Aos 7 e aos 40

Aos 7 e aos 40 João Anzanello Carrascoza




Resenhas - Aos 7 e aos 40


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Rafa569 23/03/2024

#09: Aos 7 e aos 40: João Anzanello Carrascoza

Um livro que revela logo no título sua proposta, além da foto (na edição da Cosac Naify) remetendo ao passado. Aos 7 e aos 40 é uma narrativa que é uma verdadeira colcha de retalhos, tecida por um homem sem nome, em capítulos que alternam os 7 e os 40 anos de sua vida.

Cada idade (ou cada capítulo) ocupa somente a parte de cima, ou de baixo da página, e achei isso sensacional. Quanto à história, talvez eu não tenha absorvido tanto e precise reler, mas acho que se trata de lembranças e de como nós as criamos e como elas se refletem no presente, de como nós tentamos reviver um passado que não existe mais, que só é o que é porque está lá atrás, em outra época, em outro "eu" que não nos pertence no tempo presente.

No tempo atual este homem de 40 anos passou por um divórcio, o término de uma relação que esfriou lentamente, e vive com saudades do filho, anseando por cada encontro, ao mesmo tempo que se vê no filho a cada vez que estão juntos. É uma narrativa muito poética, que fala conosco em muitas passagens, como por exemplo a percepção que temos da passagem tempo, mais depressa ou mais devagar, quando criança e quando adulto.

No fim é isso, acho que deixei passar algumas coisas, mas consegui absorver outras. Com certeza é um livro que me pede uma releitura com mais calma.
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Mayra.Mattoso 30/12/2023

O livro alterna passagens da infância e da vida adulta do personagem, usando estilos diferentes para cada fase. Uma escrita poética que nos faz relembrar momentos da nossa infância, e ao mesmo tempo refletir sobre o presente. Me emocionei com o final.
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Katrina 11/12/2023

A Dualidade de Aos 7 e aos 40
Já li outros livros desse autor e até que gostei, mas minha experiência com esse foi que a escrita continua interessante, mas às vezes cansativa. Não é ideal para ler de uma vez. Não tenho muito a destacar, mas também não tenho grandes reclamações. É um livro bom, com uma narrativa interessante em poucas páginas e algumas partes bonitas. Só não me conectei muito com o livro, não fez muito sentido para mim. Achei a ideia de intercalar as visões da infância com a vida adulta boa, mas, infelizmente, a narrativa não me convenceu e achei um pouco chato e maçante. Outras pequenas coisas me incomodaram também, mas nada muito relevante para citar. Parece que fui uma das poucas pessoas que não curtiu muito, me sinto meio perdida, como se tivesse lido errado.
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Wanessa_Gabriela 27/10/2023

Meu primeiro Carrascoza
Esse livro me ajudou a confirmar algo que eu já sabia: as memórias antigas devem permanecer no lugar delas, impossível revivê-las. Não entendam mal, isso não é algo ruim, de forma alguma, é para que aproveitemos sempre os momentos dessa mudança eterna que é a vida!
Aos 33, e não aos 40, eu tenho essa certeza de que tudo o que vivi na infância, adolescência e comecinho da vida adulta foram experiências diferentes e que jamais poderão ser sentidas da mesma maneira. Quando eu tinha 4 anos minha mãe estava terminando a faculdade, e eu lembro de brincar por lá, do restaurante e que cheiro ele tinha. Aos 18 ingressei na mesma faculdade e o lugar era outro, com refeitórios diferentes e outros cheiros. Lembro que senti uma tristeza por não ser mais daquela maneira, mas criei novas e boas lembranças desse novo-velho lugar. Porém, não quero macular minha memória extremamente afetiva voltando ao colégio que estudei dos 7 aos 14, pois sei que ele também passou por mudanças estruturais, mas diferente da faculdade, não terei a chance de criar novas boas experiências e me restará apenas o desalento.
Essa narrativa do Carrascoza mexe profundamente com o leitor, pois mostra como a visão da lembrança muda, e como as coisas da vida são inconstantes, sobretudo a vida. Os relacionamentos fraternos, os familiares, os românticos, os de afinidade, todos mudam com o passar do tempo e o que se precisa fazer é preservar essa coisa extraordinária que temos que é a lembrança de como foi. Já que podemos, por que não?!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz, já dizia Gonzaguinha.
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JAlia372 13/10/2023

Livro maravilhoso, uma leitura fluida e tranquila, mas realmente muito reflexiva, que relata a vida e os acontecimentos com a personagem durante seus 7 e 40 anos. É muito bom para refletirmos como a vida muda, como diversas vezes a magia da infância se perde, mas ainda podemos ter esperança sobre ela. Tudo junto e misturado num romance completo, que retrata a vida e seus desafios, de uma forma que você realmente imerge na história contada.
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Lulu 26/08/2023

Esse livro falou comigo
Me considero uma pessoa muito nostálgica, e eu valorizo muito isso, valorizo cada uma das minhas memórias. Os lugares que eu passei, as cidades em que eu morei, as pessoas que estiveram comigo? é como se eu tivesse várias micro vidas dentro dessas lembranças e algumas vezes vou visitar essas ?Luisas?
Senti que esse livro conversou comigo, que esse escritor sabia desse meu sentimento pelas minhas memórias. Um livro além de sensível. Delicado. Amável.
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Leticia 20/08/2023

Linda historia de um homem em dois momentos distintos de vid
Que livro lindo! Amei!
O personagem narrando na primeira pessoa algumas histórias na infância e depois adulto. O livro vai intercalando cada capitulo um periodo, com um ponto de conexo. Maravilhoso. As histórias infantis sao muito lindas e cheias de significado, as do adulto cheias de desesperança..
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Lucas 31/07/2023

Deja tu pasado a mis pies y lo mejor llévate en el presente
Que delícia de escrita. é rebuscado e elegante, mas sem ser pedante ou presunçosa ao mesmo tempo. o autor usa as palavras de forma floreada, mas sem encher linguiça. fala longamente e isso enriquece demais a sua escrita porque ele realmente mostra a necessidade na trama de escrever dessa maneira. eu fiquei apaixonado nessa leitura.

mas é importante ressaltar alguns pontos que eu observei durante a leitura. o primeiro: a história é despretensiosa. não sai de um ponto e vai para outro, como a maioria das histórias fazem. não há nela um clímax nem um ponto de virada. a história caminha como uma pessoa que caminha sem rumo: apenas anda. e só. ela se propõe a contar uma história em determinado ponto da vida desses personagens, do qual não sabemos o nome, só a idade e os fragmentos de algumas experiências nas duas idades em que sua vida é retratada, aos sete e aos quarenta. o segundo ponto é que o autor faz questão de diferenciar a escrita da história alternando a estrutura do texto de acordo com a idade retratada. aos sete, a história é contada em primeira pessoa e de forma linear. aos quarenta, a história é mais poética e há quebras de linhas constantes. e isso traz uma fluidez incrível para a história. coisa que antes só tinha visto em Vidas Provisórias, de Edney Silvestre. o terceiro ponto é que o autor nos fisga pelo nostalgia de nossas experiências da infância. eu, em diversos momentos da história, me peguei pensando em momentos senão parecidos, totalmente opostos ao que o personagem viveu. seja pela falta de oportunidade ou mesmo modo de vida diferente e tempo distinto, o autor tenta fazer o leitor resgatar aquela memória mais gostosa da infância e trazer isso para a leitura. e nisso eu posso dizer que o autor foi feliz! romance lindo, não estava esperando por algo tão grandioso e bonito.
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Maria10996 17/07/2023

Leitura tranquila
Achei a escrita linda, parecia poesia. O livro é contado "em dois": há os capítulos do protagonista criança e dele adulto. Me identifiquei várias vezes com o filho dele, porque a situação familiar dele é muito parecida com a minha. Foi uma leitura super rápida e tranquila. Não é um favorito, mas foi gostosinho de ler. Vou procurar mais livros do autor alguma hora dessas.
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Gigi 02/07/2023

Aos 7 e aos 40
Um dos maiores contistas da atualidade brasileira faz um romance sobre o cotidiano de seu personagem em dois momentos diferentes da vida: aos sete e aos quarenta anos de idade. Na infância, a narrativa é fluida, poética e simples. O roubo de um pássaro no vizinho, uma partida de futebol, o quintal da casa e a relação com o irmão. Já aos quarenta, a narrativa passa a ter uma forma mais fragmentada, mais apropriada para lidar com os acontecimentos dolorosos da vida adulta. Um divórcio, o distanciamento do filho. Mesclando os dois momentos com extrema delicadeza, Carrascoza brinda o leitor com um belo romance que só reforça seu já conhecido talento literário.

Sobre o autor
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Maria.Batagin 27/06/2023

Muito bom
Recomendo a leitura, dois pontos de vista.
Aos 7 anos a construção de uma personalidade e aos 40 anos o reflexo de vida.
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Rafaela.Rezzadori 15/05/2023

Que livro lindo! ...e triste
"O presente é feito de todas as ausências."
Que livro sensível, e lindo, e triste. De uma beleza quase cálida, de uma tristeza bonita (se isso existir). Não sei nem o que comentar, só sentir... Vale muito leitura!
Gleidson 14/06/2023minha estante
Livro lindo mesmo! Pra mim foi uma bela surpresa!




Clara1744 06/05/2023

Aconchegante
Uma leitura muito gostosa e aconchegante, super rapidinha de ler. Fala sobre as lembranças da infância e do momento atual do personagem principal. Só não coloquei cinco estrelas porque crônica não é o meu gênero favorito. Vale a pena ler para descontrair e esfriar a cabeça.
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Ester 05/05/2023

"Aprendera não só a ir à raiz das coisas, mas, principalmente, a nutri-las, para que se arvorassem em ramos, se fossem boas" (p. 93)
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