O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota

O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota Olavo de Carvalho




Resenhas - O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota


135 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


André 27/10/2021

Leitura obrigatória
Excelente coletânea de artigos do professor Olavo. Aqui você tem uma pincelada das opiniões e do conhecimento deste grande pensador.
Cossetin 02/02/2022minha estante
Um monte te porcaria e alucinação




Garcia Rodríguez 28/09/2021

O título resume a obra
O título desse livro é exatamente o que o livro tratará, o Olavo, através de seus artigos explica informações básicas a respeito de diversos temas
Cossetin 02/02/2022minha estante
Ele engana quem lê com falácia e se precisa de ler esse livro é pq se considera um idiota




Luiz 25/09/2021

Importante conhecer
Muitas verdades e algumas coisas que ainda carecem de comprovação. Claramente o escritor não se preocupa em agradar, mas em expor seu ponto de vista baseado em sua experiência de vida.
comentários(0)comente



Madeira 27/08/2021

Demorou mas finalizei!
Posso dizer que comecei a ler essa obra em NOV2020 de forma paulatina, tentando sorver de leve as ideias principais.
Ouço muitas críticas acerca do Olavo de Carvalho mas algo é inegável: é extremamente peculiar a forma como escreve e notável também é a quantidade de informação ?inédita? que te faz ter que investigar e pelo menos tentar entender o que ele tá falando já fazem a obra valer a pena. É pesado, é complexo, é cansativo, é irritante?mas certamente me fez sair da zona de conforto em relação a temas que até hoje pareciam bem explorados por mim! Pra mim, um grande tapa! Independente do viés político de cada um, acho que vale o tempo gasto!
comentários(0)comente



Simone Pagliari 23/08/2021

Não acabava mais
O autor grita com todos que pensam diferente dele, ele até tenta nos mostrar alguma coisa, mas a opinião dele é gritante e quase larguei o livro porque não acabava mais.
comentários(0)comente



hegui 13/07/2021

Para conhecer o sujeito
Li antes dele se tornar um guru do Presidente Bolsonaro. As ideias são um pouco mirabolantes, mas a leitura foi prazerosa e me deu insights interessantes sobre a visão deste pseudo-doutor.
Cossetin 02/02/2022minha estante
Acreditou nas mentiras né




Karen.Andrade 07/06/2021

Obrigatório!
Acabei!
Li bem aos poucos e aleatoriamente, conforme os temas dos artigos iam chamando a minha atenção.
É impressionante o fato de o autor haver percebido, há tantos anos, coisas que a maioria de nós só consegue ver agora.
Aos que só conhecem o professor Olavo por trechinhos de vídeos, sugiro que o conheçam pelos livros. A clareza e a simplicidade que ele usa para falar de temas tão difíceis são a marca de seu estilo limpo e preciso.
Cossetin 02/02/2022minha estante
Tudo teoria da conspiração pra gente de mente vazia




joaoggur 06/06/2021

Agressividade pura. Distribuição de ódio como conhecimento.
Antes d?eu julgar o livro, tentei ao máximo separar o livro do autor. Eu acho, se não tenho plena certeza, que todos os leitores deste livro já começaram a leitura sabendo quem é Olavo de Carvalho. E, sabendo quem é o Olavo de Carvalho, imagino q muitos sabem de suas opiniões ácidas, impopulares e algumas bem absurdas. Tentei esquecer tudo isso; muita gente pode discordar, mas eu não gosto de misturar obra com autor.
Eu sei que a JK Rowling compartilha Transfobia, e qualquer pessoa que faça uma mísera sinapse sabe que são comentários extremamente preconceituosos, mas eu não vou linchar Harry Potter, uma saga que amo de coração, por causa de comentários da autora.
Eu sei que um outro HP, o Lovecraft, era um racista e xenofóbico, que não tolerava pessoas imigrantes e muito menos pessoas que não tinham a pele branca, europeia, mas eu não vou falar mal do O Chamado de Cthulhu, livro que acho um primor do terror.
Em ambos os casos, eu amo as obras, mas não gosto dos autores como pessoa. Tentei julgar este livro desta forma, esquecendo tudo q sei do autor que já disse que Carl Sagan não era uma fonte científica confiável.

O Mínimo Que Você Precisa Para Não ser Um Idiota é um livro, em praticamente sua totalidade, agressivo. Todos os textos, mesmo alguns deles trazendo teses interessantes, são agressivos. Até o próprio título é agressivo. Parece que o autor, em todos os artigos, escreveu com muita raiva e vontade, com sangue nos olhos.

Para mim, este é o ponto fraco do livro; os textos perdem muito credibilidade e respeito por causa do teor das palavras. Ha textos que Olavo parece explodir de ódio. Não gosto disso. Não mesmo. Para mim, tudo pode ser resolvido na paz, sem agressividade. É o que, infelizmente, esse livro não faz. O autor, além da agressividade do texto como um todo, usa palavras extremamente agressivas, como ?gayzismo?, coisa inacreditável de se conjecturar de falar.

Outro fato q me deixa meio incomodado é que Olavo de Carvalho, na majoritariedade de seus textos, parece ser uma pessoa ?nada me agrada?; reclama de tudo (ligado a pensamentos de esquerda, convenhamos), de todos (de ideologia de esquerda, convenhamos) e de qualquer coisa que não segue o padrão dos nossos antigos costumes. Isso pode ser interpretado como pensamento filosófico, questionador?? Pode. Mas eu tenho as minhas dúvidas.

O que gostei do livro? Gostei de um bocado de coisas, admito. Independente do teor textual, há textos que sim, passam um questionamento com muito fundamento (principalmente os ligados a cultura do ?nosso? [entre aspas pois todos nós somos proletariado, o país é dos políticos] país).

Outro ponto positivo vai para a editora, principal para o Felipe Moura, organizador. Houve um grande regaste de textos, que muitas vezes poderiam estar esquecidos em grandes depósitos de editoras. Também elogio a separação do livro, que ao invés de ser separado por anos, é por tema. Ponto positivo.

Leia esse livro se já tiver uma noção de quem o autor é, e principalmente, se tiver uma mente aberta e disposta a ler textos furiosos.

Repostando.
dani 06/06/2021minha estante
Ótima resenha! Gostei muito da maneira que você expôs suas ideias, embora eu não tenha intenção de ler esse livro ?


joaoggur 06/06/2021minha estante
Muito obrigado, @dani !


Douglas 26/01/2022minha estante
Excelente resenha. E pegou leve com três estrelas rs


joaoggur 27/01/2022minha estante
SimKKKKKK, @Douglas.


Alberto.Tisbita 29/01/2022minha estante
Não fosse a qualidade da sua escrita, eu nem teria conseguido chegar ao fim da resenha. É odio demais pra uma vida só.




Michele Duchamp 05/05/2021

Uma boa maneira de manifestar ódio por si mesmo é ler Olavo de Carvalho.
Olavo de Carvalho se tornou a cara e o símbolo da “nova direita”. Para entender politicamente como pensa esse espectro, esse livro, na verdade uma coletânea de artigos, é quase fundamental.
Embora nem todo direitista político goste de ou leia Olavo, quase todos reproduzem suas idéias e comportamento.
O autor não dá um momento de paz. E aqui explico: é aquela pessoa que precisa transbordar veneno, então não passa uma frase sem alfinetadas. Exemplo, quando ele escreve aqui: “Sir Walter Scott, que a maioria só conhece como romancista, mas que foi também excelente historiador…”. É uma necessidade quase física de sempre reiterar o quão ele diverge da maioria burra que só aprende o que está à mostra, que nunca sabe ir mais fundo para buscar por si as informações.

GUERRA CONTRA O DIPLOMA

Concordo com a crítica inicial de que diploma não obrigatoriamente traduz-se em competência ou inteligência. Mas dizer que ele não tem nenhum valor e que nas universidades só existem esquerdistas, é muito injusto.
Autodidatismo não é o último degrau da evolução estudantil. É verdade que é melhor estudar sozinho do que não estudar, mas ainda melhor é você estar inserido numa comunidade de estudantes que te ajudem a corrigir seus erros. Caso contrário, há um risco de você achar que é mais inteligente do que realmente é. A síndrome de ”agora que estou estudando sozinho, ninguém me segura!”, rs
Essa mentalidade de desprezo profundo ao diploma talvez explique os vários casos recentes de ministros mentindo no currículo sobre graduações, pós, cursos e afins.

Pensamento olavista: "Brasileiro é subserviente em relação ao fato do sujeito ter grau universitário". Certa mesmo é essa reação que - diz ele - suscitou ao dizer que era um filósofo:
“Longe do Brasil, encontrei enfermeirinhas, caixeiros de loja e operários da construção civil que, ao saber-me autor de livros de filosofia, arregalavam dois olhos de curiosidade, me crivavam de perguntas e me ouviam com a atenção devota que se daria a um profeta vindo dos céus. Por incrível que pareça, interesse e humildade similares observei entre potentados da indústria e das finanças, figurões da mídia e da política. Até mesmo professores universitários, uma raça que no Brasil é imune a tentações cognitivas, mostravam querer aprender alguma coisa.”

Atenção devota e olhinhos piscando, reação correta, tudo isso só porque alguém disse ter escrito livros sobre filosofia. E é um diploma, que traz embutida pelo menos a capacidade teórica de fazer isso, que as pessoas não devem valorizar? Ou seria um caso de qualquer reverência a mim é justificada, mas aos outros, nenhum reconhecimento deve ser dado? Percebam o tom de zombaria em “enfermeirinhas”.

A ELITE INTELECTUAL ESTÁ SEMPRE ERRADA

Olavo de Carvalho já repetiu muitas vezes que “no Brasil, ninguém nunca lê nada”. A mente do autor trabalha sempre no modo extremista, na base do se ninguém lê o que eu leio, é porque não lê nada. E se lê muito, são só livros ruins. Não tem como acertar nunca se você não paga pedágio intelectual ao Olavo.

A CONTRACULTURA FOI UM BANDO DE MIMADOS QUE ASSASSINARAM A ALTA CULTURA

Nas palavras dele:

“Transmutada ela própria em cultura dominante, a onda contracultural cristaliza-se em inversão compulsiva, mecânica e burra, de todos os valores e de todos os princípios. No prazo de uma geração, os mais altos conhecimentos, as mais ricas e delicadas funções da inteligência, os valores mais essenciais da racionalidade, da moral e das artes cedem lugar à repetição maquinal de slogans e chavões carregados de ódios insensatos e apelos chantagistas."

O autor não consegue simplesmente discordar porque, para ele, as mudanças culturais foram uma ofensa pessoal.

Você realmente acredita que vivíamos no mundo fantástico de Bob antes da década de 60? Assista Mad Men, uma série em que as pessoas daquela época são simplesmente apresentadas como são, sem nenhum personagem que seja o contraponto destoante retirado da nossa atualidade com falas para ir contra o sistema. Não, lá as pessoas são deixadas livres para manifestarem sua mentalidade. Isso torna tudo muito mais assustador. É preciso entender de onde saímos para não ficarmos como os judeus naquela passagem da Bíblia que, depois de serem libertados da escravidão, se cansaram da vida dura no deserto e ficaram com saudades das cebolas do Egito, onde eram escravos, querendo voltar para lá.

SÓ OS CLÁSSICOS PRESTAM - EXCETO BERTOLT BRECHT, SARTRE, NIETZSCHE, VOLTAIRE E “TUTTI QUANTI” . E SE VOCÊ DISCORDA, É PORQUE É BURRO.

Em um certo trecho, ele fala o seguinte:

"Só de andar pelas ruas, o cidadão aí pode enxergar os marcos que o situam num lugar preciso do mapa histórico, desde o qual ele pode medir quanto tempo as coisas duraram e qual a sua importância maior ou menor para a vida humana.
Se olha para os cartazes dos teatros, nota que certas peças estão sendo reencenadas este ano porque são reencenadas todos os anos, ao passo que outras, que fizeram algum sucesso no ano passado, desapareceram do repertório. Basta isto para que adquira um senso da diferença entre o que importa e o que não importa.”

Aqui ele confunde os conceitos de durabilidade e de qualidade, como se obras de arte magníficas são apenas aquelas que atravessam gerações ininterruptamente. Mas algo pode ser perfeitamente adequado à expressão artística de uma época, ser realmente algo superior, mas ter finitude. Se até nós homens somos mortais, por que não também nossas obras, por melhores que sejam?

Resumo:
Nunca vi ninguém citar que leu tal autor = totalmente desconhecido no Brasil.
Pessoa diz que gosta de Chico Buarque, Caetano Veloso etc = É estúpida, os acha o suprassumo da cultura, não entende nada de Aristóteles e escuta funk.


NAZISMO É DE ESQUERDA

Motivo: nazismo vem de nacional-socialismo (em alemão “Nationalsozialismus”). Socialismo, portanto de esquerda. Caso encerrado, terra arrasada, fim. Próxima.
Li a biografia de Hitler escrita por Ian Kershaw e ficou evidente que o nazismo é ideologicamente de direita. A seu modo, os direitistas têm práticas associadas ao socialismo.

Então vamos lá, analisemos a palavra nacional-socialismo. O nacional é a ênfase. É um socialismo, um privilégio de igualdade para os amigos. Que amigos? Os nacionais. Que são os alemães. Mas lembrem-se: os verdadeiros alemães são os arianos, puros e que não sofreram lavagem cerebral pelo judaísmo.
Isso não quer dizer que a esquerda também não esteja “trabalhando para o Führer”. Ela está, com sua apologia à eutanásia e aborto, por exemplo. Mas essa discussão ficaria longa demais e só porque eles têm uma área em comum, não fazem das duas coisas a mesma.
Hitler era de fato, um homem moderno à primeira vista, com esse lado socialista. Até que você olhasse mais de perto. Ele defendia que as divisões de classe deveriam ser abolidas, que não deveriam ter áreas vip separadas em cruzeiros, que a educação deveria ser de ponta para todos e não só para a classe alta. Mas “onde está o gato”? Simples: esse “todos” eram na verdade os alemães brancos - os únicos alemães possíveis.Entre os alemães, deveria haver igualdade e tratamento digno. Quanto ao restante, “já era suficiente saber ler uma placa na rua”.


MACHISMO VS FEMINISMO

Em seu artigo “Uma Breve História do Machismo”, ele nada mais faz do que descrever de forma deturpada a vida de uma ínfima parcela de mulheres brancas e extremamente bem nascidas de algum país europeu para dizer que mulheres nunca sofreram um único preconceito na vida e tudo é fruto de histeria.
Para convencer homens da direita sobre a malignidade de qualquer coisa, temos que fazer como na época de Pablo Escobar; Ronald Reagan não estava tão afoito para acabar com o narcotráfico até que surgiu uma foto ligando Escobar aos comunistas. De repente, o DEA conseguiu todo o suporte financeiro que precisava.
Se conseguirmos colar o comunismo no machismo, vencemos, rsrsrsrs.

Toda mudança cultural vai trazer grandes ondas de reações violentas. Isso é perfeitamente normal e esperado. Tenhamos paciência com as pessoas e continuemos o nosso trabalho.

RACISMO NO BRASIL É LEVE

Vindo de um homem branco que mora há 15 anos fora do Brasil, essa frase soa um pouco precipitada.
Há racismo em todos os espectros políticos. Mas somente na direita eu notei o conforto que eles sentem nessa posição preconceituosa. Por exemplo, ouvi mais de um conservador falar abertamente que não sente atração sexual por negros, como sendo algo legítimo, e não um sintoma de algo maior, que precisasse ser resolvido.

Embora Olavo cite que sempre houve escravidão de negros contra negros na África e que os brancos também foram escravizados - verdade - o que ele não fala é que:
1- os negros ficaram marcados pela cor por conta da escravidão, coisa que não aconteceu com a etnia branca;
2- eram povos teoricamente incivilizados. O homem branco veio como “pessoa de um mundo mais esclarecido” e ao invés de ajudar o seu irmão, se aproveitou da fragilidade dele. Essa é a superior Europa.

“Alemanha, Alemanha
Ouvindo as falas que vêm da tua casa, rimos.
Mas quem te vê, corre a pegar a faca
Como à vista de um facínora.” - Bertolt Brecht

Como pode ser normal, em um país mestiço como o nosso, a maior parte dos papéis na mídia (de novelas a programas jornalísticos) serem de pessoas com as características físicas que compõem menos da metade do país? Será normal que para eu me sentir representada precise ver filmes indígenas ou de Bollywood? Não me levem a mal, consigo me conectar com pessoas de todas as cores, sem problemas. Infelizmente, aparentemente, os brancos não conseguem se conectar comigo ou com gente mais escura do que eu - é só isso que eu gostaria que mudasse.

NÓS CONTRA ELES

Olavo na citação abaixo está falando da mentalidade fanática que possuem os seus desafetos esquerdistas. Mas pense nas falas dele criticando os comunistas e veja a mágica acontecer:

“O que o fanático nega aos demais seres humanos é o direito de definir-se nos seus próprios termos, de explicar-se segundo suas próprias categorias. Só valem os termos dele, as categorias do pensamento partidário. Para ele, em suma, você não existe como indivíduo real e independente. Só existe como tipo: “amigo” ou “inimigo”. Uma vez definido como “inimigo”, você se torna, para todos os fins, idêntico e indiscernível de todos os demais “inimigos”, por mais estranhos e repelentes que você próprio os julgue.” - Olavo de Carvalho

Agora Olavo de Carvalho sobre como discutir com esquerdistas:

“O único debate eficiente com esquerdistas é aquele que não consente em ficar preso nas regras formais num confronto de argumentos, mas se aprofunda num desmascaramento psicológico completo e impiedoso. Provar que um esquerdista está errado não significa nada. Você tem é de mostrar como ele é mau, perverso, falso, deliberado e maquiavélico por trás de suas aparências de debatedor sincero, polido e civilizado. Faça isso e você fará essa gente chorar de desespero, porque no fundo ela se conhece e sabe que não presta. Não lhe dê o consolo de uma camuflagem civilizada tecida com a pele do adversário ingênuo.”

Agora, Adolf Hitler, 30 de março de 1941:

“Choque de duas ideologias. Denúncia esmagadora do bolchevismo, identificado com a criminalidade social. O comunismo é um perigo enorme para nosso futuro. Devemos esquecer o conceito de camaradagem entre soldados. Um comunista não é nenhum camarada antes ou depois da batalha. Esta é uma guerra de aniquilação. Se não compreendermos isso, poderemos ainda assim bater o inimigo, mas trinta anos depois teremos de lutar de novo contra o inimigo comunista. Não travamos uma guerra para preservar o inimigo.”

Eis o espírito do livro:

Em 500 anos de história, não há no Brasil UM SÓ exemplo de cultura ou inteligência. Este é um país que está no caminho errado, fazendo o que não quer e buscando entretenimentos desprezíveis e vulgares, quando não deprimentes. Em todo o campo científico/filosófico/cultural não há UM ÚNICO exemplo de (...). A dominação/ideologia foi BRUTAL e APOTEÓTICA pois (...)
Quem esteja consciente dessas coisas não poderá NUNCA deixar de admitir que (...)
Mas não foi apenas a destruição completa que a pessoa de ideologia (...) fez, mas algo ainda pior (...)
Fui o PRIMEIRO a alertar que (...).
Situação (...) no Brasil é a praga mais nefasta que pode atingir uma civilização.
Alguém que não compreende os pressupostos básicos de Aristóteles, não tem condições de opinar sobre ABSOLUTAMENTE nada.
HÁ ANOS venho tentando chamar a atenção dos meus compatriotas em relação a (...).

Ao mesmo tempo, ele e seus seguidores defendem o nacionalismo, com suas camisas verde-e-amarela, "nosso país nunca será vermelho" etc. Mas é esse povo descrito acima que é supostamente em sua maioria conservador, sem ninguém que o represente na classe política. O mesmo povo que Olavo de Carvalho julga serem os habitantes de um país especialista em tudo que é grotesco, sempre fazendo contraponto aos americanos. Maravilhosa América, terra das oportunidades , do "self-made man", lugar onde até crianças de 6 anos de idade sabem da luta entre a tradição dos republicanos salvadores da pátria e a vulgaridade democrata. Capitão América vs. Zé Carioca. Diligência americana vs. morosidade latina. Loiros de olhos claros bem-sucedidos que andam de avião (ou negros que se comportam como tais) vs. negros, morenos, pardos, brancos queimados que nunca negam sua origem étnica.

Minha opinião: discordei de muita coisa no livro e mesmo nos tópicos em que concordo com as linhas gerais , acredito que as questões foram mal abordadas pelo autor.

Analisando psicologicamente, às vezes eu acho que os conservadores querem chocar, querem te ver rasgar as vestes por coisas até realmente abomináveis, mas também querem teu ultraje perpétuo frente a condutas que são irrelevantes. Mas o equilíbrio emocional é importante. Não se desesperar e não pensar que os outros estão sempre errando pelo pior motivo possível.
Como você lida com coisas “inaceitáveis”? Como lida com um racista, por exemplo? Se não há compaixão aliada ao sentimento de justiça, estaríamos lá para atirar as pedras. Pedras “justificadas”.
Pedro 08/05/2021minha estante
Qualquer pessoa versada em economia e política sabe que nazismo é de esquerda.


Viruga 16/05/2021minha estante
Crítica bastante completa e pontual. Parabéns amiga. Uma opinião direta ao ponto.


Michele Duchamp 19/05/2021minha estante
Oi, Viruga, obrigada pelo comentário positivo. Tentei ser imparcial na leitura do livro, mas sempre que leio os expoentes famosos da direita política nacional, me arrependo. De qualquer modo, todos merecem o benefício de um julgamento neutro. Pelo menos agora posso falar por mim mesma por que motivos não gostei.


Douglas 26/01/2022minha estante
Excelente resenha e coragem


Michele Duchamp 29/01/2022minha estante
Obrigada pelo comentário, Douglas, fico feliz que tenha gostado.




Franklin Moreno 21/04/2021

O Mínimo...
Isso não é um livro, isso é uma junção de vários artigos. E daí? E daí que há várias referências, de vários momentos, em vários lugares diferentes e a maioria delas são políticas. E daí de novo? Não é um livro com uma lógica que permeia o livro inteiro, vai de artigo para artigo e é organizadinho em tema, mas eu achei deprimente.
Ainda mais sobre a linguagem. O autor usa uma linguagem que só ele entende em todos os artigos, que claro, pode ter algo a acrescentar para as pessoas, a tal da linguagem que mais se aproxima do que o autor quer dizer, mas isso no fundo é um pé no saco gigantesco.
Comecei a ler esse livro e achei legal apesar da dificuldade, mas depois eu parei e depois de um tempo o autor se tornou um lunático (talvez pela idade) e isso me desanimou demais ler qualquer coisa dele de novo, ainda mais esse livro. Se a função da linguagem é deixar o leitor a par do que está acontecendo, porque raios você vai escrever algo com latin, inglês, português e algumas invenções do autor em um monte de artigos desconexos e fala que é um livro? Isso é péssimo.
Douglas 26/01/2022minha estante
Parabéns pela resenha e coragem por enfrentar esse livro




Sandra Clara 18/04/2021

Se você é forte esse livro é pra você
Se você é fraco esse livro vai te deixar forte. Se você é forte esse livro é pra você. Transformador é a palavra certa. Daqui fui direto procurar algum livro do Thomas Sowell e Roger Scruton pra ler.
Instagram: @eduardolossio 30/05/2021minha estante
Me sinto forte por ter aguentado a quantidade de alucinação escrita em mais de 600 páginas.


julinha 31/05/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK




Jogute 31/03/2021

Quer ficar mais esperto?
Começou pelo livro perfeito para isso! A cada suposto artigo, se você se questiona sobre a carência de fontes (confiáveis), de argumentos maduros, de fatos cercados por críticas sóbrias e criativas, parabéns! Seu cérebro expandiu mais alguns centímetros.
Sem contar a indignação e repulsa onipresente em qualquer um com empatia pelo próximo, a cada linha de abusos à dignidade humana, FINANCIADOS e prontamente publicados, em jornais de grande circulação nacional, incluindo a expressiva editora que distribuiu esse compêndio execrável de excreções.
Honestamente não digo para não ler, não é justo, há muitas partes engraçadas que possam interessar aos mais cínicos, no sentido filosófico (que o autor faz questão de empregar sempre, dos clássicos textos de 2000 mil anos que garantem toda sua capacidade argumentativa para os problemas atuais), onde o humor se dá pelas óbvias contradições e repetições de jargões em latim e ?tutti quanti?. Irônico espantalho de inteligência, valendo-se de citar nomes conhecidos, que faz questão de refutar, cada uma dessas obras que foram escritas durante uma vida de estudos serios, em poucos parágrafos, numa coluna e mais pilhas de documentos tão obtusos que, por sua própria dificuldade de sustentação, são prova imediata da sua conspiração global contra a verdade, e comprovam, claro, sua histeria.
É com certeza um livro.
Douglas 26/01/2022minha estante
É uma boa. Só fazer o oposto




Edson Sokabe 28/01/2021

Não é uma narrativa
Não é uma narrativa e sim um conjunto de artigos que Olavo escreveu durante a carreira dele, há opiniões que concordo e outras que discordo.
comentários(0)comente



135 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR