O Espetáculo das Raças

O Espetáculo das Raças Lilia Moritz Schwarcz




Resenhas - O Espetáculo das Raças


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thami 18/01/2024

Bom pra cacete!!!! pesquisa maravilhosa da lilia, repleta de informações extremamente importantes para pessoas que tem interesse em estudar ou até curiosidade sobre as formações das instituições no Brasil, além dos aspectos sociais e entre eles, a eugenia pregada advinda da ideia do darwinismo social.
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BeatrizFonseca1 10/11/2023

FODA PRA CARAIO!

Darwinsmo Social
Antropologia Determinista

Lilian argumenta que autores como Lombroso aspectos como a assimetria cranial, para defender suas teorias raciais
"O Fato é para esse tipo de teoria nas características físicas de um povo é que se conheciam e reconhiam a criminalidade , a loucura as potencialidade um pais" (p.54)Rafdr
"UMA NAÇÃO MESTIÇA É UMA NAÇÃO INVADIDA POR CRIMINOSOS(...) (P.54)
O BRASIL TINHA 80%DOS ANALFABETOS"
MISCIGENAÇÃO/POBREZA/FALTA DE INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO )l LOMBROSO E NINA RODRIGUE DEFENDEM QUE INDIVÍDUOS NEGROS, JÁ NASCEM COM SEUS CELEBRES COM ESTRUTURAS DIVERGENTES E COM MAIOR TENDENCIA A CONTEREM CRIMES.
ELES NÃO ANALISAVAM O LIVRE ARBITRO DO INDIVIDUO, APENAS ANALISAM ASPCTOS COMO A RAÇA E O MEIO.
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Thiago Narciso 17/04/2023

Um brinde de conhecimento e de luta antiracista
O brilhantismo existente nessa tese da professora Lilia é surpreendente. Um estudo de fôlego sobre as instituições que propagaram um racismo institucionalizado no Brasil, desde o século XIX.
Por se tratar uma tese de doutorado, a discussão é bastante complexa e longa, contudo extremamente bem escrita.
No geral uma referência de peso para nós professores.
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Paula 14/07/2021

Ótimo livro
Esse livro retrata claramente concepções que fazem parte da formação do Brasil. Fica claro com essa leitura importantes pontos e situações que ainda podem ser percebidos, principalmente em relação ao racismo.
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Rafael 03/06/2021

Racismo como projeto político brasileiro
Em "O Espetáculo das Raças" (1993), Lilia Moritz Shwarcz identifica a relevância e as variações na utilização das teorias raciais no Brasil, no período que vai de 1870 a 1930. No estudo realizado, a autora revela como o pensamento racial e o conceito de raça foram política e historicamente construídos, bem como submetidos a diversas interpretações, sobretudo no campo social.

No Brasil, onde foram recebidas com espírito crítico quase inexistente, numa época de afirmação de um novo projeto político para o país, caracterizado pela substituição do trabalho escravo pelo trabalho "livre" assalariado, as teorias raciais foram muito úteis para estabelecer critérios diferenciados de cidadania (contínua subalternização do negro) e assim conservar uma já tradicional hierarquia social rígida.

Os dois primeiros capítulos do livro se dedicam a mostrar como a partir da ciência se reconheciam diferenças entre as raças e se determinavam inferioridades. Nos capítulos seguintes, Lilia Shwarcz revela ao leitor como os museus etnográficos brasileiros, os institutos históricos e geográficos, as faculdades de direito e as faculdades de medicina preservaram e desenvolveram esse ideário racista.

Quanto ao aspecto gráfico da obra, é digno de nota o belo acervo de ilustrações que ?O Espetáculo das Raças? possui. Aliadas ao conteúdo escrito, essas fontes tornaram a minha experiência de leitura bem rica e agradável!
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Fábio Valeta 11/03/2019

Na segunda metade do século XIX, começou a surgir na Europa formas de se justificar o racismo de um ponto de vista supostamente científico. A Eugenia e outras ciências raciais ganharam força e se alastraram pelo continente, passando depois para os Estados Unidos e boa parte do mundo.

De forma (bastante) simplificada, a Eugenia afirmava que a humanidade estava dividida em diferentes raças, sendo algumas mais evoluídas enquanto outras eram “degeneradas” e sua perpetuação ou mesmo miscigenação com os evoluídos era uma garantia ao fracasso evolutivo de uma nação. Assim, a noção de que os Brancos são superiores e os negros e mestiços inferiores ganhou um ar de ciência, e para muitos, o que já era considerado uma verdade incontestável agora podia ser explicado cientificamente.

No Brasil, tais teorias também tiveram bastante influência, embora com algumas alterações para atender os anseios da elite local. Enquanto o pensamento Europeu e Norte-Americano tratava a miscigenação como uma fatalidade, onde apenas as piores características de ambas as raças passariam para os filhos, no Brasil, um país de mestiços, ela foi vista por vários pensadores como a única forma de salvar o país. Uma vez que, de acordo com o pensamento nacional da época, a miscigenação causaria o “embranquecimento da população” e assim sua evolução para atingir os patamares europeus.

É esse cenário de pensamento psedo-científico que é o foco do trabalho de Lilian Moritz Schwarcz, que, usando como ponto focal a questão racial, faz uma análise do pensamento científico brasileiro e da criação das primeiras instituições de pesquisa nacional, passando por Museus, Institutos Históricos e Faculdades de Direito e Medicina. Todos esses centros de pensamento que tentavam, de uma forma ou de outra, explicar, justificar e criar soluções para o “melhoramento da raça brasileira”.

O livro tem como recorte o período de 1870, uma década antes da Eugenia se alastrar pela Europa (o termo foi criado em 1883 por Francis Galton), até 1930, quando o racismo cientifico começaria a ser levado até as últimas consequências pelo nazismo. A partir dessa obra, é possível entender um pouco mais sobre a mentalidade brasileira do período, quando depois de séculos de dependência, finalmente começava a criar instituições de ensino e tentava criar sua própria história. História essa que, ao mesmo tempo que tentava se afastar de Portugal, se agarrava com unhas e dentes na ascendência europeia de parte da população Brasileira.

Para quem se interessa pela História da Ciência, é um livro altamente recomendável.
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Rivanio.Raimundo 04/11/2015

Um livro para ser lido por nós Historiadores, principalmente aos que se interessam pela tema da História das instituições, que surgem no Brasil entre o final do século XIX e o inicio do XX, são elas: os Museus, o Instituto Histórico e Geográfico, as faculdades de direito e de medicina.,
Estas instituições surgem no Brasil no contexto de transformação do país, não somente política, mas de ideologias raciais de construção do povo brasileiro, baseado em teses eugênicas e raciais.
Estas teses foram formuladas por estes cientistas, que são formados nestas instituições, construirão estas concepção se perpetuaram em nossa sociedade e até "justificam" pensamento excludentes e preconceituosos.
Portanto é um importante livro de entendimento da formação institucional de Estado Nacional brasileiro e dos grandes intelectuais que formaram o nosso povo.
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Volnei 02/10/2015

O espetáculo das raças
O século XIX está repleto de crenças que para nós hoje são extremamente absurdas. Uma delas é a Frenologia que avalia o caráter do individuo de acordo com sua aparência física. Esta crença era defendida por alguns cientistas da épocas sendo o mais conhecido Cesare Lombroso (1835-1909) que foi um homem polifacético; médico, psiquiatra, antropólogo e político, sua extensa obra abarca temas médicos (“Medicina Legal”), psiquiátricos (“Os avanços da Psiquiatria”), psicológicos (“O gênio e a loucura”), demográficos (“Geografia Médica”), criminológicos (“L’Uomo delincuente). O livro também nos traz uma visão ampla do racismo bem como a formação intelectual da sociedade brasileira e seu centros acadêmicos.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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