/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/339282/A_COMEDIA_HUMANA__VOLUME_5_1376075660B.jpg "A Comédia Humana")
Resenhas - A Comédia Humana
2 encontrados | exibindo 1 a 2
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/4993826/4993826SK1550135646G.jpg){kind=small}
Mario Miranda 19/12/2018
Um dos melhores livros da Coleção
Este é um dos volumes da magistral obra de Balzac, A Comédia Humana, onde todas as obras reunidas são agradáveis. Reunindo alguns dos maiores clássicos Balzaquianos, dentre os quais é forçoso ressaltar Eugénie Grandet, o quinto volume se rivaliza com o 3º, 4º e 7º a lista dos mais relevantes livros da coleção. Sendo parte das "Cenas da Vida Provinciana", todas as quatro obras têm sua história localizada no interior francês.
Em todas as obras temos uma visão perversa de Balzac sobre os provincianos: pessoas ignorantes, avarentas, que gastam seus dias a confabular contra seus supostos adversários.
Úrsula Mirouët (1841) - Uma das obras mais maduras de Balzac, foi escrita sob forte influência do Ocultismo, Magnestimo, Adivinhação, e outras possíveis capacidades sobrenaturais dos humanos, narra a história de uma órfã, que oferece seu nome ao título da obra, educada por um rico médico, Dr. Mirouët, que decide abandonar a vida na cidade grande para residir no interior. Os parentes do Médico decidem agir contrariamente à Ursula, receando que esta recebesse toda a herança do Médico.
Eugénie Grandet foi uma das primeiras obras Balzaquianas a atingirem uma popularidade absoluta. Escrita em 1833, anos antes a Ilusões Perdidas (1843) e A Mulher de Trinta anos (1842), em um raro momento de felicidade do Escritor (que conhecera sua amante e futura Condessa Hanska), foi amplamente traduzida imediatamente após sua publicação, tendo sido traduzida para o russo por ninguém menos que Dostoiévski.
Eugénie Grandet narra a história da família Grandet, milionários produtores de Vinho no interior Francês, cujo círculo familiar gira em torno do Sr. Grandet, típico Burguês do universo Balzaquiano, um ignorante que após sucessivas decisões acertadas, torna-se uma das maiores fortunas do universo de A Comédia Humana. A situação familiar se deturpa com a chegada do primo de Eugénie, Carlos, que é enviado pelo pai após este falir em Paris. Decidido a reconstruir sua honra, Carlos decide ir as Índias em busca de riqueza, deixando Eugénie esperando por seu amor.
Felix Grandet, ou Sr. Grandet, é um Shylock do universo Balzaquiano: um homem que apenas se importa com suas riquezas e seu ouro, capaz de trapacear contra sua própria filha (como no caso em que após fecharem o testamento materno, Grandet abstém-se de pagar a quantia acertada a sua própria filha), culminando em seus momentos finais, quando recebe a extrema unção, seu último olhar e pensamento refere-se a Prataria carregada pelo Padre ao ministrar-lhe o Sacramento.
Eugénie Grandet é uma obra rara na obra de Balzac. Apesar de compor os dois principais argumentos do autor, a crítica a burguesia e o pessimismo com as relações sociais, é uma obra com pouco ou quase nenhum contato com as demais obras Balzaquianas, sem aparições de personagens que compõem outros livros. Eugénie Grandet é uma obra que se encerra em si mesma, sendo provavelmente a melhor indicação àqueles que buscam ler apenas uma obra de Balzac e não sua coleção toda.
Pierrete - Obra que compõe a trilogia “Os Celibatários”, narra outra história de uma órfã que é levada pelos primos para ser educada. Os primos mostram-se gananciosos em poderem desfrutar de privilégios sociais usufruindo da jovem. Pierrete é forçada a realizar serviços domésticos aquém a sua capacidade infantil, levando-a a uma situação extrema.
Balzac é reconhecido pelos seus finais trágicos; contudo, em Pierrete, até o último momento o leitor é levado a crer que haverá salvação para a pequena e punição para os responsáveis.
O Cura de Tours - Segunda obra de “Os Celibatários”, esta pequena novela apresenta uma visão deturpada é ambiciosa de dois padres na cidade de Tours, que disputam um quarto em um Pensionato. Para o Católico Balzac, a crítica retém-se naqueles que esquecem das suas responsabilidades, amesquinhando-se em pequenas disputas egoístas (donde a principal causa, segundo o autor, advém dos “malefícios do celibato”).
Um dos melhores livros da Coleção
Este é um dos volumes da magistral obra de Balzac, A Comédia Humana, onde todas as obras reunidas são agradáveis. Reunindo alguns dos maiores clássicos Balzaquianos, dentre os quais é forçoso ressaltar Eugénie Grandet, o quinto volume se rivaliza com o 3º, 4º e 7º a lista dos mais relevantes livros da coleção. Sendo parte das "Cenas da Vida Provinciana", todas as quatro obras têm sua história localizada no interior francês.
Em todas as obras temos uma visão perversa de Balzac sobre os provincianos: pessoas ignorantes, avarentas, que gastam seus dias a confabular contra seus supostos adversários.
Úrsula Mirouët (1841) - Uma das obras mais maduras de Balzac, foi escrita sob forte influência do Ocultismo, Magnestimo, Adivinhação, e outras possíveis capacidades sobrenaturais dos humanos, narra a história de uma órfã, que oferece seu nome ao título da obra, educada por um rico médico, Dr. Mirouët, que decide abandonar a vida na cidade grande para residir no interior. Os parentes do Médico decidem agir contrariamente à Ursula, receando que esta recebesse toda a herança do Médico.
Eugénie Grandet foi uma das primeiras obras Balzaquianas a atingirem uma popularidade absoluta. Escrita em 1833, anos antes a Ilusões Perdidas (1843) e A Mulher de Trinta anos (1842), em um raro momento de felicidade do Escritor (que conhecera sua amante e futura Condessa Hanska), foi amplamente traduzida imediatamente após sua publicação, tendo sido traduzida para o russo por ninguém menos que Dostoiévski.
Eugénie Grandet narra a história da família Grandet, milionários produtores de Vinho no interior Francês, cujo círculo familiar gira em torno do Sr. Grandet, típico Burguês do universo Balzaquiano, um ignorante que após sucessivas decisões acertadas, torna-se uma das maiores fortunas do universo de A Comédia Humana. A situação familiar se deturpa com a chegada do primo de Eugénie, Carlos, que é enviado pelo pai após este falir em Paris. Decidido a reconstruir sua honra, Carlos decide ir as Índias em busca de riqueza, deixando Eugénie esperando por seu amor.
Felix Grandet, ou Sr. Grandet, é um Shylock do universo Balzaquiano: um homem que apenas se importa com suas riquezas e seu ouro, capaz de trapacear contra sua própria filha (como no caso em que após fecharem o testamento materno, Grandet abstém-se de pagar a quantia acertada a sua própria filha), culminando em seus momentos finais, quando recebe a extrema unção, seu último olhar e pensamento refere-se a Prataria carregada pelo Padre ao ministrar-lhe o Sacramento.
Eugénie Grandet é uma obra rara na obra de Balzac. Apesar de compor os dois principais argumentos do autor, a crítica a burguesia e o pessimismo com as relações sociais, é uma obra com pouco ou quase nenhum contato com as demais obras Balzaquianas, sem aparições de personagens que compõem outros livros. Eugénie Grandet é uma obra que se encerra em si mesma, sendo provavelmente a melhor indicação àqueles que buscam ler apenas uma obra de Balzac e não sua coleção toda.
Pierrete - Obra que compõe a trilogia “Os Celibatários”, narra outra história de uma órfã que é levada pelos primos para ser educada. Os primos mostram-se gananciosos em poderem desfrutar de privilégios sociais usufruindo da jovem. Pierrete é forçada a realizar serviços domésticos aquém a sua capacidade infantil, levando-a a uma situação extrema.
Balzac é reconhecido pelos seus finais trágicos; contudo, em Pierrete, até o último momento o leitor é levado a crer que haverá salvação para a pequena e punição para os responsáveis.
O Cura de Tours - Segunda obra de “Os Celibatários”, esta pequena novela apresenta uma visão deturpada é ambiciosa de dois padres na cidade de Tours, que disputam um quarto em um Pensionato. Para o Católico Balzac, a crítica retém-se naqueles que esquecem das suas responsabilidades, amesquinhando-se em pequenas disputas egoístas (donde a principal causa, segundo o autor, advém dos “malefícios do celibato”).
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/135709/135709SK1458564340G.jpg){kind=small}
Gláucia 30/08/2016
A Comédia Humana: Volume 5 - Honoré de Balzac
Estudos de Costumes - Cenas da Vida Provinciana. Engloba as seguintes obras:
1) Úrsula Mirouet
2) Eugênia Grandet
3) Pierrette
4) O Cura de Tours
As duas últimas fazem parte da série Os Celibatários.
A Comédia Humana: Volume 5 - Honoré de Balzac
Estudos de Costumes - Cenas da Vida Provinciana. Engloba as seguintes obras:
1) Úrsula Mirouet
2) Eugênia Grandet
3) Pierrette
4) O Cura de Tours
As duas últimas fazem parte da série Os Celibatários.
2 encontrados | exibindo 1 a 2
Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a
Política de Privacidade.
ACEITAR