Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse

Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse Flavio P. Oliveira




Resenhas - Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Autora Nadja Moreno 22/09/2013

Colorido e fantástico.
Tive de parar um pouco ao terminar, esperar baixar a adrenalina, para só depois resenhar... Tudo isso para conseguir controlar os spoilers...

Este livro é extremamente colorido! E fantástico. Colorido e fantástico. Vocês sabem que gosto de fazer sempre uma referência a alguma outra estória, em geral filmes para me ajudar a situar o enredo e as visões que tive ao longo da trama, e trazer você, leitor, para mais perto da minha impressão com o que li. Neste vai ser um pouco diferente. Não vou citar um filme, vou citar alguns! Me lembrou 'O Hobbit' por causa da busca, a viagem fantástica à procura de respostas, o livro tem um tanto disso. Me lembrou 'Jogos Vorazes', por lutas e crianças e os dois estarem juntos e colaborativos, o livro tem isso também. Me lembrou, e muito, 'Alice no País das Maravilhas' e 'Avatar' pelas cenas e imagens. Vou falar de novo: fantástico!

O autor tem uma maneira peculiar de escrever que já falei aqui para vocês. Ele usa uma forma meio 'poetizada' de escrever, além de não usar diálogos engessados. Há quem possa estranhar no início, mas é uma forma cativante de se ler, e como já disse outras vezes, ele me faz ver as cenas em formas de pinturas em função de sua narrativa. E deixo aqui salientado que Lilliah demonstrou um Flávio mais maduro na escrita! Parabéns!!!

Voltando ao livro. Aathoria é um lugar fabuloso. Não sei se é um vilarejo, uma
cidade, um país... fiquei em dúvida quanto à dimensão do local, daí vi o mapa no site do livro!!! Que bom! Mas é um lugar marcado pela data do apocalipse de tal forma que tudo gira em torno disso, do fato de todos e todas terem uma data para o fim. Uma visão assustadora mas muito bem trabalhada no enredo. Acho que após o susto inicial, e durante os anos desta certeza as pessoas meio que se familiarizariam com esta expectativa e iriam, realmente, viver quase que de forma normal. Excetuando, claro, as atitudes drásticas que foram tomadas e que dão a vertente da estória. As plantas e os seres-bichos-criaturas tem uns nomes curiosos que lembram nomes comuns na maioria das vezes, o que nos ajuda a visualizá-los. :)

O enredo é futurista, mas em diversos pontos parecia alguma coisa de um passado longínquo. Os elementos se misturam e realmente é um lugar à parte. Pareceu-me como se em outro planeta, e não só em outro tempo. Mas a certeza de ser passado longínquo ou futuro distante não fez a menor diferença. A estória se sustenta por si só.

A parte do romance é bonitinho, típico da idade da protagonista. Não tem apelação nem é forçado...Uma graça. O jeito dela ao estar perto de 'seu loiro' chega a ser cômico de tão fofo!

Alguns detalhes me incomodaram um pouco, como a ausência da mãe e o brusco corte da presença do pai, embora perceba a necessidade de tal acontecimento no enredo. Acho que pelo fato de Lilliah ser tão verdadeiramente uma menina, ser tão plausível, que me fez sentir que ela necessitava de pai e mãe na estória! Inclusive, deixo registrado que o autor conhece bem os trejeitos e manias de uma adolescente com personalidade! Hahaha, e sabe bem a visão delas quanto aos homens meninos. Outro ponto chato são os capítulos longos. Mesmo com subdivisões penso que eles poderiam ser menores.

O livro tem alguns pontos um pouco cansativos, mas é realmente o que se espera de um livro sobre apocalipse, não? Pois o tempo que se deve ser narrado é, obviamente, o anterior ao clímax, e é claro que este tempo é recheado de expectativas, de ansiedade, de preparo e muito 'senão'. A expectativa dia a dia é, de fato, a única coisa que existe até que o fim chegue. Mas vale muito a pena caminhar por estes pontos para chegar no ponto seguinte, que é muito bacana.

O final fez com que eu me visse rodeada e povoada de cores, luzes, sentimentos, cheiros e sensações! Não vou falar mais do que isso senão conto o fim! Deus me livre! Hahaha, mas desejo, de coração, que vocês leiam e sintam o mesmo. De fato é de dar suores e palpitações.

Gostei demais, o autor cresceu muito nesta nova narrativa, a diagramação é perfeita, narrado em primeira pessoa e encontrei uns poucos erros. Recomendo super!

O autor é parceiro aqui do blog e você pode ver a resenha de seu outro livro, AEcM12, aqui.

É isso pessoal! Beijos e boas leituras sempre!

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2013/09/resenha-lilliah-blu-e-profecia-do.html
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SAMUEL 24/02/2014

Original, diferente, e encantadoramente divertido
Lilliah Blü é a última criança de Aahtoria, seu pai a escondeu após seu nascimento, visto que, com o anúncio do Apocalipse com data marcada, o governo proibiu que novas crianças pudessem nascer. Essa é a premissa inicial do livro.

O livro é narrado em primeira pessoa, e algo que logo chama atenção é a forma como a narração é levada. As ideias são desorganizadas e as informações soltadas de forma aleatória, com mudanças repentinas do objeto do texto. E antes que pensem que isso é um problema, muito pelo contrário, é um grande mérito do autor. Por que Lilliah é uma adolescente, e é assim que adolescentes se comunicam, de forma afoita e descoordenada, despejando o que lhes veem a cabeça, e só depois pensando no que disseram.

Flavio P. Oliveira impressiona ao colocar uma menina de 14 anos como narradora, e fazer sua narração ser absolutamente verossímil e divertida. Lilliah é uma personagem com muitos motivos para ser amarga e triste, mas é, na verdade, dona de um grande alto astral; inteligente, esperta, carismática, mas sem se passar por adulta precoce. Sua condição lhe deu maturidade, sim, mas seus traços infantes são bem construídos, e nunca temos a impressão de que aquela pessoa que nos conta sua história é um adulto ao invés da criança que deveria ser.

O universo criado pelo autor é muito rico, com criaturas peculiares, expressões próprias, seu próprio tipo de arte, mitologia e religião. Elementos originais, ainda que muitos remetam a elementos de nosso mundo.

A diversão do povo de Aathoria também é uma grande ideia, ressaltando o gosto das multidões por violência, onde pode ser feito um paralelo com o nosso UFC, onde uma barbárie é vista como espetáculo.

Há também um romance, e tudo de acordo com a idade e personalidade da protagonista. Um romance adolescente, que é ao mesmo tempo singelo e divertido. Por mais que a situação seja dramática – apocalipse, fim do mundo, crianças proibidas de nascer e falta de esperança – a história é levada de forma leve, onde Lilliah divide suas preocupações com temas díspares, por exemplo entre como evitar o apocalipse, e como não morrer sem ao menos uma vez ser beijada por um rapaz.

Os personagens coadjuvantes também têm seu carisma, e dou destaque ao pai de Lilliah, um químico talentoso que faz de tudo para que sua filha esteja segura e possa ter uma vida minimamente “normal”; e Reesmungo, o tio de seu ídolo, Fabian Ahmor. Interagindo com esses, e outros, personagens, Lilliah descobre a verdadeira amizade, o amor, a esperança, e a coragem para lutar até o último momento.

O desfecho do livro trás uma batalha épica, com direito a toda pirotecnia que os fãs de fantasia vão adorar, deixando uma janela aberta para que a aventura continue nos próximos volumes, e cada vez mais empolgante e mágica.

“Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse” é o primeiro volume de uma série, que tem tudo para ser ótima e conquistar muitos leitores. Leitura recomendada para os fãs de fantasia e aventura, ou apenas leitores dispostos a embarcar na vida de uma adolescente como todas as outras, mas diferente de qualquer uma.


site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2014/02/resenha-lilliah-blu-e-profecia-de.html
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Letícia 05/03/2014

Simplesmente belo e inusitado
Antes de ler esse livro, é bom avisar: Esqueça tudo o que já leu. Esqueça distopias, fantasias e tudo mais. Não tente compará-lo a nada; será inútil. Lilliah Blü é uma história única, singular.

Lilliah é uma garota que completará 14 anos em breve, mas, tecnicamente, ela não poderia nem estar viva. Isto porque, em Aahtoria já temos uma data marcada para o apocalipse e acreditavam que crianças não conseguiriam passar por este momento tão "terrível". O nascimento foi proibido quando faltavam 18 anos para este momento. Então, Lilliah completaria 14 anos, mas deveria ter 18. Mas, seu pai, um químico, havia criado uma vacina para que ela parecesse mais velha. A vacina, entretanto, não tinha uma longa duração e ela tinha que reaplicar as doses com certa frequência.

Eis um dos pontos que mais gostei no livro: o autor cria um mundo totalmente novo, totalmente seu. Cria palavras novas, como jaavalos e paanduks (eles eram animais, mas não, não eram um cavalo e um panda, haha), uma cultura totalmente exótica e vários deuses próprios (a preferida de Lilliah era Baah, a deusa da natureza) que já haviam vivido entre os aahtorianos, mas, aparentemente, haviam todos sido mortos (estes tinham muita influência sobre o apocalipse). Mas, ao mesmo tempo em que percebemos tantas coisas novas, podemos ver que Lilliah é uma adolescente como a gente e é fácil se identificar com ela. Ela tem vontades, desejos e sonhos como qualquer gente de 13 ou 14 anos. A diferença é que seus sonhos são de certa forma "barrados". Afinal, para que almejar um futuro que seria inexistente? O mundo iria acabar em breve, de qualquer forma.

O livro é narrado em 1ª pessoa por Lilliah e isso não apenas nos facilita a compreendê-la melhor, como também nos dá uma chance a elogiar o autor, Flávio Oliveira. Ele realmente soube retratar a personagem, soube dar vida a uma menina (o que já deve ser difícil) e ainda por cima, adolescente. Soube dar emoções a ela que, como eu disse antes, eu pude me identificar e muito. Mas, algo que não gostei, é o fato de o livro ser curtinho, rs. Tem apenas 288 páginas e havia momentos em que eu ansiava por mais informações, mais detalhes. Achei que alguns pontos poderiam ter sido mais explorados e carregados de um pouco mais de emoção por parte de Lilliah. O livro não tem muitos diálogos e nem era necessário que tivesse. Mas, os diálogos que ele possui não são marcados por travessão, mas sim por aspas! Não curto muito isso, mas antes de ler eu já sabia do desgosto do Flávio por travessões, portanto, nem me assustei muito.

Enfim, Lilliah Blü e a Profecia de Apocalipse é um livro completamente inusitado, ótimo, mas que peca principalmente no seu número de páginas. Eu queria mais, mais, mais, mais!!!! Mas, o bom é que esse é apenas o primeiro livro de uma saga que terei um imenso prazer em ler.

Leia a resenha na íntegra:

site: http://www.odomdaescrita.com.br/2014/02/resenha-lilliah-blu-e-profecia-de.html
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Bia Francisco 24/08/2014

Lilliah Bluh
Estava resenhando, gerundiando
Minha cabeça às voltas com os 14 de uma menina, azul?
Lilliah Bluh!
Adolescência em pingos, lágrimas (minhas ou dela?)
Apocalipse em copo d'àgua
Desceu, aos meus olhos cresceu
Rejuvenesceu, deusa menina
Se fez minha amiga, magia!
Sentei e esperei
Lilliah, o controle das luzes, ensina?
Levantou-se, de saída
"Ultima página, querida"
O mundo acabou
Deu fim a brincadeira
ao rodapé, a resenha se finda...

"Doideira!"


Ps: é o que consigo dizer sem parecer pertencente a sua forma narrativa. Espero não me viciar nela para sempre. Plagiando... gerundiando... rs
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JaQue 27/09/2014

Simplesmente Envolvente
Lilliah Blü, a única menina de Aahtoria prestes a completar catorze anos, poucas semanas antes do, é sério!, pode acreditar, fim do mundo , só pode sair de casa após tomar a vacina do envelhecimento, tem um pai carinhoso, dois lindos pingos chamados Bluih e Binnih, e se considerada estranha, esquisita, descolada e deslocada. Divertida, irônica, silenciosa, a menina descobrirá um novo poder antes do aniversário e contará para o leitor tudo sobre onde vive, suas alegrias, tristezas, esperanças não existem por causa do eminente apocalipse , deuses (mortos), seu mundo mágico (perdido), paixão pelos jogos de guerra... E, claro, tudo sobre o menino loiro.

Flávio soube narrar o livro impecavelmente bem em primeira pessoa.
É simplesmente envolvente do inicio ao fim.
Aahtoria é um mundo fantástico que ele criou,é medonho,é colorido.
Diferente de qualquer Mundo/Cidade fictícia que já li.
E a Blu tem várias características,é uma garota doce,forte e corajosa passa por várias situações.
É o tipo de livro que se abre e não quer mais parar de ler,prende,envolve,tem aventura do início ao fim.
Simplesmente Envolvente Original Colorido e Fantástico!

Um dos meus trechos preferidos:
..."Eu admiro as duas datas marcadas no calendário pendurado à porta do meu quarto: meu aniversário e o fim do mundo; depois mudo de posição; olho para a janela e vejo luzes dançarinas anunciando nossos últimos momentos elas indicam apenas o primeiro dia de Vashen, o período em homenagem à Vash (deusa dos mortos). Eu, ainda deitada, não me importo porque completarei catorze anos quando os satélites terminarem a próxima volta primeira data no calendário , e Aahtoria se extinguirá algum tempo depois, segundo a profecia do apocalipse transcrita em nosso livro sagrado a segunda data.

Eu sequer deveria estar viva, muito menos olhando pela janela do meu quarto e/ou prestes a comemorar catorze anos..."

Um livro marcante e Flávio está de parabéns pela história!Única Inusitada e Ousada!

Beijos querido muito sucesso!Quero a continuação!
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