A Arma Secreta

A Arma Secreta S.J. Kincaid




Resenhas - Insígnia: A Arma Secreta


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Menezes Torres 04/11/2022

Livro Jovem-adulto. História bem ok. Boa pra passar o tempo, mas sem muita profundidade ou com grande reflexão.
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Vitor 09/02/2020

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Esse livro tem uma historia muito boa, que faz com que você não queira parar de ler até saber o que acontece com o personagem principal.
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Vii 04/02/2020

Indicação.
História bem interessante para quem gosta de um bom livro de ficção científica, apesar de vir dizendo que é um romance eu não consegui aceitar esse fato, não parece um romance, mas tem muita aventura.
Recomendo para jovens dos seus 14/ 17 anos. Adultos que gostam de histórias nessa pegada também indico a leitura.
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Eve 27/12/2022

A arma para virar o jogo.
Tom Raines sempre foi um mago dos ambientes virtuais (RV) quase como se tivesse nascido para aquilo, ou quem sabe ligado aquilo? E foi exatamente por conta dessa sua experiência que ele acaba sendo convocado a patrulha que representa o seu país na mais nova guerra que está sendo travada. A mesma guerra que ele sempre sonhou em fazer parte, principalmente porque ele sabia que se tornaria em uma supermáquina. Uma representação viva do que era um avanço tecnológico. Dentro da hierarquia, Tom aos poucos percebe que apesar de estar no último patamar, não se enquadra ali, que ele é mais e pode oferecer mais ao seu país, mas querer nem sempre é poder, porquê se fosse o que Tom mais queria era batalhar com Medusa, uma avatar do exército oponente que o deixa fascinado com todos os seus ataques e estratégias. Aos poucos Tom percebe que consegue fazer algo que os demais colegas não consegue e que talvez ele seja a arma secreta que o exército tanto buscava. É justamente um acontecimento ligado a essa ?anomalia? que o leva a conhecer Medusa, a enfrentando em uma verdadeira batalha de Titãs.

Que livro foi esse? Não esperava absolutamente nada, principalmente porque no começo parece ser algo bem infantil, mas caraca, eu simplesmente o devorei. Acho que todo o universo que a autora nos apresenta é algo novo e inesperado, principalmente com as reviravoltas que surgem. Será que teremos mais uma série de distopias favoritadas? (Por favor que não acabe como Divergente, por favor)
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Sora Matsuda 23/11/2023

Muito bom e não dá vontade de parar de ler por um segundo. A capa é horrível e não tem nada a ver, mas vale muito apena a leitura. Se você gostou de ' Jogador número 1' do Ernerst Cline você vai gostar bastante esse livro. Foca bastante na tecnologia ( até de mais ), mas nada enjoativo achei bem criativo cada termo.
O protagonista está longe de ser perfeito, ele tem bastante defeitos, assim como muitos outros personagens. Embora que não seja de comédia, tem bastante momentos engraçados, e eu não vou mentir, ri bastante além de surtar e me preocupar bastante.
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Henrique.Zara 28/01/2023

O impossível é só o começo
Numa realidade onde a Terceira Guerra Mundial é travada no espaço o jovem Tom se vê arrastado para o conflito contra a sua vontade. 0 que acontece a seguir? Só o tempo dirá.
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adrianoprospero 05/11/2015

Me surpreendeu
Não dava nada por esse livro. Quando comecei a ler, dei menos ainda: batalhas espaciais remotas para as pessoas não morrerem na Terra? Que clichê! Mas, a medida que a história vai correndo, você percebe que as batalhas espaciais não são o foco. A história te envolve completamente e você mergulha fundo nas interações entre os personagens. A história é muito divertida, interessante e intrigante. Ri um bocado, como se fizesse parte do grupo de amigos da história... Gostei muito do estilo da autora. Ela faz tudo parecer muito natural. Resultado: já comprei o segundo antes de ter terminado de ler o primeiro. Pra quem gosta de ficção científica, leiam!
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Danilo Silva 02/01/2015

Incivilmente espetacular
Uma história e autora que era desconhecida por mim, agora se tornou uma obra impecável de tamanha genialidade e criatividade da autora S.J. Kincaid. Toda distopia é magnifica, traz um ponto de vista da humanidade, da nossa sociedade em questão, problemas ou conflitos que não conseguem resolver, e buscam formas drásticas de solução de um problema abrangente como falta de água potável e alimento saudável para todos. Invés de guerrearem aqui por interesse de recursos pessoais, suas lutas são travadas em outros planetas, assim nunca mais a sociedade será dizimada, apenas existe um duelo de percepções envolvida nesse jogo, em uma realidade virtual
Uma trama envolvente de um pobre garoto chamado Tom Raines, criado pelo Pai Neil que vive de cassino em cassino fazendo apostas, ele aprendeu muitos truques com seu velho pai, viciado em jogos de realidade virtual, Tom é selecionado para participar da Agulha Pentagonal e se tornar um combatente das forças Intrassolares. Com muita ação,aventura e destreza desse carismático personagem, mergulhamos em um mar de tecnologia e somos pegos por uma vasta rede de conhecimento e invasões cerebrais. Tom é um garoto habilidoso, mas nem um pouco cuidadoso, seus ataques iminentes é o que chamaram atenção do exército, agora ele será um pobre garoto ou uma arma secreta?
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Lucas 29/03/2014

Na trama, a Terceira Guerra Mundial está acontecendo, mas de uma forma bem diferente. Nela, as batalhas acontecem no espaço, com naves controladas por adolescentes que permanecem seguros na Terra. É nesse cenário que conhecemos Tom, um adolescente de 14 anos que vive com o pai, sem residência fixa. A situação deles é bem precária, com o pai de Tom tentando a vida em cassinos. Devido a tudo isso, Tom não tem como frequentar uma escola normal, então, ele frequenta uma escola em um ambiente de realidade virtual. Um dia, enquanto estava em um desses ambientes virtuais, Tom é convidado a ser treinado para se tornar um dos adolescentes que comandam as naves nas batalhas. E é a partir desse convite que a história se desenrola.

Além de ser uma distopia, esse livro tem uma temática de jogos, ambientes de realidade virtual e me chamou a atenção assim que eu li a sinopse. O livro me lembrou bastante de Jogador Nº 1 por envolver realidades virtuais e etc, mas Insígnia não foca somente nisso, explorando mais a sociedade criada pela autora e também mostra um lado mais político dessa sociedade. A autora acertou na hora de apresentar o leitor a essa realidade criada por ela, de forma que não ficou chato ler as partes em que ela explicava como funcionava essa sociedade.

A autora soube montar a narrativa de uma forma que fez eu não ter ideia nenhuma do rumo que a história estava tomando. Ela também soube apresentar personagens que, até o final do livro, eu não sabia de que lado estavam. Outro ponto positivo do livro, pelo menos para mim, é o fato de que ele não tem romance. Não sei se esse elemento será introduzido nos próximos livros, mas acho que, caso seja, não será uma coisa exagerada, justamente por não ter sido abordado no primeiro livro.

Narrado pelo ponto de vista de Tom, Insígnia também tem boas cenas de ação, que apesar de se passarem, na maioria das vezes, em realidades virtuais, não deixam de ser boas. Mesmo tendo vários capítulos em que você não consegue largar o livro (Sabe aqueles capítulos com uma bomba no final?), em outros, a narrativa era um pouco parada, tornando a leitura um pouco arrastada. Mas só nesses pontos. No geral, a narrativa é bem fluente.

Enfim, Insígnia me surpreendeu e se mostrou uma leitura rápida e bem divertida. Estou bastante empolgado para ler o próximo livro da série, Vortex, que ainda não foi lançado no Brasil.


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Psychobooks 27/12/2013

Adoro uma boa distopia e quando vi a sinopse de Insígnia fiquei muito interessada, sem contar que a capa é linda!

- Enredo:

A Terceira Guerra Mundial está acontecendo fora da Terra, as batalhas são travadas no espaço, com naves comandadas por jovens que ficam em segurança dentro das bases militares, patrocinados por empresas multinacionais que querem explorar os materiais dos outros planetas.

Tom Raines tem 14 anos e uma estrutura familiar nada comum, sua mãe mora com o namorado rico e arrogante, seu pai não não concorda com a nova política onde as grandes empresas privadas comandam tudo, por isso não tem um emprego fixo e passa de cassino em cassino ganhando e perdendo todo seu dinheiro. Tom nunca teve um endereço fixo, por isso não frequenta uma escola normal, ele faz parte de uma sala de aula virtual, mas não é sempre que consegue acesso à internet para ir às aulas.
Certo dia ao ganhar um jogo em um ambiente de realidade virtual, ele recebe a proposta inusitada de fazer parte dos jovens que lutam pelo país e seus aliados. Ao aceitar, ele vai morar na 'Agulha Pentagonal', recebe treinamento e sua vida muda completamente. Mas nem tudo era como parecia ser...

- Narrativa e Desenvolvimento

Insígnia é contado sob o ponto de vista de Tom, que nos permite entrar em sua cabeça e saber exatamente o que ele está pensando e sentindo.

O ritmo de leitura começa lento, a autora é cuidadosa ao apresentar o panorama social e político ao mesmo tempo em que mostra para o leitor como é a vida do Tom. Depois que Tom chega na Agulha, entra a parte de apresentação tecnológica e como as multinacionais conseguiram ganhar tanto poder no mundo em que vivem atualmente. Aos poucos, a ação começa a ser mostrada, com pequenas cenas e depois ganha mais importância. Mas não espere um banho de sangue, o que mais vale na Terceira Guerra Mundial é a inteligência e estratégia.

- Personagens

A autora soube criar bem seus personagens, desde o aspecto físico à linguagem usada, em nenhum momento me pareceu forçado, os diálogos são bem fluidos e pertinentes à idade dos participantes.

Os personagens secundários também merecem destaque, cada um com seu papel dentro da trama. Vik é uma das primeiras pessoas a fazer amizade com Tom, é ele que mostra para o novato como as coisas funcionam e como ele deve se comportar em determinadas situações. Vik é divertido e a amizade entre os dois garotos é construída aos poucos. Wyatt conquistou minha simpatia logo de cara, uma garota inteligente que não tem nenhum traquejo social e que possui grande importância na trama.

- Concluindo

Insígnia tem um começo lento, mas no geral é um livro gostoso e rápido de se ler. A diagramação está caprichada, com letras médias e espaçamento duplo, todo começo de capítulo há uma 'decoração' pertinente à história contada.

Leitura mais que indicada para quem gosta de distopias, jogos eletrônicos, ambientes de realidade virtual e um pouco de política. Só não espere cenas de ação abundantes, violência e morte. O final é bom - um pouco previsível -, não é um cliffhanger, mas deixa o leitor curioso para saber o que acontecerá em Vortex, que promete ter um pouco mais de ação, já que todo o plano de fundo já foi apresentado em Insígnia.


(...) Tom viu a tela apagada na parede, a boca seca, consciente de que não existia privacidade na internet, mesmo com todo o seu planejamento cuidadoso, mesmo com todo o seu esforço (...)
Página 380


site: http://www.psychobooks.com.br/
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Livy 29/10/2013

Terceira Guerra Mundial!
Insígnia - A Arma Secreta é uma distopia escrita pela autora S. J. Kincaid onde se desenrola a Terceira Guerra Mundial. Nesta trama, as pessoas não se envolvem fisicamente na guerra, travada pelas corporações multinacionais. A batalha é travada no espaço, onde apenas a mente humana é usada para interagir com as naves que participam da verdadeira luta.

Mas o mais interessante: as mentes que se envolvem na luta são de adolescentes. Isso porque é implantado no cérebro um processador que os transformam em máquinas. A mente e cérebro jovem é mais flexível, por isso se adapta melhor ao processo.

Tom, 14 anos, é um garoto muito talentoso com os jogos de RV (realidade virtual) e é imbatível. O problema é que sua vida não é tão perfeita quanto nos jogos. Ele leva uma vida errante, em que se muda constantemente de cassino em cassino, apostando junto com o pai, para conseguir dinheiro e se mudar para o próximo cassino. Suas notas na escola (virtual, e do qual é obrigado a comparecer) não são das melhores também. Tudo o que Tom mais queria era poder mudar sua vida, e ser alguém ou fazer algo importante.

Suas súplicas são ouvidas! Ele chama a atenção dos militares do Exército envolvidos na guerra, devido ao seu grande talento e percepção nos mundos de realidade virtual. Passando por um teste muito difícil ao qual ninguém se dá bem, Tom acaba sendo recrutado para a Agulha (antigo prédio do Pentágono, onde os jovens recrutas são treinados e inseridos no programa).

A trama se passa em um futuro um tanto distante, onde grandes multinacionais dividem o mundo e tentam ter domínio sobre o espaço, depois de já terem conquistado seu território na Terra. Gostei muito da trama desenvolvida pela autora. Me prendeu a atenção do início ao fim e achei muito interessante toda a história criada em torno da guerra. Aliás, me envolvi bastante na história e na aventura de Tom. A narrativa de Kincaid é ótima. Gostei da riqueza de detalhes e do cuidado que a autora teve ao criar sua ficção.

Aliás ela usa com maestria o uso de uma linguagem jovem, que com certeza me agradou! Achei bacana a visão deste mundo totalmente tecnológico, em diversos sentidos. A tecnologia e seu avanço está presente em cada linha do livro, o que o tornou ainda mais agradável para mim, pois amo tudo relacionado ao assunto!

E um dos pontos fortes para mim são as simulações aplicadas. Que consistem em aulas dos plebeus (alunos novos) com um dos alunos veteranos. Nestas aulas conferimos simulações de realidade onde os alunos treinam o trabalho em equipe. Eu gostei bastante destas cenas, pois foram muito bem boladas, revivendo grandes batalhas da história da humanidade, ou simplesmente entrando dentro de ambientes inusitados.

Adorei muitos dos personagens, até mesmo me surpreendendo com alguns. Tom sem dúvida, apesar de ser muito jovem, tem uma força incrível e é meu personagem preferido na trama. Fiquei muito empolgada com sua personalidade inflexível e determinada, com toques de rebeldia.

O que não gostei no livro foi a lentidão com que algumas coisas acontecem e em alguns momentos me irritei demais com alguns acontecimentos e personagens. Além de que achei que algumas coisas foram um tanto desnecessárias. Esperava mais aventura e ação, e o livro focou mais o lado psicológico, do treinamento e dos dias de Tom na Agulha, onde as batalhas se travam de forma discreta. Esperava encontrar uma história cheia de ação, mas nada surpreendente aconteceu. E isso me decepcionou um pouco, pois acabou indo contra minhas expectativas. Achei a premissa do livro muito empolgante e promissor, mas no fim não teve tudo aquilo que prometeu. Achei que a autora podia ter explorado melhor as lutas no espaço e os ambientes de RV.

Por outro lado, apesar deste fato ter me decepcionado um pouco, eu gostei do livro. Gostei da trama, que por sinal, foi muito bem desenvolvida. A autora conseguiu realmente criar um mundo futurístico com uma riqueza de detalhes tão grande que me fez crer estar lendo algo que realmente estaria acontecendo. Me fez crer que tudo ali narrado era verdadeiro. E apesar das quase 500 páginas e do ponto negativo citado acima, o livro é muito gostoso e divertido de se ler!

Estou aguardando ansiosa a continuação, Vortex, onde creio que a verdadeira aventura vai se desenrolar (tudo indica, pelo final do primeiro volume). Se você procura uma leitura agradável e uma distopia diferente cheia de referências à tecnologia, este livro é super recomendado para você!


site: Confira mais resenhas no blog: http://nomundodoslivros.com
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Cláudio Dantas 10/07/2018

Para passar o tempo
Fazia muito tempo que eu havia lido livros desse gênero. O tempo foi passando, meu gosto foi mudando e eles acabaram não se tornando prioridade na minha lista de leituras. Esse livro, inclusive, ainda estava no plástico e na minha pilha de livros para vender, junto com as duas continuações. Mas ontem me deu uma vontade de ler algo leve e divertido e eu pensei "por que não?", então resolvi dar uma chance. E achei o que eu estava procurando.

A primeira metade é lenta, mas é um tipo de lentidão que eu gosto. A autora deu tempo para o mundo ser apresentado e foram colocadas algumas situações para simpatizarmos com os personagens. A exceção é o personagem principal que não é muito fácil de se relacionar, por ser arrogante, cheio de si e muito orgulhoso. Mas é perceptível que ele foi criado para ser dessa forma, tanto é que alguns personagens chamam a atenção dele para essas características. E é até algo compreensível, visto que ele está no início da adolescência e essa é uma fase meio complicada mesmo kk, então perdoei. Além do mais, os personagens secundários compensam a antipatia com o personagem principal.

Achei a história com desdobramentos bem originais, bem diferente das distopias e livros de ficção científica adolescente que bombaram na época em que ele foi lançado. Entretanto, esse é um livro introdutório. Não acontece muita coisa que sirva para a resolução do grande conflito central, além do treinamento do protagonista. Mas é um universo interessante, que me deixou ansioso para ler o próximo volume, mesmo não terminando em cliffhanger.
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Jansen 16/07/2016

Para quem gosta de jogos de internet
Não gostei. Talvez seja bom para quem gosta de jogos na Internet. É passado no futuro onde as guerras entre países são virtuais. Há um embate de dois jovens guerreiros, o protagonista e a Medusa, figura misteriosa e que desperta sentimentos conflitantes no herói. Corporações dominam o planeta e fazem o que querem, escolhendo e patrocinando os guerreiros que ficam reunidos num local denominado Agulha. É um enredo muito elaborado e apresenta linguagens de programação que são usadas na guerra e entre as pessoas. Destaca a lealdade entre quatro colegas e a podridão no relacionamento entre as empresas e o governo. Fiquei meio perdido.
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Patricia 17/10/2015

Para o mundo e para si mesmo, Tom não passa de um insignificante garoto de 14 anos. Um garoto sem lar, abandonado pela mãe e com um pai viciado em jogos. Não é uma vida fácil e na maioria das vezes ele é o responsável por conseguir a comida e o abrigo para seu pai e para si próprio. No mundo de Tom está ocorrendo a Terceira Guerra Mundial, mas essa guerra é bem diferente das duas últimas, pois o mundo também está bem diferente de quando as duas últimas ocorreram. Não há o registro de nenhuma morte na guerra, pois ela agora é travada no espaço por máquinas controladas por adolescentes. O objetivo dessa guerra é garantir os direitos de exploração de minerais no espaço, mas quem está reivindicando tais direitos não são países e sim empresas, grandes multinacionais. Essas empresas se tornaram as verdadeiras responsáveis por governar o mundo e todos os governos se sujeitam à elas.

Mas Tom não está preocupado com a guerra. Afinal ele é um adolescente que nem ao menos pode frequentar uma escola normal por nunca poder ficar em um mesmo lugar durante muito tempo. Tom frequenta uma escola na RV (Realidade Virtual), mas até mesmo nesse tipo de escola, que é o último recurso, ele está encontrando dificuldade para comparecer às aulas. Com uma vida tão desestruturada como essa, os jogos na RV se tornam sua fuga e seus únicos amigos. Tom não tem muitas perspectivas e não consegue imaginar um futuro para si próprio nesse mundo tão competitivo.

Felizmente para Tom, existe pessoas que diferentemente de sua professora consideram o seu dom com os jogos muito especial e importante.

Por seus notáveis talentos com jogos, Tom é convidado a entrar no treinamento especial do exército para um dia talvez ser um dos adolescentes responsáveis por controlar as máquinas que são utilizadas na guerra. Para Tom é como se um sonho se tornasse realidade, ele poderia enfim ser alguém importante e ao mesmo tempo ter a oportunidade de "jogar" o melhor jogo de todos. Mas o pai de Tom, Neil, não vê essa oportunidade com os mesmos olhos. Neill sempre foi aquele tipo de pessoa que vê conspiração em todos os lugares. Ele não confia no governo e odeia as multinacionais que controlam o mundo. Ele parece ser um dos poucos que vê o absurdo de governos gastarem recursos públicos com uma guerra em que os únicos beneficiados são empresas privadas. Neil não queria dar a autorização para Tom fosse para o treinamento, mas no final acaba cedendo.

Ao chegar a Agulha Pentagonal, antigo Pentágono, Tom começará a perceber que nem tudo é como lhe foi passado, que o general Marsh escondeu informações muito importantes quando o recrutou e que agora ele deve decidir se segue em frente, apesar de tudo, para tentar atingir o sonho de ser alguém importante ou se volta para casa, para seu pai, as incertezas e para ser novamente o zé ninguém que sempre foi. E se ficar, Tom precisará começar a encarar a guerra pelo que realmente é e tentar descobrir a verdadeira razão pela qual foi escolhido.

Comecei a ler o livro com grandes expectativas e ele não me decepcionou. A cada página ele me conquistava mais. A narrativa é excelente, em nenhum momento a leitura se tornou cansativa. Eu amei os personagens e amei todo o conceito proposto pela estória. Não sei se esse livro pode ser considerado uma distopia, ao meu ver não é. Tirando as máquinas travando guerras no espaço, eu não acho que nosso mundo está muito distante desse futuro descrito no livro. A cada vez mais os governos deixam de governar pelo povo e governam para as empresas. Aos pouco tudo está sendo patenteado, políticos utilizam dinheiro de empresas para serem eleitos e depois governam para favorecer essas mesmas empresas (familiar? pois é…). Esse livro quase soa como um alerta de para onde nossa sociedade está indo. Entrou merecidamente na minha lista de favoritos.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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