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Gabriela Araujo 09/06/2014

Postado no blog Equalize da Leitura.

Tenho certeza que já caiu no ouvido da maioria que na verdade quem escreveu o livro foi JK Rowling. Bem, sou uma fã alucinada de Harry Potter. Dã. Quase redundante, certo? Eu sou fã da escrita da JK também e mesmo depois que li seu livro Morte Súbita, e tive sentimentos conflitantes a respeito, eu estava super ansiosa quando descobri que a danadinha tinha escrito outro livro para o público adulto. Quando vi que era suspense policial? Quase caí para trás de alegria. Eu adorei a capa do livro, que felizmente foi mantida na edição brasileira, adorei o nome do livro, com seus misteriosos significados, e adorei a sinopse. E o melhor de tudo? Eu estava completamente certa em minhas expectativas sobre este livro. JK Rowling, você é fera!

O protagonista desta história é Cormoran Strike, embora tenha visto gente reclamando do nome dele, eu adorei. Adoro personagens com nomes exóticos. E tive vontade de mandar as pessoas que reclamaram se ferrar porque tem tanta crítica negativa à Morte Súbita que acho que vai virar modinha o povo criticar qualquer coisa que ela escreva que não tenha conexão com Harry Potter. Perdoem a expressão, mas ela é uma puta de uma escritora, e merece ser reconhecida. Frustrações de lado...

Strike é um veterano de guerra que atualmente trabalha como detetive particular, atingiu decerto o fundo do poço e no mesmo dia em que a capaz Robin começa a trabalhar como sua secretária, John Bristow aparece em seu escritório com a proposta que vai mudar sua realidade: sua irmã adotiva Lula Landry tinha morrido três meses antes e enquanto a polícia tinha encerrado as investigações decretando suicídio, John insistia que a verdade era outra e precisava de alguém que provasse aquilo.

"A morte apenas podia falar através das bocas daqueles que ficaram para trás, e através dos sinais os quais aqueles que partiram haviam deixado como rastros."

É difícil resenhar um livro de suspense, porque todo detalhe é crucial e então eu tentarei não dar nenhum spoiler. Há muita especulação em torno da morte de Lula, sendo ela uma celebridade negra de reputação mundial. O fato de que a fama e as suas repercussões seriam abordadas na história foi um grande pró para mim, pois adoro quando livros tratam de assuntos que mexem com o psicológico e com o senso do que é certo ou errado, e conforme o livro ia avançando, via que Lula era cercada por pessoas obcecadas por ela e era evidente como elas podiam estar relacionadas ao que tinha acontecido. Lula tinha uma personalidade difícil, uma menina negra que foi adotada por uma família branca, nunca tinha conseguido sentir que pertencia antes e recentemente tinha começado a procurar a sua família biológica.

Ninguém leva muito a sério a teoria de John, que é taxado como mentalmente instável já que quando era mais novo também tinha perdido o irmão Charlie – Charlie tinha sido amigo de infância de Cormoran. Nem mesmo Strike acredita muito de início, arrisco a dizer que ele estava se aproveitando inicialmente da situação porque era a chance dele se reerguer. Ainda assim, Strike se dedica mesmo ao trabalho e enquanto reconstruía exatamente o cenário da madrugada em Lula morreu e o estágio de vida onde a celebridade estava naquele período, um possível assassinato começa a fazer cada vez mais sentido para ele.

A história é cheia de detalhes e é contada sem pressa, relatando cada passo da investigação de Strike e cada peça do quebra-cabeça. Conhecemos muitos personagens ao longo da história, personagens problemáticos, suspeitos, obcecados, possessivos, ricos, pobres, hostis; minha cabeça ficou igual bolinha de pingue-pongue de um lado para o outro tentando dissecar e decidir se o motivo de cicrano para matar Lula era maior do que o motivo do fulano. Um bom livro de suspense, em minha opinião, é exatamente aquele que brinca com você e com seus pensamentos.

Teve gente que disse que a história é clichê – a premissa dela -, e obviamente que as pessoas têm direito de não gostar, mas eu realmente não compartilho da opinião. Nem ao menos entendo o que seria clichê: o final? Fuck, NO. A investigação? Também não vejo onde. A forma como ela morreu? Particularmente, eu não estou acostumada a ver todo dia celebridades que caem – ou são jogadas - das varandas de seus apartamentos. Mas cada um com seu cada um. Eu sou muito apaixonada por suspenses policiais, adoro ler sobre investigações e conspirações e planos e crimes, acho fantástico porque infelizmente na realidade tem muitos casos que não são solucionados. Ao menos na ficção, pode-se sonhar com um mundo onde os bad guys* realmente são descobertos. Então, por favor, se você acha o mesmo, leia esse livro!

Eu sempre, sempre analiso todas as possibilidades e considero todos os cenários na minha cabeça quando entro em contato com um suspense, então quando a verdade surge no final do livro, eu já tinha a considerado. Mas não é previsível. Era, em minha opinião, o melhor cenário que a JK poderia ter descrito entre os que eu estava considerando e ela não me decepcionou.

"Strike estava acostumado a brincar de ser um arqueólogo em meio às ruínas das memórias traumatizantes das pessoas."

Eu tenho duas críticas negativas quanto ao livro, no entanto, e as duas estão relacionadas ao final. Não à verdade em si – it was fucking AWESOME* -, mas a forma como o final se desenvolveu. A primeira é que ele foi muito corrido. Considerando à meticulosidade com a qual o livro parece ter sido escrito, o desfecho foi um contraste e poderia ter se estendido um pouco mais.

E a segunda é justamente por ter sido corrido, tem algumas relações no livro que eu gostaria de ter entendido melhor: como a relação de Strike com sua ex-mulher Charlotte; a história de Strike e seu pai, um astro de rock famosíssimo dos anos 70 que nunca sequer deu as caras e era uma sombra com a qual o detetive tinha que conviver. Com certeza, o relacionamento entre Strike e Robin também deixou a desejar, terminei o livro me perguntando: mas e depois, como eles ficam? Alguns personagens apareceram em momentos cruciais para acrescentar informações à história e depois sumiram. Ainda que não fossem relevantes uma vez que tudo foi descoberto, gostaria que eles tivessem tido um espaço depois que a verdade apareceu.

Mas é aquilo, se eu o que eu li sobre a história for verdade, ‘O Chamado do Cuco’ foi apenas o primeiro livro da série Cormoran Strike. Então é bem provável que as minhas curiosidades sejam sanadas mais para frente. Vou torcer; o detetive realmente me cativou e me causou pena em muitas vezes, principalmente no início, porque sua vida estava mesmo uma bagunça. E ainda que ele não tivesse um grande reconhecimento na área no início do livro, ele se provou ser competente em sua perseverança de desvendar o caso mesmo depois que seu instinto o encaminhou em uma direção perigosa.

"Na cadeia alimentar invertida da fama, as grandes feras que eram perseguidas e caçadas."

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eugênio 18/03/2014

O retorno de JK
Após uma "aventura" mal sucedida no mundo dos adultos, era mais que óbvio que JK Rowling queria livrar-se da pressão de ser JK Rowling. E além de conseguir esconder a real identidade de Robert Galbraith durante um tempo considerável, ela ainda foi capaz de criar uma ótima obra policial, despretensiosa e, até certo ponto, realista.

O maior trunfo de The Cuckoo's Calling é a escrita. JK é impecável nesse aspecto. Dá gosto de ler; você percebe que ela é cuidadosa na forma de contar a sua história, portanto, vendendo seu peixe muito bem. No entanto, a própria história policial é bastante frágil - trata-se de uma investigação nua e crua, o que pode decepcionar quem espera por algo mais ágil. A força da história está principalmente nos personagens (em especial os protagonistas) que são muito bem delineados e realmente ganham vida com o avançar do livro.

O desfecho dos personagens para mim foi bastante satisfatório; o do caso policial, não. Faltou um pouco da genialidade da autora (qualquer um que já leu Harry Potter sabe do que ela é capaz) de fazer o caso em si um pouco mais "fora do comum". Talvez esse tenha sido o objetivo, como já comentei que achei o livro bastante despretensioso. Porém, não deixei de achar frustrante.

Enfim, é uma leitura acima da média e altamente recomendável para quem gosta ou simpatiza com o gênero. E poder lê-lo com a escrita maravilhosa da JK não tem preço.
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luisgoulart 15/02/2014

Resenha: O Chamado do Cuco
Fiz uma resenha no meu blog
Quem quiser, dê uma lida =)

site: http://talksandlaughs.wordpress.com/2014/02/15/o-chamado-do-cuco/
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Mariana 06/02/2014

Ótimo livro, final surpreendente
Adorei o livro. Demorei um pouco para terminar de ler, pois não estou acostumada com inglês britânico, e havia alguns momentos em que não entendia expressões ou alguns acontecimentos.
Apesar disso, o livro é ótimo. Não se compara aos livros de Harry Potter, até porque o tema é completamente diferente, a investigação de um suposto suicídio. O personagem principal, Strike, é carismático e foge do estereótipo do típico herói e detetive. A relação Strike - Robin (sua secratária) é muito interessante e gostosa de ser lida.
A trama é bem intrincada, e o final é surpreendente.
Vale a pena ler se você não estiver esperando algo como Harry Potter. Aqui o tema é mais adulto, bem como o conteúdo, e isso pode tornar a leitura um pouco mais pesada.

Recomendo.
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D. 18/12/2013

O verdadeiro mundo da fama
O Chamado do Cuco.

Iniciei a leitura do livro devido aos comentários de diversos blogs, e me deparo com um pequeno problema: As maiorias das resenhas são de leitores apaixonados por J.K.Rowling, então não foram resenhas de um todo sinceras, a sensação que me passou foi que eles estavam elogiando o livro apenas pela pessoa que o escreveu e não pela história em si. O gênero é de longe o meu preferido, mas o passei na frente de tantos outros na “fila de espera” por ter sido bastante criticado (positivamente) e, claro, também devido à escritora.

Eu estou acostumada com as 200 páginas de Agatha Christie e me deparo com 448! O dobro, o que me deixou entediada só de começar a leitura - para dizer a verdade.

O livro tem seus pontos positivos, claro que tem, mas os pontos negativos são maiores.

Narrativa em terceira pessoa, porém Galbraith, aka Rowling, predomina sua visão em Strike, o detetive.

Cenário: A adorável Londres, com os locais frequentados pelas pessoas ricas e com os locais frequentados pelas pessoas mais simples, o cenário mudava conforme o detetive entrevistava os “suspeitos”, ou melhor dizendo, as pessoas que o levariam a verdade.

A autora dividiu o livro em 5 partes, sendo que cada parte iniciava com uma citação de um autor ou livro conhecido, adorável, principalmente com o fato de que cada uma destas citações davam a “dica” do que se trataria aquela parte do livro.

Narração rica em detalhes, tais detalhes seriam divertidos e de grande serventia em um universo paralelo como o de Harry Potter, mas no caso de O Chamado do Cuco deixou a narração demorada, cansativa e principalmente sonolenta, acho que acabei pegando no sono umas duas vezes. Concordo que a narração não deveria ser uma correria, ainda mais se tratando de uma investigação, mas a sensação foi que eu estava lendo 50 páginas, porém só havia lido 3 ou 5. Ponto positivo são as metáforas que o autor usa.

Personagens: Muitos personagens. E o mais inconveniente é que você não sabe a verdadeira característica deles. Um bom exemplo é o ex de Lula, “o viciado”, boa parte das pessoas o apontam com características negativas, que ele estava com ela apenas pelo dinheiro, mas quando o detetive Strike vai o interrogar é perceptível que ele realmente a amava, mas o cara era cheio de problemas. As “suspeitas” são várias.

O que foi irritante: Strike conversa com X pessoa, essa pessoa falar um monte de coisa sobre Y pessoa, você cria um perfil desta Y pessoa, daí quando Strike vai conversar com esta Y pessoa, você percebe que ela não é aquilo o que a X pessoa disse! (Confuso, eu sei).

-Cormoran Strike, nome MUITO legal, ele com certeza é O personagem, acredito que o autor deu tanta ênfase em apresentar a vida pessoal deste detetive, de forma que o leitor o entendesse melhor, como sua mente funciona para os próximos livros e etc. Ele é um ex-militar que acabou perdendo uma das pernas e tem todo um psicológico ferrado, com o perdão da palavra, devido aos pais e a ex-noiva... Atualmente suas condições financeiras estão ruins, o que o levou a aceitar a proposta da investigação da morte da modelo.

-Robin: sim, um nome peculiar (que logo associamos ao Batman, bem ao menos eu associei), entretanto faz jus a personagem que é tão fiel ao detetive. A Robin é uma personagem loira, bonitinha, que vai trabalhar com o Strike, como sua secretária temporária, mas ela está muito feliz com isto pois desde pequena sonhava em ser detetive. O livro começa com os detalhes do seu pedido de noivado, detalhes que são irrelevantes pois Robin nem tem tanto destaque assim, o que é lamentável pois ela é de grande utilidade, principalmente por ser bastante prestativa. Sendo assim você espera maiores detalhes dela, principalmente o da vida dela, mas possuímos esses detalhes? Claro que não.

O X da questão: Lula Landry foi assassinada ou cometeu suicídio devido ao seu transtorno bipolar?

Até a página 200 tudo aponta para suicídio, não existe nenhuma prova que comprove o contrário, o próprio Strike só começa a levar mais a sério o caso após ler os emails de Lula e perceber que ela realmente amava a carreira, os contratos, sua vida de modo geral, então realmente não poderia ter sido suicídio. E aí que entramos com a incógnita, quem mataria Landry? Afinal, quem teria acesso ao seu apartamento? Isto já elimina vários personagens, e depois usamos a velha tática de Hercule Poirot de: “Quem teria vantagem – financeiramente – com a morte de Landry?” E a resposta está ali, em amarelo neon.

A morte de Lula ocorreu 3 meses atrás, então, foram poucas as investigações de Strike, tudo o que ele fez foi conversar com os envolvidos e tirar suas conclusões a partir do que viu e ouviu. O trabalho é ler nas entrelinhas.

Este livro é particular, o mistério só é resolvido faltando 10 páginas, o que ficou muito corrido, com o que aconteceria para x personagens.

Com o final do livro, espera-se que os problemas financeiros de Strike tenham sido resolvidos, afinal o cara desvendou o mistério da morte de uma modelo muito querida e estimada pela mídia, uma boa parte foi resolvida, mas percebe-se que ele continua “apertado” e... Ganhou apenas fama.

Ponto alto do livro:

-A revelação do mundo feio da fama, as hipocrisias, a inveja, traições, cobiça, interesses, as falsidades - principalmente das pessoas ricas... E o mais legal foi conhecer como funciona a vida de uma celebridade, pois sempre considerei que a vida deles é divertida, porém, Galbraith, aka Rowling, mostra como a “coisa” funciona de verdade, não existe privacidade. Nem mesmo nos celulares, as pessoas ao redor não são confiáveis, boatos surgem em todos os cantos e ninguém é amigo de ninguém.

-O personagem Strike, que começa com um personagem insosso, sem nenhum chamariz, tanto intelectual como físico, mas no final, você é conquistada pelo personagem e seu cérebro brilhante.

O que mais me irritou:

-A narração lerda e cansativa.

-O mistério do nome do livro... Toda vez que eu acabo um livro gosto de conferir se o título combina com a história, mas no caso do O chamado do Cuco, só descobrimos o porquê do “Cuco” bem por cima, uma respostinha qualquer, sem pé e nem cabeça, por assim dizer. Mas tudo bem, afinal J.K. Rowling já havia explicado o motivo do título em uma determinada entrevista.

“Por que o título O chamado do cuco?” “O título é retirado de um poema melancólico de Christina Rossetti chamado Lamento, das lamentações por alguém que morreu jovem demais. O título também contém uma alusão sutil a outro aspecto da trama, mas não posso explicar sem estragar a história, deixarei que os leitores descubram.”

-Ter dado tanta ênfase em Charlotte, a ex-noiva de Strike e pouco espaço para Robin.
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mapeixinho 29/10/2013

the cuckoo’s calling – robert galbraith a.k.a. j.k. rowling
Minha expectativa era bem alta. E confesso que este livro não teria ido direto para o topo da minha lista “para ler”, passando na frente de vários que já estão lá há muito tempo, se Robert Galbraith não fosse apenas um pseudônimo usado por J.K. Rowling (quem não acompanhou o desenrolar desta história pode dar uma olhada aqui: http://tinyurl.com/ooresfk).

Convenhamos, nada mais justo que ele fure fila mesmo, afinal, depois da descoberta e posterior confirmação da verdadeira identidade do autor, o livro, que em três meses teve apenas 1500 exemplares vendidos, passou a figurar entre os best sellers na amazon.com. Fico imaginando o que não passou na cabeça dos donos das editoras que recusaram publicar o livro. Se arrependimento matasse…


Para quem não sabe (e se realmente não sabe: em que mundo você vive?), J.K. Rowling é simplesmente a mente brilhante por trás da série de livros, hoje uma franquia bilionária com filmes, produtos, parques, exposições, etc., de maior sucesso na história da literatura mundial: Harry Potter.

Bom, minha opinião pelo menos. Cresci com esses livros que me acompanharam dos 12 aos 24 anos e os quais já li mais de uma vez e, confesso, muito provavelmente ainda lerei muitas mais. Falo isso com orgulho e com todas as letras, para quem quiser ouvir. Inclusive, sinto uma enorme satisfação ao introduzir outras pessoas ao fantástico mundo de Hogwarts. Acompanhar as reações e saber o que pensam ao entrar na história pela primeira vez, é como se estivesse lendo junto.

Mas vamos lá, sem perder o foco (quando começo a falar de Harry Potter não paro mais), estávamos falando sobre outro livro dela.

A história é passada na Londres de hoje e faz, inclusive, referência a vários locais da cidade que, quem a conhece bem, reconhecerá. Ela nos apresenta a um detetive particular, Cormoran Strike, policial, veterano de guerra traumatizado (física e psicologicamente) e filho ilegítimo de um rockstar famoso qualquer, que, ao dar fim a um relacionamento amoroso de anos, se encontra sem moradia e à beira da falência. Então, ao ser procurado para investigar o suicídio da jovem modelo Lula Landry, no auge de seu sucesso, e já demasiadamente explorado pelos tabloides ingleses, Strike se vê diante de uma última tentativa para salvar sua carreira. Quem o contrata é o irmão adotivo de Lula, um rico e influente advogado, que, ainda inconsolado com sua morte, está convencido que a irmã foi assassinada.

Entre o namorado ator e drogado da vítima, que se diz completamente abalado e ainda apaixonado, a menina pobre e deslumbrada, cuja amizade com a modelo se iniciou em uma clínica psiquiátrica, até o estilista de origens humildes, melhor amigo e confidente de Lula, hoje rico e famoso por suas criações (de gosto duvidoso), nos vemos mergulhados no mundo dos ricos e famosos, que, sob as lentes do detetive, não parece ser nada glamoroso.

A temática em sim não é nenhuma novidade, já li incontáveis romances policiais, e em todos há um protagonista problemático, investigando algum crime que, obviamente, é solucionado de maneira supostamente surpreendente no final do livro.

Acompanhamos a narrativa, em boa parte, pelos olhos da secretária de Strike, Robin, contratada aleatoriamente de uma dessas agências que oferecem empregos temporários, e da qual Strike não consegue se livrar. Ela, por acaso, nutre desde criança uma fascinação pelo trabalho de investigação e, por isso, acaba contribuindo muito para a conclusão do caso. Essa perspectiva, através da qual observamos o desenrolar da trama, é muito interessante, pois me pareceu uma maneira bem efetiva de entender e acompanhar os raciocínios e conclusões do detetive sem que fossem necessárias maiores explicações ou que estas ficassem óbvias demais. Afinal, Robin é tão inexperiente, quando se trata de um trabalho investigativo, quanto nós.

O que diferencia este livro dos outros do mesmo gênero, pelo menos pra mim, é a maneira que J.K. Rowling conta a história, nos envolvendo desde o início com os personagens criados. Eles são muito bem desenvolvidos e explorados, causando no leitor uma empatia quase que imediata e fazendo com que se queira conhecer mais sobre seu passado e os rumos que tomaram ao terminar (fiquei aliviada ao saber que J.K. Rowling pretende continuar a história destes personagens em outros livros). Inclusive, enquanto lia, período que não durou nem uma semana, me peguei em vários momentos durante o dia pensando naquelas pessoas, associando coisas do meu cotidiano a acontecimentos do livro, pois a sensação que fica é a que elas realmente existiram. Quer envolvimento maior do que esse?

E, como se não bastasse essa imersão e a vontade de ler mil páginas por minuto, o final é realmente surpreendente.

site: http://paginasemcena.wordpress.com/
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