Cidade dos Etéreos

Cidade dos Etéreos Ransom Riggs




Resenhas - Cidade Vazia


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Helen 07/07/2016

Estagnação define, mas não deveria!
O primeiro livro foi excelente, talvez por isso eu tenha esperado demais do segundo.

A trama não fluiu , foi tudo muito estagnado, ficou aquele jogo de gato e rato que não rendeu.

Neste caso acho que uma continuação não fosse necessária, poderia ter finalizado no primeiro.

Espero que ter transformado em trilogia não tire o brilho daquilo que começou tão bem. Era possivel ter as sensações, sentir a magia que espreitava em cada página para logo em seguida se mostrar por inteira.

A escrita de Ransom Riggs continua fluída e atratativa, mas a enrolação foi demais e aquele sentimento de quero mais não rolou. O livro todo é dedicado para descrição de 03 dias de acontecimentos, o que o deixou muito massante e repetitivo.

Após mais de meio livro lido a leitura foi arrastada e sem emoção, nem doses altas de fantasia me fizeram recobrar o interesse total na leitura.

Só posso desejar que o terceiro livro, Biblioteca de Almas, venha com tudo para reerguer a trama e nos devolver a emoção e a fantasia presentes no Orfanato, que ele possa nos devolver a escrita desse autor excepcional em sua melhor forma e que ao ler nos seja devolvido aquele sentimento de quero terminar, mas não quero que acabe e que a fantasia renasça esplendorosa.
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Luiza 07/07/2016

Cidade dos Etéreos , Ranson Riggs
Avaliação 3/5 | Editora Intrínseca | 384 páginas | ISBN 978-85-8057-891-1

Esse é o segundo livro da série O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares. O primeiro está sendo adaptado por Tim Burton, divo das anormalidades, senhor das coisas estranhas, rei da melancolia, amante do terror e das olheiras fundas. E não era pra menos. Burton é genial! Todos os seus trabalhos têm um toque especial que, logo de cara, já nota-se que é sua criação. Sem mais, vamos para a resenha!

Como todos já sabem, ou não, Jacob e seus amigos peculiares estão em retirada. O orfanato foi destruído, e com eles estão alguns objetos simbólicos; o que restou para se lembrar do seu lar. Além disso, eles também contam com a presença da srta. Peregrine presa em forma de uma ave. A ymbryne poderia, no máximo, permanecer por três dias nessa forma, pois corria grande risco da natureza animal neutralizar seu interior humano. Com isso, eles partem à procura de uma salvação para a srta. Peregrine.

Durante a jornada, eles encontram muitos acólitos e etéreos, os quais tentam enclausurá-los. Jacob, nosso narrador, é um peculiar diferente do grupo; matou um etéreo. Não só por isso, mas ele deixou sua família, sua vida pra trás a fim de ajudar os peculiares do orfanato.

“Eu estava ali por um motivo. Havia algo que eu precisava fazer, não apenas ser; e não era fugir ou me esconder, muito menos desistir no instante em que as coisas começassem aparecer aterrorizantes ou impossíveis”. (p. 95)

“Naquele momento, fiquei profundamente grato aos ciganos e à cumplicidade da parte animal de meu cérebro, que achava uma refeição quente, uma canção e o sorriso de uma pessoa amada suficientes para me distrair de toda escuridão, mesmo que por pouco tempo”. (p.125)

Emma, por quem nutre um forte sentimento, o questiona várias vezes sobre insistir em ajudá-los. A garota enxergava o que Jacob abandonou, e, de fato, era tudo o que os outros peculiares sonhariam em ter.

“(…) eu optara por mergulhar em um mundo que jamais imaginara, onde vivia entre as pessoas mais vivas que eu já tinha conhecido, onde fazia coisas que nunca tinha imaginado ser capaz de fazer e sobrevivia a coisas às quais nunca tinha sonhado sobreviver”. (p.130)

As partes mais importantes do livro são o início e o fim. Muitas passagens no meio foram prolongadas. Embora, as vezes, no livro haja algo de grande proporção, enquanto poderia ser menor, não o compromete. Muitos que leram também puderam perceber isso através das fotos que foram encaixadas nas cenas. São as cenas que se adequam às fotos, e não o escritor que as conduz. Foi assim que aconteceu com primeiro livro da série, como explica Ransom Riggs.

Logo nas últimas páginas, temos uma listagem dos donos de algumas delas, além de uma entrevista exclusiva com o autor onde o mesmo explica que as fotos foram encaixadas nas cenas, e não ao contrário. Diz ele que elas tomaram papel secundário aqui.

Ainda sobre as fotos, o livro não é tão sombrio quanto as mesmas sugerem. O ritmo me lembrou bastante Percy Jackson. Minha expectativa era de encarar um texto obscuro e apavorante. Quando não, ele chega até a ser engraçado. Não me decepcionou, só fez mais jus ao ditado: não julgue um livro pela capa. Óbvio que têm certas coisas, digamos, peculiares. De outro modo, não seria Tim Burton muito interessado.

Enquanto lia, imaginei a cena e dei uma risada:

” – Eu já era mais leve que o ar no instante em que nasci – comentou Olive, com orgulho. – Saí da barriga da minha mãe e fui flutuando para o teto do hospital! A única coisa que me impediu de sair pela janela e subir até as nuvens foi o cordão umbilical. Dizem que o médico desmaiou de choque!”. (p.139)

Por fim, o livro é simplesmente lindo! Postei fotos no IG do blog (@estranhoscomoeu) também. A foto ao lado esquerdo é a da capa dura, a capa abaixo da removível.

Obrigada pela leitura!

site: http://estranhoscomoeu.com/
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@moniquebonomini 07/09/2016

Vol. 1 x Vol. 2
Depois de ler o livro de introdução à série acho que é normal criar uma certa expectativa pelo 2°, ele é menos envolvente e acho que acabou em alguns trechos dando um pouco mais de voltas que o necessário, talvez porque a relação com as imagens tenha diminuído substancialmente se comparado ao primeiro, mas nada que prejudique a leitura, a trama continuou interessante e me deixou ansiosa pelo desfecho.
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Portal JuLund 14/07/2016

Cidade dos Etéreos, @intrinseca
Um livro que me surpreendeu, do mesmo modo quando li o primeira livro “O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares” não estava com expectativas, por isso essa leitura foi uma grata surpresa e para mim bem melhor do que o primeiro livro, pois como já tivemos uma breve introdução ao contexto, os personagens são mais explorados e temos mais ação.

Nossos peculiares neste livro terão que tentar sobreviver e ajudar a Srta. Peregrine, pois a mesma esta presa no corpo de uma ave e, além disso, como era ela que cuidava da fenda temporal que protegia as crianças peculiares, os mesmos ficam em perigo quando a fenda é destruída, restando apenas fugir.

Continue lendo no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-de-cidade-dos-etereos-intrinseca
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Leituras da Tercy 25/07/2016

Cidade dos Etéreos
Esse segundo livro vem com muito mais aventuras. Os peculiares vão procurar ajuda para salvar a srta Peregrine, que foi transformada em uma ave, caso ela não consiga voltar para sua forma humana, ela será uma ave para sempre. Então os peculiares atravessam muitas fendas e encaram muitos etéreos, encontram outros grupos de peculiares.
O final do livro foi bem inesperado.
O legal desse livro é que tem um capitulo do livro seguindo.
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Victor Piacenti 25/07/2016

Um mundo novo e cativante.
Cidade dos Etéreos continua muito bem o que foi começado em ‘O Orfanato da Srta Peregrine..’ além de dar um novo fôlego para a trama, com um tom mais caótico e menos sessão da tarde como de sua primeira parte. Não que ele tenha sido deixado de lado, mas aqui a história é um pouquinho mais pesada e você consegue sentir a tensão dos personagens, resultado da escrita super detalhada de Ranson Riggs. Curte livros lotados de aventura e fantasia? Então não pode perder esta série, você será transportado para um mundo totalmente novo e não vai conseguir largar enquanto não explorar ele todinho 🙂

site: http://academiadosofa.com.br/cidade-dos-etereos-ranson-riggs-resenha/
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Felipe 28/07/2016

Cidade dos Etéreos – Quando a sequência supera seu antecessor
Antes de tudo, é preciso entender que a trilogia das Crianças Peculiares se encaixa na categoria infanto-juvenil. Se você é um leitor desavisado, se impressionou com a imagem de capa e espera por um grande livro de terror, desculpe, mas não é isso que você irá encontrar. Neste livro, você encontrará uma história sobre superação, amadurecimento, diferenças e preconceito. Acredito ainda, que, o universo criado por Ranson Riggs é um dos melhores criados desde Harry Potter e terá uma grande importância na construção dos novos leitores.

Por se tratar de uma continuação, esta resenha pode conter spoilers do primeiro volume.

“Também me despedi, em silêncio, de um lugar que me transformara para sempre, de um lugar que, mais que qualquer cemitério, guardaria para sempre a memória e o mistério de meu avô”.

Depois de muito tempo órfãos, a Intrínseca deu continuidade com a série O Orfanato da Srta. Peregrine Para Crianças Peculiares, se tornando a responsável pelos direitos autorais da trilogia. No segundo volume, ‘Cidade dos Etéreos’, a editora os presenteia com um trabalho gráfico tão digna quanto o primeiro volume merecia. A jacket, capa dura e o livro colorido dão muito mais significado a história apresentada. Nesta continuação, Ransom Riggs mantém o clima sombrio e misterioso, assim como fez no primeiro volume. Agora, ainda mais pesado e com uma cidade devastada pela guerra, Jacob e os peculiares precisam se proteger e encontrar uma cura para a Srta. Peregrine.

“Eu estava ali por um motivo. Havia algo que eu precisava fazer, não apenas ser; e não era fugir ou me esconder, muito menos desistir no instante em que as coisas começassem a aparecer aterrorizantes ou impossíveis”.

No final do primeiro volume, os peculiares vão até a baía e partem em direção ao País de Gales. Durante a travessia, o barco em que eles estavam acaba virando e eles perdem tudo, exceto um baú com os contos peculiares. Ao chegarem à Costa, são surpreendidos por vários acólitos que desejam captura-los e fogem para uma floresta (a mesma descrita nos contos) e descobrem que lá pode haver uma fenda temporal. Ao entrarem na fenda, somos apresentados a novos personagens, dessa vez, animais peculiares, como Addison e Deirdre.

Em Cidade dos Etéreos, Jacob e Emma precisam ir urgentemente para Londres, caso contrário, não conseguirão salvar a Srta. Peregrine, que pode perder sua ‘humanidade’ para sempre. Com uma Londres afetada pela Segunda Guerra Mundial, acólitos e etéreos sempre aterrorizando suas vidas, conseguir salvar a Srta. Peregrine em menos de três dias passa a ser uma tarefa muito mais difícil do que eles imaginavam.

(…) eu optara por mergulhar em um mundo que jamais imaginara, onde vivia entre as pessoas mais vivas que eu já tinha conhecido, onde fazia coisas que nunca tinha imaginado ser capaz de fazer e sobrevivia a coisas às quais nunca tinha sonhado sobreviver.”

Nesta continuação, Riggs mostra o amadurecimento do protagonista, apontando suas preocupações e incertezas e dá mais espaço para conhecermos os personagens secundários, nos fazendo entender um pouco sobre as angustias e aflições de ser um peculiar. A narrativa continua boa e mais sombria que o primeiro. Por mais sobrenatural que seja, Cidade dos Etéreos aborda temas importantes como lealdade, coragem e escolhas.

Após muitas reviravoltas, temos um final intenso. Muitas decisões são colocadas em jogo e descobrimos o motivo que provocou esse conflito entre os acólitos, etéreos e peculiares. As revelações acabam mexendo com o leitor e nos deixa ainda mais ansioso para o desfecho dessa história. Nossa sorte, é que o último volume da série chegará 19 de agosto nas livrarias!

5 motivos pelos quais Cidade dos Etéreos supera nossas expectativas e consegue ser melhor que seu antecessor:

- Ao comparar o primeiro livro com o segundo, percebemos um nítido amadurecimento na escrita do autor.

- Riggs conseguiu uma das tarefas mais difíceis: expandir o universo peculiar além do lar em que as crianças moravam. No decorrer da leitura, passamos a conhecer mais da ‘mitologia’ criada pelo autor, tais como o conceito das fendas temporais. Expandir um universo não é uma tarefa fácil, mas Riggs conseguiu com maestria.

- Além do universo expandido, Riggs também nos faz conhecer os personagens de forma muito mais aprofundada. Por exemplo: você já parou para pensar que Olive, Hugh e Emma são, de certa forma, adultos presos em corpos de crianças? Na ausência da Srta. Peregrine, Emma assume o comando do grupo, e muitos personagens passam a ganhar mais importância.

- Riggs foge da maldição do segundo livro e consegue fazer uma sequência muito melhor que o primeiro volume. Cidade dos Etéreos adota um tom mais sombrio, uma aura negra pesada ao limite do que poderíamos encontrar em livros juvenis. O ritmo é mais rápido que seu antecessor em termos de enredo, criando uma leitura rápida e impossível de largar até saber o desfecho.

- Criar uma história infanto-juvenil ambientada durante a Segunda Guerra poderia ser um fiasco nas mãos de alguém sem habilidade para desenvolver uma ideia tão rica, mas o autor usou ao seu favor e criou um uma obra bem contextualizada com cenários de guerra dignas para sua história.

site: http://www.cinemadebuteco.com.br/buteco-literario/resenha-cidade-dos-etereos-quando-sequencia-supera-seu-antecessor/
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Idehugo 01/09/2016

Fiquei surpreso quando fui na livraria com minha amiga (ganhei o livro de presente ♥) e os vendedores pediram pra eu falar sobre o primeiro livro. Eles não entendiam o porque de tantas pessoas não terem gostado do livro e eu ser o primeiro a procurar a continuação. Também não entendi.
Talvez seja porque acharam que o livro se tratava de terror (como vi em algumas chamadas do livro) e não é bem isso!!

Mas falando da Cidade dos Etéreos: que livro lindo!!!!
Eu esperava mesmo que houvessem novos personagens e que as historias dos nossos preferidos fossem contadas. Foi bem na expectativa.
Poderia tudo acabar aqui no segundo livro, mas o Ransom Riggs nos presenteou com um terceiro (Biblioteca de almas). Não sei se havia necessidade de um terceiro livro, poderia tudo terminar aqui, já que tudo apontava pra um fim (que no meu ponto de vista poderia ser um tanto dramático), mas não vou reclamar, quanto mais melhor!!

No final temos uma entrevista do Riggs contanto sobre o processo do livro e a relação com as fotos, bem interessante.

Enfim, que venha o filme (por favor Tim Burton não nos decepcione tanto)!
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Willa Dominik 02/09/2016

Contém spoilers do primeiro livro.
Quando comecei essa trilogia, eu nem sabia sobre o que se tratava direito, mas a sinopse me chamou bastante atenção.
No primeiro livro somos introduzidos ao mundo de fendas temporais, etéreos, ymbrynes, crianças peculiares e de um Jacob Portman que não faz ideia do que está acontecendo em sua vida. Como acontece essa primeira introdução, apresentação de personagens e do universo que a trilogia abrange, o primeiro livro não tem tanta ''ação'' diria eu, só no final, com uma reviravolta de fazer o estômago embrulhar. Já o segundo livro, é ação do começo ao fim.

Começando de onde termina o primeiro livro, as crianças peculiares estão deixando a ilha de Cairnholm, depois de terem resgatado sua ymbryne, que eles vem a descobrir mais tarde, não consegue voltar a se transformar em humana - ou seja, está presa em sua forma de ave - e apenas outra ymbryne tem o poder de ajudar a srta. P. a voltar à forma humana. Mas pelo que sabem, todas as ymbrynes já foram levadas pelos acólitos com o propósito de refazer o experimento de 1908, já que essas criaturas cruéis não vão descansar enquanto não se transformarem no mínimo em invencíveis.
Depois das crianças peculiares da srta. Peregrine - com alguns sendo deixados ''para trás'' - quase terem sido mortas por bombas, etéreos, acólitos e até outros peculiares, conseguem encontrar uma fenda temporal onde há a última ymbryne que ainda não foi capturada pelos acólitos, a srta. Wren. A partir daí, as reviravoltas te dão um tapa na cara, e um livro que já estava bom, se torna ótimo. Simplesmente uma obra de arte.

Não vou me prolongar mais do que já o fiz. Essa é minha primeira resenha então ignorem se ficou um lixo hahaha.

O que tenho a dizer é que gostei MUITO mais do segundo livro que do primeiro, não desmerecendo, já que o mesmo também é muito bom. O segundo livro me prendeu da primeira até a última página, e recomendo essa trilogia de todo coração pra vocês.
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Clara.Konrad 26/03/2024

Cidade dos etéreos
É um livro bom, muito bem desenvolvido. Quem for ler tem que esquecer a história do filme, porque é bem diferente. Recomendo para quem gosta de fantasia
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spoiler visualizar
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Del 13/09/2016

Fiquei enrolando para ler esse livro, li umas poucas páginas e o deixei de lado alguns dias até resolver lê-lo de verdade - foi quando não consegui mais largá-lo. Gostei ainda mais do que o primeiro livro da série (O Orfanato da Srta Peregrine para Crianças Peculiares); a história nesse segundo livro acontece em poucos dias, mas é muito intensa. E achei o máximo a maneira como o Autor encaixou as fotografias na história (ou como encaixou a história nas fotografias).
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Vanessa.Issa 10/09/2016

"No segundo livro da série, o grupo de peculiares precisa deter um exército de monstros terríveis, e a srta. Peregrine, única pessoa que pode ajudá-los, está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram. Eles têm a esperança de encontrar uma cura para a srta. Peregrine, mas, na cidade devastada pela guerra, surpresas ameaçadoras estão à espreita em cada esquina."

Pessoalmente, achei esse segundo livro bem mais parado do que o primeiro. A leitura não conseguiu me prender e, sinceramente, estou indo me arrastando para o terceiro só pra terminar a série mesmo. :/
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Jessica.Santos 10/09/2016

Maravilhoso!
O livro começa com um belo suspense e ao decorrer da história os personagens infrentam muitos obstáculos... O final é surpreendente. Amei o livro não achei uma leitura cansativa, vale cada página e é muito lindo. Tem muito mais ação que o primeiro e muitas explicações sobre o mundo peculiar.
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rafazaakar 10/09/2016

ZaaKar.com Resenha - Cidade dos Etéreos
Cuidado, pode ter alguns Spoilers!!! Mas leia mesmo assim!

Sinopse: "Cidade dos Etéreos dá sequência ao celebrado O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, em que o jovem Jacob Portman, para descobrir a verdade sobre a morte do avô, segue pistas que o levam a um antigo lar para crianças em uma ilha galesa. O orfanato abriga crianças com dons sobrenaturais, protegidas graças à poderosa magia da diretora, a srta. Peregrine.
Neste segundo livro, o grupo de peculiares precisa deter um exército de monstros terríveis, e a srta. Peregrine, única pessoa que pode ajudá-los, está presa no corpo de uma ave. Jacob e seus novos amigos partem rumo a Londres, cidade onde os peculiares se concentram. Eles têm a esperança de, lá, encontrar uma cura para a amada srta. Peregrine, mas, na cidade devastada pela guerra, surpresas ameaçadoras estão à espreita em cada esquina. E, além de levar as crianças a um lugar seguro, Jacob terá que tomar uma decisão importante quanto a seu amor por Emma, uma das peculiares.
Telecinesia e viagens no tempo, ciganos e atrações de circo, malignos seres invisíveis e um desfile de animais inusitados, além de uma inédita coleção de fotografias de época — tudo isso se combina para fazer de Cidade dos etéreos uma história de fantasia comovente, uma experiência de leitura única e impactante".

***

Sobre o autor
Ransom Riggs nasceu em Maryland , em 1980, em uma fazenda de 200 anos de idade, e cresceu na Flórida. Ele estudou literatura Inglês no Kenyon College e estudou cinema na Universidade da Califórnia do Sul .
Seu trabalho em curtas-metragens para a Internet e blogs para Floss Mental arranjou-lhe um emprego escrevendo “The Sherlock Holmes Handbook”, que foi lançado como um tie-in para 2009 Sherlock Holmes filme.
Riggs tinha recolhido curiosas fotografias vernaculares – antigas, velhas - e se aproximou de seu editor, Quirk Books, para falar sobre a possibilidade do uso de alguns delas em um livro de imagens . Por sugestão de um editor, Riggs usou as fotografias como um guia para assim montar uma narrativa. O livro resultante foi Início da série “O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares” que rapidamente entrou para a lista do New York Times Best Seller.

“- Esme não consegue... fazer nada? – perguntei.
- Eu sei contar até cem de trás para a frente com voz de pato – gabou-se Esme, entre uma fungada e outra, e logo começou a demonstração, grasnando: - Cem, noventa e nove, noventa e oito...” – Pág. 258 e 259.

Sobre o livro
Agora, depois do ataque e da quase captura da Srta. Peregrine, os pequenos peculiares, que até então nunca haviam saído daquela ilha perdida no mundo e no passado, vão precisar desbravar o mar e sumir daquele lugar em busca de ajuda. Como se não bastasse o ataque e a captura de mais uma ymbryne, os acólitos haviam conseguido, de alguma forma travar a Srta. P em sua forma de ave de rapina. Ela não conseguia mais se transformar em humana.
Juntos, eles atravessam o mar que separa a ilha do continente e aos trancos e barrancos, graças ao livro dos Contos Peculiares, encontram mais uma fenda do tempo – fenda essa pertencente a Srta. Wren. Mas as esperanças logo se esvaem quando os peculiares descobrem que o tempo era curto e que a Srta. P só tem mais dois ou três dias. Depois disso sua parte animal tomará conta e ela nunca mais poderá se transformar de novo, estacando em forma de um falcão para sempre. A única que pode ajuda-la com isso é outra ymbryne e a única que ainda não foi capturada pelos acólitos é exatamente a Srta. Wren – que foi vista pela última vez em Londres, enquanto tentava salvar outros peculiares.
É a partir dai que as coisas começam a acontecer na vida das crianças peculiares. Em meio a uma guerra mundial, 1940, eles ainda terão que sobreviver a mais uma guerra: A guerra do mundo Peculiar, que corre, a cada dia que passa, mais perigo de se extinguir.

“ – Eft kaa vangan soorken, eft ka vangan soorken, malaaya...
- É a língua do antigos peculiares – sussurrou Millard. – “Volte para casa, volte para casa... Lembre-se de quem você é”... Algo assim” – Pág. 305.

Sobre o que esperar
Esse é o tipo de história que anda em uma linha tênue entre o primeiro e o segundo volume. Linha essa que pode pender para o lado do “Hum, ficou meio ruim esse enredo, hein” e para o lado do “Gente, que que é isso? Meu deus, preciso ler mais”.
Obviamente, a segunda opção é a certa. Ao contrario da maioria das histórias em que lemos, tudo é muito neutro e calmo do começo até o meio – ás vezes até o inicio do final -, mas preparem seus corações para esse volume. Ransom Riggs transforma cada capítulo em uma aventura a parte. Cada fase, cada capítulo, tem sua adrenalina a parte, que quando junta ao resto do enredo como um todo, faz com que essa seja uma das histórias mais contagiantes que alguém posso decidir por ler.
A escrita é ainda mais gostosa e corrida que a do primeiro volume. Em Cidade dos Etéreos, Riggs apresenta ao seu leitor um mundo peculiar muito maior do que nós acreditávamos existir. E isso é uma das coisas incríveis que o autor acertou em cheio. O enredo tinha tudo para sair um pouco do trilho, ficar perdido e confuso, mas Riggs não perdeu em momento algum o fio da meada. Introduziu novos personagens, novos ambientes, mostrou novas facetas do mundo peculiar – como animais peculiares, contos de fadas peculiares que são pistas e também crianças peculiares que saem completamente do caminho que a maioria decide por tomar.
Embarcamos em uma corrida contra o tempo – o livro todo acontece em coisa de três dias. Emma, Horace, Enoch, Olive, Hugh, Millard, Bronwyn e claro, Jacob, rodam uma boa parte da Europa dos anos 1940, sobre bombas e perseguições, em busca de ajuda para a sua diretora.
Eu achei que realmente, em certo ponto, eu me perderia. Eles estão em uma fenda do tempo, dai entram na fenda dos animais peculiares, e saem, voltando para a fenda deles. Depois encontram mais uma fenda, onde encontram a pomba peculiar que pode os levar até a ymbryne Wren. Eles saem dessa fenda – adicionando mais 3 peculiares ao grupo – e voltam para a fenda original. Depois disso a pomba os levam até a ultima fenda, onde a Srta. Wren tecnicamente está – lé em meados de 1800 – e por fim, saindo dessa fenda eles voltam para os dias atuais... SPOILER desculpa, contei um pedacinho.
Mas eu realmente não me perdi, entendi certinho como elas acontecem e até me surpreendi com coisas obvias como: Eles estão no passado, em 1940, por exemplo. Não importa o que eles façam ou quem eles salvem. A pessoa já estará morta no tempo original do mundo. É bem louco pensar assim. Deram até o exemplo do Hitler. Não adiantaria mata-lo enquanto ainda bebê, pois o tempo daria um jeito de fazer com que tudo que deveria acontecer, acontecesse.
É incrível que o autor tenha pensado em tudo isso e criado esse mundo parelelo ao nosso. Confesso que peguei a essência do terceiro livro já no inicio desse volume, e nem preciso dizer que estou sedento para lê-lo. Muita coisa vai acontecer.
Esse final, de verdade, é o maior “engana trouxa” que eu já vi. Bem coisa de canceriano: acha que tudo ta lindo e perfeito, mas no final, tudo explode em um monte de papel de trouxa. De verdade, se preparem para esse final. Não só se preparem como já estejam com o terceiro volume em mãos. Fica a minha dica.
Uma leitura maravilhosa. Era isso que eu precisava – e ainda preciso.
43/55

site: http://zaakarcom.blogspot.com/2016/10/resenha-cidade-dos-eterios.html
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