1889

1889 Laurentino Gomes




Resenhas - 1889


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Guarilha 24/01/2014

Em 1808, chega ao Brasil a família imperial portuguesa, fugindo da guerra de Napoleão. D. João VI, o Príncipe Regente, promove seu primeiro ato em solo brasileiro: a abertura dos portos às nações amigas (leia-se Inglaterra, país que os ajudou na fuga). É o início do progresso da colônia, que teve sua vida estagnada por longos trezentos anos graças às inúmeras proibições da Coroa Portuguesa.

Em 1822, o destemido, autoritário e mulherengo D. Pedro I (filho de D. João VI) proclama a independência do Brasil, livrando-o do julgo português. Mas não será fácil mantê-la. A custo de muito sangue e de muito dinheiro, dando início ao endividamento brasileiro, a nossa “autonomia” será garantida.

Em 1889, depois de 49 anos de reinado, D. Pedro II (filho de D. Pedro I) é escorraçado do Brasil junto com sua família, por um grupo de golpistas militares. É o começo da República.

Nessa trilogia, nascida de sérias e intensas pesquisas, Laurentino Gomes conta a História do Brasil desde a chegada de D. João VI às terras tupiniquins até os primeiros anos da república. Com linguagem fácil e atraente e ricamente ilustrados, os três livros prendem a atenção do leitor por contar a História de uma forma inteligente e dinâmica, fazendo-nos compreender o “por que”, ao contrário dos livros didáticos, que insistem na “decoreba” de datas.
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Annynha 07/12/2013

Todo brasileiro deveria ler. Livro bem esclarecedor de como tudo começou (errado!)Assim como os outros livros de Laurentino Gomes, 1808 e 1822, uma verdadeira aula de história, faz com que entendamos por que o Brasil é como é.Leitura imperdível para quem gosta de História do Brasil.
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jotaefeoliveira 03/02/2014

Bem detalhada a história do Brasil império/república
Muito bem escrito o livro de Laurentino Gomes, sua visão jornalística faz do livro uma ótima leitura e fez eu aprender mais sobre este período de império para república e os primeiros anos da república (militar e início da civil).
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martins 05/02/2014

Importante
Importante leitura.
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Sally.Rosalin 16/02/2014

Revolução armada...
Lauretino Gomes é autor dos livros 1808, 1822 e agora 1889. O autor na introdução comenta a falta de prestígio no calendário cívico brasileiro do episódio recente chamado Proclamação da República. Seus personagens são menos conhecidos que Tiradentes, Pedro Álvares Cabral e outros. Não justificando, mas apenas comentando, relata que o evento não resultou de uma campanha com participação popular, e sim foi um golpe militar com escassa e tardia participação das lideranças civis. O sangue que não foi derramado na derrubada da monarquia, verteu nos 10 anos seguintes (02 guerras civis, Revolda da Armada, Revolução Federalista, Canudos totalizando +ou- 35 mil vítimas). Aconteceu mais por esgotamento da monarquia do que do vigor dos ideais e da campanha republicana, com fortalecimento da Lei Áurea que deu combustível e o descontentamento nos quartéis desde o final da Guerra do Paraguai.
A improvisada cerimônia de Proclamação da República aconteceu sob a Marselhesa, o hino nacional da França e hasteou-se uma bandeira cujo desenho imitava os traços do estandarte dos EUA, substituindo apenas as cores azul e branco das faixas horizontais pelas cores verde e amarelo. A palavra república não era mencionada na noite daquele dia (15/11), nem mesmo no manifesto que o governo provisório divulgou assinado por Deodoro anunciando a deposição da família real e o fim da Monarquia. A consulta popular prometida por Benjamin Constant aconteceria apenas em abril de 1993, ou seja, 103 anos após 15 de novembro de 1889 em um plebiscito nacional. Venceu a República.
O capítulo 03 começa com o autor fazendo um resumo sobre a situação educacional brasileira no ano da Proclamação da República (de cada 100 brasileiros, somente quinze sabiam ler...). A agricultura respondia por 70% das relações comerciais e oito entre dez brasileiros moravam na zona rural. O autor relata, além desses dados, situações da Guerra do Paraguai e seus efeitos colaterais, as transformações urbanísticas das grandes capitais, Mauá - dos investimentos até a falência -, o café e a migração do Nordeste para o Sudeste, tal qual a importação de estrangeiros para trabalhar no lugar dos escravos. As rebeliões do Primeiro Reinado e da Regência são em sua grande maioria citadas, até findar com a frase "Quero já!" de D. Pedro II, episódio conhecido como o Golpe da Maioridade.
No capítulo "Miragem", a nobreza exótica e tropical, diferente da nobreza europeia, onde os títulos de nobreza eram hereditários. A farta distribuição de títulos e cargos como barganha nas relações de poder. Tudo tão atual. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Habsburgo e Bragança, mais conhecido como dom Pedro II, governou o Brasil por 49 anos, começando como um adolescente e deposto em 1889 a duas semanas de completar 64 anos. A criação e educação de D. Pedro II e seus amores extraconjugais, bem mais discretos que os do seu pai. As viagens, as manias, os protocolos, o cotidiano do Imperador Pedro de Alcântara, como gostava de ser chamado. Sobre o Século das Luzes, muito interessante os relatos do contato de D. Pedro II e Graham Bell na Filadélfia. Sobre o mecanismo que reproduz a voz humana, D. Pedro II "Meu Deus, isso Fala! Eu escuto! Eu escuto!"; e D. Pedro II com Victor Hugo, autor de Os miseráveis. Insistência do Imperador.
Capítulos sobre os republicamos, sobre a mocidade militar e o positivismo. Fundação da primeira agremiação positivista brasileira no RJ em 1876 e a divisão em 1890 em duas vertentes. A primeira, religiosa e a segunda ideológica e política. Permaneceu a segunda." Sobre o Marechal Deodoro da Fonseca, o fundador da República e sua frase antes do 15 de novembro: "República no Brasil é coisa impossível, porque será uma verdadeira desgraça. Os brasileiros estão e estarão muito mal educados para republicanos. O único sustentáculo do nosso Brasil é a monarquia; se mal com ela, pior sem ela". Pense se o cidadão queria o ato!
Capítulo sobre Benjamin Constant, professor de matemática e tenente-coronel. Benjamin não foi um personagem secundário na queda do Império. Sua carreira foi marcada por episódios polêmicos.
Capítulo sobre os abolicionistas e sobre as leis bizarras em relação à escravidão, tipo Eusébio de Queiroz, Ventre Livre chegando na Lei Áurea. Sobre a vida de Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Luís Gama... Sobre movimentos abolicionistas urbanos contra a permanência da escravidão rural. Sobre o Ceará e Amazonas, províncias que aboliram a escravidão no Brasil, Caifazes, Quilombo do Jabaquara e outros temas (inclusive um texto que você percebe na prova para professores retirados do livro do jornalista/autor; nada contra, mas nunca pensei...). Finalizando: "A Lei Áurea abolia a escravidão, mas não o seu legado" Emília Viotti da Costa.
Capítulo sobre Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafael Gonzaga, resumindo, Princesa Isabel. Acusada de católica fervorosa e submissa ao marido Conde d´Eu (estrangeiro) seus problemas com os republicanos e maçônicos começaram na Questão Religiosa entre 1872 e 1875. Ao anistiar os bispos envolvidos, Isabel fomentou ataques à monarquia que durariam até à assinatura da Lei Áurea. "Então senhora, seus destino é o convento" disse Silveira Martins à princesa que morreu no exílio, em 1921.
Sobre D. Pedro II e seu estado de saúde antes da Proclamação da República. baile na Ilha Fiscal em 09 de novembro de 1889. Atitudes do Imperador e do Marechal Deodoro diante do golpe armado, deslocado das ruas, sem qualquer participação popular, que chamamos hoje de Proclamação da República. Indico.
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LivroZito 04/03/2014

1889 - Uma aula de historia do Brasil!
Li mais esse livro do Laurentino Gomes. Gostei... mas confesso que gostei mais de 1822. Mesmo assim recomendo!!!,

site: 1889 - Uma aula de historia do Brasil!
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Anderson 31/12/2014

Para começar a entender o Brasil
Aprendi que o perfil calhorda de nossos governantes se repete no atual momento com o passado, aprendi que enquanto os brasileiros não tiverem memória, não podemos evitar os erros que já cometemos e não melhoraremos para o amanhã, para conhecer a história do Brasil o livro é uma ótima porta de entrada, cheio de referencias bibliográficas para se aprofundar no assunto.
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Ramos 21/11/2013

Leitura fascinante!
Laurentino Gomes como ninguém, sabe escrever um livro histórico.
Depois de um golpe vergonhoso em um Imperador sábio e hábil, porém exausto, vemos que como os primórdios da República, até hoje o Brasil não se encontrou com a mesma.
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AmandaRabelom 04/11/2013

Herança brasileira
"Em 1984, nove anos antes da realização do plebiscito anunciado por Benjamim Constant na noite de 15 de Novembro de 1889, ruas e praças de todo o Brasil foram palco de coloridas, emocionadas e pacíficas manifestações políticas, nas quais milhões de pessoas exigiam o direito de eleger seus representantes. A Campanha das Direitas, que pôs fim a duas décadas de regime militar, abriu o caminho para que a República pudesse, finalmente, incorporar o povo na construção de seu futuro.
É desse desafio que os brasileiros se encarregam atualmente."


De leitura difícil e demorada, os livros 1808 e 1822 não se equiparam á 1889. Este possui uma leitura que corre mais facilmente, com diálogos entre os envolvidos. Demorei menos tempo que os outros para finalizar a leitura.
Em 1889 o autor retrata a Proclamação da República e todos os fatores que levaram o país a isso, além de nos mostrar os primeiros anos desta e os dois presidentes militares que tivemos.
Durante a leitura tive a impressão de que o povo naquela época já tinha certa noção de patriotismo, tanto na Guerra do Paraguai quanto nos primeiros anos da República. Na escolha do hino e da bandeira.
Sendo história a minha matéria preferida não me cansei com o assunto ou as detalhadas explicações do autor, sendo que é importante que seja explicado, nos mínimos detalhes, o que aconteceu. A História nos explica como e porque estamos aonde estamos.
Mesmo sendo mais fácil que os anteriores, a leitura não deixa de ser difícil e demorada para aqueles que não tem muita experiência nessa área. Mas não me arrependo da leitura, tanto pelo fator história quanto pelo conhecimento do nosso próprio país.


site: Instagram : @deusasdaleitura
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Milenna.Pessoa 17/04/2024

Com esse livro percebi q o Brasil mantém muitas leis de sua proclamação da república, e também me fez perceber como se deu a construção do Brasil até a atualidade. Achei q me agregou muito.
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Felipe 22/10/2013

Trilogia fechado com chave de ouro
Este livro completa a trilogia mais exitosa editorialmente sobre História do Brasil, ele foi antecedido por 1808 e 1822. Dificilmente Laurentino conseguiria superar a maestria do primeiro e segundo, mas chegou bem perto. Apesar de repetir informações em capítulos diferentes, citando o mesmo episódio por vezes repetidas, 1889 é um livro imperdível para quem quer entender a fundação da República Federativa do Brasil.
O grande atrativo do livro é que ele não se limita ao dia 15 de novembro de 1889, que se o autor desejasse poderia ocorrer com a desconstrução que a obra faz de um Marechal heroico, republicano e que comandou o golpe pensando no bem da nação. Mesmo neste episódio específico é muito interessante perceber que Deodoro decidiu derrubar o ministério e não o regime, e sua motivação foi mais pessoal que política, motivada por rivalidade particulares e que envolviam disputas amorosas.
O livro inicia mostrando como era o Brasil do segundo império, analfabeto, sujo e corroído com eleições fraudadas e venda de títulos de nobreza. Também mostra a figura da Princesa Isabel bem diferente da heroína libertadora dos escravos que aprendemos na escola, Gomes constrói a imagem de uma carola mais preocupada com o Vaticano que com o Brasil. Para Gomes, a queda da monarquia foi em grande parte devido a Isabel ser a herdeira do trono. Laurentino também desconstrói a imagem de imperador forte, culto e sábio.
Os grandes motivos para a queda da Monarquia colocados por Gomes, além da herdeira do trono, foram a questão militar e abolicionista. Quando discute a questão militar, personagens muito citados e pouco conhecidos ganham o devido destaque, como Benjamin Constant e o civil Quintino Bocaiuva. Quando discute a questão abolicionista, também nos apresenta com o devido destaque José do Patrocínio e Joaquim Nabuco.
Após apresentar toda a conjectura que levou ao golpe de 15 de novembro, Gomes ainda descreve o famoso baile da Ilha Fiscal e finalmente o dia do golpe. Mas o interesse no livro é que ele não se limita a isto, também descreve a consolidação do novo regime com sua influencia positivista que pode ser vista na nossa bandeira no lema ‘Ordem e Progresso ‘.
Por fim, o personagem mais enigmático do livro, e talvez de todos os presidentes, Floriano Peixoto. Gomes descreve como o marechal comandou um verdadeiro massacre para controlar a Revolução Federalista para supostamente manter a integridade do território nacional. E a narrativa encerra com a pose e os desafios dos primeiros presidentes civis e da democracia brasileira.
Ao ler a trilogia de Laurentino Gomes entendemos muito das nossas raízes. Mas o grande destaque dos três livros é perceber que o Brasil só existe do tamanho que ele é por uma série de acontecimentos improváveis, e que para isto muitas pessoas tiveram que morrer, que a imagem de uma História sem grandes derreamentos de sangue é mal contada. Enfim, conseguimos perceber que o Brasil não é ‘gigante pela própria natureza’, mas pela vida e morte de muitos brasileiros.
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Milton 03/10/2013

O Brasil ainda deveria ser uma Monarquia! Essa é a conclusão que eu cheguei ao final dessa leitura. Todos os motivos que levaram a proclamação da República já demonstra o que é a República até hoje. Em nenhum momento é possível visualizar o interesse coletivo ou que os proclamadores da República visavam melhorar o Brasil. Tanto é que a nossa República começou com uma ditadura, através de um golpe de estado, assim como aconteceu em outras circunstâncias no decorrer de sua história. Todavia, também se percebe que a Monarquia como era não seria mais viável como estava. Era necessário uma revolução, mas, em minha opinião, uma revolução que transformasse nossa Monarquia em uma Monarquia Parlamentarias, nos moldes da Monarquia Britânica. Livro de leitura obrigatória para quem quer entender o Brasil de hoje.
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EXPLOD 30/09/2013

Essencial e instigante
Assim como os anteriores, o último livro da trilogia de Laurentino Gomes é um daqueles livros essenciais. Levando em consideração a ainda enorme carência, por parte de muitos brasileiros, de conhecimentos sobre sua própria história, "1889" é perfeito pela sua linguagem simples e jornalística àqueles que possuem um primeiro contato com livros de história (com a óbvia exceção dos de E. Médio).

Tive a oportunidade de começar a ler "1808" na época do bicentenário – ensino médio, para mim - e, por esse motivo, alcancei um diferencial para algumas questões de processos seletivos e também em relação aos meus colegas do ensino médio pelas aulas ministradas em sala de aula.

"1889" manteve o projeto inicial do autor e, cumprindo seu papel, é um ótimo livro. Lamentei apenas o fato de não satisfazer meu interesse em saber mais sobre as personalidades históricas que foram descritas. Aliás, ao saber do lançamento do livro, pensei que este seria bem maior. Porém, o título e o objetivo do autor dizem tudo, nesse sentido. Então, faz-se necessária a procura por mais livros de história (a meu ver, a maior contribuição de Laurentino), biografias, ensaios...
Com certeza muitos terão uma idéia mais próxima da realidade sobre muitas personalidades... Isto porque surpreendeu-me a desconstrução de alguns estereótipos!

Sobre a princesa Isabel, pessoalmente, não posso falar tão bem dela, pois pareceu-me que, em relação ao que eu imaginava, ou melhor, ao que já existia de estereótipo, não foi muito presente ou enfática em sua regência, embora eu compreenda sua inaptidão natural, ao menos inicialmente (por nunca antes ter governado), e também pelo contexto social, marcado pelo patriarcalismo. Mas, considerando que atuou apenas três vezes, em razão das viagens do pai, ela fez seu papel.

O Exército foi peça-chave para a implantação da república, isso todos sabem, mais foi muito interessante observar a maneira como de certa forma fora manipulado por alguns expoentes republicanos da imprensa, em especial Júlio de Castilhos com seu jornal A Federação. Apesar da monarquia fragilizada, os republicanos não obtinham apoio popular, seja pelas fraudes eleitorais seja pela massacrante maioria analfabeta e rural. A História não é simples, pelo contrário: é complexa; assim, louvável é a habilidade do autor em transmitir tantos dados de forma lógica e coerente. Para alguns pode até ser um livro um tanto superficial (os mais experientes, exigentes, enfim), mas é mais que isso, embora não tanto assim, e isto porque é um livro que foi criado para um primeiro contato, com objetivos admiráveis, permitindo um conhecimento razoável e importantíssimo, em razão do já explicitado, e estimulando os leitores pela História. Essencial, principalmente, para alunos que cursam a disciplina.
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Marcelo 08/08/2014

A peça final da trilogia História do Brasil, "1889" é também uma obra magnífica. Os relatos deste livro se dão sobre a Proclamação da República, "realizada" por ninguém menos que o Marechal Deodoro da Fonseca. Coloquei o verbo realizada entre aspas, em vista da demonstração que o autor nos traz, de que o Marechal foi apenas a peça final de toda uma jogada política, firmada por poucos, sendo o auxílio popular quase nula. O Marechal era a cartada final, pois representava uma alta classe do exército na época e era necessário o apoio dele, mas a proclamação em si foi elaborada por outros senhores, sendo considerado pelo o autor o pai da proclamação Benjamin Constant, um militar, político e professor da época. De maneira análoga a Independência, a Proclamação foi declarada de forma muito contraditória, sendo um fato curioso, que o próprio Marechal, até mesmo quando deu o golpe militar que levaria a república, não estava convencido de queria declarar a república, deixando claro seu antigo viés imperial. Laurentino mostra que a proclamação se deu apenas no âmbito político, pois para o povo em si, pouco se mudou do governo imperial de D. Pedro II, imperador este que reinou por mais de meio século. Uma obra estupenda que recomendo para os leitores afins do assunto e outra dica, que leiam os dois livros antecedentes antes e depois se esbanjem neste.
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Emerson 14/08/2014

Com chave de ouro
O livro 1889 fecha com chave de ouro a trilogia de Laurentino . Nele continuamos a ver a história brasileira, por uma ótica diferente do que é nos passado na escola. Nela percebemos que a história brasileira, assim como a história de modo geral, não é feita por heróis e vilões, mas sim por seres humanos com defeitos, virtudes e principalmente com interesses.

É fascinante ver o processo que teve como desfecho a proclamação da Republica Brasileira. Laurentino apresenta os principais personagens com um excelente background que mostra como seus interesses e aspirações surgiram e o papel que cada desempenhou. Acho excelentes as conjecturas que são feitas a partir dos diversos “se”, que são levantados na história. Como o que aconteceria se “se Dom Pedro II não fosse para o Rio de Janeiro após a proclamação”. Ou se o ministro da marinha não mudasse de posição e não confiasse em Floriano Peixoto? São conjecturas que são feitas e melhoram a experiência da leitura.

Desse modo 1889 fica sendo meu livro favorito da trilogia, por conseguir sintetizar de maneira esplendida um período histórico maior. Nele continuamos a ver que de maneira similar a 1808 e 1822, sempre tivemos pessoas com boas ideias para nosso país, mas que infelizmente eram sempre sufocadas pelos interesses mesquinhos e egoístas de um sistema politico retrogrado que se perpetuou por muito tempo e infelizmente seus atos ecoam até hoje no sistema politico brasileiro, onde as principais mudanças e transformações sempre ocorram conduzidas pelos interesses de uma minoria.
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