Intensa Como o Mar

Intensa Como o Mar Ana Cristina Vargas




Resenhas - Intensa Como o Mar


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Brenda 04/03/2024

Boa história
Enrolei, mas terminei. Mais um livro espírita pra coleção, com histórias fascinantes e bons ensinamentos
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Camila 05/08/2022

Hoje ouvi a seguinte frase "livros mudam vidas", e é assim que me sinto ao terminar essa leitura.
Quanto me identifiquei, quanto eu aprendi!
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Ana 04/01/2019

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Sob apresentação, faço esse pequeno destaque:

"Os fenômenos marítimos se assemelham muito aos da alma humana... As suas manifestações jazem na profundidade. A olhos nus e leigos, poucos conseguem identificar a tempestade sob as ondas. No coração dos homens a revolta se agita, levanta ondas de desespero, de irresignação, de ira. Elas se chocam contra os ossos do esqueleto, muitas vezes o coração explode."

O livro, em si, apresenta citações aleatórias no início de cada capítulo. São frases de impacto. A leitura é longa e cansativa, mas, sem dúvidas, todos os personagens possuem muito de si na escrita. Com isso, quero dizer que, são marcantes. Não pelo todo, mas por determinadas características que promovem o aprendizado àqueles que leem. Aqui, já não consigo escolher apenas um personagem que me marca. Aprendi com todos.

Agora, as partes que mais me chamaram atenção:

"O mais rico é aquele que tem menos necessidades" comentário subtraído de 'O livro dos Espíritos', de Allan Kardec. (pág. 48)

"Eu admiro o dinheiro, gosto dele. É poderoso. Promove transformações e expõe o caráter real da criatura humana. Com ele, meu caro, você tem à mão o melhor ou pior do ser humano." (pág. 83)

"Afinidades são naturais e dinâmicas. É uma caminhada espiritual que fazemos juntos no mesmo ritmo e na mesma direção. Quando se perde um dos dois, ela se rompe, e o afastamento é natural, já não há mais prazer na companhia. É lei da vida, que não nos pergunta quais os papéis que na matéria exercemos uns ao lado dos outros, ela simplesmente age ignorando-os, pois atua na esfera espiritual, que tem primazia sobre o mundo material, e nela somos todos espíritos imortais, filhos de Deus. Isso é permanente, o resto, o que na Terra representamos ora como pais, avós, tios, filhos, marido ou mulher, superior e subalterno, rico e pobre, é absolutamente transitório, mutável." (pág. 105)

"Boa educação é aquela que transforma os pontos frágeis do caráter de alguém em pontos fortes, é aquela que encaminha para o autoconhecimento e a superação, é a que muitas vezes dirá não à superproteção, não à preguiça, não ao vitimismo, não à crença de que seu filho está sempre certo. É o educador que dirá não para si mesmo quando sentir a tentação de fechar os olhos à realidade e negar uma condição indesejada no educando. Enfrentará a si próprio para fazer o possível e o necessário, ainda que doa." (pág. 106)

"A vida é lógica, basta observar a natureza para constatar as suas leis invariáveis. O sol não nasce do lado contrário, por mais que alguém julgasse que seria melhor. Fugir à lógica é sinônimo de catástrofe, é entregar-se a um pensamento mágico, sempre à espera de um milagre, sem esforço pessoal, na solução das dificuldades." (pág. 107)

"Crer que manter alguém dependente ou esconder suas debilidades físicas ou morais com superproteção seja a solução ou o que exige o amor familiar é um triste engano. Não é amor, não é elogiável, não é meritório. É terrível!" (pág. 107)

"Não é sábio remendar pano velho, é esforço inútil. Melhor reconhecer o fim e começar de novo." (pág. 113)

"A preocupação não resolve nada, somente desgasta. Ocupar-se de um problema, visto como um desafio à nossa responsabilidade e inteligência, isso, sim, é útil e deve ser feito no momento oportuno, nem antes, nem depois [...]" (pág. 114)

"Aquilo que cultivo ao meu redor é com o que acabo convivendo. Se plantar limoeiros, não reclame de colher frutos azedos [...]" (pág. 222)

"[...] quando amadurecer vai se convencer de que os pobres já possuem uma legislação para eles: as leis penais. Pobreza e delinquência parecem ser um par natural, e o direito penal é para eles." (pág. 268)

"Tudo em nós atrai o que é semelhante. Somos seres magnéticos. Temos sombra e luz. Dependendo do que priorizamos desenvolver, e por qual força pautar nossa ações e pensamentos, chamamos as testemunhas - encarnadas e desencarnadas - da nossa existência. Movemo-nos para cá ou para lá atendendo a essa lei invisível." (pág. 390)

"O exercício diário da tolerância torna-se pesado. É como lançar uma grande pedra sobre flores delicadas. Haverá uma tentativa tênua de sobrevivência do afeto, mas acabará restando sob a pedra um solo vazio, escuro, habitado por vermes. O mesmo se dá com os relacionamentos sobre os quais se lança diariamente uma forte dose de tolerância. Os sentimentos mais delicados morrem, sobrevivem outros na escuridão: a mágoa, a decepção, a antipatia, a raiva [...]" (pág. 413)

"O condescendente conquista amizades e, com facilidade, conduz almas. É um exercício que necessita critério e segurança pessoal, presenciar sem se envolver, ouvir em silêncio sem concordar e, aos poucos, inserir valores e virtudes onde não existiam." (pág. 425)
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