A Lista do Nunca

A Lista do Nunca Koethi Zan




Resenhas - A Lista do Nunca


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Kira 11/11/2020

Angustiante do início ao fim, cheio de incoerência também.
O final é ruim e decepcionante totalmente corrido e mal explicado, o que é de se impressionar já que do início pro meio tem muita coisa irrelevante e muitos personagens irrelevantes.
Talvez não seja meu tipo de livro, não sei, mas não gostei.
Aline Sandoli 24/11/2021minha estante
Concordo totalmente.


Lucia.Ferreira 10/04/2022minha estante
O final desse livro me deu um estress. Acaba se mais nem menos, do nada. Afff


Sueli 22/10/2023minha estante
Eu vou ter que ler pra ver se é ruim assim mesmo. Kkk




Diana 04/06/2020

A primeira vez que li o livro, eu o abandonei. Achei a escrita muito pesada e o conteúdo também. Depois de 3 ou 4 anos, tomei coragem o suficiente para voltar a ler. Persisti, e depois das primeiras 50 páginas, se tornou viciante. A história é pesada sim, e despertou em mim o meu desespero de ser perseguida. Duas meninas na faculdade, elas tinham tudo em mente, todos os possíveis desastres. São parecidas comigo nesse sentido. O sequestrador? Um professor de psicologia (que por acaso, é o meu curso). Me despertou sentimentos ruins, mas eu sou uma boa amante de suspense/terror e adorei. A história se desenvolve bem até o momento em que vai revelar qual é a cúmplice do professor: Jennifer, uma das meninas sequestradas. Eu imaginei essa possibilidade em algum momento do livro e quando se revelou, senti que matei a charada que a autora propôs. Fiquei feliz, é um bom plot twits - a melhor amiga morta. Porém, depois que revelou ser ela, o livro acaba em duas páginas. Não há profundidade em mais nada, no sofrimento de Jennifer, na provável Síndrome de Stocomo, em como Sarah se sentiu vendo a Jennifer ali, naquele papel. Tudo foi muito superficial e eu fiquei brava, visto que a história é muito bem elaborada. Um rápido final não poderia ocorrer.
S. G. Conzatti 19/12/2020minha estante
Abandonei a leitura o início por achar que seria bem pesado as descrições do tempo de cativeiro. E agora sabendo desse final, fico feliz por nem ter continuado a ler.


Geovana 04/01/2021minha estante
spoilerzasso....




Jô Santos 22/01/2021

Para quem curte o canal da Jaqueline Guerreiro
Esse livro veio na minha primeira caixinha do Literatour (clube de assinatura de livros usados) e logo que eu li a sinopse achei a temática bem interessante. É importante dizer que estou passando por uma fase de vício em histórias sobre crimes reais, fazendo maratona de vídeos da Jaqueline Guerreiro, dentre outras coisas. E uma das coisas marcantes nesse livro é a sua semelhança (pelo menos a princípio) com um caso que aconteceu nos Estados unidos, de um motorista que sequestrou e manteve em cativeiro três mulheres durante anos.
Logo no início do livro somos apresentados a personagem que nos guiara nessa história, uma das vítimas do sequestro. Já se passaram 10 anos desde que elas foram libertadas (não vou dizer como) e nos vemos como cada uma acabou lidando com esse trauma. Como desde o início nos sabemos que elas foram libertadas eu fiquei com aquela dúvida: mas eai, é só isso? O que mais a autora podeira fazer para encher aquelas 200 e tantas páginas. Mas acreditem, ela fez, e fez bem. A história só foi crescendo diante dos meus olhos, cada novo capítulo trazia um novo ângulo, uma nova história, e a narrativa ia crescendo. A personagem principal descobre que seu algoz pode ser solto a qualquer momento e sai de seu isolamento auto imposto em busca de novas pistas que impeçam essa libertação, assim ela procura suas antigas colegas de cativeiro, que por algum motivo não vão com a cara dela, e aos poucos elas vão se envolvendo em algo muito maior.
Sadomasoquismo (dominatrix, couro e muito mais) cultos religiosos bizarros, literatura revolucionária, psicopatas com pinta de gênio, a zona de guerra que pode ser a vida acadêmica. Isso e muito mais você encontra nas poucas páginas desse livro. A lista do nunca é um livro instigante, com capítulos curtos, história objetiva, mas ao mesmo tempo complexa, cumpre seu propósito e é uma ótima leitura.
ThainAh.Ferreira 22/01/2021minha estante
Olá! Indico o canal Freak Tv caso você não conheça, o conteúdo é incrível e o milho aborda todos os assuntos com muito profissionalismo e respeito.


Jô Santos 23/01/2021minha estante
Eitha, eu não conhecia, muito obrigada pela dica ?




Flávia Pasqualin 05/11/2018

A lista do nunca se tornou o hobby (ou obsessão) de duas amigas, Sarah e Jennifer, após sofrerem um acidente de carro. Com o propósito de documentar tudo aquilo que oferece um risco de vida, as duas se sentem seguras ao seguir a risca todas as anotações daquilo que deve ser evitado. Porém, seja por destino ou descuido, ambas acabam sendo raptadas por um homem sádico e, após três anos sofrendo todo tipo de tortura junto com mais duas prisioneiras, apenas uma das amigas consegue escapar com vida. Dez anos após o crime, o seqüestrador tem a possibilidade de conseguir uma condicional e Sarah, a sobrevivente, sente que é hora de enfrentar o passado e buscar respostas para questões que nunca foram respondidas para honrar a memória de Jennifer.
Apesar de uma ou outra ponta solta, o livro conseguiu me surpreender. À medida que a história avança, alguns universos vão sendo interligados e a tensão em busca de respostas aumenta. É um livro que deixa algumas questões em aberto, mas eu particularmente gosto disso, de criar as próprias teorias. Os personagens não são muito cativantes, mas não ao ponto de atrapalhar a narrativa. Gostei bastante do final, foi coerente com a proposta oferecida.
Karina 15/11/2018minha estante
Nossa, parece muito interessante... irei ler ?


Flávia Pasqualin 19/11/2018minha estante
Recomendo!




Marcela Pires 23/09/2013

Maravilhoso!
"Olhei para o espelho da parede à minha frente e vi o contorno da minha sombra escura. Uma velha amiga, minha única amiga. Eu podia fingir que meu reflexo era o fantasma de Jennifer. Costumava conversar com ela, embora ela não respondesse, como nos anos que passara na caixa.
Nessa noite apenas olhei para ela por um bom tempo, até finalmente me levantar e caminhar até o espelho, onde tracei o contorno de sua imagem com a ponta do dedo. Era o único ser humano que eu ousava tocar. Quem tivera mais sorte?, eu me perguntei. Jennifer não precisava mais ficar sozinha, enquanto eu estava ali, trancada em minha própria caixa, uma figura solitária incapaz de permitir a entrada de alguém. Fechada como um pote hermético, com nada além de fobias e paranoia para me guiar. Destruída. Irrecuperável. Imobilizada". pág. 135

Quando terminei a leitura de "A Lista do Nunca", só tive uma palavra: UAU!!!
Esse livro é um thriller maravilhoso! O leitor fica estaziado.

"A Lista do Nunca"conta a estória de Sarah e Jennifer. As duas sofreram um acidente de carro quando eram adolescentes, o que fez com que elas se tornassem amigas inseparáveis, e Jennifer passou a morar com sarah, pois sua mãe morreu nessa fatalidade.

A partir daí as garotas começaram a tomar todos os cuidados necessários para que sempre estivessem seguras. Elas fizeram a "Lista do Nunca", coisas que não deveriam fazer em nenhuma hipótese. Porem quando entraram na faculdade, por mais que tenham tentando seguir suas próprias regras, foram sequestradas quando entraram num táxi à noite.

Elas jamais poderiam imaginar o que estaria por vir, ficaram 3 anos trancadas num porão com mais duas mulheres, todas acorrentadas numa parede, nuas, sofrendo vários tipos de torturas. Jennifer teve menos sorte ainda, passou o tempo todo numa caixa de 1,5m de comprimento por 1m altura, o que a debilitou muito, e logo ela sumiu do porão.

Passados 3 anos, Sarah conseguiu escapar, numa fuga muito bem construída pela escritora, e denunciar o então sequestrador, que na verdade era um catedrático professor de psicologia da Universidade.

Dez anos se passaram, mas Sarah nunca conseguiu levar uma vida normal, ela mora em NY, nunca sai de seu apartamento, vive trancada e não toca em ninguém desde a saída do cativeiro.
Ela não consegue levar uma vida normal, pois além das lembranças que a torturam, ela quer saber onde Jack enterrou Jennifer.

Cartas do sequestrador começam a chegar, e ela sente que a única maneira de saber sobre o que aconteceu com sua amiga, é seguir as pistas desse psicopata.

Eu fiquei espantada com esse leitura! Juro! Foi tão bem construída...o enredo tão bem articulado, que eu não consegui desgrudar os olhos desse livro até a última linha.
É o tipo de estória que até o final você não sabe em quem confiar.

Sarah começa sua "jornada" para descobrir onde esta o corpo de Jennifer e tem que enfrentar os próprios medos, primeiro o de sair de casa, depois de pegar avião, de dirigir, até de enfrentar as ex-sequestradas Tracy e Cristhine que a culpam por coisas que ela nem imaginava.

A escritora conta sobre a vida de cada uma, e é tudo tão bem amarrado que eu, como leitora, fiquei espantada. Não esperava tanto.
As personagens secundárias tem grande importância no enredo, como Adele, a ex assistente de Jack, que mostra a Sarah, um lado sombrio do sequestrador que nem o FBI conhecia.
Jim, o detetive que cuidou do caso, mas não conseguiu culpar Jack por assassinato.
Ray, o fanático por crimes bizarros.
Noah Philben, o pastor de uma seita religiosa. Todos eles, juntos com Sylvia, a esposa desaparecida de Jack tem uma papel importantíssimo na trama!

Aos poucos, as peças desse suspense vão se encaixando e Sarah terá que lidar com a verdade por mais dura que seja.
Nem todo mundo é o que parece.

site: www.mulhericesecialtda.com
Lucia.Ferreira 20/05/2020minha estante
Gostei desse livro, o início, o meio. Tem algumas cenas que dá até palpitação n gente, mas achei o final muito corrido, poderia ter sido melhor desenvolvido.




Renata.Oliveira 21/03/2021

Esse livro me deu arrepios só de pensar nas coisas que essas mulheres passaram. Gostei bastante da história, mas na minha opinião o final deixou a desejar. As coisas foram acontecendo de uma forma meio atropelada, sem maiores explicações ou justificativas.
Ah, não posso deixar de comentar que fiquei impressionada com tamanho da incompetência da polícia na investigação sobre o Jack.
Aline Sandoli 24/11/2021minha estante
A policia mais incompetente ja vista no universo literário kkkk




Renan.Souza 20/11/2016

Faltou algo
Um livro sobre cárcere, seqüelas de um sequestro, e uma pitada de sadomasoquismo. Li até o fim porque não gosto e interromper leituras mas não recomendo. Insinua-se um suspense onde não há.
Oescafandrista 20/01/2017minha estante
Concordo, achei fraquinho,mfraquinho.




Simone de Cássia 25/10/2016

"Muita trovoada pra pouca chuva... O trem foi enrolando, enrolando, fazendo suspense e no final nem deu tanto ibope... Uma motivação tão besta pra tal lista do nunca que até me deu vontade de acrescentar um item: nunca deixar de levar em consideração o seu instinto quando ele disser "não arrisca porque esse livro tem jeito de ser um porre"! E foi! Nota G" de "gostei não!!""
Claudia Cordeiro 25/10/2016minha estante
Já li mas nem me lembro DE NADA, esse não marcou nadinha.




Mah 02/10/2013

SENSACIONAL
E eu vi esse livro no vídeo da Alba do Psychobooks e fiquei bastante curiosa pela leitura por ela ter citado o livro "Quarto" como referencia a este. Não tive duvidas quando vi o ebook disponível peguei na mesma hora pra ler. Li em uma sentada, o tipo de livro que você não consegue largar até saber o final e o resultado: é realmente MUITO bom.

Não quero contar muito do livro, porque a graça é você descobrir durante a leitura como aconteceu comigo mas se você leu a sinopse [o que eu não faço] nada do que ler abaixo será uma grande revelação HAHA

"Havia quatro de nós lá embaixo nos primeiros trinta e dois meses e onze dias do nosso cativeiro."

Quando você termina de ler o primeiro paragrafo, cuja primeira frase está ai em cima, você já foi fisgado pela autora e pela curiosidade com relação a essa história.

Sarah e Jennifer são melhores amigas há muito tempo, juntas sofreram um grave acidente de carro aos 12 anos que fez com que as duas mudassem radicalmente. Começaram a catalogar todos os tipos de catástrofes, naturais ou impostas que elas poderiam passar e procurar soluções para elas. Criaram então a Lista do Nunca que regia suas vidas.

Apesar de todo o preparo e cuidado que as duas tiveram, acabaram sendo sequestradas poucos meses depois de entrar na faculdade e foram mantidas em cativeiro por cerca de 3 anos em um porão junto com outras duas garotas: Tracy e Christine.

A história é narrada pela Sarah 10 anos depois e alterna momentos presentes com "lembranças", tudo de forma bem escrita e que não confunde o leitor em nenhum momento. A leitura é fluida e instigante. Gostei MUITO da construção dos personagens e do enredo, e o final foi surpreendente [pra mim].

Recomendo MUITO a leitura do livro mesmo não sendo um gênero tão apreciado pela maioria, um dos melhores deste ano.

Meu nojinho de hoje vai para Jack. E o meu carinho para vai Jim.


site: http://www.tocporleitura.com/resenha/a-lista-do-nunca-koethi-zan
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Ceile.Dutra 26/10/2013

Fiquei sem ar e com MUITO medo!
Histórias de cárcere e violência contra mulher sempre me sensibilizam, mas A Lista do Nunca me deixou tensa, apreensiva e com medo. Fui sugada para a história e me vi, muitas vezes, prendendo a respiração, tamanho o impacto que a história me causou.

Depois de um acidente que matou a mãe de Jennifer, Sarah e ela criaram a Lista do Nunca. Elas tinham apenas 10 anos na época, mas queriam se manter seguras e longe de qualquer possibilidade que as pusesse em risco. Nesta lista, elas enumeram todas as coisas a serem evitadas - digo, coisas que NUNCA devem fazer. Nunca pegue carona; Nunca grite "SOCORRO". Grite "FOGO". As pessoas são covardes; Nunca entre em pânico. Até que um dia elas entram em um táxi. Táxi de uma empresa que elas confiam, mas, por falta de atenção, não viram que não era um táxi. Elas foram sequestradas e mantidas em um porão junto de outras duas meninas, onde ficam por três anos, até conseguir fugir.

"Para nós, não existia essa coisa chamada destino. Destino era uma palavra que as pessoas usavam quando não estavam preparadas, quando eram negligentes, quando paravam de prestar atenção. Destino era uma muleta para os fracos."

10 anos depois, Jack - o sequestrador -, está prestes a ter sua condicional julgada e corre o risco de ser solto e é quando Sarah resolve ir atrás de possíveis pistas deixadas por ele para poder provar que ele assassinou sua amiga, Jennifer. Ele, até então, só responde por cárcere, uma vez que não encontraram o corpo dela, mas a protagonista tem certeza da morte. Nesta jornada, tudo será colocado à prova novamente. Sarah desenterrará - literalmente - seus medos.

Não há como ler esta história e ficar alheia aos casos semelhantes que já foram noticiados - descobertos após anos e anos do rapto (veja esta matéria da Mundo Estranho para ter uma ideia). Sempre fiquei chocada ao ler notícias do tipo e tentava imaginar como estas meninas/mulheres viviam, afinal, é muito tempo sem contato com o mundo externo. Como alguém é tirado da própria vida? A que ponto a pessoa pode chegar no desespero para recuperar o que é seu? Além de tudo, como é viver sob constantes abusos e ser, o tempo todo, refém de um psicopata? A Lista do Nunca traz estas respostas e vai além: como é retomar a vida depois de um trauma tão grande assim?

De início, achei que acompanharia algo linear e constante, narrando do sequestro ao desfecho, mas a autora soube inserir o passado nesta história predominantemente narrada no presente de forma que ambos fossem instigantes. Acontece que o terror está presente nos dois momentos, então digamos que temos um thriller duplo! Agonia. Agonia. Agonia.

Não sei, eu relacionei o livro com Jogos Mortais, mas não tão sanguinário, eu digo mais pela pressão psicológica que os personagens sofrem e pelo que parece um jogo - seguir pistas, prever jogadas e, consequentemente, ser observada e estudada. Como no filme, existem outras peças a serem manipuladas pelo jogador e são dignas de destaque como a co-protagonista Tracy, uma das vítimas e "companheira de porão" de Sarah e o antagonista (que pode ser mais de uma pessoa, mas não vou falar. HÁ!). Era realmente como se tivesse alguém observando de fora e a protagonista fosse ser surpreendida a qualquer momento. Uma coisa interessante é que não temos a participação - física - do sequestrador no presente, até porque ele está preso, mas ele é quase onipresente, já que foi o responsável por tamanha barbárie. O medo dela passou a ser meu também e me vi presa dentro dela, sofrendo tudo que ela sofria. Obviamente, provocar estes sentimentos ruins no leitor é uma prova que a autora foi feliz na arquitetação do suspense e na sua condução. Este livro guarda uma das piores cenas que já "vivi" na literatura (ou, se você preferir, já li) e seria spoiler comentar, mas ela está lá perto do final quando narra um dos momentos que mais aguardei.

"Em um dia bom, ele simplesmente fazia o que queria com nosso corpo. E podíamos morder o lábio ou gritar ou fazer o que fosse preciso para suportar a dor e humilhação.
Em um dia ruim, ele falava."

A Lista do Nunca mostra que não há tempo para reflexão quando estamos em uma situação extrema, mesmo que Sarah seja extremamente racional, é possível ser tomada pelo medo e deixar transparecer suas maiores fraquezas. Eu diria que este livro traz o ser humano da forma mais crua possível - onde os instintos se sobressaem à razão.

É, este livro realmente mexeu MUITO comigo e indico a leitura não só para quem gosta do gênero - afinal, eu pouco leio thrillers (sou muito medrosa) e é bom ser surpreendida com uma história assim (só a história, ok? Deus me livre ser surpreendida por um psicopata como do livro).


site: Este Já Li - www.estejali.com
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Elidia 08/11/2013

Um quebra cabeça inimaginável
Com tantos lançamentos de livro e o “boom” do mercado editorial no Brasil, os livros de suspense ganham as prateleiras aos milhares, e fica difícil ao leitor conseguir diferenciar o que realmente lhe agrada. Presenteada com a “A Lista do Nunca” pela editora Paralela, o difícil foi largar o livro, com uma linguagem extremamente psicológica, o leitor passa a ser protagonista em meio tanto terror.

“Quando a ficção é tão assustadora quanto a realidade”

Depois de um acidente de carro que sofreram quando ainda tinham dez anos, Sarah e Jennifer, amigas inseparáveis, passaram anos escrevendo o que chamaram de Lista do Nunca – uma lista de ações e atitudes que deveriam ser evitadas, a qualquer custo, para que se mantivessem sãs e salvas. Numa noite, no entanto, ao entrarem em um táxi, o destino das duas garotas as levou a um lugar que certamente não considerariam nem um pouco seguro. Sequestradas por um homem frio e adepto do sadismo, elas ficam acorrentadas em um porão com mais duas garotas por três anos. Dez anos depois de conseguir fugir, Sarah ainda tenta levar uma vida normal. Seu sequestrador, porém, está prestes a conseguir uma condicional e mais do que preparar um belo discurso de vítima, Sarah sente que este é o momento de agir. Para isso, vai enfrentar seus terríveis traumas em busca de uma história que nunca fora revelada: Onde jennifer esta enterrada?

Com sede de justiça, Sarah começa uma investigação afim de não deixar seu sequestrador sair da prisão, e em meio a mistérios e exposta a perigos nossa protagonista se dá conta de que nunca conseguiu superar o trauma de viver 3 anos em um cativeiro, será que ela esta preparada para o que irá descobrir?

” E é isso que significa ser jovem e preparado para a vida – você supera o passado, qualquer que seja ele, e se obriga a ser livre”

Jack o sequestrador mesmo todos estes anos preso, deixa claro seu poder sobre suas sequestradas enviando todo ano uma carta contendo poemas que guardam um grande quebra-cabeça, unidas pela injustiça e suportando todas as mágoas, as sequestradas Tracy, Christine se unem a quem as deixou no cativeiro a míngua Sarah para saber quem esta por trás das cartas misteriosas.

Contada sobre o ponto de vista de Sarah, somos lançados em capítulo alternados entre flashs, lembranças e presente num período de 24 anos da protagonista, o tipo de narrativa sugere ao leitor montar o quebra-cabeça afim de entender todo esse período trágico de Sarah, recheado de agonia aos anos passados trancafiados no porão, e o leitor se pergunta como ela conseguiu fugir da casa de Jack.

Koethi Zan engana o leitor em retratar o passado de Sarah, Tracy, e Christine, saboreados por já saberem o final, já que elas já se encontram livres quando-as conhecemos. A trama ganha novos personagens em meio a capítulos de entendimento de Sarah que são primordiais para descobertas terríveis da trama e de auto conhecimento entre as três sequestradas que durante muito tempo foram apenas uma de sofrimento, entendimento e altruísmo.

“Para nós, não existia essa coisa chamada destino. Destino era uma palavra que as pessoas usavam quando não estavam preparadas, quando eram negligentes, quando paravam de prestar atenção. Destino era uma muleta para os fracos.”

O livro é recheado de originalidade na escrita, deixando impossível o leitor ficar desinteressado, ficamos sedentos pelo passado das vítimas, afim de um entendimento maior de tanto sofrimento, esperando o dia em que elas sairão de sua carcere psicológica criada por um sociopata.

Mesmo esperando mais do final, não deixei de sorrir com o final proposto pela autora. Um livro eletrizante, visceral, um Thriller psicológico que marca o leitor pela compaixão presente em nossa sociedade corrompida.



site: http://bookeando.com/site/2013/11/05/resenha-lista-nunca-zoethi-zan/
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Danni 20/01/2014

Sadomasoquismo + Psicólogia
A Lista do Nunca mostra algo assustador, que por ser uma ficção não estar longe de ser real.
A estória mostra como Sarah, vitíma de um sequestro, foi parar em um porão junto com sua melhor amiga Jennifer e mas duas desconhecidas.
Até que três anos depois, Sarah consegue fugir.
Porém ela precisa encontrar o corpo de Jennifer, ela precisa de respostas, e ela vai encontrar mais do que isso.

O que chama a atenção no livro, é que fala sobre um assunto ainda polêmico nos dias atuais, sadomasoquismo, mas no livro a estória foi misturada junto com psicólogia. Misturava os dois pra fazer uma analíse, para assim ser estudada a dor em uma escala de grau.
O final foi rápido demais, ficou com um ar de continuação.

"Os seres humanos são tão terríveis... Conseguem suportar qualquer coisa."
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Carla.Zuqueti 30/01/2014

Bom, mas esperava mais
Opinião:

Li muitas resenhas positivas a respeito do livro e foi o que me inspirou na leitura, mas na verdade acho que me decepcionei um pouco. Não foi tudo aquilo que esperava, houve uma única surpresa no final, mas que pra mim, não foi tanta surpresa assim.

Achei muitos momentos monótonos. Acho que não consegui me envolver muito com as personagens. Enfim, é um bom livro policial, mas não me impressionou tanto. Demorei muito para ler, foi muito cansativo. Fora algumas cenas um tanto inverossímeis, a mudança brusca de personalidade das personagens, a personagem principal que "de repente" supera todos os seus traumas e vai de traumatizada a mulher maravilha. Achei um pouco incoerente.
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Micha 22/02/2014

Impactante, mas faltou algo mais
Livro forte, com assunto chocante, mas que poderia ter sido melhor abordado. A história das meninas mantidas por anos em cativeiro custou a me conquistar, só ganhou fôlego nas últimas páginas, mas parecia estar andando em círculos. O livro tem uma pegada boa, mas senti que faltou alguma coisa. Mas é uma leitura fácil e simples, vale a tentativa.
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