Sobre a arte de viver

Sobre a arte de viver Roman Krznaric




Resenhas - Sobre a arte de viver


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Pablo Paz 19/11/2021

O título é de autoajuda, mas é muito melhor
O título é de autoajuda, mas a obra ultrapassa tal gênero porque o autor, sociólogo especialista em estilos de vida, busca referências na história sobre como lidarmos com alguns temas caros ao humano: relacionamento amoroso, família, empatia, trabalho, dinheiro, tempo, sentidos, viagens, natureza, crença, criatividade e morte.

Li-o numa época em que minha vida psíquica estava meio "desorientada" com relação a tempo, trabalho, (falta de) criatividade e (falta de) sentido, alguns temas que o autor discute. E confesso: durante três semanas em sua companhia foi como se estivesse em sessões de terapia com um grande mestre, que entende do humano e sabe acolher uma alma que sofre. Erudito, criativo, bem escrito e mui gostoso de se ler, além de muita empatia.

Recomendadíssimo.
Ana Letícia 05/05/2023minha estante
Vou ler, só pelo seu comentário deve ser muito bom.


Pablo Paz 05/05/2023minha estante
Vale a leitura, Letícia!




felipe 23/08/2015

Um livro para ler e emprestar
Um livro que pode soar, pelo título, mais um livro de autoajuda, cheio de prolixidades e frases de efeito, mas o que vemos é uma obra que busca desconstruir perspectivas problemáticas com relação a temas fundamentais como amor, morte e trabalho mostrando como elas se formaram historicamente - de maneira didática e divertida - e que outras visões históricas, mais positivas poderiam servir de inspiração para lidarmos melhor com esses temas.
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Flor Baez 30/01/2014

Sonho de livro!
Sobre a Arte de Viver, do autor Roman Krznaric já entrou na minha lista de melhores livros. Sua didática e o fluxo da sua narrativa são de prender a atenção até dos leitores mais desavisados. Traçando um panorama sobre relacionamentos, família, empatia, dinheiro, tempo, morte, sentido e trabalho, somos convidados a dar um passeio pela história da humanidade e suas questões existenciais, provocando reflexões inúmeras e muito frutíferas.

No capítulo sobre relacionamentos, Roman Krznaric fala sobre as diversas formas de amor, da philia ao ágape e como podemos torná-los mais amadurecidos, sem expectativas, fantasias e exigências mirabolantes e inalcançáveis.

“É assombroso quão pouco podemos saber sobre pessoas que aparentemente conhecemos a vida a toda”.

“Conhece-te a ti mesmo, aconselhou Sócrates. Para seguir esse credo é preciso mais do que contemplar, como Narciso, nossos próprios reflexos. Devemos equilibrar a busca introspectiva com uma atitude mais “outrospectiva” em relação à vida. Para descobrirmos a nós mesmos, temos de sair de nós e descobrir como outras pessoas pensam, vivem e veem o mundo.”

Se colocar no lugar do outro é um exercício que pode proporcionar mais consciência e nos despertar para coisas adormecidas. Sair dos diálogos frívolos sobre o tempo ou futebol, pode fortalecer nossas conexões humanas e mudar nossa visão do mundo.

O capítulo sobre trabalho merece um post a parte, tamanho sua magnitude. Acho fascinante estas novas formas de sustentar e como podemos sentir realização pessoal quando fazemos aquilo que nossa alma vibra. Roman enfatiza que você pode ter múltiplas carreiras e praticar a arte dos generalistas. “A especialização excessiva é uma armadilha que nos impede de fomentar de maneira plena toda a gama de nossas habilidades.” Os homens podem fazer todas as coisas, se quiserem. Basta força de vontade.

Escrevi sobre especialistas x generalistas aqui! Dê uma lida! É bem interessante.

Sobre A arte de Viver, da Editora Zahar, é um livro dinâmico, cheio de fluxo, que passeia por diversos temas, como natureza, viagem, dinheiro,tempo, sentido. Leitura essencial! Segue alguns trechos marcantes!

“Você poderá preparar para si mesmo as mais excelentes refeições gourmet noite após noite, mas acabará desejando que mais alguém sente à mesa a seu lado, seja essa pessoa um amante, um amigo ou um estranho com uma história para contar.”

“A excessiva autorreflexão e contemplação do próprio umbigo podem ser prejudiciais, levando à confusão emocional e à paralisia. Sua abordagem da obediência máxima de Sócrates “Conhece-te a ti mesmo” não consistiu em ruminar sobre o estado da sua alma, mas em lançar-se na vida, cultivando a curiosidade sobre pessoas, lugares, arte e paisagens. O homem só se conhece à medida que conhece o mundo.”

“Ele propunha a idéia romântica de que os seres humanos eram em essência nômades, que só podiam se sentir plenos se estivessem em contínuo movimento.”

“Reduzir o papel do dinheiro em nossas vidas e livrar-nos da dependência dele não significa que picaremos privados de luxos. A palavra luxo vem do termo latino “abundância”. Fomos ensinados a pensar nele em termos materiais – vinhos finos, carros velozes e viagens de primeira classe. Mas podemos também ter uma abundância de relacionamentos íntimos, trabalho significativo, dedicação a causas, gargalhadas incontroláveis e sossego para sermos nós mesmos.”

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site: http://papricadoce.blogspot.com.br/2013/12/sobre-arte-de-viver-roman-krznaric.html
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Veronica.Reis 03/08/2021

Viagem
Estive acompanhada por este livro por aproximadamente um mês e ele me propôs muitas experiências e viagens. Foi incrível está diante das palavras de Roman krznazic, que me proporcionaram um misto de emoções. Primeiro eu fiquei surpresa e feliz com a organização do sumário, uma leitura fluída e cheia de reflexões que foram batendo com algumas que eu já pensava. Enfim me senti conversando com um amigo que tem muito mais experiência que eu. Enfim se vocês querem aprender sobre a arte de viver confrontem as suas reflexões sobre o modo ao qual vivem com as reflexões deste livro.
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Rodrigo 05/03/2020

Perspectiva histórica da arte de viver!
Roman Krznaric nos traz nessa obra uma análise sobre as formas e os modos de vida ao longo da história, tendo sua estrutura dividida em capítulos que abrangem os aspectos da vida considerados mais relevantes segundo o autor. A obra se trata mais de um diálogo amigável com o leitor do que propriamente um guia que dita regras, apresentando meios diferentes de interpretar a realidade ao observar como nossos antepassados viveram. Tal análise é relevante pois nos tira da caixinha que estamos acostumados ao pensar sobre a nossa vida em nossa sociedade e cultura moderna. Boa tradução, alguns pequenos erros no 2/3 e 3/3 da obra, mas que de forma alguma compromete a leitura.
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Martita 03/01/2021

Tenho muito pra mudar
Que livro incrível. Me mostrou que da vida ainda tenho muito a aprender.

Não tem toda uma verdade absoluta sobre a vida, mas me fez despertar sobre muitas coisas que devo e não devo fazer.

Uma força esmagadora e um desejo absurdo de não viver uma vida medíocre, mas fazer com que o que ainda me resta de vida não seja sem propósito.

Que seja cheio de mudanças de acordo com aquilo que me faz bem.

Ensina que realmente a vida e uma arte e não estou aqui simplesmente pra viver uma vida normal.
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Felipe863 05/04/2022

Leitura reflexiva
O livro aborda sobre a Arte de Viver com várias perspectivas histórico-culturais, passando por vários pensadores e filósofos. Leitura leve e prazerosa.
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Celaro 02/09/2016

Insights valiosos sobre 12 temas diferentes
Um livro de deliciosa leitura, onde o autor dedica cada capítulo a temas como amor, morte, trabalho e dinheiro, trazendo insights valiosos para nossa vida. Busca ensinamentos em culturas de diversas partes do globo e de outros tempos também, além de relatar experiências que marcaram sua vida nestes temas.
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Janine.Martins 25/01/2019

Indicação de uma pessoa muito querida, o livro desse mês promoveu uma reflexão longa, delicada e certamente marca só o início de um novo jeito de pensar sobre vários coisas. A disposição e o agrupamento dos temas - começando no amor e finalizando na morte - pareceu muito lógica e coerente pra mim. Abordar tópicos que passam pelo trabalho, viagens, dinheiro, empatia e uma porção de coisas que estão sempre presentes, mas nunca paramos para pensar sobre também me pareceu uma sacada muito legal, trazer a visão disso ao longo da história e como ela virou a forma como a enxergamos hoje também foi bem elucidador. Recomendaria ler tópico por tópico, de acordo com sua fase da vida. Pra mim, dessa vez, marcou bastante a questão da família, do tempo e da morte
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