Resenhas - Sintaxe da Linguagem Visual

najuliass 10/08/2023

"Um meio de comunicação não nega o outro" .

Rhuan 01/01/2022

Difícil para quem não tem o hábito da leitura.
Além de ser um livro meio grande para quem não lê muito com constância, a leitura é muito "densa", por ser um livro com um objetivo de servir como uma introdução a linguagem visual é de se esperar que tenha muitos termos técnicos, assim como explicações muito técnicas. Demorei muito para terminar esse livro justamente por sentir ele muito "pesado" até mesmo para mim.

milliaways 06/04/2021

Lido como parte da bibliografia da disciplina "Teoria da Cor Aplicada à Visualidade da Cena", no curso de Mestrado em Artes Cênicas.

Um livro plenamente introdutório sobre a utilização dos aspectos básicos da linguagem visual, a sua compreensão e a sua utilização plena. Incomodou-me um pouco os longos discursos sobre a efetividade da linguagem visual, apenas pelo tamanho.

Acaba por ser um livro-tradução, que traz a linguagem visual do designer para a linguagem verbal das pessoas comuns, para que estes sejam capazes de se comunicar também em linguagem visual.

Dri 17/09/2020

Alfabetização Visual
O livro Sintaxe da Linguagem Visual foi escrito por Donis A. Dondis, com graduação de Designer pela Escola de Arte de Massachussets. A obra tem 9 capítulos divididos em partes que vai desde a composição, passando pelas técnicas de composição até a finalização do "porquê" do alfabetismo visual. Donis trabalha não só por meio de imagens, mas também exercícios práticos levando o leitor a montar sua própria composição visual. Nesse contexto, além do caráter dinâmico o livro aborda as várias áreas das artes, seus elementos e estratégias de interlocução como o peso das imagens, as cores, as formas, os contrastes, enfim o que a imagem quer realmente transmitir e como interpretar as diferentes formas através de um alfabetismo visual. Como a autora descreve no final do seu livro: "Só os visualmente sofisticados podem elevar-se acima dos modismos e fazer seus próprios juízos de valor sobre o que consideram apropriado e esteticamente agradável", o que torna o ser humano mais criativo e crítico diante do que considera arte. Gostei muito desse livro, é interessante tanto para quem está na área de artes, design, arquitetura, como também para quem tem interesse de uma alfabetização visual. Eu indico!

aarrgh 08/04/2015

O livro é uma introdução ao que a autora chama de “alfabetismo visual”. Da mesma forma que aprendemos a ler, podemos aprender a “ver”, isto é, a entender melhor e interpretar toda e qualquer imagem, seja uma fotografia, um prédio ou um objeto, para compreender a intenção do autor e nossa própria reação à mensagem que foi passada.

O livro aborda diversos elementos que compõem a linguagem visual, como o ponto, a linha, a forma, a cor, movimento etc. Dedica um capítulo inteiro ao contraste e a forma que é usada para chamar a atenção, por exemplo. Como não podia deixar de ser, é repleto de imagens como exemplos. A maioria dos capítulos possuem exercícios simples no final que podem ser bastantes úteis para fixar o que foi aprendido, se você estiver disposto a fazê-los.

Recomendo a todos que possuem algum interesse mínimo em arte, publicidade, ou design. Na verdade, também para as pessoas que não possuem interesse nenhum. Afinal, o ser humano sempre foi um ser visual, por ter a capacidade de ver, mas também por ter a capacidade de produzir conteúdo visual, seja nas paredes de cavernas ou ao tirar uma foto, e de apreciar o que foi produzido. Hoje muito mais do que antes, porém, somos todos os dias bombardeados com informação visual e uma alfabetização visual se torna cada dia mais imprescindível para que a informação não seja recebida de forma passiva (afinal, o ato de ver não requer esforço nenhum), mas que seja pensada e compreendida.

“Que vantagens traz para os que não são artistas o desenvolvimento de sua acuidade visual e de seu potencial de expressão? O primeiro e fundamental benefício está no desenvolvimento de critérios que ultrapassem a resposta natural e os gostos e preferências pessoais ou condicionados. Só os visualmente sofisticados podem elevar-se acima dos modismos e fazer seus próprios juízos de valor sobre o que consideram apropriado e esteticamente agradável.”

ivsonln 11/02/2013

Texto basicão do design, daqueles necessários desde o primeiro período da faculdade. Indico principalmente os capítulos 4, 5 e 6, sendo o capítulo sobre contraste o meu favorito.

Heric Dehon 06/04/2011

Embora tenha um início chato e massante, esse livro é excelente para quem quer aprender a fazer leituras visuais. Especialmente a partir do terceiro capítulo, quando o assunto se torna menos massante. Eu o colocaria num estágio intermediário entre 'Gestalt do Objeto' de João Gomes Filho e 'Arte e Percepção Visual' de Rudolf Arnheim.

Nese livro Dondis explora diversos aspectos da visualidade e consegue fazer com que o assunto seja compreendido até por quem ainda não consegue fazer uma análise visual consistente.

Se você é aluno de design, deve ler esse livro logo no primeiro semestre, tendo-o para o resto da sua vida acadêmica e profissional.

Mila Barros 18/01/2009

A defesa de criação se transforma após o Sintaxe da Linguagem Visual... faz o instintivo ficar explicável e plausível...

tarushijio 07/01/2009

Sintaxe da Linguagem Visual
( originalmente publicada no blog Imagem, Papel e Fúria )

A tradução do título do livro da designer e professora Donis A. Dondis é enganador. Sintaxe da Linguagem Visual é uma “tradução” muito inadequada, que pode fazer um leitor desavisado não se interessar ou, pior, evitar o livro.

Na verdade, o título original é “A Primer of Visual Literacy”. Uma tradução correta seria algo como “Princípios de alfabetismo visual”. O nome do livro vem da reivindicação da autora de que “se a invenção do tipo móvel criou o imperativo de um alfabetismo verbal universal, sem dúvida a invenção da câmera e de todas as suas formas paralelas, que não cessam de se desenvolver, criou, por sua vez, o imperativo do alfabetismo visual universal, uma necessidade que há muito se faz sentir.”Mas a autora não se limita a diagnosticar o problema. O livro é uma solução muito bem sucedida.

Depois do prefácio do qual foi retirado o excerto acima, e de um capítulo sobre alfabetismo visual, somos introduzidos à Composição: fundamentos sintáticos do alfabetismo visual, no caso: equilíbrio, tensão, nivelamento e aguçamento, vetor do olhar, atração e agrupamento, positivo/negativo.

No capítulo seguinte, Elementos Básicos da Comunicação Visual, a autora decompõe a matéria visual em Ponto, Linha, Forma, Direção, Tom, Cor, Textura, Escala, Dimensão e Movimento, e trata de cada um deles minuciosamente, sempre com exemplos.

Em seguida, Anatomia da Mensagem Visual trata dos níveis de expressão e recepção das mensagens visuai: o representacional, o abstrato e o simbolico, e a interação entre os três níveis. Em A Dinâmica do Contraste, a autora discorre sobre a técnica mais importante no controla de uma mensagem visual, o Contraste, e sua aplicação aos elementos básicos da comunicação visual.Técnicas Visuais: Estratégias de Comunicação, traz dezenove pares conceituais como: Simetria/Assimetria, Simplicidade/Complexidade, Neutralidade/Ênfase e sua aplicação intencional a peças de comunicação, trazendo vários exemplos, principalmente de cartazes.

Síntese do Estilo Visual apresenta a noção de estilo e cinco grandes grupos: Primitivismo, Expressionismo, Classicismo, Estilo Ornamental, e Funcionalidade.Artes Visuais: Função e Mensagem, depois de falar sobre alguns aspectos universais da comunicação visual, traz seções dedicadas a cada uma das principais artes visuais: escultura, arquitetura, pintura, ilustração, design gráfico, artesanato, desenho industrial, fotografia, cinema e televisão.

Por fim, depois de todas as lições, a autora fecha o livro com um capítulo de título auto-explicativo: Alfabetismo Visual: Como e Por Quê.O livro foi originalmente registrado em 1973. São facilmente identificadas as influências da Psicologia da Forma, confirmada com a presença de Rudolf Arnheim na bibliografia. É uma pena que, apesar da iniciativa da autora de criar um guia para o alfabetismo visual, não seja prática constante no ensino básico a presença de disciplinas deste tipo. A preocupação da autora chega ao ponto de que cada capítulo traz ao final alguns exercícios de aplicação do conhecimento adquirido.

De qualquer forma, é um livro básico exemplar. Vale a compra para uso próprio, se você estuda design ou comunicação, ou simplesmente quer entender melhor o que vê à sua volta. Vale como guia, para quem precisa ensinar comunicação visual, seja para ensino médio ou superior. Seja para disponibilização para alunos ou mesmo como meta a ser seguida na construção de outro guia ou manual mais específico, como no meu caso (estou escrevendo o manual de diagramação de uma revista).