Aos 7 e aos 40

Aos 7 e aos 40 João Anzanello Carrascoza




Resenhas - Aos 7 e aos 40


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Katrina 11/12/2023

A Dualidade de Aos 7 e aos 40
Já li outros livros desse autor e até que gostei, mas minha experiência com esse foi que a escrita continua interessante, mas às vezes cansativa. Não é ideal para ler de uma vez. Não tenho muito a destacar, mas também não tenho grandes reclamações. É um livro bom, com uma narrativa interessante em poucas páginas e algumas partes bonitas. Só não me conectei muito com o livro, não fez muito sentido para mim. Achei a ideia de intercalar as visões da infância com a vida adulta boa, mas, infelizmente, a narrativa não me convenceu e achei um pouco chato e maçante. Outras pequenas coisas me incomodaram também, mas nada muito relevante para citar. Parece que fui uma das poucas pessoas que não curtiu muito, me sinto meio perdida, como se tivesse lido errado.
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Zenaide.Mota 08/07/2021

Eu adorei este livro!
Trechos da vida de um homem na infância e já adulto.
Em alguns momentos viajei nas minhas próprias lembranças, de como a vida é simples quando somos crianças, os desafios de quando somos adultos. As pessoas amadas que fazem parte de nossas vidas e as que partem antes de nós...
Recomendo para uma leitura rápida, texto simples e para quem esteja aberto a reviver os pedacinhos da sua vida. ??
Gleidson 08/07/2021minha estante
Eu também adorei esse livro! Tô até pensando em ler de novo.


Cleber 09/07/2021minha estante
Também adorei o livro, a escrita é bem poética. Caso você não tenha lido, leia a trilogia do adeus, é muito bom também?


Zenaide.Mota 09/07/2021minha estante
Obrigada pela indicação, Cleber!


Cleber 09/07/2021minha estante
?




Paty 08/12/2014

Ao ler esse livro, você perceberá a sua beleza, muitas vezes nos detalhes. E é bem capaz de sair de sua leitura com um novo olhar sobre o uso das palavras, sobre o quanto elas podem voar mais alto. João Anzanello Carrascoza escreve em estado de glória.
Leiam e releiam.
Nanci 08/12/2014minha estante
Está na minha lista, Paty. Carrascoza me conquistou com seus contos e com certeza vou gostar desse romance.




Isa Novas 08/07/2021

A leitura desse livro traz incômodo para o coração dos leitores. Podemos ficar na superficialidade da leitura ou, então, refletir sobre a nossa transformação pessoal ao longo do processo de amadurecimento.
Bruno236 27/03/2022minha estante
Verdade, tô lendo esse livro entre suspiros... a vida adulta do protagonista é pesada...




Rafaela.Rezzadori 15/05/2023

Que livro lindo! ...e triste
"O presente é feito de todas as ausências."
Que livro sensível, e lindo, e triste. De uma beleza quase cálida, de uma tristeza bonita (se isso existir). Não sei nem o que comentar, só sentir... Vale muito leitura!
Gleidson 14/06/2023minha estante
Livro lindo mesmo! Pra mim foi uma bela surpresa!




Giliade 04/03/2014

O DESBOTAR DA VIDA!
Não escrevo faz tempo. Não escrevo sobre a minha vida, não escrevo sobre as impressões que o dia a dia vai causando e fazem com que cada segundo pareça mais desbotado que o anterior.
Em pouco mais de três décadas de vida eu já senti que o colorido foi perdendo parte de seu brilho, sobrando em algumas partes, faltando em outras, mas, como é de praxe, a vida parece ser uma obrigação necessária. Sem pausas. Ainda que o caminhar possa parecer lento em determinadas ocasiões e muito acelerado em outras.
Esse carnaval serviu, em especial, para que eu conseguisse dar um brilho nas partes que faltavam e apagar o que os outros carnavais haviam deixado. Pela primeira vez em quatorze anos eu tive um carnaval quase que inteiramente desprovido de obrigações. Tempo para ler mais, ouvir mais músicas, namorar mais, curtir mais cada parte da minha vida que foi parcialmente apagada; Tal qual a pintura de uma casa que se desgasta e precisa ser refeita, a minha vida também precisava. E foi.
Já faz algum tempo que tenho estabelecido um ‘namoro’ com a literatura brasileira, em alguns casos, como no excelente e obrigatório – “O frio aqui fora” do Cafiero -, senti o desejo de escrever uma resenha, tentando explicitar um pouco das sensações que o livro me causou. Por falta de tempo, na época, acabei deixando a emoção perder parte de sua força e, sem condições de abordar o mínimo possível de tudo que senti, deixei a oportunidade passar. Não cometerei o mesmo erro duas vezes.
Se o Cafiero me trouxe de volta a essa terra de contrastes, Carrascoza acaba de me sepultar. Se quiser parar a leitura a partir deste trecho, tens o meu aval. O que virá em seguida talvez seja exagerado demais para que você suporte.
Carrascoza, paulista de Cravinhos, entrou para o meu seleto grupo de autores favoritos e livros favoritos com o indescritível “Aos 7 e aos 40".
Tal qual sugere o título, o romance é contado de maneira simultânea, duas épocas distintas da vida do protagonista: aos 7 e aos 40. Na primeira fase: a vida difícil do pai; a paciência da mãe; a cumplicidade do irmão e dos amigos; o barulho dos pássaros do vizinho - um velho senhor que lutara na II Guerra Mundial; as lágrimas do pai que sabiamente o menino finge não ver para não envergonhá-lo. Na segunda fase: quando todas as impressões só parecem confirmar que a primeira não deveria ter acabado, as obrigações de pai, as responsabilidades que parecem maiores a cada ‘desbotar’ da vida. Carrascoza nos conduz a esse universo particular de maneira sutil, crescendo ou diminuindo o ritmo para que cada relato, cada linha escrita, tenha o peso que a vida atribui a cada escolha ou renúncia. É impossível não sentir uma certa agonia, um certo desespero a cada dobrar de página. De tão genial cada parte do livro pode ser lida de maneira independente, você pode intercalar ou não as fases – recomendo que se intercale.
Tudo em aos 7 e aos 40 é dual, como se, no fim, o autor quisesse explicitar que o preço cobrado pela vida para que a gente saiba exatamente sua força jaz na certeza de que a gente nasce mesmo é para perder, mas que, também, acaba ganhando.
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Maria10996 17/07/2023

Leitura tranquila
Achei a escrita linda, parecia poesia. O livro é contado "em dois": há os capítulos do protagonista criança e dele adulto. Me identifiquei várias vezes com o filho dele, porque a situação familiar dele é muito parecida com a minha. Foi uma leitura super rápida e tranquila. Não é um favorito, mas foi gostosinho de ler. Vou procurar mais livros do autor alguma hora dessas.
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Bruno 14/08/2013

Lindo de doer.
Belíssima estréia do autor no romance.
Interessante notar a alternância e o entrelaçar dos capítulos - ora os 7 anos de idade ora os 40 do protagonista.
E com a presença (é claro) da delicada prosa poética de Carrascoza.


Obs.:Não considerem isto como uma resenha. É apenas um comentário.
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Lulu 26/08/2023

Esse livro falou comigo
Me considero uma pessoa muito nostálgica, e eu valorizo muito isso, valorizo cada uma das minhas memórias. Os lugares que eu passei, as cidades em que eu morei, as pessoas que estiveram comigo? é como se eu tivesse várias micro vidas dentro dessas lembranças e algumas vezes vou visitar essas ?Luisas?
Senti que esse livro conversou comigo, que esse escritor sabia desse meu sentimento pelas minhas memórias. Um livro além de sensível. Delicado. Amável.
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Valtean1 30/03/2021

Lindo, puro e comovente.
Foi uma grandiosa e prazerosa surpresa me deparar com este livro e o ler sem pretensão alguma.
O livro é marcado por uma nostalgia linda e doída, frases belíssimas e um encontro entre o ser, estar e a ausência. Um encontro entre o passado e o futuro beijando o presente. Muito belo!

"As pessoas só carregam aquilo que deixam de ser, o presente é feito de todas as ausências."
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Fer 29/10/2020

Carrascoza sempre me surpreende com esses livros cheios de reflexões e frases lindíssimas. Esse é daqueles livros que eu termino com vários trechos anotados e uma sensação de paz.
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@leiolivros 17/04/2020

Coração quentinho. É como eu me sinto depois de acabar esse livrinho. 160 páginas que passaram voando nos meus olhos e deram um jeito de se achar dentro de mim.

A obra de Carrascoza é inovadora, pra mim, em dois sentidos. Os capítulos são alternados entre a infância e a vida adulta do personagem principal, nunca nomeado. Esses mesmos capítulos ficam encantadores com a edição do livro. As páginas são divididas ao meio em dois tons de verde. Na parte superior, em verde mais claro, lemos sobre os primeiros anos de vida do menino. Abaixo, em verde mais escuro, a mistura de poesia e prosa que descreve a vida aos 40 anos.

A história em si é muito simples, mas a escrita do autor é tão encantadora que fica difícil de largar. Ele consegue abordar os assuntos mais banais de forma delicada, profunda. A infância descrita com um olhar adulto, ainda mantendo a inocência. A fase adulta cheia de floreios emocionados de um homem que viveu tanto que gostaria de voltar a ser menino.

Ao fim, os dois enredos quase que se encontram, numa pequena catarse nostálgica. Tão gostoso de ler!
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Caio380 02/05/2022

Memórias
"Aos 7 e aos 40" é um livro que fala e nos ensina sobre memórias. Um dia fomos crianças, no outro dia, nos tornamos adultos. A simplicidade da infância contra os problemas, na maioria das vezes complexos, da vida adulta. Carrascoza utiliza uma linguagem simples, atraente e de fácil interpretação. Também é fácil a gente se perder nas próprias memórias durante a leitura. Em seguida escrevo um trecho que me emocionou bastante: "tudo no caminho é para ficar lá trás, as pessoas carregam só aquilo que deixam de ser, o presente é feito de todos as ausências."

site: https://socioabsurdo.medium.com/mem%C3%B3rias-6b061800dc22
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Yasmin.Ghiotto 25/08/2021

O livro trás situações semelhantes na visão de um homem quando tem 40 anos e quando tem 7 anos. Um livro curto e sensível. Me vi reflexiva em diversos momentos da leitura, parando para pensar em como encaramos as coisas de formas diferentes de acordo com nossa maturidade, e como as coisas na infância são mais simples e felizes....
Um belo livro, e mal posso esperar para ver a palestra do Carrascoza na escola que eu trabalho!
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romulorocha 29/11/2022

Aos sete e aos 40, de João Carrascoza - 9,5/10
JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA nasceu em Cravinhos (SP). É autor, dentre outros títulos, dos romances Caderno de um ausente, Menina escrevendo com pai, A pele da terra ? que compõem a Trilogia do Adeus ?, Aos 7 e aos 40 e Elegia do irmão, além dos livros de contos Aquela água toda e Diário das coincidências, todos publicados pela Alfaguara. Suas histórias foram traduzidas para diversos idiomas. Recebeu os prêmios Jabuti, APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), Fundação Biblioteca Nacional e os internacionais Guimarães Rosa (Rádio França Internacional) e White Ravens (International Youth Library).

Em Aos sete e aos 40, Carrascoza nos brinda mais uma vez com seus belíssimos e primorosos contos. Desta vez, algo diferente, os contos se comunicam, pelo menos sob duas perspectivas do mesmo personagem. Em um primeiro momento, aos sete anos, logo depois, aos 40. Aos sete e aos 40 é um daqueles livrinhos que pode te fazer viajar no tempo, apreciar algumas escolhas e sorrir das pequenas alegrias da infância e vida adulta.

Trechos do livro:
?Você também errava muito! e afirmou que aquele bê-á-bá era apenas o começo, um dia eu e ele iríamos ler não só as palavras, mas tudo ao nosso redor, inclusive as pessoas?.

?as pessoas carregam só aquilo que deixam de ser, o presente é feito de todas as ausências.?
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