flaflozano 29/08/2021
A little taste
O quanto de sexo tem nesse livro : 4/5
Quão explícito é :4/5
Drama: 2/5
Coerência : 4/5
Romance : 3/5
A princípio, ele pensou que as manchas escuras no espetado cabelo loiro eram sangue. No entanto, quando ele se apoiou em um joelho e olhou para baixo, ele percebeu que elas eram cor de rosa escuro. Ela era menor do que ele inicialmente havia notado, do tamanho de um duende ou uma adolescente.
-Vamos ver o que temos aqui.
Agarrando a jaqueta jeans que cobria os ombros dela, ele virou-a cuidadosamente e teve o choque de sua vida. Apesar de pequena, ela era inegavelmente uma mulher e, assim como sua estatura, seus traços eram delicados. Um pequeno nariz arrebitado, exuberantes lábios vermelhos e finas sobrancelhas castanhas, arqueadas sobre longos cílios, enfeitavam seu rosto. Seu cabelo loiro era cortado curto na parte de trás, mas era mais comprido na parte de cima. Ele nunca se sentiu atraído por mulheres de cabelo curto, mas nela apenas realçavam sua beleza.
Ele abaixou a cabeça e respirou fundo, até que seu peito ardeu. O cheiro de baunilha, leite, canela, açúcar e a pura essência feminina dominaram-no. [*****], se ela não cheirasse bem.
Shifters podiam detectar o álcool e outras substâncias químicas utilizadas em desodorantes e sabonetes.
Mas isso...
Este era o tipo de perfume que poderia fazer um homem se perder, limpo, fresco, tentador e excitante. Seu pênis inchou e pulsou quando se imaginou tirando a roupa dela, saboreando sua pele sedosa e, depois, desaparecendo entre suas pernas por horas, devorando seu sexo. Ele separaria seus lábios, lamberia de baixo para cima, provocaria seu clitóris e beberia seu creme como mel quente, até que ela gritasse seu nome uma e outra vez.
Ela teria um sabor incrível. Ele estava certo disso.
Ele balançou a cabeça em uma tentativa de esfriar a poderosa excitação que corria através de seu corpo como fogo derretido. De onde diabos isso tinha vindo? Foder uma humana era pedir por problemas. Elas eram muito frágeis para atender um shifter sexualmente, e esta parecia ser tão frágil como porcelana fina. Sem mencionar que presas, garras e o jogo de dominação entre os lençóis, não eram muito atraentes para as mulheres que não tinham um animal interior sob sua própria pele. Provavelmente ela ia correr gritando no minuto em que ele mostrasse seu pênis, dissesse para ficar de joelhos e o levasse entre seus pequenos lábios macios para chupá-lo.
Ele sentiu sua calça ficar apertada.
Ele avaliou seus ferimentos, girando a cabeça de um lado para o outro. Além de um hematoma roxo ao longo de sua mandíbula e um corte feio acima de seu olho esquerdo, ela parecia bem.
Não houve perfurações ou sinais de que ela tinha sido mordida.
Estranho.
Vampiros atacavam, se alimentavam e abandonavam suas vítimas quando elas desmaiavam.
Em raras ocasiões eles levavam as vítimas, forçando-as à servidão como alimentadores, mas isso só acontecia quando provavam um sangue raro ou encontravam um doador impossível de resistir. Ela era bonita o suficiente para justificar a segunda opção, mas seu instinto lhe dizia que essa não era a razão.
Por que eles queriam levar esta fêmea sem provar o seu sangue primeiro?
Uma sirene estridente soou à distância, provavelmente quatro ou cinco becos, trazendo-o de volta de seus pensamentos. Primeiro de tudo, ele tinha que tirá-la daqui. As perguntas ficariam para quando ele a tivesse em sua casa, limpa, de roupa trocada e em sua cama.
Era melhor não.
Não, definitivamente, não a levaria para sua casa. Ele iria levá-la para um hospital. Eles poderiam cuidar dela e ajudá-la a ir para casa. Alguém tinha que estar procurando por ela. Pais, irmãos. Um namorado ou marido...
Um grunhido gutural de raiva subiu por sua garganta.
Oh, sim. Ele definitivamente precisava deixá-la ir embora. Sem amarras. Sua reação era um sinal de onde as coisas terminariam e ele não queria nem pensar nisso, em companheiras e vínculos de sangue.
Ele sabia que estava ferrado no minuto que ele a levantou em seus braços e todos os animais debaixo de sua pele rosnaram de contentamento, cada um escovando contra o interior de sua pele. Eles vieram ao mesmo tempo, lutando por um lugar para se libertar e deixar a sua marca própria e única de reivindicação. Todas as formas de animais que possuía tinham escolhido fêmeas aleatórias que tinham apreciado ao longo dos anos, mas nunca tinham manifestado sua aprovação ao mesmo tempo.
Santa merda.
A sensação era como se recebesse solavancos que o faziam perder o equilíbrio. Ele tropeçou com ela em seus braços, como um bêbado, e estava lutando para se manter em sua forma humana. Ele mandou seus animais recuarem e rosnou quando eles não obedeceram. O ar frio acariciou as gotas de suor eu sua testa, resfriando-o até que, ele estava no controle mais uma vez.
Eu tenho que levá-la para longe de mim.
O pensamento trouxe-lhe de joelhos.
A dor que sentiu ao cair no concreto duro foi nada comparada com a agonia de lutar contra uma mudança. Todos os seus animais interiores estavam lutando pela supremacia. Eles iriam rasgá-lo na tentativa de assumir o controle. Isso era um fato indiscutível. Só uma coisa poderia acalmá-los e fazê- los obedecerem, mas se o fizesse estaria selando seu destino, quer gostasse ou não.
Incapaz de fazer qualquer outra coisa, ele aceitou a vontade de seus animais e escondeu o rosto contra o pescoço da mulher inconsciente, puxando o cheiro dela em seus pulmões. A fragrância foi como um bálsamo penetrando em suas narinas, percorrendo um caminho sinuoso através de seu corpo, domando seus animais, acalmando-os. Ele colocou a língua para fora e provou a pele ao longo da garganta dela, lambendo reverentemente sua carne macia.
Com esse primeiro gosto de sua doçura o calor em seus ossos aumentou e o formigamento ao longo da superfície de sua pele desapareceu.
[*****].
Dizer que devia ficar longe era uma coisa, mas fazê-lo era algo totalmente diferente. Ele levantou a cabeça e passou um dedo trêmulo contra um pedaço de cabelo rosa, engolindo duro.
-Vamos tirar você daqui, Pinkie.
Ela pesava quase nada, e com sua baixa estatura, foi fácil acomodá-la em seu colo, na moto. O estrondo da Harley não a acordou, e ele percebeu o quão vulnerável ela era. Como um gatinho minúsculo, indefeso, aninhado contra seu peito. Aninhou a pequena cabeça embaixo do seu queixo enquanto levantava o estribo com o calcanhar e o empurrava no lugar.
- Tranquila - ele sussurrou na suavidade de seu cabelo e passou o braço direito em torno de sua cintura.
Ela não fez qualquer som enquanto girava a moto para a estrada, acelerou e saiu na direção de casa. Essa era a coisa mais estúpida que ele já tinha feito, e olha que ele já tinha feito alguma merda muito idiota no passado. Só podia esperar que quando ela acordasse ele estivesse totalmente controlado e eles pudessem conversar.
Conversar. Que pensamento ridículo.
Ele não podia conversar com ela assim. Não com o seu pênis, muito duro, lutando contra o couro de sua calça. A merda estava praticamente implorando para que ela o tocasse, pulsando contra seu traseiro macio, como se estivesse tentando chamar sua atenção.
Cristo.
Claro, eles iriam conversar. Depois que ele tomasse um banho gelado e cuidasse de gozar bem forte...
O vento empurrou o suculento cheiro dela para seu nariz e seus músculos ficaram tensos antes de todo o seu corpo estremecer.
Seria melhor que tomasse dois banhos.