A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


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Henri B. Neto 30/11/2014

Resenha: A Namorada do Meu Amigo
Falar sobre ''A Namorada do Meu Amigo'' vai ser uma tarefa difícil. Pelo menos, para mim. Pois, se teve um livro que eu lutei para abaixar as minhas expectativas, este com certeza ganharia em primeiro lugar. Vejam bem, ''Até Eu Te Encontrar'' - o primeiro livro da autora que eu li, e que também é um Novo Adulto contemporâneo - foi um dos meus Bookcrushes do ano passado... Não só isto, acho que ele é um dos livros mais legais e incríveis da minha estante - e se eu tiver a oportunidade de indicar ele para alguém, com certeza eu vou fazer. Logo, a pressão sobre ''Namorada'' era grande e muito injusta, eu confesso. O peso para ele conseguir sair da sombra de seu antecessor era assustador, por isso preferi esperar tanto para ler - mesmo recebendo o exemplar da editora logo que o livro foi lançado, em agosto.
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Entretanto, mesmo levando todo este tempo para ler o livro... Eu esperava que o livro fosse incrível. Eu esperava de verdade que fosse gostar da história, das situações, e - principalmente - dos personagens. Pois esta, sem sombra de dúvidas, foi uma característica que marcou muito a minha leitura de ''Até Eu Te Encontrar'': eu me encantei por cada um. Me divertia com eles, torcia por eles e queria ser amigo deles. Então, mesmo que colocasse na minha cabeça que a história poderia não ser tão marcante quanto a do seu antecessor (pois, pela sinopse, podemos perceber um clima muito mais leve), eu queria de verdade que a turma de Rio das Pitangas me conquistasse tanto quanto Flávia, Luigi e todos os outros.
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Infelizmente, não foi o que aconteceu.
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Pois bem, a narrativa da Graciela Mayrink continua muito gostosa. Isto eu não posso negar, de forma alguma. Mesmo tendo como protagonista um rapaz de vinte anos, a autora soube dar a voz certa para ele... Não deixando caricato ou forçado demais. Sem falar que, mesmo tendo problemas com a história e com os envolvidos nela (como irei contar mais um pouco, à frente), a leitura não foi nem um pouco travada - muito pelo contrário. Os capítulos eram na medida certa, as cenas eram ágeis e ela conseguiu me levar até o fim e querer saber aonde tudo iria parar. A questão é: Mesmo conseguindo manter o seu estilo fluído, o livro me deixou uma impressão amarga e nem um pouco compatível com o seu antecessor.
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Talvez, o meu maior problema mesmo tenha sido justamente os personagens. Eu não me conectei com eles, não consegui comprar as suas motivações e não torci por eles. Isto é um problema, principalmente em um livro narrado em primeira pessoa, como é o caso de ''A Namorada do Meu Melhor Amigo''. Como eu disse no começo, eu esperava me apaixonar por eles, assim como aconteceu com o grupo de ''Até eu te Encontrar'', mas eu só consegui condenar e julgar todas as ações dos ''Três Mosqueteiros'' - a forma como os 3 amigos são conhecidos na cidade onde se passa o livro. Afinal, a trama central gira justamente em torno do protagonista "apaixonado" pela namorada do melhor amigo, e se envolvendo em situações para lá de condenáveis, e tentando justificar tudo isto para o leitor... O que me leva a dizer: sim, coloquei o apaixonado entre aspas, pois não acreditei nem por um momento que ele estava apaixonado DE VERDADE pela garota. E sim, que estava atraído por ela. O que é bem diferente.
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Além disto, apesar de todo o tempo o protagonista Cadu se auto firmar como um rapaz tímido, quieto e etc, eu não acreditei nisto nem por um minuto. Até por que, eu sou um rapaz tímido, que tem problemas de falar sobre os meus sentimentos com as pessoas mas... Não me identifiquei nem por um momento com ele. O cara vive na balada com os amigos, não perde uma festa, acordando tarde quase todas as vezes, tem um monte de garotas correndo atrás dele - olha, acho que isto está BEM longe de características de um personagem tímido. Eu ficava pensando ''devo ter algum problema, pois se ELE é tímido, eu devo ser um caso grave de Wallflower''. E não é para tanto. Na outra ponta, temos o Beto - o amigo que está tendo ''o olho furado''. Em tese, era para eu ''torcer'' por ele, e entender o seu lado também (pois sou um defensor inveterado dos ''enganados''), mas eu não consegui. Por quê? Bom, pelo simples fato do Beto ser um BABACA. Adora bancar uma de puritano, mas tinha um passado mais sujo que pau de galinheiro. Com ele, sempre eram dois pesos e duas medidas: condenava os outros, principalmente os amigos, por mostrarem interesse nas suas irmãs mais novas, mas para os seus ''interesses''com uma menina mais nova, era uma outra história. Odeio este tipo de pessoa, que impõe regras mas que esquivas delas. E minha simpatia pelo Beto era zero.
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Para completar, ao chegar ao final do livro, eu não senti que a história teve uma conclusão... E este não é o tipo de livro que pede um final com pontas soltas, deixando que a imaginação do leitor completasse as lacunas. Muito pelo contrário. É o tipo de livro que exigia pingos nos is, preto no branco, e etc - ainda mais se levarmos em conta os dilemas envolvidos. Mas, como podem perceber, a autora dá um final não-tradicional para a trama - mas a sensação de desfecho não existe. É como se ficasse faltando uma parte da história. Como se a história estivesse incompleta, e que nós nunca fossemos saber o caminho de cada um. O que eu repito: Não era um recurso que um livro como ''A Namorada do Meu Amigo'' exigia.
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Enfim, mesmo abaixando as minhas expectativas o máximo que podia, deixando ele para ler bem depois do seu lançamento, e me forçando a aceitar que a sinopse deste novo livro da Graciela Mayrink não indicava que ela seguiria a mesma linha de seu romance de estréia, eu terminei ''Namorada'' com a sensação de frustração me corroendo por dentro. Uma sensação tão poderosa e tão forte, que quase fui capaz de chorar - tamanha era a minha vontade de querer que o livro me ''ganhasse''. É maldade pensar desta forma, mas não tenho como não dizer que este fica à sombra da grandiosidade e de todo o carisma apresentado em ''Até Eu Te Encontrar''. Só que não posso me enganar, e nem enganar quem está lendo este ''desabafo''. É algo triste de se constatar, mas é a mais pura verdade. Com certeza eu queria ter vindo aqui e dizer que este novo volume é tão genial e apaixonante como o seu antecessor... Só que ele não é. Talvez, se você ler ele antes de ''Te Econtrar'', ele possa te conquistar cem por cento. Mas, do contrário, não vejo como. E falo isto com um pesar verdadeiro no meu coração. Só me resta esperar que, em sua próxima história, a autora volte a encontrar a mágica que estava presente em cada linha da trama da Flávia e do Luigi, e que infelizmente faltou nas desventuras de Cadu. Uma pena.

Henri B. Neto
''Na Minha Estante''

site: http://naestante-henribneto.blogspot.com.br/2014/11/resenha-namorada-do-meu-melhor-amigo.html
Kiwia 13/01/2015minha estante
alguém que me entende *-----* também não considerei o Cadu um cara tímido e não entendi porque ele era considerado o "bom moço" dos 3 garotos se ele pegava a primeira que visse pela frente nas baladas que ia. Achei ridícula essa coisa de não querer vê-la nem pintada de ouro, mas depois que viu que ela cresceu eu ficou bonita se "apaixonou à primeira vista". A coisa mais forçada é meter amor à primeira vista na história. Achei o Beto o maior idiota machista, simplesmente odiei. O final, nem preciso dizer que também esperava mais. Esse foi o 1º livro que eu li dela, a conheci na bienal de SP e acabei me interessando, ela foi super fofa e atenciosa. A escrita dela é leve e, apesar de a históra não ter agradado muito, a leitura me prendeu ao ponto de começar o livro ontem e acabar ontem mesmo. Bom, quem sabe o outro livro me encante mais...




Isis Costa 15/07/2021

É bom mas com ressalvas
A leitura é leve e fluída, tem os personagens bem trabalhados e confesso que quando comecei esse livro, estava com as expectativas baixas, mas até que me surpreendeu.

Sei que o desfecho do livro não poderia ser diferente, mas achei a Juliana muito sem graça, e não senti química dela com o Cadu. Estava torcendo para que no final, Cadu e Alice ficassem juntos. Achei ela uma menina muito divertida, inteligente, determinada e linda.

Houve alguns momentos que fiquei incomodada com a forma que os protagonistas se referiam as mulheres. Atitudes e falar machistas, onde reforçavam a ideia de "mulheres fáceis" que não "servem para namorar ou não são de família".

No mais, o livro é aquele clichê romântico fofo com um pouco de drama para te tirar de uma ressaca literária.
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Nanda 04/08/2014

Apaixonante, viciante, lindo. ♥
Se apaixonar já é uma situação, no mínimo, complicada. Agora, se apaixonar pela (o) namorada (o) do (a) melhor amigo (a) deve ser muito pior, né? Esse é o caso de Cadu, Juliana e Beto. Cadu e Beto são amigos de infância, junto com Murilo (mais conhecido como Caveira) são conhecidos como Os Três Mosqueteiros. Quando crianças fugiam de Juju, a vizinha chata que vivia pegando no pé dos meninos, até que um dia ela se mudou para Porto Alegre e os meninos nunca mais ouviram falar dela. Até agora. Juju cresceu, deixou de ser a garota “chata”, está linda, e Cadu logo percebe isso. O problema é que, além disso tudo, ela também é namorada de Beto.

Esse não é meu primeiro contato com a escrita da Graciela, já tinha lido Até Eu Te Encontrar e me encantei com a forma que a autora narra suas histórias. Mais uma vez fiquei apaixonada por sua escrita, dessa vez em primeira pessoa por um ponto de vista masculino, o de Cadu. Sabe, muitas vezes pensei que homens não possuem sentimentos, que são frios, calculistas e etc, mas não é bem assim em A Namorada do Meu Amigo. É impossível não querer entrar no livro e consolar Cadu, ou apenas estar lá e viver com o grupo de amigos dele.

Cadu é o mais tímido dos três mosqueteiros, fato que o faz ser chamado de Aramis. Já Caveira é mulherengo, sendo ele Porthos. E Beto é o mais galinha de todos, sendo Athos. (E quando criança a Juju queria ser D’Artagnan.). O trio é muito unido, achei isso bem legal, ser uma amizade de infância que eles não perderam. Uma coisa que a Graciela consegue é fazer com que você visualize os personagens como pessoas “reais”. Cadu poderia muito bem ser o garoto quieto que estuda com você. No núcleo feminino temos Juliana, Ju ou Juju, atual namorada de Beto e sonho de consumo de Cadu. Falando em Cadu, também tem a Alice, irmã de Beto, que sempre se atira para cima do amigo do irmão. Gostei muito da construção das duas personagens, achei as duas bem reais também e facilmente poderia encaixá-las em meninas que conheci.

A história criada por Graciela é incrível, meiga e apaixonante. Ultimamente não tenho sido muito fã de triângulos amorosos, mas gostei desse. Provavelmente por conta dos envolvidos. Foi incrível acompanhar tudo do ponto de vista masculino, a gama de sentimentos e frustrações de Cadu, suas dúvidas. Penso que isso, mais do que o romance em si, foi o ponto chave da história. Afinal, ele se encontra em um beco sem saída, ao mesmo tempo em que quer conquistar a garota dos seus sonhos, não quer trair seu melhor amigo.

O livro foi uma delícia de ler, a narrativa da autora prende de verdade, tanto que terminei a leitura em apenas seis horas (:O)! Eu simplesmente não consegui largar o livro, queria saber como ia acabar, torcia ao mesmo tempo por CaJu (sim, criei um shipname para Cadu e Juju) e por Cadu não estragar sua amizade com Beto. Foi difícil escolher um lado, viu? E acabei não escolhendo nenhum.

O desfecho é fofo, meigo e acabou com um gostinho de quero mais (da mesma forma que Até Eu Te Encontrar, viu, dona Graciela?). A Namorada do Meu Amigo é sem dúvida um dos melhores nacionais que já li. Não há como contestar o quanto a escrita da Graciela é boa. Super recomendo a leitura, é leve, fofo, divertido. Possui as doses certas de uma boa comédia com pitadas de drama.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
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Brunna 15/08/2014

Deixou a desejar
Cadu passou as férias de verão na casa da mãe, em outro estado, e agora que as férias acabaram, ele voltou para a casa do pai, onde mora desde criança. O que deveria ser um ano normal revela-se uma verdadeira enrascada. Beto, o grande amigo de Cadu, está namorando Juliana, uma moça que eles conhecem desde criança e que havia se mudado da cidade há anos. Eles simplesmente detestavam a garota, pois ela é mais nova e vivia correndo atrás dos meninos. Só que agora ela cresceu, está linda e super divertida. Assim que Cadu reencontra Juju, ele logo se apaixona. Mas ela está comprometida com o melhor amigo dele! Cadu não quer perder a boa amizade que tem desde infância, mas também não consegue conter a paixão que sente por Juju. O que fazer?
Esse tema - ser apaixonad@ pel@ namorad@ de amig@ - é até clichê, só que complicado. Já assisti a diversos filmes e li alguns livros com essa temática, e, sinceramente, ainda não consegui gostar completamente de nenhuma obra que possui esse foco. Talvez seja por eu não aceitar, de maneira alguma, uma traição, seja ela de que tipo for. Então, quando fiquei sabendo que o lançamento nacional do selo Novas Páginas abordaria essa questão, já fiquei receosa. No entanto, até que eu consegui me divertir com A Namorada do meu Amigo, mas também me irritei demais.
Nada mais justo que começar falando sobre Cadu, já que ele é o personagem principal e narrador do livro. Ele não é chato, algumas de suas atitudes são até fofas, só que a paixão súbita dele pela Juliana não conseguiu me convencer. Ele detestava a menina quando criança, aí, após alguns anos, ele a vê de costas e pronto. Fica completamente apaixonado por ela! Rápido demais. E essa situação, mais para o final do livro, começou a me irritar. Ele desejava ficar com a Juliana, não conseguia tirá-la da cabeça, e queria conversar com ela, mesmo que não tivesse mais nada para falar e saber que isso não era certo. É ficar apertando a mesma tecla o tempo inteiro, sabe? Essas repetições (de situações, atitudes e até conversas) foram me desgastando, me aborrecendo ao extremo.
Mesmo a Juliana sendo a garota por quem o personagem principal da história se apaixona, achei que ela não foi muito explorada. Eu não consegui sentir absolutamente nada por ela, nem amor, nem ódio, simplesmente porque ela não apareceu tão efetivamente na trama, conversando com o Cadu, saindo com ele, mostrando as qualidades que tem, por que é tão legal e os caras se apaixonam por ela. Ao contrário da Alice, irmã do Beto, que foi me conquistando aos poucos. Ela é determinada, divertida e muito madura para a idade, apesar de um pouco doidinha também.
A Namorada do meu Amigo tem umas partes muito engraçadas, a ponto de eu não conseguir segurar a risada de maneira alguma (mesmo estando na recepção lotada de um consultório médico). Um ponto que não gostei foi o excesso de diálogos. O livro praticamente só tem diálogo, gente. Quase não possui descrições ou até divagações do Cadu. Sem contar a cena fatídica, que foi muito chocha, breve e soou forçada demais.
A obra é bem rápida de ler, mas deixa a desejar. Tem muitas falhas, o que é uma pena, pois já li outro livro da autora (Até eu te Encontrar, que gostei bastante) e sei o quanto ela tem potencial para escrever uma boa história.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
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Carol 07/01/2016

Cansativo...
Eu AMO esse tema clichê de se apaixonar pelo seu melhor amigo (a) ou se apaixonar pelo namorado (a) dela, AMO filmes que falam sobre isso, sou o tipo de pessoa que procura esse tipo de filme e tenho bastante experiência nesse assunto e quando vi esse livro pensei: PRECISO LER!

Bom, ganhei esse livro num amigo secreto literário e após ler duas resenhas sobre ele no Skoob o coloquei em minha lista de desejados e fiquei saltitando de felicidade ao ganhá-lo, mantive altas expectativas sobre ele desde o início e acabei me decepcionando.

O prólogo do livro mostra Carlos Eduardo, Cadu, falando sobre os seus 12 anos e sobre a sua odiada vizinha, Juju, uma menina mais nova que tenta fazer parte do seu grupo "Os três mosqueteiros", que irá se mudar de cidade e finalmente deixar ele e seus amigos, Beto e Caveira, em paz. No primeiro capítulos temos Cadu voltando à Rio das Pitangas após passar as férias com a mãe em Florianópolis e descobrindo que a Juliana voltou a morar nos seu bairro e agora namora o Beto. Ao reencontrar a moça e seus amigos em um barzinho ele se apaixona a primeira vista por ela.

Isso acontece no capítulo 2, na página 23 para ser mais exata e aí entramos em um lenga-lenga sem fim de eu amo a Juliana, ai a Juju é a mulher da minha vida, não posso viver sem a Juliana, não consigo esquece-la mas será que ele tentou?, vou lutar pelo seu amor, não vou lutar, ele é meu melhor amigo, eu amo o Beto, estou com ciúmes, não consigo parar de pensar na Juliana etc.

Acredito que como mostra essa paixão a primeira vista logo no início a história além de cansativa, se torna difícil de nos fazer torcer por alguém. Acho que deveria passar um pouco mais dos três amigos e até mesmo da Juliana antes disso acontecer. O livro fica basicamente nisso e acaba ficando bem massante, mas lá pela página 180 acontecem algumas coisas que a torna mais engraçada.

Outra coisa que me decepcionou muito foi o fato de em muitos momentos os personagens da histórias serem extremamente machistas com comentários do tipo "A Rosângela, uma garota fácil, de uma noite apenas, não aquela para levar a sério.", sim, esse é um trecho do livro. Será que em pleno 2016 ainda temos pessoas que pensam assim? Tudo bem, existem homens machistas e ridículos dessa forma, mas esse não é o tipo de comportamento que devemos incentivar, né?!

Cadu é um personagem morno, Juju é uma garota sem graça, Beto é um machista que pode tudo enquanto suas irmãs não podem nada, Caveira é engraçado e dá uma leveza ao livro com seus comentários indiscretos e Alice é uma personagem linda, inteligente e que sabe o que quer, ela salvou o livro, adorei a menina!

Cabe saber agora se Cadu irá abrir mão da sua amizade de anos com Beto pelo amor que sente por Juju e também se a menina corresponderá a essa amor.

A leitura foi rápida, em vários momentos cansativa, porém engraçada em alguns também. Gostei por ser uma autora brasileira e já começar o ano com um livro nacional, pois acredito que temos vários ótimos autores em nosso país que precisam ser lidos e divulgados.

Me decepcionei com o livro sim, porém não foi de todo ruim, alguns momentos foram engraçados. É um livro indicado para quando você está naquela ressaca literária incrível e precisa de algo leve para ler.

site: www.nossaressacaliteraria.blogspot.com
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Mia Fernandes 03/05/2020

A namorada do meu amigo
Se apaixonar nunca foi fácil, principalmente quando é a sua primeira vez, quando aquelas sensações conflitantes e gostosas avassalam o corpo inteiro. Agora imagina quando é o cara que se apaixona! Além de todas essas novas sensações, ele ainda descobre que ficou gamado na namorada do seu melhor amigo? Traições das mais perversas no mundo da amizade ou simplesmente as peripécias do cupido em ação? E neste triângulo que se encontra Cadu, Juliana e Beto do romance A namorada do meu amigo.

Sempre foram os três mosqueteiros: Cadu, Beto e Murilo (mais conhecido como Caveira). O jeitinho tímido de Cadu – Carlos Eduardo – rendeu-lhe o papel de Aramis. Já para o galinhão e papa garotas, Beto ficou sendo Athos. E o Caveira, mulherengo é o Porthos. E eles estavam sempre tendo no seu pé a chata da Juju, garotinha inconveniente que cismava que era o D´Artagnan! Vê se pode uma garota ser um mosqueteiro? Mas, os dias de azucrinação de Juju estavam contados, já que ela estava de partida para outro estado. Até este último verão, no qual ela acaba voltando, agora diferente, bonita, interessante. Logo, Cadu se hipnotiza com ela, só que Beto saiu na frente e ela é agora namorada dele!

O trio sempre foi unido, o que é realmente o grande ponto alto da história. Não tem como não se divertir com as canalhices dos garotos, principalmente do Caveira. A interação deles é posta a prova com a chegada desta nova Juju. Cadu se vê irremediavelmente apaixonado por ela e totalmente com raiva por ela ser a namorada de Beto! Como ficar com o amor de sua vida sem perder a amizade do seu melhor amigo? Apesar de não dar muita bandeira sobre os seus sentimentos, Caveira logo soma dois mais dois e descobre a sinuca de bico que seu amigo está, logo promove os mais diversos eventos e garotas que possam fazer com que Cadu se veja livre desta obstinação e não “traia” o seu amigo.

O que não falta são garotas implorando por um segundo com Cadu. O seu jeito fofo, tímido e descoordenado são um chamariz para as meninas de Belo Horizonte e Rio Azul. A primeira da fila esta a Alice, irmã de Beto, que arrasta um caminhão pelo garoto e não perde a chance de provocá-lo. Ou seja, mais um problema para ele, já que além de não poder ficar com a Juju ele não pode cair em tentação com Alice, devido ao pacto que fizera com Beto: não ficarás com minhas irmãs! Parece que a vida aprontou a maior com Cadu. Como será que ele vai resolver a situação? Jogará a amizade pelo ralo por Juju? Ou a esquecerá nos braços de outra? Qual é o amor mais importante: a amizade ou o verdadeiro amor?

Este é o primeiro livro que eu leio da autora. Gostei muito da sinopse e também por ele ser narrado em primeira pessoa pelo protagonista. Conhecer todos os sentimentos e aflições de Cadu foi realmente muito gosto de acompanhar, principalmente suas interações com Caveira e Beto. Como falei antes a amizade dos mosqueteiros é a parte mais bonita da história. Sinto dizer que com o decorrer da história, acabei torcendo por uma outra candidata ao coração de Carlos Eduardo. Quanto mais eu lia sobre Juliana e o “grande amor” que ele nutria por ela, mais eu desgostava do casal. Não senti a química entre os dois, aquele amor proibido. Eu fiquei pensando no final: o grande amor da minha vida é uma pessoa tão sem graça, fraca. Onde fui amarrar o meu bode? Vale todo esse sentimento? Os personagens que roubaram totalmente a cena foi o Caveira e a Alice, simplesmente a pessoa que sabia o que queria e usufruía cada momento.

A namorada do meu amigo é fofo, engraçado, dosando cenas de comédia, com um pouco de drama, e muita diversão protagonizada pelos mosqueteiros que adoram uma farra. Algo muito positivo foi que a autora mostrou que os homens sabem reconhecer quem são seus amigos verdadeiros e mantê-los acima de tudo.

XOXO
Mia Fernandes.
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Marí Amo 17/01/2021

Fácil de ler
Gostoso de ler se não fosse o tema.
Um romance fundado só na aparência e que estragou uma amizade.
Pontos muito negativos, não sei se a autora é machista assim ou só os personagens dela mas fica o tempo todo reforçando que garotas "fáceis" não merecem respeito e não são pra namorar. Idolatrando virgindade
e que só garotas quietinhas são de família e merecem ser respeitadas.
Alcoolismo e festas o tempo todo. Sei que é normal para o jovem padrão brasileiro mas acho um porre. Tudo é festa e bebida alcóolica. Os personagns não fazem mais nada. Além do problema da pedofilia. Afinal de 15/16 pra 20 anos tem bastante diferença.
Por isso a baixa na avaliação.
Isabelli.Torres 23/05/2021minha estante
A ju tinha 17 amg




Fabi Brandes 02/09/2014

Olá povo leitor, tudo bem? Hoje vim falar do livro " A namorada do meu amigo", da editora Novo Conceito. Primeiramente, eu me apaixonei pela capa, já que é bastante sugestiva e permite ao leitor imaginar a situação que ele enfrentará ao se confrontar com esse triângulo amoroso. Eu fiquei muito na expectativa para ler o livro, já que todos nós já passamos por aquela situação com nossos amigos: " Você não pode ficar com ele, por que eu gosto dele... etc....!".

Mas como dizem por aí, a gente não manda no coração, não é mesmo? Cadu, Beto e Caveira são amigos desde a infância, tempo em que eram azucrinados pela chata Juju, que insistia em ser o quarto mosqueteiro da turma, mas claro, naquela época, meninas não tinham vez . Morando em uma pequena cidade, todos estudam e vão levando suas vidas, porém, ao voltar de férias, Cadu encontra uma Juju mudada, linda e cheia de vida, bem diferente daquela garota que havia se mudado há anos atrás.

Posso afirmar que foi amor à primeira vista, e tudo estaria bem se não fosse por um detalhe: Beto está namorando a Juju. É então que começa um desenrolar bastante típico da adolescência: quem tocaria o melhor amigo por uma garota? O que é certo e o que é erado? O que Cadu poderia fazer para evitar essa situação?

Cadu se apresenta como um moço muito desejado, inteligente e respeitoso. Na tentativa de esquecer Juju, ele fica às voltas com Alice, irmã de Beto. Acontece que Beto fez um pacto com os meninos: nem Cadu e nem Caveira poderiam ficar com as irmãs dele. Nesse ponto, me senti incomodada. A Insistência de Beto é tanta nesse ciúme que a narrativa fica muito repetitiva, tornando o enredo chato. Parece que tudo fica muito previsível e tudo o que o leitor imagina acaba acontecendo.

A narrativa é cheia de diálogos curtos e diretos, o que faz com que o livro flua, porém, pelas falas serem extremamente rasas, os leitores mais velhos vão ficar um pouco decepcionados, esperando que Cadu se aprofunde mais nesses sentimentos e até, que filosofe um pouco sobre o que valeria a pena ou não. Cheguei a pensar que Cadu era sim um bobo, e que Beto, um idiota de marca maior, sem contar que Caveira chega a ser nojento em certas partes, só falando de caçar mulher.

Eu esperava mais desse livro, como grandes conflitos sentimentais, de forma mais física, de forma que o leitor realmente se pusesse entre a dualidade dessa situação, e não simplesmente escolhesse um lado, como foi que aconteceu desde o início. Acho que para leitores entre 13 a 16 anos, o livro cai muito bem, já que é uma fase em que ficamos mais mexidos entre a amizade e o amor, mas para acima disso, não vejo uma leitura que agrega valor.

Claro, isso é uma opinião minha, e se talvez, eu estivesse lendo o romance em outra época, eu me sentiria mais empolgada ao ler sobre o assunto e da forma como ele foi explorado. No mais, parabenizo a editora pela diagramação bem feita, com bom espaçamento, tamanho de letra e intervalos nas páginas.

Obrigada pessoal! E até a próxima!
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Vicky 27/12/2014

Uma ligeira decepção...
Vejam bem, eu preciso deixar uma coisa bem clara antes de começar. No blog, um dos valores que eu mais prezo é a transparência no momento de dar minha opinião. Felizmente, não será sempre que minhas observações serão as mesmas que outros blogueiros, sendo o livro uma febre momentânea ou não. Estou dizendo isso porque a resenha de A Namorada do Meu Amigo não será lá tão fácil. Esse livro teve pontos altos, claro, eu já esperava por eles em razão da fama da Graci. No entanto, houve pontos negativos também.

A premissa do livro chama a atenção. Logo ao ler a sinopse, percebi que Mayrink teria um desafio gigante para desenvolver a trama. É um enredo complicado - e muito atraente - e eu não sabia se a autora teria história suficiente para preencher as mais de trezentas páginas do livro e ainda continuar a guiar o leitor fluidamente. Pensei também no fim que as coisas levariam, já que qualquer dos desfechos que eu imaginava parecia estranho e insatisfatório. Foi quase lá. Bem, a história narra a vida de Carlos Eduardo, Cadu, um cara que agora tem um problemão. Ao voltar de Florianópolis, onde passou as férias da faculdade de Direito, descobre que Juliana, seu pesadelo de infância, voltou para Rio das Pitangas, sua cidade em Minas Gerais. A pior parte não é essa. A pentelha virou um mulherão e namora o melhor amigo de Cadu, o Beto. Talvez agora venha a pior parte: o pobre Cadu se apaixonou por Juliana, a garota que ele mais odiou durante a infância, e agora está disposto a tentar ficar com ela, sem ter que magoar ninguém - principalmente o Beto. Além disso, Cadu precisa lidar com os problemas da faculdade, o doido do Caveira e com a namorada mais-linda-e-desejada-da-cidade-e-irmã-do-Beto, a Alice.

Para ser sincera, o que mais me motivou a continuar a leitura foi a escrita de Mayrink. Olhem, qualquer leitor que entenda um pouco desse mundo saberia reconhecer o potencial dessa escritora. Inclusive eu. O problema é que sua escrita ainda é um diamante a ser lapidado, já que mostra algumas falhas. Por exemplo, embora eu entenda o que Mayrink esteja supondo em tal descrição, eu não consigo visualizá-la. Falta algo. O leitor é facilmente guiado, mas eu me senti meio desconfortável durante a leitura porque não me convenci muito. Porém, que fique arquivado que vejo potencial nessa escritora. Ela conseguiu criar uma história inteligente, atrativa e leve, mas é necessário ainda um pouco de tempo até que seja firmado o seu estilo. Faltou profundidade e convicção.

Os personagens, querendo ou não, são o centro da trama. São eles que equilibram a história e a moldam para que continue. Gostei deles e de como foram apresentados, mas foram muito superficiais. Eu estava ávida para saber mais deles, mas o que o leitor conhece de cada um resume a muitos jantares entre os pais dos adolescentes (jantares/almoços que acontecem demais!). E não acaba por aí. A narração do livro fica a cargo de Cadu, o protagonista da história. Chegou ao ponto de personagens mais secundários como a Alice e o Caveira serem mais interessantes e profundos que o trio principal - Juliana, Beto e Cadu. O protagonista mostra-se fraco quanto a sua construção, tornando a leitura por vezes lenta. Como eu já disse, a escrita de Mayrink é forte e tem um futuro promissor, mas além de precisar de mais tempo para desenvolver, foi posta nas mãos de um personagem que poderia ser bem mais atraente.

O final foi outro problema. Relaxem, os pontos negativos estão acabando. Quando terminei o livro, tive a impressão que todas aquelas reviravoltas durante a leitura me deixaram no lugar que eu já imaginava desde o início. Tudo bem que um final feliz para essa história teria que ser, mais dia menos dia, naquele estilo mesmo. Só que foi tão simples! Não houve ação, expectativas, um clímax... A partir do momento em que as coisas "pegaram fogo", eu esperei que o momento onde tudo valeria a pena chegasse, mas ele não veio. Fiquei lá, encarando a contra capa e me perguntando se havia coisa faltando no meu exemplar. A história começou previsível, se agitou por conta das surpresas e voltou ao final previsível, como um mar que se agita com uma tempestade mas depois volta à calmaria. Vi personagens que eu estimava tomarem rumos sem sentido e se perderem, sem um fim decente. Sentimentos que antes pareciam fortes se revelaram simplesmente momentâneos. Parecia que a autora tinha pressa em terminar de escrever a história!

Ufa! Acabaram os pontos negativos. Caso eu tenha ofendido alguém, peço desculpas, mas como eu disse, prezo a honestidade por aqui. As observações positivas começam por um item que eu já comentei: a escrita. Desde que eu comecei a escrever fanfics no Nyah!, tenho observado bastante as técnicas de cada autor, já que os leitores fazem muito isso no mundo amador também. Mayrink tem uma sutileza admirável. Consegue guiar o leitor em sentimentos confusos, medos, dúvidas... Mas como eu disse, ainda é necessário tempo para que esse talento amadureça. Um diamante - precioso, raro e atraente -, que no entanto precisa de esforço e tempo (principalmente tempo) para mostrar do que é capaz.

A relação que une os quatro personagens principais, Juliana, Cadu, Beto e Caveira, foi o que mais me emocionou no livro. O fato de que desde crianças eles nutrem essa paixão e fanatismo pelos Três Mosqueteiros, serviu como peso sentimental para a trama. Era gostoso ler como os personagens tinham essa conexão forte como essa história. Além disso, é um ponto que cita-se durante todo o livro, o que prova a importância disso na vida desses adolescentes.

Ah! Sobre sentimentos, sei que não sou a única leitora que percebeu que não foram profundos o suficiente. Quer dizer, ainda não estou muito convencida dos sentimentos de Cadu por Juliana, de Juliana por Beto, de Beto por Juliana e de Juliana por Cadu. Pareceu algo meio forçado. Além de que houve um certo exagero na proteção que Beto tem pelas irmãs, Emília e Alice, a ponto de fazer Cadu e Caveira jurarem que não tentarão nada com elas. Acho que um cara nessa situação oraria para que suas irmãs de juntassem com seus melhores amigos, os caras de maior confiança. Mas deixa para lá. Não gosto de me prolongar em pontos negativos.

Sobre o acabamento, está muito bom! Não encontrei erros de revisão. O tamanho da letra e a fonte estão super agradáveis. Minha única crítica quanto a isso deve-se a capa e aos detalhes das páginas, já que ambos poderiam ter sido mais trabalhados.

Lembrando que me sinto muito honrada de ter conhecido a Graciela Mayrink na Bienal do Livro de São Paulo desse ano. Ela é uma moça muito simpática e feliz, me deixou muito confortável - e me garantiu umas boas risadas ao lado do Maurício Gomyde! Não quero deixar de tentar conhecer a Graci melhor, por isso que Até eu te Encontrar está na minha lista. Não quero definir essa escritora com minha primeira leitura dela :)

Fim. Olhem, expus tudo que consegui sentir ao ler A Namorada. Lembro de ter comentado uma vez que penso muito antes de fazer uma resenha complicada, já que não quero ser grossa. Espero que não tenha sido. Só acho que não faria mal caso o livro tivesse sido lançado uns três meses depois, para que fosse visto com mais carinho e atenção. Vi uma história em potencial que poderia ter desabrochado, mas que acabou se perdendo. Eu recomendo o livro para jovens que querem um livro bem leve e sem muitas expectativas...

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/
Kiwia 13/01/2015minha estante
olá =)
você escreveu exatamente o que eu pensei sobre o livro. Comecei ontem e acabei ontem mesmo. A escrita é boa e a leitura prende, mas achei um pouco superficial o amor do Cadu pela Juliana. Ele só viu e se apaixonou. O final me decepcionou muito, ficou no ar o que poderia ter acontecido que no livro não mostrou. Mas, apesar de tudo, dei 3 estrelas pra ele, afinal de contas, a leitura é leve e me prendeu mesmo não tendo atendido as expectativas.




Carol 14/03/2021

Bacana
Livro de romance bobinho
Mesmo assim, gostei e fiquei torcendo para dar certo
Gosto da forma em que foi escrito, palavras fáceis e de modo mais jovem
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Aione 05/11/2014

Normalmente, o motivo principal para que eu desgoste de uma leitura é o protagonista. Se ele não me ganha, é quase certeza de que o livro todo me desagradará, realçando diversos detalhes da obra que me incomodarão por todo o enredo. E, como para toda regra há uma exceção, O Namorado Da Minha Amiga chega para me fazer ter uma relação de amor e ódio com ele: amor pela escrita deliciosa de Graciela Mayrink, ódio pelo Cadu, mocinho da trama.

Antes mesmo de iniciar a leitura, estava com um pé atrás, temendo pelo que encontraria. Eu duvidava de como a história me convenceria tendo como premissa um rapaz apaixonado pela namorada do melhor amigo Emily Giffin foi uma das poucas a conseguir a façanha, até então, de me fazer torcer pelos traidores. E não me enganei: repudiei as atitudes de Cadu ao longo do livro, ao mesmo tempo em que demorei a me convencer de seu amor por Juju se é que realmente me convenci ao final. Embora o rapaz afirme tentar esquecer a garota, eu só conseguia enxergá-lo se envolvendo ainda mais por gostar de estar apaixonado por ela. Ao mesmo tempo, não consegui ver profundidade em seu amor, apenas a paixão nascida da atração física e da admiração pela beleza e doçura da moça.

No entanto, mesmo sem concordar com nenhuma atitude de Cadu o que resultou em uma aflição por toda leitura -, eu simplesmente não consegui desgrudar do livro, tendo o lido de uma vez em poucas horas. O fato é que a narrativa de Graciela Mayrink é extremamente ágil e envolvente, e permite uma leitura rápida e prazerosa.

Também, Graciela escreve como ninguém situações do quotidiano, algo que já havia me encantado em Até Eu Te Encontrar. A Namorada Do Meu Melhor Amigo se desenvolve através do dia a dia de Cadu, ilustrando seu ambiente da faculdade, suas amizades e, até mesmo, sua situação familiar. Dessa maneira, a leitura toda foi aconchegante e trouxe uma gostosa sensação advinda desse universo.

Ao final da trama, só pude sentir minha admiração pela autora crescer. Não apenas gostei da resolução, como também enxerguei o desafio enfrentado por Graciela. Ao escrever sob o ponto de vista de um anti-herói, ela se arriscou porque a obra poderia desagradar os leitores justamente por conta do protagonista. Porém, ao contrário, ela me presenteou com uma leitura capaz de me tirar de minha zona de conforto por enxergar uma situação que desaprovo sob outra ótica, sem deixar de ter sido prazerosa.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/09/16/resenha-a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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isadora 15/10/2022

resenha sobre andma
foi uma leitura super tranquila, a história me prendeu muuito e atualmente é meu livro favorito ????
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