Words Of Radiance

Words Of Radiance Brandon Sanderson




Resenhas - Words of Radiance


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umbookaholic 21/12/2020

talented, brilliant, incredible, amazing, show stopping, spectacular, never the same, totally unique, completely not ever been done before
Ander 21/12/2020minha estante
Meu deus que ansiedade de ler logo essa série. =D


Re @livro.na.mala 21/12/2020minha estante
O surto veeeeio


umbookaholic 22/12/2020minha estante
LEIAMMM


Sauron 14/03/2021minha estante
Queria muito esses livros traduzidos ,mais acho dificil..




@lendocomjulian 17/02/2024

Graphic Audio é maravilhoso
Esse livro já é incrível, agora narrado por atores e sonorizado fica maravilhoso.
Arrepiei, fiquei triste, é muito emocionante!
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Thiago Araujo 02/06/2021

BranDeus Sanderson, o cara!
É épico demais. O que esse cara vem fazendo em Stormlight Archive é inacreditável. Fã de fantasia não pode deixar passar.

Infelizmente, no Brasil, ainda não tem a obra traduzida, mas se confiar no seu inglês, vá em frente e conheça Roshar, um lugar com maravilhas e muitos perigos.

Kaladin, Shallan e Dalinar são ótimos personagens e tomo a liberdade de afirmar que são meus amigos, afinal passamos bastante tempo juntos e temos muito pela frente ainda.

Sanderson conseguiu construir um mundo e uma estória bem acabados, com soluções cabíveis e pontas que se juntam, seja de forma cadenciada e /ou com surpresas. Mas pra mim, muito bem pensadas.

Esse livro me deixou a sensação que Sanderson não improvisa, parece que tá tudo definido em sua cabeça. Isso impressiona.
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Queria Estar Lendo 10/07/2023

Resenha: Words of Radiance
O segundo livro da série Os Relatos da Guerra das Tempestades (The Stormlight Archive, em inglês) é ainda mais magnífico que o primeiro. Palavras da Radiância (ou, do original, Words of Radiance) é um espetáculo de guerra e política e crescente tensão.

Essa resenha vai conter alguns spoilers de O Caminho dos Reis.

Kaladin e os homens da Ponte Quatro agora servem ao highlord Dalinar Kholin. Depois da grande provação e de salvarem a vida dele e do seu exército, encontraram um lugar onde servir um lighteye não é uma tortura. Ali, eles são respeitados. São soldados, protegendo não apenas Dalinar, mas delegados a proteger a vida do próprio rei Elhokar.

O Assassino de Branco ainda está caçando reis, e Elhokar provavelmente é o próximo alvo dele. Para garantir sua segurança, Kaladin e seus homens ficam próximos da corte, e dos segredos escondidos nela. Como a contagem regressiva que tem aparecido desenhada nas paredes do quarto sempre que Dalinar tem uma visão; uma contagem que parece levar a um cataclismo.

Do outro lado do mundo, Shallan e sua mestra Jasnah se preparam para viajar até as Planícies Quebradas. Com tudo que descobriram, é uma corrida contra o tempo para encontrar o centro do mundo, onde uma cidade em ruínas pode ter as respostas para impedir o fim dele.

Infelizmente para elas, contratempos e horrores inesperados as separam, colocando Shallan em um caminho solitário de sobrevivência e cuidado para tentar chegar com vida até as Planícies. Para a sorte dela, no entanto, tem não apenas a companhia de um spren, mas de poderes adormecidos despertando aos poucos.

Palavras de Radiância é um livro intenso. São senhoras 1088 páginas na edição original, com uma diagramação enorme e letras minúsculas. Ou seja: muita coisa acontece nesse tijolo. E a graça da história está justamente nisso!

Eu digo e repito: não dá pra sentir o tamanho desse livro enquanto você lê. Tem uma fluidez absurda na narrativa do Brandon Sanderson, na maneira com que ele separa personagens, conta suas histórias, une núcleos, desenvolve interlúdios. É tudo muito bem orquestrado e planejado, de modo que a gente, lendo, não percebe os capítulos passando.

Palavras da Radiância tem um ritmo muito bom. Não importa o personagem que estejamos acompanhando, muita coisa acontece ao mesmo tempo. Aqui, diferente de O Caminho dos Reis, já nos familiarizamos com Roshar e com os pontos de vista. Não tem mais espaço para apresentações, pelo menos não no núcleo principal.

"Seus instrumentos de pedra não servirão contra o que está por vir."

Kaladin, Shallan, Adolin e Dalinar são maravilhosos. O tanto que eu amo suas histórias, personalidades, trejeitos únicos. É como se eu já conhecesse e amasse esses personagens a minha vida inteira, de tão bem escritos que são.

Começando com o Kaladin. Aqui, ele está bem mais decidido e emocionalmente carregado. Na companhia de Syl, sua spren de bom senso e honra, Kaladin acompanha os homens da Ponte Quatro, Dalinar e os exércitos como o homem honrado e de bom coração que é. Mas tem uma escuridão nele. Uma que injustiça e vingança tentam o tempo todo.

Gostei bastante dos conflitos, porque mostrou ainda mais do soldado quebrado que conhecemos. Se O Caminho dos Reis mostrou o motivo para o Kaladin carregar tanto sofrimento, aqui vemos as cicatrizes emocionais que isso deixou. O quanto elas cobram dele, e o quanto ele tem força para resistir.

Chega um momento da história em que determinada coisa acontece, com certo personagem aparecendo, e é quase impossível não torcer pro Kaladin dar uma espiadinha no lado sombrio. Só pela curiosidade de ver o que a corrupção poderia oferecer, porque a honra talvez leve a um sofrimento muito maior.

"Eu te avisei de que estava quebrado."
"Não. Você foi reforjado."

Eu amei, amei, amei a jornada dele aqui. O arco de desenvolvimento e o ápice que ele chega lá no fim, entregando um personagem transformado e pronto para o que a sequência da série parece prometer. Meu filho precioso que nunca errou e, se errou, foi tentando acertar!

Sua relação com os outros personagens é sensacional. Com o Dalinar, aquele respeito hesitante, porque apesar de honrado e justo, Dalinar ainda é um lighteye. Com o Adolin, são provocações e bicadas que, no meu coração, quase sinalizam flerte (sei que não é, mas eu sou fanfiqueira, me deixa em paz). Com a Shallan, mesma coisa do Adolin.

Aqui o meu coração é Shakolin e ninguém me toca ou mexe nisso!

"Você parece pálida."
"É natural."
"Porque você é Veden?"
"Porque eu estou sempre à beira de entrar em pânico."

Por falar nela por último, já puxo o gancho de mencionar que Palavras da Radiância é todo da Shallan. Sim, todos os personagens têm grandes momentos e viradas e desenvolvimento, mas esse livro é muito dela. Sua história, seu passado, seu fortalecimento.

Top 10 personagens femininas bem escritas, definitivamente. Eu amo a irreverência e o cuidado e o bom senso com que ela encara todas as situações. Sua relação com o Pattern, seu spren, é muito divertida, e sua relação com o mundo, separada da Jasnah, é surpreende em todos os sentidos. É cheia de perigo, de riscos mortíferos, de reviravoltas.

Shallan se transforma no decorrer das páginas e, em determinado momento, comanda elas. Comanda todo mundo ao seu redor. Ela carrega personagens e decisões na palma da mão, e meu deus como eu amo essa garota e tudo que ela faz! Ela é uma força motriz pra história, e entende isso aos poucos. Toma controle da situação.

Seu passado, inclusive, fala muito do seu presente. E quanto mais a gente descobre, mais sombrio fica.

Não quero me aprofundar demais na relação dela com outros personagens, mas preciso muito dizer que todas as interações dela com o Adolin e com o Kaladin me fizeram guinchar como eu não fazia em muito tempo shippando casais fictícios. Que diversão ler esses três juntos! Como eles têm química e funcionam muito bem, não importa pra que lado você olhe. De novo: no meu coração, o trisal é real.

Adolin, por sua vez, participa mais ativamente de situações que não envolvem apenas batalhas, mas ele brilha mesmo é nelas. Para mim, o Kaladin é o coração, a Shallan é o cérebro e o Adolin é o corpo. Por isso eles funcionam tão bem juntos; se completam.

O filho mais velho do Dalinar tem provações a viver nessa história, escolhido para duelar e recuperar a honra (e o poder) da família com esses duelos. Devagar, pedaços frágeis da armadura que ele usa (a emocional, não a Shardplate) começam a se desprender, e entendemos mais do personagem e do potencial que ele carrega.

E o final... Rapaz, eu não conseguia piscar com a cena final que o Adolin ganhou. Brandon Sanderson, você me paga!

"Todas as histórias já foram contadas antes."

Pra acabar esse núcleo principal, volto a falar como o Dalinar carrega grandiosidade em tudo que faz. Ele é um líder, um general, um comandante de guerra e do povo. Mesmo o rei reconhece isso, porque força e liderança são tudo que definem esse personagem.

Mas também tem o lado frágil. Não apenas do highlord com medo do que está por vir, mas também do homem com medo de perder tudo que é importante. Para Dalinar, unificar seu país e seu povo é mais importante do que tudo. É pelo que ele vive. Se não puder cumprir essa missão, então de nada serve.

Palavras de Radiância é um livro sobre momentos de fragilidade e força de quem conhecemos no começo dessa história. E faz esse arco de maneira magistral, com altos e baixos, momentos de relutância, de medo, de corrupção, para finalmente apresentar um arco final (de suas 100 e poucas páginas) de tirar o fôlego.

Tem mais um monte de personagens e momentos marcantes, e queria poder falar de tudo, mas não cabe aqui. O problema de falar sobre livros grandes demais, com coisas demais que acontecem nele, é que toda a essência da história depende da leitura. Eu só posso dizer que é uma experiência emocionante, em todos os sentidos da palavra. Vale a pena cada página, cada personagem, cada cena. O Brandon Sanderson sabe o que fazer para contar uma boa história.

Tudo que envolve a Ponte Quatro sempre tem o meu coração porque eles são perfeitos do começo ao fim. Gostei muito da participação do rei Elhokar também, e dos highlords. Tudo isso trouxe mais tensão política e chocantes acontecimentos na corte, o que acabava por bagunçar ainda mais um momento frágil do mundo.

"A tempestade alcança todo mundo eventualmente. Isso importa?"

Os interlúdios foram interessantes (especialmente o arco da Eshonai que, nossa, eu roí as unhas e os dedos de tanto medo do que estava por vir). Teve um gancho ali pra novela Edgedancer, que eu adorei e já tô pronta pra ler. Ah, e o Wit. Safadinho, sempre ali, espreitando tudo.

As cenas de ação, principalmente as batalhas, seguem impecáveis. Gostei demais dos duelos do Adolin, principalmente, porque nos mostrou mais de perto o funcionamento e táticas envolvendo as Shardplates e Shardblades.

A situação com a magia do mundo também é bem mais desenvolvida, especialmente através do Kaladin e da Shallan. Pelo lado dele, conhecemos mais de maneira misteriosa. Dela, por experimentos e curiosidade. E é tudo muito emocionante, porque estamos vendo o possível renascimento de uma coisa que estava morta e sem esperança há muito tempo. Mas, para isso, eles têm que fazer boas escolhas e, principalmente, sobreviver ao que estão vivendo.

"mas o céu e os ventos são meus. Eu os tomo para mim, e agora tomarei a sua vida."

Palavras da Radiância tem um final no ponto mais alto da história, deixando perguntas e resoluções a serem grandiosamente exploradas no terceiro volume da série (que eu já vou pegar pra ler AGORA). Seus personagens estão em momentos de intensa revelação, e o próximo livro promete ainda mais emoção e tensão do que esse já entregou.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/07/resenha-palavras-de-radiancia-brandon.html
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Andre 18/12/2020

Toda vez que eu leio Brandon Sanderson eu penso que ele tinha tudo pra ser um dos meus autores favoritos, mas esse pudor young adult exagerado não é pra mim. E não é só porque os personagens são seres assexuados, são coisas do tipo a espada mata a pessoa sem cortar, corta a alma, porque o jovenzinho americano ficaria horrorizado se visse a espada fazendo um cortezinho.
Nao posso negar que ele é genial em plot, sistema de magia e etc, mas esse young adult não é pra mim, prefiro continuar com o meu Game of Thrones e Cronicas Saxônicas 
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Henrique 17/10/2022

Words of Radiance
Segundo livro de Stormlight Archive Words of Radiance segue exatamente no ponto que terminou em caminho dos reis, aqui o Brandon amplia muito a história desenvolvendo novas coisas além de mudar o foco de personagem em questão de flashback, se no primeiro livro acompanhamos Kaladin vemos como ele se tornou um soldado nesse livro vemos o passado de Shallan e o que aconteceu com a família dela, aqui também temos o desenvolvimento dos Parshendianos e mostra um pouco o lado deles o que achei interessante e também vemos o Kaladin treinando os poderes recém descobertos esse livro é com certeza uma evolução em relação ao primeiro livro e tem batalhas cinematográficas de tirar o fôlego e conta com muitos plot twist de deixar a gente de queixo caído até o epilogo tem uma reviravolta e é simplesmente sensacional e digo com certeza que esses livro é muito mais épico que o primeiro.
Pedro 17/10/2022minha estante
Excelente! Estarei na espera pela publicação da editora Trama.
E é bom saber que ele desenvolve mais os parshendianos, algo que senti falta em O Caminho dos Reis.


Henrique 17/10/2022minha estante
Cara muito bom eu gostei bastante desse livro ele desenvolve muito mais coisas vale muito a pena ler


Pedro 17/10/2022minha estante
Como o meu inglês é paupérrimo, terei que esperar a tradução. Mas eu já estou ansioso.


Henrique 17/10/2022minha estante
Espera sim quando sair oficial pela editora você lê tenho certeza que você vai gostar rs




Vinicius39 20/06/2023

Words of Radiance
Esse livro conseguiu ser melhor do que o seu antecessor (The Way of Kings).

Aumentou muito o conhecimento sobre este universo assim como a quantidade de perguntas respondidas e novas que queremos saber.

Livro sensacional.

Fiquei preso nos últimos 20 capítulos.
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Rodrigo 21/03/2022

Uma tempestade emoções
O mundo incrível criado pelo autor é expandido e o plot começa a se desenrolar de uma maneira incrível. Embora o começo do livro seja um pouco lento, a história tem um ritmo muito bom e você fica querendo continuar sem parar. Assim como no primeiro livro, a parte de saúde mental tocada pelo autor é extremamente bem desenvolvida, você sente pelos personagens, principalmente o Kaladin, a Shallan e o Renarin. The Stormlight Archive vai se desenvolvendo para se consagrar como um dos clássicos da fantasia assim como The Wheel of Time.
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alef 01/06/2023

Simplesmente li mais de 1000 páginas em 9 dias OBRIGADO BRANDON SANDERSON RESSUSCITOU MINHA VONTADE DE LER
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Duda 04/10/2022

Estou muito impressionada com esse livro, o desenvolvimento da história e a jornada dos personagens foram excepcionais. Me prendeu do começo ao fim, se eu pudesse lia tudo de uma vez.

Essa série já é umas das minhas favoritas de todos os tempos, não tem como negar. O planejamento do autor é incrível e estou muito ansiosa para ver o futuro desse mundo.
Pedro 04/10/2022minha estante
Eu acabei de ler O Caminho dos Reis e concordo plenamente contigo. Brandon Sanderson é incrível!


Duda 04/10/2022minha estante
estou devorando as obras dele. está demais ?


Pedro 04/10/2022minha estante
Se ainda não leu, eu recomendo demais a trilogia Mistborn.




Newton Nitro 24/03/2014

A Força dos Personagens na Fantasia de Brandon Sanderson
Words of Radiance foca principalmente em quatro personagens principais, Shallan, Kaladin, Dalinar e Adolin. Apesar do romance conter muitos outros personagens importantes (somando-se aos novos que são apresentados nos “interlúdios” entre cada uma das partes do Words of Radiance) , os focos narrativos dos dois primeiros livros foram em Kaladin e Shallan. Cada um teve cerca de 150 mil (600 páginas ) palavras dentro das 400 mil (1088 páginas) palavras em média de cada tomo.

É praticamente um livro inteiro para cada um dos personagens, o que cria uma grande intimidade no leitor. Nas mãos de um escritor com menos habilidade, essa quantidade de narrativa (em sua grande parte flashbacks) poderia se tornar cansativo, mas Sanderson consegue manter seus personagens interessantes e complexos, revelando novas facetas e novos mistérios a respeito de seu passado ao longo dos acontecimentos da narrativa.

A prosa é completamente seca, sem muitos artifícios, transparente e combinando bem com um equilíbrio entre desenvolvimento da trama e profundidade de caracterização. O ponto forte de Sanderson é sua a capacidade de contar histórias interessantes com grande profundidade de caracterização. E nesse livro ele se superou!

O cenário original, um dos principais atrativos da série Stormlight, aumenta em detalhes e complexidade, e revelando a ligação entre Words of Radiance com os outros livros de Sanderson (Elantris, trilogia Mistborn, Warbreaker, etc.) em seu multiverso, chamado de Cosmere. Outro grande ponto forte de Sanderson são seus intrincados sistemas de magia, e em Words of Radiance adiciona novos elementos interessantes, envolvendo os Spren, os espíritos da terra de Roshar.

Se em Way of Kings Sanderson explorou o passado de Kaladin, em Words of Radiance conhecemos mais sobre Shallan. Sua história é contada por meio de flashbacks colocados estratégicamente ao longo da narrativa, revelando passo a passo o mistério por trás da jovem desenhista. Provavelmente, no próximo livro teremos o passado de Dalinar, um dos meus personagens favoritos da saga.

Sanderson é um escritor planificador assumido, e o modo como ele estruturou a saga Stormlight favorece seu ponto forte, a caracterização dos personagens. Cada volume é centrado nos flashbacks de um dos personagens principais. Se em The Way of Kings aprendemos muito sobre o personagem de Kaladin, em Words of Radiance o foco é em Shallan.

Esse é um dos segredos de quebrar os clichês de personagens: explore a fundo a vida e a alma dos personagens que você cria. Na vida fora da literatura, o suposto “mundo real” não existem pessoas-clichês porque não existem duas vidas iguais. Cada um é a somatória de tudo que viveu, os detalhes, as peculiaridades, as diferentes experiências e as diferentes reações que se tem formam personalidades completamente diferentes.

Com essa abordagem, Kaladin e Shallan se transformam em algo mais do que simples elementos de uma narrativa. Eles ganham vida, ganham complexidade e revelam novas facetas ao longo da história.

Se nas obras anteriores de Sanderson tinha mundos de fantasia intrincados, me parece que em Stormlight, ele focou seus esforços em construir personagens tão complexos quanto seus mundos de fantasia. Esse esforço pode tornar partes da leitura de Way of Kings e de Words of Radiance lenta para alguns leitores, mas, na minha visão, compensa pela caracterização, que deixa a história mais interessante, pois nos importamos pelos personagens que conhecemos tão a fundo.

Outra parte que gostei em Words of Radiance foi o aumento do nível de intriga da narrativa, retomando todas as tramas do Way of Kings e introduzindo novos elementos, o que resultou em um ritmo mais rápido na narrativa. Eu adoro intriga, acho vital em épicos de fantasia, e acredito que Sanderson foi bem sucedido em Words of Radiance.

Refletindo a evolução da literatura de fantasia contemporânea, os vilões são bem construídos e possuem motivações justificadas dentro da situação apresentada. Apesar de não haver maniqueismo, Sanderson tem claro o que vê como o bem, como o correto, e a busca dessa correção na vida está presente nos dilemas de seus protagonistas. É bem diferente do nihilismo e egoísmo mais presentes nos romances de Abecrombie (First Law Trilogy) ou Glen Cook (Companhia Negra) entre outros que tenho curtido ultimamente, o que dá uma variação bem agradável de tema. O humanismo presente em Words of Radiance serve como uma atualização dos conceitos de bem e mal para o leitor contemporâneo.

Isso é bem evidente na caracterização dos Parshendi, uma raça tribal das Shattered Plains (as Planícies Quebradas, onde ocorre a grande guerra que é o cenário principal dos dois romances). Pela primeira vez na saga Stormlight conseguimos ter uma visão “para além das linhas inimigas”, feita com muita habilidade e inteligência, sem cair na armadilha fácil do extremismo. Seguindo a linha da guerra causada por choque de culturas, a descrição dos Parshendi foi bem original, uma raça bem alienígena em sua concepção. Muito bom mesmo!

Sanderson também caprichou nas cenas de luta, a cada livro seus combates ficam cada vez mais interessantes e detalhados. E o final do livro é muito épico e apocalíptico, muito mais do que no primeiro livro, com direito a combates de exércitos enormes, lutas lendárias, etc. Fica até difícil imaginar como serão os demais livros!

Quando tiver um tempo (estou trabalhando diariamente na segunda versão do Marca da Caveira!), eu pretendo fazer um pequeno guia sobre o fantástico cenário da saga Stormlight. Vamos ver se alguma editora se anima a trazer esses livros para o Brasil. Sei que o tamanho deles assusta, mas quem sabe?

Fica a recomendação. Words of Radiance é fantástico, leitura obrigatória para fãs de fantasia e uma saga que já nasceu clássica! E que venha o próximo! :D

Para quem quiser participar da maior comunidade online de fãs da saga Stormlight, recomendo o site Stormblessed, onde os mistérios dos livros são discutidos! :)

Agora vou dar uma pausa nas leituras de romances para ler e estudar o Revision and Self-Editing , um famoso guia para escritores de James Scott Bell para me ajudar na jornada da edição do Marca da Caveira! E vamo que vamo pessoal, vamos ler e escrever porque é DOIDIMAIS!
Anselmo_ 03/03/2020minha estante
Como uma resenha maravilhosa dessa e tão bem-feita ficou sem qualquer comentário?!
Olha, se eu já não conhecesse o autor, com toda certeza essa discrição teria me ganhado.
Lendo agora Words (já com livro três na espera), ansioso para as próximas intrigas.
Sanderson me ganhou como autor logo em Elantris e fechou o acordo com a trilogia Mistborn, agora estou devorando o que acho dele!
Martin é nada perto deste mestre.




Lucas 18/12/2022

Espetacular!!!
Inacreditável o mundo que o Sanderson criou, uma complexidade imensa, vários conceitos. Ficamos encantados com tudo e principalmente com os personagens, um verdadeiro gênio da fantasia!!!
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Nayara 10/04/2023

O cara nunca erra
Mais uma vez brandon Sanderson entregando tudo, demorei quase 6 meses pra ler, mas foi uma experiência incrível, o livro da mais camadas aos personagens, afinal pessoas são como cebolas elas tem camadas, e os personagens aqui não são diferentes eles erram fazem merda e erra de novo, tem inseguranças medos e problemas. Amo muito toda a família kholin e o kaladin com sly.
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Bru | @serialivros 02/10/2021

Nem sei o que dizer
O começo do livro sempre é meio lento, mesmo com a ambientação já feita no primeiro livro, pela história ser incompleta, ja que o próprio povo não conhece a história, ele continua assim

Mas não fica escasso de revelações e reviravoltas!

Eu gostei muito de conhecer mais sobre o personagem ?principal? desse livro. Principalmente porque a princípio eu não me intriguei por ele no primeiro livro.

E eu posso dizer com toda certeza que tenho uma personagem favorita!
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