Paralelos

Paralelos Leonardo Alkmim




Resenhas - Paralelos


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Nayonara 28/11/2020

Não sei muito o que dizer sobre o livro, em alguns momentos senti dor de cabeça devido às explicações sobre física mas ele ter quase todos os capítulos bem curtos tornou a leitura bem mais fácil é uma história bem interessante apesar de em alguns momentos parecer pura enrolação só para ter mais páginas, não me arrependo da leitura mas também não leria novamente
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Sandro A.B. 05/07/2021

Um Bom Livro, mas de Leitura Diferente.
O livro é bom, mas requer do leitor uma leitura diferenciada. Não se apegue aos conceitos físicos ou existenciais, deixe a leitura fluir.

O livro é maior do que precisava, e com várias trechos desnecessários, mas a história principal em si é boa.

O sucesso da leitura está na medida que o leitor não faz esforço para entender os conceitos científicos, mas continua pela história em si.

O final não é óbvio, e vale a pena. Esse é um daqueles livros que você persiste, porque acreditou pela capa que a história seria boa, e realmente é, só requer perseverança.

Termino esse livro feliz, e ciente da necessidade desses livros diferentes para a formação do leitor.
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arleyfranca 09/04/2015

Surpreendente!
O que achei mais surpreendente nessa obra, foi a capacidade de Leonardo Alkmim em transformar a física quântica em espiritismo. Não fiquei mais contagiado por ele ter feito isso, mas sim da forma que foi aplicada a situação.

Na minha opinião o livro é incrível e vale muito a pena ler. O suspense retratado te deixa ansioso para a próxima cena - digo cena pelo fato de o autor conseguir te levar a lugares fantásticos, tentando te fazer enxergar e ao mesmo tempo te deixando em uma nuvem fosca sobre as imagens.

Parabéns Leonardo.
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Camila Faria 08/03/2015

Um acidente envolvendo um ônibus escolar mata todos os estudantes que voltavam de um acampamento. Todos menos um, Vítor, que perde o seu irmão gêmeo Alexandre, na tragédia. Mas um erro misterioso, que coloca em risco todo o funcionamento do cosmos, acaba salvando o irmão errado. Embora em dimensões diferentes, os gêmeos vão precisar lutar para restaurar o equilíbrio do Universo. Se você curte temas como vida após a morte, dimensões paralelas, anjos e outros elementos místicos, essa é definitivamente uma leitura interessante para você. Até eu, que não sou nada fã do gênero, fiquei super envolvida com a história em alguns momentos.

site: http://naomemandeflores.com/os-tres-ultimos-livros-2/
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Fabio Michelete 09/05/2014

Eu sempre gostei de imaginar que existe algo mais.
PARALELOS é o primeiro romance de Leonardo Alkmin. Sua carreira envolve atividades como ator e roteirista (Ah! Eu tenho muita vontade de escrever roteiros!).

Gêmeos num acidente de ônibus. Um morre, mas pelo plano divino, o outro é que deveria ter morrido. Isso cria um desequilíbrio nas leis universais. A história se desenrola, alternando entre os acontecimentos na terra, com o gêmeo que deveria ter morrido, e no outro plano, com o gêmeo que deveria ter sobrevivido.

A história contada por Leonardo Alkmin tem ritmo frenético de acontecimentos. Transmitiu para mim uma ansiedade do autor por fazer acontecer uma história, como se ele tivesse que passar por pontos pré-estabelecidos. Parece ter tido a necessidade de manter um volume de novidades vindo, num esforço para manter o interesse do leitor. Seria um vício de outros formatos a que ele se dedica? O esforço produziu mais de 400 páginas, mas não evitou um livro ralo.

Ele também tenta fazer suspense sobre o final, imprimindo uma atmosfera mais “thriller”, em especial na participação de uma repórter investigando a vida dos envolvidos no acidente. As coincidências que ele tem que criar para que a repórter consiga viver a história de perto são meio forçadas. De qualquer forma, consegue não ser óbvio, e o final não decepciona.

Do que eu gostei:

Da imaginação de criar toda uma hierarquia no universo pós-morte, e definir regras para sua interação com os vivos. Eu sempre gostei de imaginar que existe algo mais. Se você gosta de histórias que envolvam o plano espiritual, pode ter bons momentos de diversão, sem um ranço religioso.

Alkmin também é hábil ao descrever seus personagens adolescentes, o que me faz indicar o livro mais para esse público. As descrições de viagens, emoções maniqueístas, sentimentos amplificados, sensualidade, são bastante verossímeis. Parecem lembranças do próprio autor.

Do que eu não gostei:

Da necessidade de “justificar” as regras universais baseado em teorias da física. Tem trechos muito chatos, como:

“Ao se tocarem, provocavam a liberdade assintótica. Como estavam reduzidos a quarks, a liberdade assintótica era a saída obvia, porque, paradoxalmente, quando a distância entre os quarks diminui, a interação da energia fica mais fraca, até anular-se.”

Nesses trechos, os olhos vão correndo, até que um novo parágrafo nos devolve para a história principal. E esse “pedágio” se repete por vários capítulos, falando de quarks, muons, taus e todo o zoológico de partículas. O autor se atrapalha todo entre a individualidade que ele precisa dar aos personagens etéreos e seus dilemas, e as regras que definem que esses personagens “existem” mas não como indivíduos separados do todo.

Eu me lembro de ter tido esse mesmo desagrado quando li alguns livros da série “Operação Cavalo de Troia”, uma história legal, mas com páginas de pseudociência, só pra tentar dar uma aura de verdade à realidade proposta. Pra que isso?
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Diego de França 13/03/2014

Uma visão surpreendente sobre o universo
Resenha publicada no blog Leitor Sagaz

Como vão amigos leitores? Espero que todos estejam bem e colocando suas metas de leitura em prática, eu particularmente não consigo seguir uma lista, pego aleatoriamente na estante. Este livro eu comprei diretamente com o autor, a sinopse e resenhas que eu havia lido me chamaram muito a atenção e eu queria descobrir o que era "Paralelos", então amigos venham provar um pouco deste gostinho:

Bem a sinopse já entrega muito do que vamos ver no livro, mas não tudo! Vamos ver um pouco sobre a criação do universo, existencialidade, física quântica, a "partícula de Deus" também é mencionada, essa para quem não sabe é denominada "Bóson de Higgs". Ficaram curiosos em como tudo isso se encaixa na história? Continuem lendo a resenha.

Alexandre e Vitor são daquele tipo de irmão gêmeos que, um sente o que o outro sente, são super ligados, as vezes em que Vitor se machucou ou lhe ocorreu algo foi exatamente quando estavam separados. Mas em um acampamento escolar toda a harmonia estava por se dissipar, Alexandre estava muito triste e arredio pois sua namorada preferiu não ir na viagem.

Alexandre resolveu beber e ficar mais afastado dos outros, se embrenhou um pouco na floresta e ficava apenas acompanhando tudo ao longe, tudo ia até bem, daria para suportar o acampamento e voltar ileso para casa, mas algo terrível acontece! Cecília, a namorada de Vitor, confunde Alexandre e já parte para beija-lo ali na floresta, escondidos, em recanto para o amor, só que Alexandre ao invés de impedi-la ou falar alguma coisa, simplesmente deixa tudo rolar, um beijo bem caloroso e muitos abraços, nada mais que isso.

Tremenda traição, apunhalou o irmão pelas costas, se sentia devastado, não queria olhar na cara de ninguém quando o dia amanheceu, simplesmente arrumou suas coisas e entrou no ônibus rapidamente e sentou-se ao fundo. Vitor não queria acreditar que isso fosse verdade, sentou mais a frente e nem sequer olhou para o irmão, Alexandre então resolve levantar, já com o ônibus em movimento, foi ai que tudo parou! O tempo não mais existia,o ônibus despencou pelo barranco e caiu em um rio.

Não vou mais entrar no mérito do enredo, quero expressar aquilo que senti sobre o que me foi apresentado, Leonardo nos apresenta um mundo paralelo, o mundo da anti-matéria, onde seres de energia existem para nos acompanhar e muitas vezes proteger.

Este mundo tende a entrar em colapso justamente por este erro de salvar o irmão errado, o autor se utiliza de conceitos da física quântica, estes seres permeiam em meio a matéria, vagando em frequências diferentes, se transmutando em átomos diferentes.

O conceito de "Nada se Cria Tudo se Transforma" é amplamente utilizado e debatido, pois isso é o que esta em perigo, simplesmente o "existir" pode não acontecer mais, ele coloca nossas vidas como uma passagem transitória para outra fase, a fase pura da existência, a fase molecular, onde se existe e tem consciência disso mas muitas vezes não tem forma, meio complicado não é? Mas não se assustem, os termos físicos usados são explicados ao decorrer da história de maneira um pouco mais simples, vocês acabarão entendendo tudo.

Gostei da divisão dos capítulos, onde ora estamos acompanhando a repórter Ana Beatriz, ora estamos no mundo paralelo acompanhando as descobertas de Alexandre e vendo sua batalha em descobrir um jeito de salvar seu irmão Vitor, pois Vitor já não tinha mais o direito de viver, ora estamos acompanhando Quenon o maior guardador de toda a academia. Isso ocorre de maneira simples e ajuda quando temos que dar uma pausa na leitura, pois sempre para quando vou inciar um novo capítulo.

O livro também trata da fé, mas não a fé religiosa, trata do surgimento de Deus e do universo, nada de maneira cética ou cientifica demais, trata de uma visão bem diferente, nada que eu já tenha visto, gostei bastante disso.

Tenho que parabenizar o autor por sua pesquisa, pois esse mundo paralelo envolto em energia não foi nada fácil de criar e transmutá-lo em história. Só posso finalizar a resenha dizendo que recomendo a leitura, é uma abordagem super diferente com relação aos desígnios do universo, foi super bacana ler este livro, e mais uma vez um autor nacional me surpreende e muito!

Quotes que eu gostei!

"A inteligência pode ser medida pela quantidade de incertezas que alguém é capaz de suportar" pág.82

"O Conselheiro não era um ser antropomórfico, ... , Era luz. Magnetismo. Calor. Eletricidade. Existia no espaço como a aurora boreal e no tempo como o pensamento" pág.90

"- Poi eu vou lá. Vou e arrebento a boca de qualquer capeta que cruzar na minha frente. Porque o Vitor é tão bom quanto eu. É melhor que eu! E por causa de um gesto de desespero, depois de passar por um acidente como aquele, não é justo ele ser condenado enquanto eu fico aqui - comecei a me esmurrar - Eu é que sacaneei com ele. Sou eu que tenho que ir enfrentar esses demônios desgraçados! - Segurei os ombros dela com violência - Eu quero ir pro inferno! Você entende? Me ajuda, me mostra o caminho pro inferno!" pág.167

"- Pedi que você esquecesse a religião, agora peço que esqueça a ciência. Esqueça a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica. Foram descobertas fantásticas, com efeitos comprovados, mas o problema é que uma contradiz a outra! Não vamos cair na armadilha de buscar uma Teoria do Tudo. Quem tenta essa unificação está no caminho errado" pág.198

"- A Fórmula nos mantém em movimento através da fé na dúvida. Enquanto duvidarmos, existiremos. E existir é tudo" pág.221

site: http://leitorsagaz.blogspot.com.br/2014/03/resenha-paralelos-leonardo-alkmim.html
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Leitor Sagaz 13/03/2014

Uma visão surpreendente sobre o universo
Resenha publicada no blog Leitor Sagaz

Como vão amigos leitores? Espero que todos estejam bem e colocando suas metas de leitura em prática, eu particularmente não consigo seguir uma lista, pego aleatoriamente na estante. Este livro eu comprei diretamente com o autor, a sinopse e resenhas que eu havia lido me chamaram muito a atenção e eu queria descobrir o que era "Paralelos", então amigos venham provar um pouco deste gostinho:

Bem a sinopse já entrega muito do que vamos ver no livro, mas não tudo! Vamos ver um pouco sobre a criação do universo, existencialidade, física quântica, a "partícula de Deus" também é mencionada, essa para quem não sabe é denominada "Bóson de Higgs". Ficaram curiosos em como tudo isso se encaixa na história? Continuem lendo a resenha.

Alexandre e Vitor são daquele tipo de irmão gêmeos que, um sente o que o outro sente, são super ligados, as vezes em que Vitor se machucou ou lhe ocorreu algo foi exatamente quando estavam separados. Mas em um acampamento escolar toda a harmonia estava por se dissipar, Alexandre estava muito triste e arredio pois sua namorada preferiu não ir na viagem.

Alexandre resolveu beber e ficar mais afastado dos outros, se embrenhou um pouco na floresta e ficava apenas acompanhando tudo ao longe, tudo ia até bem, daria para suportar o acampamento e voltar ileso para casa, mas algo terrível acontece! Cecília, a namorada de Vitor, confunde Alexandre e já parte para beija-lo ali na floresta, escondidos, em recanto para o amor, só que Alexandre ao invés de impedi-la ou falar alguma coisa, simplesmente deixa tudo rolar, um beijo bem caloroso e muitos abraços, nada mais que isso.

Tremenda traição, apunhalou o irmão pelas costas, se sentia devastado, não queria olhar na cara de ninguém quando o dia amanheceu, simplesmente arrumou suas coisas e entrou no ônibus rapidamente e sentou-se ao fundo. Vitor não queria acreditar que isso fosse verdade, sentou mais a frente e nem sequer olhou para o irmão, Alexandre então resolve levantar, já com o ônibus em movimento, foi ai que tudo parou! O tempo não mais existia,o ônibus despencou pelo barranco e caiu em um rio.

Não vou mais entrar no mérito do enredo, quero expressar aquilo que senti sobre o que me foi apresentado, Leonardo nos apresenta um mundo paralelo, o mundo da anti-matéria, onde seres de energia existem para nos acompanhar e muitas vezes proteger.

Este mundo tende a entrar em colapso justamente por este erro de salvar o irmão errado, o autor se utiliza de conceitos da física quântica, estes seres permeiam em meio a matéria, vagando em frequências diferentes, se transmutando em átomos diferentes.

O conceito de "Nada se Cria Tudo se Transforma" é amplamente utilizado e debatido, pois isso é o que esta em perigo, simplesmente o "existir" pode não acontecer mais, ele coloca nossas vidas como uma passagem transitória para outra fase, a fase pura da existência, a fase molecular, onde se existe e tem consciência disso mas muitas vezes não tem forma, meio complicado não é? Mas não se assustem, os termos físicos usados são explicados ao decorrer da história de maneira um pouco mais simples, vocês acabarão entendendo tudo.

Gostei da divisão dos capítulos, onde ora estamos acompanhando a repórter Ana Beatriz, ora estamos no mundo paralelo acompanhando as descobertas de Alexandre e vendo sua batalha em descobrir um jeito de salvar seu irmão Vitor, pois Vitor já não tinha mais o direito de viver, ora estamos acompanhando Quenon o maior guardador de toda a academia. Isso ocorre de maneira simples e ajuda quando temos que dar uma pausa na leitura, pois sempre para quando vou inciar um novo capítulo.

O livro também trata da fé, mas não a fé religiosa, trata do surgimento de Deus e do universo, nada de maneira cética ou cientifica demais, trata de uma visão bem diferente, nada que eu já tenha visto, gostei bastante disso.

Tenho que parabenizar o autor por sua pesquisa, pois esse mundo paralelo envolto em energia não foi nada fácil de criar e transmutá-lo em história. Só posso finalizar a resenha dizendo que recomendo a leitura, é uma abordagem super diferente com relação aos desígnios do universo, foi super bacana ler este livro, e mais uma vez um autor nacional me surpreende e muito!

Quotes que eu gostei!

"A inteligência pode ser medida pela quantidade de incertezas que alguém é capaz de suportar" pág.82

"O Conselheiro não era um ser antropomórfico, ... , Era luz. Magnetismo. Calor. Eletricidade. Existia no espaço como a aurora boreal e no tempo como o pensamento" pág.90

"- Poi eu vou lá. Vou e arrebento a boca de qualquer capeta que cruzar na minha frente. Porque o Vitor é tão bom quanto eu. É melhor que eu! E por causa de um gesto de desespero, depois de passar por um acidente como aquele, não é justo ele ser condenado enquanto eu fico aqui - comecei a me esmurrar - Eu é que sacaneei com ele. Sou eu que tenho que ir enfrentar esses demônios desgraçados! - Segurei os ombros dela com violência - Eu quero ir pro inferno! Você entende? Me ajuda, me mostra o caminho pro inferno!" pág.167

"- Pedi que você esquecesse a religião, agora peço que esqueça a ciência. Esqueça a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica. Foram descobertas fantásticas, com efeitos comprovados, mas o problema é que uma contradiz a outra! Não vamos cair na armadilha de buscar uma Teoria do Tudo. Quem tenta essa unificação está no caminho errado" pág.198

"- A Fórmula nos mantém em movimento através da fé na dúvida. Enquanto duvidarmos, existiremos. E existir é tudo" pág.221

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Autora Nadja Moreno 04/02/2014

Denso. Forte. Inteligente.
Comecei a ler Paralelos sem muita certeza do que ia encontrar. A capa me lembrava algo futurista, a sinopse uma aventura com um toque de suspense e ficção. Paralelos é tudo isso e mais, muito mais.

Os gêmeos Alexandre e Vitor estão em uma viagem com a escola e algumas coisas típicas adolescentes acontecem. Tudo natural e comum até que o ônibus em que estavam se acidenta. Exceto Vitor, todos os outros ocupantes morrem. Daí é que a coisa fica complicada. Leonardo (o autor) nos leva para dimensões paralelas e discussões sobre o apocalipse.

Mas espere. Não são dimensões paralelas destas que a memória dos filmes de ficção nos remete, com portal brilhante e tempo de abertura pré programado. Não. É uma dimensão paralela que nos transporta mais para o mundo dos anjos – mas o livro não faz visualizarmos anjinhos de cabelos louros e encaracolados nem ouvimos sons de harpa enquanto lemos. É algo bem mais plausível, embora fantástica, entende? São dimensões que se interagem e se relacionam e uma não existe sem a outra. Uma depende da outra, uma colabora com a outra.

Neste sentido de colaboração é que acontece o problema. Devido a uma falha, o Cosmo está em perigo. O Universo pode ruir. É isso mesmo, leitor e leitora. Não é um apocalipse do fim do mundo, do nosso querido planeta Terra. Com esta falha, pode acontecer o apocalipse do Universo como o conhecemos. Ou da forma que achamos que conhecemos. O Universo deixa de Existir (Existir, aqui, tem inicial maiúscula devido a sua importância no contexto do livro. Existir é a peça chave).

Aí você pode pensar que: ‘ahh, fim do universo é um pouco demais. Já não gostei’. Sinto informar, mas não é bem assim. O autor usa de argumentos que tornam o impossível em verossímil. Ele prepara de tal forma tudo que faz a gente achar que: ahn, bom, bem, realmente pode ser assim mesmo! Ele usa termos como estrutura subatômica, bárions, prótons, nêutrons, léptons, antibários, elétrons, múons e taus. Usa Horizonte de Energia, O Conselho, Deus, Universo, Big Bang. Equilíbrio e Desequilíbrio. E quebra nossos paradigmas.

Embora tenham todos estes elementos citados acima, o livro não parece uma aula de física quântica. É ágil, gostoso de se ler e nos faz precisar urgentemente saber o que acontece na página seguinte. Eu não consegui parar. Li em horas (e o livro tem 429 páginas).

Tem uma estrutura que gostei muito. É dividido em 3 partes com capítulos pequenos. Alguns muito pequenos, com apenas um parágrafo. Achei genial. Outro ponto muito interessante é que ele é narrado em primeira e terceira pessoa de forma simultânea. Em primeira pessoa quem narra é Alexandre, o gêmeo morto no acidente. Ao longo dos capítulos hora estamos com ele contando sobre si, hora temos um narrador contando o que acontece em outros ambientes, cenários e paralelos. O diferencial é que na terceira parte do livro, quando há uma significativa mudança em Alexandre, o livro passa a ser totalmente narrado em terceira pessoa. Isso ajuda demais no entendimento de que a mudança nele é substancial. Acima do que entendemos por mudança. Ele deixa de nos contar.

Além deste aspecto, me chamou atenção a diferença na linguagem. O Alexandre é jovem e sua linguagem é característica. É engraçado, ri de suas próprias mazelas e fala de forma a conversar com o leitor. Ri com ele e dele diversas vezes. Já o narrador quer nos inserir na temática destas realidades paralelas, da sinergia do Universo como um todo e das terríveis mudanças que podem acontecer, além do entendimento de como tudo começou (TUDO mesmo, o Universo, o Conhecimento, Deus… tudo mesmo). Portanto, quando o narrador é quem nos apresenta a estória ela é dita em uma linguagem condizente com o tema. Perfeito, sério e inteligente.

Falando em Deus preciso fazer um comentário com vistas a não causar estranheza. Não é um livro religioso. Fala de Fé, de Deus, da Origem e tal, mas de uma forma extremamente científica. Não desmistifica a religiosidade nem a fortalece. Religiosos e não religiosos podem lê-lo sem medo de ficarem escandalizados, nem tampouco serão defendidos.

A aventura em si permeia toda a trama. Existe perseguição, existem momentos de tensão, existem reviravoltas que nos arrepiam. Posso dizer que é uma narrativa que deu certo em tudo, em suas mais diversas nuances, em cada um dos seus fótons. ;)

Paralelos me encheu de encanto. Gosto muito de leitura inteligente e ela é sem dúvida uma delas. A Diagramação é bem feita, não encontrei erros (embora confesse que não prestei tanta atenção a isso, então posso dizer que nenhum erro me saltou aos olhos). Como já disse acima tem capítulos bem curtos, letra em tamanho ideal e páginas amareladas.

Se você quer uma leitura que te prenda e te faça pensar, esta é a pedida! Grandemente recomendado!

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2014/01/resenha-paralelos-leonardo-alkmim.html
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Rotina Agridoce 16/01/2014

ok
Uma simples excursão de escola muda para sempre a vida dos irmão gêmeos Alexandre e Vitor, que jamais poderiam imaginar o que estava por vir em suas vidas, uma drástica mudança em seus destinos.

No ônibus, durante a volta para casa, Vitor se isola, pois descobriu que seu irmão beijou sua namorada. Alexandre tenta se desculpar, mas um terrível acidente acontece, levando a morte de seu irmão e amigos, e somente Vitor sobrevive com vida. Mas, um terrível erro foi cometido pelo anjo da guarda dos irmão chamado de Seteus, ele acabou salvando o irmão errado, Alexandre deveria ter sobrevivido, não Vitor, causando assim um desequilíbrio na vida de ambos e em todo o cosmos também. E ao longo do livro vemos como cada personagem lida com as consequências desse erro.
Vitor fica em choque, praticamente sem vida. E a única solução que ele encontra é tentar o suicídio, o qual ele tenta diversas vezes, já que não tem mais vontade de viver. Gibson, amigo da mãe, acaba por salvar Vitor de suas tentativas de se matar, acaba virando um verdadeiro anjo para ele. Gibson guarda segredos nunca revelados, e tem um passado cheio de histórias

A mãe dos gêmeos, Noemia, não reconhece Vitor, já que quem deveria estar vivo era Alexandre.

Alexandre acorda em uma outra dimensão, uma dimensão paralela, habitada por anjos. Lá ele conhece Ihmar, a qual ele se afeiçoa logo de cara, e também
Quenom, um anjo cheio de rancor por não ter sido aceito no Conselho mesmo sendo o melhor da turma, e este é incubido de treinar Alexandre para evitar que seu irmão se mate e o caos que está o mundo se torne ainda pior. Quenom não é nem um pouco amigável com Alexandre.

O autor utilizou de física e da religião para explicar a desordem que ficou devido ao erro cometido na história. Me senti em uma sala de aula de física, mas como eu não gosto muito de física, achei meio tediosa as explicações. Mas, reconheço que o autor pesquisou muito sobre o assunto para poder escrever esse livro, e me faz pensar sobre as leis do universo.

A capa eu achei simplesmente linda, muito bem feita, dou os parabéns a editora pelo excelente trabalho.

Achei o desfecho triste, eu esperava algo diferente e teve perguntas sem respostas, então fica parecendo que irá ter uma continuação. Mesmo assim foi uma leitura prazerosa, li esse livro em dois dias. Recomendo.

site: http://www.lostgirlygirl.com/2013/11/resenha-275-paralelos-leonardo-alkmim.html
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Naty__ 15/01/2014

Paralelos
Ao começar a ler Paralelos é possível ter uma ideia que o livro partirá para um rumo totalmente diferente do normal; no desenrolar da leitura, temos certeza disso. Paralelos conta a história de Alexandre e Vitor, irmãos gêmeos univitelinos. Eles estão num acampamento com os colegas de escola e todos se envolvem num acidente rodoviário.

O mistério do livro começa quando mais de 40 passageiros morrem nesse acidente e apenas um sobrevive: um dos gêmeos. Não é mistério para ninguém que Vitor é o sobrevivente, a sinopse é clara em evidenciar isso. Parece até spoiler, porém, fica claro que é apenas um pequeno detalhe, observando a grandiosidade da história.

“Mesmo com meu corpo sendo atirado violentamente contra o teto e em seguida contra os encostos das poltronas, eu ouvia cada grito, cada pedaço de metal rangendo, cada janela se estilhaçando e cada lufada de vento e poeira. Foram várias capotadas, e, a cada uma delas, uma epopeia de pânico e desespero se desenrolava diante dos meus olhos. Eu sabia em que parte do corpo cada um estava sendo atingido, cada osso que se quebrava, via o sangue brotar dos mais diversos tipos de rasgos de pele” (p.23).

Logo no início o autor coloca uma frase de Einstein sobre o ser humano e sobre a prisão que o homem tem e precisa se libertar. Frase digna para o começo de uma leitura extensa, mas não cansativa. A obra se divide em três partes. A primeira nos conta sobre o acidente, a família dos gêmeos, a frustração dos professores por uma reunião em pleno domingo no colégio e o envolvimento da direção da escola em que foi organizado o acampamento. Tudo começa a se encaixar. O livro parece um quebra-cabeça que, a cada página, uma peça vai se moldando ao espaço da outra.

A segunda parte se desenrola da página 53 em diante. Trata de explicar o mistério do nome Paralelos, escolhido para ser o título do livro. São amplas as ideias para a explicação, porém, quando navegamos nas páginas da segunda parte, é possível entender perfeitamente o verdadeiro motivo pela escolha. Química, física, ciência, tecnologia, teoria da relatividade e muita criatividade, tudo isso misturado dá uma boa dose suspense. O início do mundo, o início de tudo. Porque nascemos, porque (supostamente) morremos, a força e o poder da energia.

“– No início era o verbo. – Muito bonito como literatura, poesia. Mas o que significava isso? Como é que um verbo pode ser o princípio, se neste princípio não havia nada nem ninguém para pronunciá-lo?” (p.62).

Alexandre conhece Ihmar, uma garota que vive numa Academia, que mais parece uma fazenda. Essa Academia é um lugar onde pessoas se encontram com o Conselheiro. Mais um dos mistérios que só poderá ser revelado com a leitura do livro. Ihmar passa a ser amiga de Vitor e ajuda-o a se encontrar e descobrir os motivos dele estar naquele lugar.

“Não sei se alguém que você gosta já morreu; mas se alguém morre você perde esse alguém pra sempre. Agora se é você que morre... Cara, você perde todos pra sempre!” (p.126).

Partes do livro são comoventes, outras partes são bem teóricas, técnicas e, muitas vezes, é preciso certo conhecimento sobre física e química para melhor interpretação. Isso não inferioriza a obra, pelo contrário, mostra o quanto o escritor pesquisou e conheceu de imensas teorias para usá-las. Além delas, Leonardo ainda menciona sobre religião e estudos relacionados a física de Carl Sagan, Stephen Hawking e, como já mencionado, sobre Einstein. O autor ainda nos prima com a cientista que curou seu próprio cérebro, Jill Bolte Taylor, além de textos de filósofos como Niet, Santo Agostinho, Dostoiévski e muitos outros.

“– É preciso ir com calma para entender algo tão simples. [...] Pedi que você esquecesse a religião, agora peço que esqueça a ciência. Esqueça a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica. Foram descobertas fantásticas, com efeitos comprovados, mas o problema é que um contradiz a outra! Não vamos cair na armadilha de buscar uma Teoria de Tudo. Quem tenta essa unificação está no caminho errado” (p.198).

A terceira parte do livro trata do desfecho. Conta tanto sobre as teorias aplicadas, quanto o acidente e a história de uma jornalista que presencia a mãe dos gêmeos, ao encontrar o corpo de um e o Vitor vivo, sem nenhum ferimento. Ana Beatriz (a jornalista) busca desvendar o que aconteceu naquele acidente e como foi possível Vitor ter sobrevivido daquela forma.

“– A questão é que não existe a sua consciência, nem a minha consciência. A consciência é o todo. A consciência é um singular para o qual não existe plural” (p.311).

Leonardo usou de muita criatividade para elaborar sua obra. Muitos podem afirmar que é um assunto chato, que não chamou a atenção por conter física e química (geralmente as matérias mais chatas em tempos de escola). Porém, engana-se quem pensa assim. O livro não é nenhuma obra de Nicholas Sparks, com muito romance e nenhuma fundamento teórico.

“– O rapaz que não deveria ter morrido; que foi alçado à dimensão paralela antes do tempo; que superou todos os estágios de treinamento da Academia... Esse rapaz entendeu mais claramente que todos nós o sentido da imperfeição e sacrificou sua unidade. Transcendeu a luz para se transformar na dúvida do irmão” (p.385).

O livro é bem trabalhado e diagramação bem feita. Apenas notei um erro de digitação logo na sinopse, o que me deixou um pouco com receio de iniciar a obra. Contudo, me surpreendi: a revisão do livro foi excelente. Vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.
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julia 16/12/2013

melhor livro que li em 2013..tem algo nele que me fascina!
Faz algum tempo que estava atrás desse livro por causa da sinopse que me conquistou prontamente, no entanto perdi ele de vista e não lembrava nem titulo e autor..
A historia trata de dois irmãos gêmeos e um acidente de carro onde um deles morre.
Só que houve um engano onde o Vitor que sobrevive deveria ter morrido e Alexandre que morre deveria ter sobrevivido.
Agora toda a ordem que rege o universo esta ameaçada e Alexandre terá que descobrir uma forma de concertar as coisas ...
Em meio aos dramas ocorrendo de forma paralela a nossa realidade, o autor apresenta os dramas dos personagens envolvidos..Gilson esconde segredos..a repórter Ana Beatriz terá a sua frente uma loucura e tanto pra lidar..e Vitor prestes a cometer o pior erro de sua vida...
Totalmente envolvente!
A única coisa que deixa a desejar nesse livro são os diálogos em que aparece o conselheiro, pois fala muito em leis de física e tals..quem curte vai amar essa parte agora pra mim foi meio cansativo.
Ainda assim só posso dizer que vale a pena ser lido..me encantei com cada personagem e com a escrita desse autor.
Agora com ele mãos e lido posso dizer que é ótimo.provavelmente a melhor leitura do ano de 2013.
Não sou muito fã de autores brasileiros, pois dificilmente encontro um estilo que se adapte ao que gosto, mas me surpreendi com esse autor.nota 10.



Ps: achei interessante a nota do autor onde ele fala de sua experiência de quase morte que o levou a remodelar o livro.não que ele tenha visto algo como uma luz no fim do túnel..kkk..mas ainda assim curioso.
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Camila 15/12/2013

Resenha publicada no Blog Resenhas de Livros
Ler livro de autor brasileiro é outra coisa.

Paralelos conta a história de irmãos gêmeos que sofrem um grave acidente rodoviário, Alexandre morre e Vitor milagrosamente se salva. Ao morrer Alexandre descobre que ele deveria estar vivo e seu irmão morto, um erro que coloca todo o universo em perigo. A partir de então se desenrola uma corrida contra o tempo (ou não, quem leu o livro vai entender!).

Confesso que sou muito rigorosa quanto à narração de livros. Penso que se é para ser narração em terceira pessoa ela deve ser completa, ou seja, o narrador tem que contar vários ângulos da história, descrever pensamentos e principalmente focar em vários personagens. Penso que um ponto de vista durante todo o livro é característico de personagem-narrador, ou seja, narração em primeira pessoa. Paralelos é um livro o qual o narrador usa toda sua onisciência: conta a história de vários ângulos, foca em vários personagens e conta diversas histórias.

O livro é divido em três partes e essas três partes são muito bem marcadas. E o autor, Leonardo Alckmin, usa da narração para diferenciar essas etapas. Para montar o “mundo” de Paralelos, Leonardo optou por abordar um assunto complexo e que, para muitas pessoas pode ser chato ou incompreensível. Criou um mundo pós-morte abordando física, química, religiões e filosofia de uma maneira fantástica, tudo foi muito bem amarrado de uma forma que você acaba acreditando que é assim mesmo que acontece. A segunda parte do livro se concentra mais nessas explicações quebrando vários paradigmas.

A minha expectativa geral da história era por uma batalha entre céu e inferno, bem e mal, que Alexandre ia ressuscitar ou algo do tipo, mas não. Nada disso aconteceu, caiu no relativismo, não que isso foi ruim. Devido ao assunto complexo depois de algumas páginas a história ficou chata e arrastada. Eram tantas leis de física que lá pelo meio do livro fiquei me perguntando se o autor era físico ou algo do tipo, pois havia uns detalhes que, bom, eu jamais entenderia. O escritor soube usou de maneira brilhante assunto de religiões e filosofia. Dá para tirar umas lições muito boas. Leva-nos a refletir, não é só aquela tietagem de histórias que não dizem nada, mas como tem um forte apelo comercial fazem sucesso.

Porém teve uma parte que eu lamentei muito. Os capítulos destinados ao personagem principal, Alexandre, são todos em primeira pessoa, fazendo um parêntese, achei muito importante, pois destoou de uma forma positiva dos outros personagens, além de dar um foco especial ao personagem principal do livro em meio a tantas histórias. Na última parte a narrativa dele continua, mas não mais em primeira pessoa e isso me deixou bem chateada. Ao longo da leitura eu entendi porque, só que, as partes mais legais do livro eram quando Alexandre contava sua versão. Ele é um personagem querido, espirituoso, consegue fazer piada da sua própria desgraça, é um adolescente de 17 anos que ama seu irmão e fez e faria de tudo para salvá-lo. Senti falta da narração do Alexandre no final.

Falando em final, assim como a primeira parte foi uma introdução para a história, à segunda parte foi mais como um desenvolvimento explicativo para o final do livro. Achei o fim razoável, porém não foi isso que me chamou atenção. Nos últimos tempos tenho lido muitas sagas e, como sabemos sagas sempre deixam um gancho para um próximo livro. O final de Paralelos é final mesmo! Tinha me esquecido a sensação de ler um fim de história bem escrito, que dá rumo em todos os personagens, sem deixar arestas soltas.

E ler livro de autor brasileiro é outra coisa porque eu entendi os agradecimentos! Não que eu seja burra, mas nem tudo se consegue traduzir em um livro e isso se reflete mais nos agradecimentos. Normalmente os autores usam gírias e frases que para nós não há equivalentes, fora aqueles nomes esquisitos, não de pessoas, mas de empresas, sites, blogs e lugares que normalmente não são traduzidos.

Valeu a pena o investimento nesse livro.


site: http://resenhasdelivros.com/
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Literatura 11/11/2013

A tênue (e densa) linha entre a vida e a morte
Sempre é prazeroso e difícil falar da nova literatura brasileira para mim. Bom, por ver que, cada vez mais, as grandes editoras estão vendo o potencial dos novos autores e mostrando aos leitores que histórias de qualidade não são encontradas apenas em obras internacionais, principalmente as americanas. A parte ruim é a minha humilde opinião pessoal - não tenho vergonha nenhuma em falar de um livro que não gosto, desde que seja best-seller internacional - e o que eu disser pode não mudar M*** nenhuma. Mas quando é um cara como eu, brasileiro, onde aos poucos sai do fundo do ostracismo do mercado, torço para gostar da obra... De verdade. E quando isso não acontece? Passo para outro resenhista que sei que vai amar a obra.

Mas para minha alegria Paralelos não me decepcionou . Da autoria de Leonardo Alckmin (Geração Editorial, 432 páginas) a história mescla fantasia, ação, espiritualidade e até mesmo física sem perder o fio da meada e a veracidade em nenhum momento. Tudo começa quando Alexandre e Vítor, irmãos gêmeos que costumam se dar bem e ficar sempre juntos. Até que, em um acampamento, os dois se desentendem e pela primeira vez se desgrudam. Na volta, sentados em lugares separados, a tragédia os atinge: um acidente automobilístico onde apenas Vítor sobrevive.

Eis que passamos a ver a história pelo ponto de vista dos dois, cada um em sua realidade. Vítor entre os vivos, analisando a perda e a ausência daqueles que amamos e Alexandre e sua readaptação entre os paralelos, aqueles que conhecemos como entidades, deuses ou anjos, dependendo da sua religião ou ponto de vista. Lá, nesta nova realidade é que Alexandre descobre que, por um descuido do paralelo responsável por ele, a sua morte ocorreu. Na verdade, quem deveria morrer era Vítor e não ele. Pois é, confundiram o irmão, desequilibrando o Universo inteiro... Afinal, quem já ouviu falar dos seres divinos fazerem cagada? Pois é, aqui aconteceu! E vai caber aos irmãos, em dimensões tão próximas, mas tão distantes, ajudarem a que tudo se reequilibre.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/2013/11/resenha-paralelos-tenue-e-densa-linha.html
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