Prata, Terra & Lua Cheia

Prata, Terra & Lua Cheia Felipe Castilho




Resenhas - Prata, Terra & Lua Cheia


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Anna 10/11/2021

Não é nem vai ser o melhor livro que eu li. Mas dá para passar o tempo. Adorei a forma excêntrica em que trabalharam com o folclore. Recomendo
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Mitch | Não sou crítico literário 20/07/2020

No meio do caminho havia...
... uma ilha.

No meio da jornada de Anderson há muitos obstáculos. Alguns tão grandes que não é possível imaginar o que pode acontecer no futuro da personagem que supere este desafio. E aí vai um spoiler inocente: terão desafios maiores.
O próprio Coelho já está mais do que acostumado em sua vida de gamer com o aumento de dificuldade conforme avança na história e sobe de nível. E nível foi o que subiu nessa segunda aventura do legado folclórico.
Recomendo fortemente.
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Lucas Rocha 04/11/2013

Lobisomens!
Escrever uma opinião sobre o segundo livro de uma série é sempre muito difícil. Há aquela preocupação em não soltar spoilers, em não acabar falando mais do que devia e, ao mesmo tempo, tentar passar todas as sensações que a leitura me proporcionou. Escrevo esse texto em um momento eufórico, onde acabei de fechar o livro e corri imediatamente ao Word, tomando todo o cuidado necessário para não encher a caixa de e-mails do autor com pedidos e mais pedidos de TRANQUE-SE EM CASA, ESCREVA OS PRÓXIMOS LIVROS E SÓ VOLTE A VER O SOL QUANDO TERMINÁ-LOS!

Pois é. Foi exatamente assim que me senti quando terminei de ler “Prata, Terra e Lua Cheia” (Editora Gutenberg, 272 págs), do escritor paulista Felipe Castilho: com sede de quero mais. E isso já diz bastante sobre a história, que se constrói com um cuidado extremamente acertado no tom dos personagens e no desenvolvimento do enredo. É um daqueles raros livros que você só larga quando termina de ler e fica aflito quando acaba, esperando ansiosamente pela continuação.

Mas voltemos um pouco e vamos explicar sobre o que estou falando para aqueles que não tem a mínima ideia de quem é Felipe Castilho ou o que é a série que ele escreve. “Prata, Terra e Lua Cheia” é o segundo romance da série “O Legado Folclórico”, que teve como primeiro livro “Ouro, Fogo e Megabytes”. Os livros tem como protagonista um garoto nerd de 12 anos chamado Anderson Coelho, que mora no interior de uma cidade fictícia de Minas Gerais. Anderson é um garoto que prefere jogar RPG ao contato social, mas repentinamente se vê envolvido com uma Organização ambientalista e uma série de criaturas que, até então, nunca foi capaz de enxergar. No primeiro volume, Anderson enfrenta uma cuca, um grupo de capelobos e um boitatá gigante, entre outras feras presentes no folclore nacional.

Mas isso é o volume um e não estou aqui para falar dele. Então vamos ao que interessa.

No segundo livro, Anderson é novamente contatado pela Organização para embarcar em uma nova aventura: dessa vez, em uma ilha criada há muitos anos pela Iara e pelo Grande Caipora, com o objetivo de dar um fim às disputas territoriais entre o homem branco e os indígenas que viviam naquele pedaço de terra que outrora fizera parte do continente. A ilha, chamada Anistia, passou a ser palco de uma disputa que acontece periodicamente entre Organizações secretas e, por conta disso, Anderson é convocado a participar da próxima peleja. No entanto, mal sabe ele que os perigos que pode encontrar na ilha são muito mais mortais do que os que ele imagina.

No segundo volume d’O Legado, temos de volta uma série de personagens que deixaram saudades ao fim do volume um – entre elas, uma capivara que acha que é cachorro e uma arara falastrona. Esse sentimento de retorno é sempre muito bom, e me surpreendi ao perceber que, mesmo não tendo lido novamente o primeiro livro antes de começar o segundo, lembrei de praticamente todos os personagens que estavam presentes em “Ouro, Fogo e Megabytes”. Também somos apresentados a novos rostos, como o de uma metamorfa chiliquenta e um showman de programas de sobrevivência. O leque dos personagens é extremamente diversificado e, mesmo que algumas vezes eu tenha ficado um pouco perdido com a quantidade deles – principalmente no momento em que Anderson chega à ilha de Anistia –, aos poucos eles vão sendo desenvolvidos e digeridos pelo leitor, que passa a ter todos como companheiros.

Outra coisa que tenho que comentar é a ação praticamente incessante ao longo da história. O jogo que Anderson participa me remeteu imediatamente a Jogos Vorazes e Battle Royale. A comparação não nasce à toa: Anderson é incessantemente colocado à prova, tendo sempre sua vida posta em jogo para que possa continuar lutando por ela. Entre lobisomens e muiraquitãs, o protagonista passa por alguns apertos inacreditáveis e, quando acha que escapou de um problema, sempre aparece um maior para preocupá-lo mais (e o livro possui a melhor estratégia narrativa de um deus ex machina desde Scott Pilgrim). Os momentos de tensão estão dispersos ao longo de toda a narrativa, o que prende o leitor para sempre querer virar mais páginas e saber se o pescoço de Anderson sairá ou não ileso dali.

A utilização da mitologia continua ótima. Castilho possui o poder de manipular as lendas folclóricas – muitas vezes identificáveis a nós apenas pela obra de Monteiro Lobato – e devolvê-las ao leitor de uma forma completamente surpreendente e nova. Sem se preocupar com a sonorização de um nome indígena (que, para a maioria das pessoas, não é tão bonito quanto um nome europeu) ou com a utilização de criaturas oriundas da mitologia local, ele é muito feliz ao apresentar para o leitor seres que, à primeira vista, podem parecer pouco usuais ou sem graça, dando a elas uma roupagem por vezes soturna, por outras cômica, mas sempre levando em conta a adequação ao universo proposto por ele e a como determinada criatura pode se encaixar para dar mais movimento à narrativa.

Quanto às escorregadas de revisão, a editora parece ter tomado um cuidado dobrado para evitá-las ao máximo neste segundo volume. Vi apenas uma vírgula aqui e ali que eu suprimiria ou mudaria de lugar para dar mais fluidez ao texto, e não por estarem erradas; ponto para a preparação de texto da Gutenberg.

A capa continua seguindo o mesmo estilo (lindo) do primeiro volume, com o detalhe metálico no título que faz qualquer um que passe por uma livraria ficar com os olhos brilhando para ter o livro logo em mãos. Por dentro, o padrão de ilustrações por capítulo continua igual, com imagens que emulam xilogravuras belíssimas sobre a história.

Erros, defeitos, reclamação com a gerência? Sinceramente, nada muito relevante. Acho que a única coisa que me incomodou momentaneamente foi a quantidade excessiva de personagens no segundo terço do livro, mas isso logo foi sanado ao longo da história. Wagner Rios, o vilão, continua muito bem colocado e, neste livro, ganhou profundidade; Anderson também, com todas as suas escolhas éticas e as consequências que viu e ainda verá nos próximos volumes, foi um personagem construído com o intuito de cativar os leitores: por vezes chato, por outras extremamente inteligente, ele é o herói certo para o tipo de aventura que vive. Gostei particularmente da inserção da realidade dos sonhos/mortos, levando em conta todas as possibilidades que ela pode trazer para os próximos volumes.

Como destaque, posso citar as cenas dos lobisomens como as melhores do livro, tanto nas transformações quanto nas perseguições e na violência muito bem colocada para atingir um público mais novo e sedento por porradaria. O livro é excelente tanto para o público mais novo quanto para o mais velho. Anderson é um protagonista extremamente crível para um pré-adolescente esperto e cheio de fôlego para encarar aventuras.

O saldo final do livro é extremamente positivo. Ele consegue misturar ação, mitologia e diversão na medida certa para não ter em nenhum momento um tom chato ou pseudo-moralista. E CADÊ O VOLUME TRÊS?! (sem pressão, sem pressão...).
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casalibra 14/12/2014

Folclore, natureza e... brasilidade.
Ah, Euaianderson Soanderson! Você me deixa louca!
Quem já leu o primeiro volume da série, Ouro, Fogo & Megabytes sabe como é feita a conexão dos elementos brasileiros na trama, a adaptação dos mitos nacionais ao mundo moderno; coisa que acredito ter se intensificado e firmado com esta continuação. Já faz alguns meses que o li, porém continuo com a mesma empolgação só de lembrar!
Eu já tinha esquecido o quanto as lendas brasileiras são fortes, peculiares em sua direta relação com a natureza, e o sentido que elas fazem na questão ambiental. Gosto até mesmo da pronúncia das palavras: Jurupari, Caipora, muiraquitãs... tem toda uma tonalidade indígena e familiar que, como eu havia resenhado anteriormente, aproximam ainda mais a história a nossa realidade. Okay, devo comentar que gosto mesmo de palavras exóticas assim.
Parte da história se passa na peculiar Ilha de Anistia, o que não sei se foi o Felipe quem inventou ou se já existe alguma lenda a este respeito. De qualquer forma, é uma super ideia! O reduto, a sobrevivência, o esconderijo... e acima de tudo, que mais transparece ao longo de todo o livro, a preservação, em qualquer sentido.
É nesta ilha que Anderson encontra um dos personagens mais cativantes, Dodô, e também o mais assustador, Jurupari, cujas aparições são descritas de uma maneira tão sombria que a gente só fica feliz por não estar bem ali. Já Dodô é o cara simples e ingênuo que fala coisas do tipo Euaianderson Soanderson e por isso já merecia uma análise própria. É por estes momentos que o título do livro faz sentido, mas é mesmo bem difícil comentar sem um baita spoiler, então é melhor deixar que cada um tenha sua sensação de intensidade, medo, revelação.
Outro ponto muito favorável na história de são as constantes referências literárias e cinematográficas que provavelmente todo mundo conhece. Que bom saber que não sou a única que ficou boiando com Piratas do Caribe 3 e que Anderson tem um exemplar “As Crônicas de Nárnia” em sua estante. Interessante notar que sendo Anderson um fã de histórias/games fantásticos e épicos, está metido numa baita confusão do mesmo nível.
Felipe discute muito sobre a colonização brasileira e seus aspectos violentos, o que me lembra das discussões no curso de História sobre a desapropriação das culturas dominadas, no caso a indígena. Acho que é uma ótima forma de levar esta discussão de forma mais prática para crianças, bem como as críticas ambientais. Afinal, são estas as grandes lições da história.
Enquanto o próximo livro não é lançado, só dá pra imaginar como Anderson vai se livrar da nova enrascada com que se compromete no final. Eu já tinha também arriscado um palpite para o novo título. Ar ou água? Bronze ou ferro ou cobre? Refinando melhor minhas ideias, porque já dei um pitaco anteriormente, fico agora com algo como Bronze, Água & Mata Atlântica. Veremos se acertei!
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Assis 02/10/2013

Mais uma vez Felipe me surpreende. Acredite, quase me decepcionei com a história. Mas como não era pra menos (e posso falar isso com propriedade, pois já o entrevistei), meu nobre amigo mais uma vez nos traz através de sua narrativa fantástica, novas lições.

Dessa vez, Anderson Coelho precisa impedir que o vilão capitalista apodere-se de um dos maiores legados da história do folclore: A ilha Anistia. No entanto, desafios mais perigosos que os anteriores o aguardam. Amizades estão em risco e novos inimigos atravessam o caminho do jovem geek.
Após mostrar para sua professora de história que é possível aprender sobre História, mesmo nos jogos, e após se meter em uma briga na escola, Anderson acaba por se desentender com seu pai, por causa de uma nova proposta de emprego que promete ajudar a família a atravessar a fase ruim por que passam. Porém, em meio a esses contratempos do dia a dia, Anderson recebe uma mensagem de Zé, de que Patrão percebeu que o muiraquitã ainda encontra-se em seu poder e que precisa ser devolvido. Mas seu amigo meio-caipora não pretende tomar o artefato dele. Pelo contrário, ele quer é a ajuda de Anderson para escolher os sete membros da organização que irão para Anistia para o fórum que ocorre a cada 3 anos. Mas dessa vez, os membros da Organização não usam os poderes da semi-sereia para iludir a família do jovem. Mas graças a uma idéia dos hackers da Primavera Silenciosa, Anderson consegue a desculpa perfeita para ir novamente a São Paulo. Os amigos hackers enviam um email para os pais do gamer sugerindo seu internato em um acampamento para jovens problemáticos. O que vem em uma hora perfeita, já que ele está, segundo seus pais, se comportando de maneira delinqüente. Toda via, os problemas começam quando Anderson precisa descobrir a localização da ilha para este ano. O que se dá através dos sonhos. É ai que Anderson tem seu primeiro contato com os sonhos despertos e se reencontra com um velho amigo da Organização.
Mas o grande ponto chave da história é o perigo que espreita com a chegada da lua cheia.
Muitas lições são aprendidas pelo personagem, que descobre o peso que tem o valor de uma amizade verdadeira e o quão difícil é parar um ciclo de violência. E também os problemas que se tem por interpretar antecipadamente as atitudes de outrem. Fatos, estes, que fortalecem ainda mais o jovem Anderson e o torna ainda mais parte desse mundo que ele aprendeu existir e que ele passou a “amar”.
O desfecho da história é novamente intrigante. Mostrando que toda ação presente tem uma raiz no passado.
É, parece que o folclore realmente achou sua via de conquista para a minha pessoa.
Agora, aguardo ansiosamente pela continuação desde empolgante legado.
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Literatura 24/11/2013

As lendas cada vez mais fantásticas
Sou resenhista e editor-chefe do Literatura de Cabeça há mais de três anos. A primeira resenha aqui foi minha - com muito orgulho - e tomei conta sozinho desta bagaça por um bom tempo. Por isso, com toda a propriedade que o tempo me deu, posso dizer que há resenhas fáceis de escrever (e outras não). Mas há um terceiro tipo de resenhas, aquelas especiais, que quando você coloca a mão no teclado e pensa como tentar não se empolgar, já vai falando F**DEU!

Pois é, a casa caiu, tô F**DO mesmo. Porque não tem como ser imparcial nos livros da série do Legado Folclórico, escrita pelo meu amigo Felipe Castilho. O cara manda bem demais! Acho que se não sentisse tanta falta do seu sorrisão, ideias malucas e pérolas, juro que ia mandar trancá-lo em casa, colocar dois gorilas na porta e falar... ESCREVE, CARACA! SÓ PARA PRA COMER. E ai se ele saísse de frente do computador fora das horas de lanche...

Bom, se você ainda não leu o primeiro livro, BYE. Gente, o livro é bom demais para se orientar apenas com um resumo da coisa toda, ok? Agora se você leu e assim como eu estava doido de saudade do Anderson Coelho e sua luta contra o estrupício do Wagner Rios, chegou a oportunidade de matar essa vontade toda.
Desta vez, o nosso herói viciado em games vai parar na ilha de Anistia, um lugar criado pela Caipora e pela Iara, um pedaço de terra separado do mundo, onde as organizações secretas fazem parte de uma grande competição - podem parar com as referência a Jogos Vorazes ou ao Torneio Tribuxo... Esse aqui é muito mais a nossa cara. Preciso te falar que o garoto com tendência a encrencas vai se enrolar todo? Não, né! E que o vilão quer tomar a ilha mágica? No, no, no... Mas o que acontece no meio do caminho é de te deixar arrepiado.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/11/resenha-prata-terra-e-lua-cheia-as.html
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Samantha 15/12/2013

“A criatividade nunca foi necessária para quem quer causar problemas; criatividade é para quem quer resolvê-los.”

Pegue o nosso querido folclore brasileiro, jogue um pouco de magia, adicione uma xícara de coragem, uma pitadinha de humor e despeje toda a sua imaginação = Prata, Terra & Lua Cheia.

Nesse segundo volume da série “O Legado Folclórico”, Anderson recebe um convite da Organização para participar de um fórum, onde haverão várias competições entre diversos grupos, com alguns membros que são na verdade criaturas folclóricas. O que está em jogo são quatro muiraquitãs (tartaruga, sapo, tatu e macaco), o prêmio para os grupos que ficarem em primeiro lugar nos jogos.

Esse fórum vai acontecer em Anistia, uma ilha flutuante que pode aportar em qualquer lugar do Brasil, mas só os líderes dos grupos, portadores dos muiraquitãs (nesse caso, Anderson é um deles) terão um sonho e assim saberão a localização da ilha.

“Anistia é mesmo um museu vivo de tudo o que morreu e o que está morrendo nesse país... Triste, e ao mesmo tempo consolador!”

Mas Anderson não pode participar desse fórum sem contar para os seus pais a verdade sobre sua aventura com o boitatá no começo do ano, mas pode mentir para eles dizendo que está indo para um acampamento falso organizado pela Primavera Silenciosa.

Esse seria mais um fórum comum, como todos os outros, se Wagner Rios não aparecesse para deixar a vida de todos mais complicada... ou até mesmo muito perigosa!

É inacreditável como Felipe Castilho conseguiu melhorar em todos os sentidos essa continuação de "Ouro, Fogo & Megabytes" que li ano passado. Eu que pensava que não dava para melhorar ainda mais... Me surpreendi totalmente. A narrativa está mais dinâmica, os perigos não param um segundo e em muitas partes eu quase fiquei sem ar.

Se você pensa que esse é um livro que fala só de lendas folclóricas, está super enganado, acontece que os personagens são as lendas. Uma ideia super original e criativa que eu adorei :D

Os lugares por onde Anderson passou vieram na minha cabeça como se eu estivesse vendo um filme e nem todos os livros que leio são assim, as descrições estavam muito boas e eu não queria parar de ler um segundo sequer.

Por fim amei tudo, absolutamente tudo desse livro, cada personagem (talvez excluindo Wagner, mas todas as histórias precisam de um vilão para acontecer), lugar e ser que apareceu. Deu vontade de, mesmo com todos os perigos, estar na história e não apenas ser uma simples leitora! Felipe Castilho se tornou um dos meus escritores preferidos.

Você PRECISA ler independente da idade
e já estou aguardando o próximo livro!!!

site: http://sopramenores.blogspot.com.br/2013/12/prata-terra-lua-cheia.html
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Ana Valentina 29/06/2014

Resenha: Prata, Terra & Lua Cheia
Prata, Terra & Lua Cheia manteve a diagramação do primeiro livro, o que é perfeito, pois as ilustrações em estilo Cordel no começo de cada capítulo deixa o livro ainda mais encantador.

Neste segundo livro, Anderson — que está mais maduro e mais consciente com o meio ambiente — é convidado a participar de uma nova aventura junto com os membros da organização: um fórum em Anistia. Antigamente, Anistia era um pedaço de terra no continente, lar de índios e criaturas fantásticas, até os brancos quererem apossar-se das terras começando um embate sangrento com os nativos. Para proteger os moradores e a natureza, o Grande Caipora e a Iara fizeram um trato e separaram esse pedaço de terra do continente, tornando-a uma ilha flutuante, destinada a navegar em qualquer rio do país.

Anderson e seus amigos achavam que teriam uma ‘gincana’ agradável, interagiriam com outros membros de outras entidades secretas e se divertiriam pacas, mas não imaginavam que suas vidas cruzariam novamente com o magnata Wagner Rios.

Anistia foi o cenário escolhido das inúmeras aventuras do livro; inúmeras pois Anderson terá que ter muito fôlego para passar por todas as provações e salvar novamente seus amigos, além de manter o equilíbrio do mundo. Enquanto isso, Rios não medirá esforços para conseguir o que almeja; ai já dá pra ter uma ideia do que acontecerá no decorrer do livro.

Nesse volume 2 também conhecemos vários outros seres folclóricos: Pisadeira, Mão de Cabelo, Mapinguaris e Lobisomens.

Felipe dessa vez se superou e escreveu uma história maravilhosa, digna de filme. Isso mesmo, adoraria ver o Legado Folclórico ganhar uma adaptação para as telonas :) Além de manter uma escrita recheada com muito humor, encontramos muita ação de tirar o fôlego. Por isso, ri, chorei e fiquei tão nervosa a ponto de roer minhas unhas; não consegui largar o livro até o fim.

Super recomendadíssimo para todos. O próximo livro só sairá no ano que vem, então dá tempo de vocês lerem os dois primeiros volumes :P


site: http://garotasdejales.wordpress.com/
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Paulo Wotckoski 11/10/2014

Empolgante da primeira a última página
Não tenho palavras para descrever esse livro.
Simplesmente incrível, surpreendente e de tirar o folego. Sério, me encontrava desesperado página após página, querendo saber mais e mais. Felipe Castilho consegue com certeza criar um climax e prender o leitor. Anderson Coelho neste livro é convidado pela Organização para um fórum em Anistia, terra que pertencia aos índios até um embate com os brancos que tomaram posse da região.
E se depender do magnata Wagner Rios, esse embate pode acontecer novamente.
E tenho que dizer que Castilho é um autor raro que ao invés de seguir o 'modismo' e seguir um padrão 'colonizado' usa o folclore brasileiro. Estava enjoado de ler tantas estórias que seguem esse modelo.
Senti uma evolução em relação ao Anderson, talvez um tanto que mais maduro - mas não em excesso. E adoro o humor que o Felipe mantém no livro, sem exagerar com piadinhas sem graças, previsíveis ou sem sentido. É impossível odiar algum personagem nesse livro (até mesmo o Pedro, minha gente). Todos são legais em sua maneira, sendo eles legais ou eles sendo o Pedro...
Em suma, estou no aguardo do terceiro volume e com toda certeza adotei Felipe Castilho como um dos meus autores favoritos, afinal, são poucos que conseguem entreter o leitor e passar mensagens de conscientização sem deixar o assunto maçante.
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Tiago.Salles 29/06/2022

Anistia, lobisomem e grande Caiopora
Relembrando tempos de adolescência relendo esse livro. Cumpre bem o que é esperado de uma história fantástica, mostrando nossa cultura folclórica pouco explorada.
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JL Marcal 25/03/2021

Lindo, lindo, lindo
Uma continuação de respeito. Castilho sempre trazendo narrativas instigantes e personagens cativantes. Recomendo, sem pestanejar!!!
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mouemily 18/12/2016

Se tem um verbo que pode descrever bem minha experiência lendo Prata, terra & lua cheia, esse verbo é chorar.

Chorei de alegria, chorei de tristeza, chorei de dor, chorei de choque, chorei de amor. Depois de me decepcionar um pouco com trilogias com um segundo livro chato e arrastado, eu não esperava amar tanto Prata, terra & lua cheia. Ok, talvez um pouco - afinal, o nome do livro (e a própria capa) já me prometiam lobisomens. E eu amo lobisomens. E sou perdidamente apaixonada pelo Chris, o moço-guará da Organização.

Mas, não satisfeito, o livro me apresentou uma história linda, onde o protagonista, Anderson, tem que aprender a lidar com suas escolhas e tentar proteger seus amigos depois que um torneio dá errado. E, claro, seu amor por eles e por seus pais o guia em todas as suas escolhas. Mesmo quando os mistérios acabam ficando meio óbvios, é tanto amor que eu não consegui deixar de gostar da história - claramente a jornada do herói de Anderson, um menino negro de 12 anos.

Com um clima bem mais pesado que seu antecessor, o segundo livro da série consegue preparar o terreno para a conclusão sem perder o seu próprio charme ou parecer um filler. As piadinhas estão lá (perdi as contas de quantas vezes ri alto), os personagens que conhecemos também (mesmo que alguns apareçam bem menos), e muitas pessoas novas e um vilão saído direto de um reality show fecham o livro de uma maneira incrível. Estou animada para ler a conclusão, e angustiada com o que a mesma promete :’)
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Alex 20/07/2020

Leve, envolvente e incrível!
Como segundo livro da saga "O Legado Folclórico", "Prata, Terra e Lua Cheia" consegue manter a qualidade de seu antecessor, "Ouro, Fogo e Megabytes", nos apresentando um universo ainda mais expandido de lendas e mitos do folclore brasileiro. O que torna a experiência ainda melhor é a presença de personagens mitológicos de diversas regiões do Brasil, fazendo o leitor conhecer mais lendas do país e, ao mesmo tempo, entregando-o a uma nostalgia extraordinária com mitos e lendas que com certeza fizeram parte de sua infância.

Apesar de a história levar um bom tempo para chegar a seu ápice, a leitura é muito válida e todas as peças do quebra-cabeças em algum momento passam a fazer sentido. Nada que Felipe Castilho insere em suas narrativas é em vão. A mitologia da ilha de Anistia garante uma viagem literária sensacional!

Além de agradável, a escrita de Castilho é muito envolvente e a vontade é de não parar de ler! O apego aos personagens é inevitável, e isso me fez chorar e gargalhar em diversos momentos marcantes do livro. Com diálogos divertidos e uma narrativa leve, é difícil não gostar de "Prata, Terra e Lua Cheia"!

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jubs 01/11/2020

O QUE EU ACHEI????
Muito bom, o único problema é q no finalzinho a minha leitura foi um pouco cansativa mas fora isso é perfeito, SÉRIO É MARAVILHOSO
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