Vidas provisórias

Vidas provisórias Edney Silvestre




Resenhas - Vidas Provisórias


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Yasmin 18/09/2013

Leitura diferente

Desde que vi o primeiro nacional da editora Intrínseca soube que seria a chance perfeita de conhecer mais a literatura atual do nosso país e principalmente a chance de ler obras diferentes, de finalmente sair dessa zona de conforto que surgiu acidentalmente nos últimos meses. Apesar de sempre ter tido curiosidade de conhecer os livros do Edney Silvestre este foi o primeiro dele que li. Sempre gostei do autor como jornalista e "Vidas Provisórias" acabou sendo mais do que uma surpresa. Todo o receio que tive sumiu em poucas páginas e o resultado é uma leitura de outro nível, diferente e impactante.

Perdoem-me se a resenha não sair da forma ideal, é um pouco diferente, fiz o possível para ser clara sobre minhas impressões do livro. A história apresentada por Edney Silvestre reflete com precisão a realidade de muitos jovens do nosso país em dois pontos cruciais da história do nosso país na segunda metade do século passado. A ditadura e o Plano Collor. Tanto eu como qualquer outro jovem da minha idade ou mais velho pouco conhece esses dois períodos. Tenho de confessar, e o faço com vergonha, de que sou sim grande entusiasta da História, mas não a do Brasil. Sim é vergonhoso, mas ao entrar em contato com o mundo de Paulo e Barbara vi o quanto é falho o meu conhecimento de épocas tão marcantes para tantas pessoas e para a nossa própria realidade. Ao mergulhar nas experiências sofridas e solitárias de Paula e Barbara tive a oportunidade vislumbrar com clareza as dores reais de tantos anônimos.

Edney Silvestre fala no e-book que complementa o livro, Aqueles Tempos, que contou com diversos depoimentos e a própria experiência para construir as histórias do livro, porém mais do que mescla de ficção e realidade, Vidas Provisórias é uma história vívida das incertezas que as mudanças no Brasil e no mundo causaram na vida não só dos protagonistas. A história paralela de muitos, os traumas sofridos ao ser preso por engano pela ditadura, a desilusão com o próprio país e com a família, o medo constante, a vida em suspensão que se vive no exterior, cheia de estranhamento e solidão.

Com uma narrativa de ritmo acertado e uma visão diferente para aqueles que estão distantes das realidades descritas, Edney Silvestre presenteia o leitor com uma trama equilibrada, um olhar crítico e aguçado dos diversos acontecimentos históricos citados e o impacto na vida dos protagonistas, com perspicácia repassa ao leitor vivamente as experiências daquela época pouco conhecida pelos jovens de hoje em dia. O cotidiano no exterior, as saudades e as impressões que muitos romantizam mostradas como realmente são por um escritor jornalista que acumulou em anos de profissão sensações e olhares únicos. Tudo isso aliado a um desenrolar de bom ritmo e um amarrar que deixa no ar a esperança de que a história continua.

Leitura que conquista o leitor nas primeiras páginas, rápida e instigante, com passagens marcantes, uma das que ficará na memória é sobre o pós 11 de setembro, relato que impressiona e com toda certeza não tinha parado para pensar. Um livro que merece ser descoberto por todos, uma história cheia de impressões e sentimentos que marca a já elogiada carreira literária de Edney Silvestre. A edição da Intrínseca está impecável, desde a fonte agradável, a diagramação diferente, o texto sem erros e os detalhes visuais da edição. Segundo entrevista do autor o livro é o primeiro de uma trilogia e estou torcendo para realmente ser. Adorei a história, a forma como ela é contada e a impressão de proximidade que a escrita do autor causa. Recomendado a (...)

Termine de ler em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/09/resenha-vidas-provisorias.html
Luis 18/10/2014minha estante
Resenha brilhante. Comprei o livro no ano passado, praticamente assim quem saiu, mas comecei a leitura hoje e já deu para perceber que se trata de mais uma grande narrativa do Edney, que vem se consolidando como um ficcionista de mão cheia. Assim como você escreveu, também gostei muito do cuidado editorial da Intrínseca, coisa que se destaca mesmo entre as editorias de alto nível. Parabéns pelo texto, sensível e muito bem escrito.


Sander.Garcia 03/04/2021minha estante
Começando hoje.??




Sander.Garcia 13/06/2023

Leiam, antes, os dois primeiros livros
Quis começar fazendo esse alerta importante. Sim, porque eu tentei ler Vidas Provisórias há mais de 1 ano e precisei interromper a leitura porque, em um grupo de leitores, me disseram que eu precisaria ler, antes, os 2 primeiros: "Se eu fechar os olhos agora" e A felicidade é fácil". (Ótimos, por sinal).

Assim fiz. E estou impressionado!!

Vidas Provisórias foi escrito com maestria, alternando 2 histórias distintas, mas que seguem paralelas e em épocas diferentes. A primeira começa em Estocolmo, Suécia, relatando a vida sofrida de um jovem brasileiro torturado e exilado, nos anos 70, durante a ditadura militar. Paulo, que precisou mudar de nome, (depois se entende) é personagem oriundo do primeiro livro de Silvestre, "Se eu fechar os olhos agora". Uma vida cheia de reviravoltas, sofrimento, rancores e medos, que carrega consigo mesmo depois de formar uma família.

De outro lado, temos a história da jovem Bárbara, brasileira, fugitiva, recém chegada nos EUA, nos anos 90. Aqui, o plano de fundo é início do Plano Real no Brasil. Mas, Bárbara é uma personagem com raízes familiares encontradas no segundo livro de Silvestre, "A felicidade é fácil". Os anos que passa longe do Brasil, aos poucos, a transformam em uma mulher introvertida, medrosa, solitária, sem laços. As amizades que faz são raras. O medo de ser descoberta clandestina a acompanha a cada passo e respiro. Ela não sabe lidar com isso. E sofre.

O entrelaçamento de cada uma dessas duas histórias com os dois livros anteriores não é o ápice da leitura, mas uma surpresa no final faz o arremate perfeito!

Virei fã de Edney Silvestre, mais ainda.

Recomendo!!
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BrunoTS 19/01/2023

O autor já diz tudo...
Queria fazer uma resenha, mas a dedicatória do Edney Silvestre diz tudo:

"Agradeço, igualmente, e dedico este livro a todos os que foram obrigados a deixar para trás suas famílias e seus amigos, escorraçados de suas pátrias por conta de orientações políticas, religiosas, sexuais e raciais, assim como os coagidos por pobreza, fome, desemprego e opressão econômica.
Minha solidariedade, também, às mulheres e aos homens que nunca mais puderam voltar ao país de origem, entrar em suas casas, tirar seus sapatos gastos pela longa caminhada, deitar-se, fechar os olhos e adormecer, sem medo."

História envolvente com final bem inesperado e surpreendente....
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ThiagoHDR 27/08/2022

Cativante e chocante
Apesar de ser um pouco tenso ler os primeiros capítulos do livro de Paulo, é muito forte e ajuda a entender ou pelo menos ter noção de como era o mundo tanto nos anos 70/80, quanto no desenrolar dos anos 90. Tantas mudanças e histórias ligadas a problemas e situações que ainda são tão presentes no nosso cotidiano, detalhados com poética por um jornalista tão renomado e importante que é o Edney Silvestre.

"O suicídio é a vitória final dos torturadores" me marcou pesadamente, lembrando um período conturbado e chocante na história do país, onde muitos ainda celebram e buscam que volte aos tempos atuais.
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Luis 03/01/2015

Vozes da ficção
Há muitos anos, quando se aventurou pela primeira vez no terreno ficcional, Edney Silvestre teve seu romance de estreia recusado por um editor. O diagnóstico era de que “o autor não tinha voz.” Após décadas de uma carreira bem sucedida no jornalismo, Edney novamente voltou sua atenção para a literatura, publicando “Se Eu Fechar os Olhos Agora”, ganhador do Jabuti de 2010. Desde então, vem escrevendo com regularidade, sempre apostando na originalidade das tramas, em trazer um novo ponto de vista para a milenar prática de contar histórias. Em suma, encontrou a sua voz.
“Vidas Paralelas” (intrínseca,2013) é mais um degrau na escada vertiginosa da consolidação do escritor como um dos nomes mais representativos das letras brasileiras no século XXI. Á primeira vista, a edição chama a atenção pela beleza gráfica do livro. Há um caprichoso trabalho de design, que estabelece identidades diferenciadas a cada segmento da trama ligado a um dos protagonistas.
A obra retoma dois personagens de livros anteriores de Edney : Paulo, de “Se Eu fechar os olhos Agora” e a jovem Barbara, filha de um dos personagens de “A Felicidade é fácil”. Em “Vidas Provisórias”, o autor usa sua vasta experiência como correspondente internacional, para contar duas histórias de exílio. Tanto o exílio político, personificado por Paulo, o menino de seu primeiro livro que, ao virar adulto, se transforma em um militante contra a ditadura de 1964, sendo então obrigado a deixar o país, vivendo primeiramente no Chile e depois na Suécia; como o exílio econômico, representado pela vida de Bárbara, que fugindo da cruel recessão agravada pelas trapalhadas do governo Collor, vira imigrante ilegal nos Estados Unidos, onde sofre por não falar inglês e viver condenada a trabalhos de baixo reconhecimento e remuneração.
Embora as duas histórias sejam contadas de forma paralela, sem nunca se cruzarem, há um forte ponto em comum ressaltado pelo olhar sensível do jornalista : tanto Bárbara como Paulo são, por motivos externos, literalmente “arrancados” de sua pátria, das referências familiares que constroem suas respectivas identidades, identidades essas que não são reconstruídas (muito pelo contrário) nas sociedades onde agora vivem. Paulo e Bárbara de certa forma viram apátridas. Perdem aos poucos as raízes brasileiras e vivem constantemente à margem das civilizações que os acolheram (?). Como bem cantaram os Titãs, “Não sou brasileiro, não sou estrangeiro, sou de nenhum lugar, sou de lugar nenhum.”
Olhando por esse lado, “Vidas Provisórias”, não obstante ser um livro triste, carrega em seu próprio título uma pequena partícula de esperança, uma vez que os personagens acreditam (ou nos levam a acreditar) que estão “a caminho” de suas realizações, que o sofrimento do presente é condição essencial para atingir um futuro idílico, o “amanhã” ardorosamente almejado. O problema é que, como dizem os ingleses, o amanhã nunca chega.
Embora seja referenciado por dois romances anteriores, não é necessário que se tenha lido “Se Eu fechar os olhos Agora” ou a “A Felicidade é fácil” para entender ou apreciar “Vidas Provisórias.” Me arrisco a dizer que o mais importante, talvez até mais do que a leitura segundo o conceito que nós conhecemos, seja de que o leitor se permita ouvir as vozes de cada personagem, procurando em cada uma a dor, o sofrimento, a solidão e a esperança que permeiam todos os exílios, não importando a época ou o motivo. E, definitivamente, ouvir as vozes desses personagens, é ouvir a voz de Edney Silvestre, que a cada livro publicado soa mais alta e forte.
Raphael Cavalcante 03/01/2015minha estante
Faz certo tempo que quero me debruçar sobre a literatura de Edney. Na verdade, desde aquela polêmica na qual ele perdeu um prêmio para Chico Buarque. Em breve, começarei justamente pelo livro que gerou tal polêmica!




alinetiemi 09/04/2021

Personagens ficcionais que claramente seriam pessoas reais
Gosto da apresentação dos protagonistas e do final que liga de certa maneira a vida de ambos. Senti que em alguns momentos são apresentados tantas novas personagens que acabam "tirando o foco" da vida de Paulo e Barbara.
Mas no geral, gostei bastante de como o autor produziu e conseguiu unir as duas histórias.
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Giih Lopes 16/02/2024

Vidas provisórias
Achei meio perdido no início mas eu gostei muito desse livro a narrativa dele, como flui a história, gostei bastante
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brunomathiasss 13/07/2021

"O Brasil tem dono"
Meu ultimo livro lido e agora um dos meus favoritos. O livro aborda muito o tema dos exilados, algo que é muito mais pesado do que imaginei. É uma história de impotência, de raiva por nao poder mudar as coisas pro certo. Quase chorei em vários momentos desse livro principalmente na parte de Paulo. O Brasil tem dono Paulo disse. E ele esta ainda esta certo. Impotência.
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@descobrinaspaginas 13/10/2020

Sabe aquele livro que você compra sem nenhuma espectativa?! Pois é esse foi um deles. Apesar do livro ter um início um pouco lento a história me pendeu, me envolveu e principalmente me fez refletir.

Acompanhando a história de duas pessoas que sairam do Brasil em período no tempo diferente e por razões diferentes nós passamos por uma verdadeira imersão no mundo desses personagens. Apesar das experiências não terem relação entre si, os personagens compartilham um sentimento: a saudade da pátria (de uma forma ou de outra).

Recomendo a leitura.
@descobrinaspaginas
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Sarah 26/06/2014

Vidas Provisórias
O livro conta duas histórias em paralelo, a de Paulo e a de Bárbara. Cada um conta como suas vidas sofreram reviravoltas, como fizeram para reconstrui-las e recomeçar em outros países.

Paulo era um estudante que vivia no Brasil na época da ditadura militar. Ele sofre perseguições e torturas e é obrigado a deixar o país. Entre seus destinos estão o Chile, onde faz alguns amigos exilados como ele, e a Suécia, onde refaz a vida e conhece o amor.

Bárbara é uma imigrante ilegal que vai para os Estados Unidos em busca do sonho americano de uma vida melhor. Vive de subempregos e sobrevive em meio a muitos outros imigrantes, de tantos outros países. Convive com o medo de ser pega pela imigração. Por esse medo, não consegue fazer amigos nem criar vínculos.

A história dos dois é escrita de forma intercalada, um capítulo para cada um. Essa diferença é destacada por cores e fontes diferentes: a história de Paulo é contada em folhas amareladas e em letras pretas; a de Barbara é surge em folhas brancas e letras azuis. Isso ajudou a distinguir bem cada enredo, além de possibilitar que o leitor possa ler cada história em separado. Apenas no último capítulo a vida dos dois personagens se encontra, quando se amarra o enredo.

O trabalho gráfico do livro ficou muito bom. Além da diferenciação das histórias, a borda das páginas também é colorida e a capa é ótima.

Edney ainda complementa as narrativas com fatos históricos. Vemos menções à ditadura e às torturas, ao Plano Collor, à FHC, ao famoso escândalo de Bill Clinton e Monica Lewinski, o crescimento econômico que permitiu idas de novos ricos à Miami para compras, o ataque às torres gêmeas de NY.

Gostei muito da leitura. Não esperava muito por não conhecer o estilo do autor, mas me surpreendi positivamente.
Gizele 26/06/2014minha estante
Sarah, primeiramente obrigada pela sua visita ao meu blog.
No e-book, as cores das fontes das duas histórias são como a do físico: preta para do Paulo e Azul para da Barbara. Não foi isso que me atrapalhou. Como eu disse a história dos dois é boa. Eu não gostei foi do contexto e narrativa que ele usou, isso sem falar nos exemplos longos que dava, chegando a ser cansativo.
Mas cada um ler, interpleta um livro do seu jeito. Talvez você esteja familiarizada com esse tipo de narrativa e eu não.




Vanessa.Carla 04/11/2020

Leitura importante
Os temas abordados no livro são importantes não se pode negar. O livro foi uma grande surpresa, a história é interessante e como tudo é passado também, foi uma leitura bem rápida apesar de algumas partes serem difícies de digerir. Mas o principal motivo desse resenha ser feita, foi um ponto que apesar de me incomodar bastante não encontrei entre 20 resenhas nenhuma que abordasse o tema e o fato de o autor ter uma grande problema de usar a palavra negro, e preto pra descrever os personagens que são negros de fato. É preferível ao autor usar o termo mulato, escuro, ou outras palavras para descrever um dos personagens principais. Inclusive as únicas vezes que negro ou preto aparecem de fato é pra diminuir, desrespeitar e ser racista. Não me parece de forma alguma que autor seja racista, mas que tenha ficado com medo de usar algumas palavras, mas esse medo seria rapidamente extinto com uma pesquisa rápida, venho por meio dessa resenha alertar que é bem incomodo ler que negro só é usado como ofensa, principalmente pelo livro ser bem político. Foi por esse motivo que o livro não ganhou 5 estrelas. Espero que no futuro autores no geral não tenham medo de usar as palavras certas.
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bruna2608 28/08/2022

Vidas Provisórias
O livro vai retratar 2 momentos tensos que o Brasil passou, a ditadura militar e o governo de collor. Paulo e Bárbara serão os personagens mostrando em linhas de tempo diferentes, as dificuldades enfrentadas no mundo afora sendo imigrante ilegal e fugindo do país.

Eu fiquei mais chocada e assustada com os detalhes que foi escrito na história de Paulo, foi o que mais consegui me apegar. Já de Bárbara tinha momentos que não fazia sentindo algum ter escrito por que não agregou em nada na história. Mas ambos mostraram o quão foi difícil ter passado anos fora do país natal e como começaram uma nova vida do 0.

Também queria que tivesse as traduções escritas em português rodapé do livro, já que as vezes o autor só escrevia a frase em inglês e nem explicava do q se tratava (ou seja, só qm sabe inglês iria ler sem precisar do Google tradutor no lado) e também falas descrevendo que não tinha necessidade.

Livro muito bom pra quem quer compreender de um jeito diferente o que as pessoas nessa época passaram.
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gabriela.mb 12/03/2024

Vidas Provisórias
Os personagens são bem fáceis de gostar, Silvio e Wanda tem meu coração total!! As histórias do Paulo e da Barbara conectados é surpreendente, o escritor faz isso com bastante sutileza. Amei demais
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Jadechemale 25/06/2020

Vidas provisórias
Comprei o livro sem ter a mínima noção do que tratava e me surpreendi. A narração é muito bem intercalada e a escrita é muito fluída. assuntos como xenofobia são abordados de forma consciente e com certeza é um livros muito agregador. Pretendo ler mais do autor, me interessei muito pela atmosfera que ele construiu. Pra quem tá procurando um livro brasileiro crítico e com um final feliz, esse é o livro.
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Lais da Mata 09/07/2021

Demorei a engatar, mas depois, logo passei a nutrir um carinho por Bárbara Bárbara Paulo. E Silvio! Aaaah Silvio!
Edney Silvestre mistura muito bem ficção e realidade, trazendo dados e fatos históricos para a trama. E o final, eu, que não sou de me emocionar, me emocionei! Clichê, mas emocionante.
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