Aprendiz

Aprendiz Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Aprendiz


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Clio0 14/11/2022

O Aprendiz foi o livro de estreia de Raymond Feist e como tal, uma série de pequenos problemas aparece na escrita, entre elas a extensão da história. São quase quatrocentas páginas para abarcar a infância e a adolescência de Pug, o personagem título.

A trama em si não tem um background muito original, é uma releitura do universo fantástico com os típicos elfos, anões, etc. como qualquer fã de Tolkien já está acostumado. O rol de personagens é interessante, mas infelizmente quase não há personagens femininas - entre um número de quase vinte personagens secondários, apenas duas se apresentam e sua caracterização parece ser realmente advinda de uma moleque de doze anos.

A primeira parte é apenas isso, a infância e os amigos de Pug. A segunda parte pode ser dolorosamente familiar para alguns: é uma releitura de As Viagens de Gulliver, onde os Yahoos são trocados pelos Tsurani (uma das nações em conflito).

A guerra em si aparece apenas na terceira parte, e a maior parte da narrativa centra-se em como ninguém quer que ela aconteça. O autor tentou bravamente reforçar o quão pérfida é a postura bélica, porém ele descreve cenas de batalha de uma forma tão emocionante que fica difícil lembrar sua motivação.

Enfim, é um livro mediano. Eu o recomendaria para adolescentes na faixa dos doze simplesmente porque há uma boa quantidade de maquinação política, algo que pode ser complicado acompanhar pelas crianças mais novas.
Geovana 15/11/2022minha estante
Boa resenha a sua ??
Eu estava lendo esse livro tempos atrás e abandonei quando vi que acontecia tudo na história, menos o aprendizado de magia do Pug. Foi uma decepção.


Belizário 19/11/2022minha estante
Boa resenha.
Quase abandonei a leitura pelo mesmo motivo da "La Sereníssima".




Gustavo Rodrigues 04/09/2023

Talvez o título engane um pouco e acabe frustando algumas expectativas, mas é muito bom.

Gosto muito desse tipo de fantasia que é meio ?jornada do herói?. Apresenta o personagem principal na infância, e vai acompanhando o crescimento dele. Quando essa história é dividida em alguns livros, geralmente o primeiro é o mais lento de todos, porque boa parte vai ser voltada a infância/adolescência do dito ?herói?. Aqui acontece um pouco disso, mas encaro essa lentidão com normalidade, considerando que esse é o primeiro de uma série composta por quatro . Além de servir pra apresentar todos os personagens, ainda serve pra mostrar um pouco de como é o mundo, a hierarquia e coisas do tipo.

O que falei no início sobre o título é que dá a impressão que a história é totalmente focada em um jovem aprendiz de mago. Ele de fato existe, é sim o personagem principal, mas o enredo traz muitos outros personagens importantes com histórias que preenchem diversos capítulos. Então, tendo isso em vista, acho que o título leva pra um lado que não retrata bem a história contada no livro.

Dito isso, vou iniciar o segundo imediatamente. Ainda tem muita coisa pra acontecer, e até aqui tá muito bom.
jusousan 04/09/2023minha estante
Lê O aprendiz de assassino da Robin H viu


Gustavo Rodrigues 04/09/2023minha estante
Esse já tá na lista


Marcelo 04/09/2023minha estante
Me interessei por este, vou colocar na lista. Valeu pela resenha, Gustavo.




Daniel 22/02/2014

Raymond E. Feist um aprendiz de mago
Opinião
Boa parte das pessoas sabem que aquilo que faz muito sucesso não é necessariamente um produto de alta qualidade. Na maior parte das vezes é apenas algo que deu certo e assim como em outras áreas ─ na literatura não poderia ser diferente. E este é o caso do livro Mago: Aprendiz de Raymond E. Feist lançado, aqui no Brasil, no final de 2013 pela editora portuguesa Saída de Emergência. A saga de o Mago é apontada por alguns como a “obra-prima” da Fantasia Épica que somente agora chega às livrarias tupiniquins trinta anos após o seu lançamento. Eu, pessoalmente, diria que para esta obra chegar ao co-status de obra-prima deveria no mínimo se assemelhar a obras do gênero como O Senhor dos Anéis, A Roda do Tempo e As Crônicas de Gelo e Fogo. Porém, Feist em seu livro Mago Aprendiz está tão distante de seus colegas (Tolkien, Jordan e Martin) como Paulo Coelho está de Shakespeare. Contudo, deixando de lado esta exagerada classificação de “obra-prima da fantasia épica”, Mago Aprendiz é um livro divertido e recomendável para todo admirador de Fantasia.

Do Cenário
O mundo criado por Feist é fincado nos moldes típicos da fantasia medieval de estirpe tolkieniana com mapas elaborados e raças como elfos vivendo nas florestas e anões nas montanhas. Com isto temos o cenário perfeito para uma campanha do bom e velho RPG. As grandes cidades portuárias e a intrincada relação política do Reino merecem um destaque apropriado. E talvez esta receita, de um mundo tipicamente plasmado (em parte) da Terra Média e ao grande acontecimento dos jogos de RPG da época, seja o que garantiu o amplo sucesso de vendas e aceitação do público para esta obra.

Das Personagens
O que muitos afirmam sobre as personagens de “Mago” sendo um dos fatores responsáveis pelo sucesso da obra me parece um tanto equivocado. As personagens de Raymond Feist são monocórdias. Elas não representam a dualidade e conflitos morais inerentes a todos nós o que torna as suas ações previsíveis e mecânicas. Os conflitos existentes nas vidas das personagens não foram trabalhados adequadamente parecendo muito mais uma sucessão de fatos assimilados do que deixando reflexos verossímeis em suas personalidades.

Da Leitura
O “tom” infanto-juvenil do livro é na verdade o local adequado onde deveríamos encontrar esta obra nas estantes das livrarias. E esta classificação, que estou dando, não tem relação com a idade das personagens que no período no qual se passa o primeiro livro estão na adolescência e sim com a forma e conteúdo da escrita. O texto não apresenta complexidade o que o torna apropriado para leitores iniciantes que estão no inicio da adolescência.

Da Edição
Estou muito satisfeito com a belíssima edição de Mago Aprendiz que alem de um belo acabamento (no livro como um todo – diagramação, revisão, etc.) e uma fantástica capa traz um esplêndido mapa encartado na edição brasileira. A editora Saída de Emergência é especializada em literatura fantástica e trabalha com muita qualidade em seus livros. Desejo vida longa à Saída de Emergência no Brasil e que ela nos traga muitos outros clássicos da literatura de fantasia.


site: http://meuslivrosdebolso.blogspot.com.br/
Rafaela B 26/02/2014minha estante
Pensei que era a única que tinha achado o livro razoável. Não o achei bem escrito, apesar que temos que lembrar que ele foi traduzido para o português de PT e depois para o nosso. Não li no original para poder julgar com certeza. Mas achei a história fraca e os personagens pouco profundos. Não se compara aos grandes mestres dessa arte.


Daniel 28/02/2014minha estante
É exatamente isso que penso Rafaela. Concluí há alguns dias a leitura do segundo livro (Mago: Mestre) e continuo com a mesma impressão sobre a obra e acredito que o problema seja o texto/escrita mesmo e não a tradução e/ou a adaptação. O que tenho duvidas é sobre os outros livros do autor (pós a saga do Mago), pois me parece que este é o primeiro que ele escreveu e podemos neste sentido ter um autor ainda imaturo. Mas, não sei... Vamos esperar para ver. hehehe... Obrigado pelo comentário e por ter curtido esta minha opinião do livro.

Um grande abraço literário.


Leandro 02/03/2014minha estante
Concordo plenamente. A saga do Mago tá longe de ser uma obra-prima.

Fazer um adendo para chamar a atenção para um dos pontos que eu achei mais ridículo nos livros Aprendiz/Mestre, o desenvolvimento como mágico mal feito do personagem Pug. O livro deveria mostrar o crescimento gradativo da habilidade de Pug, mas, ao invés disso, vemos o autor dar saltos exponenciais no treinamento do personagem passando-o de um mago que mal conseguia fazer uma magia simples para um que consegue causar um apocalipse que os outros magos nem conseguem impedir. Não há nada no livro que demonstre como Pug alcançou tanto poder, o autor passa os anos e espera que nós aceitemos que ele teve um treinamento árduo. Para mim, Pug era um personagem sem-graça que se tornou Overpowered sem uma razão decente.


Daniel 06/03/2014minha estante
Concordo contigo Leandro. Eu também achei problemático este ponto. Mas, como disse Daniel J. Boorstin no seu livro ?The Image? (1961) ?uma celebridade é uma pessoa conhecida por ser muito conhecida, e um best-seller é um livro que vende bem porque está vendendo bem.?
Um grande abraço e obrigado por comentar.


Luan 01/08/2014minha estante
Muita boa sua resenha!


Daniel 20/08/2014minha estante
Valeu Luan, muito obrigado pela apreciação.

Um grande abraço literário.


Rafael 15/12/2014minha estante
Eu fico muito feliz em não ser o único a achar este livro nada extraordinário, até estou protelando a sua leitura, pois me canso fácil dele e eu acho que um livro bom não me cansa. Achei os personagens com um desenvolvimento tardio, acho eles enfadonhos. Estava achando que o problema era apenas comigo.


Caio Pretel 20/03/2015minha estante
Acabei de terminar a leitura do livro e você expressou exatamente os sentimentos que tive. Pelo status do livro, acabei "subindo o sarrafo" em relação as expectativas e embora não seja ruim, me decepcionou um pouco.


César 29/04/2016minha estante
Penso exatamente igual a você. Acabei comprando um box com toda a série porque fui convencido pelas belas capas e, principalmente pela citação da BBC dizendo que é um dos cem melhores livros de todos os tempos. Hoje estou terminando o livro dois e estou me arrastando. Se você já leu o livro três conte-me se as coisas melhoram um pouco.


M@g@ 22/04/2020minha estante
Te aconselho ler O Aprendiz de assassino, é um muito melhor




Thais.Oliveira 10/03/2022

Monótono
A história é muito boa, principalmente para quem gosta do gênero, mas demora um pouco para "engatar". Algumas partes são um pouco confusas, e a passagem de tempo confunde também, pois ela é apresentada praticamente de um parágrafo pra outro.
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Neto Murracho 07/08/2022

Continua...
História boa,
A narrativa lembra muito um GM em uma sessão de RPG, aquela parte com o dragão dando armas... aí eu tive certeza que era uma sessão de RPG !!!
Sim vai ter continuação, beleza... mas achei que poderia ter um ?final? melhor, até porque os últimos capítulos são sem a participação do personagem principal !!!
Pedro 07/08/2022minha estante
Também achei estranho esse sumiço do protagonista.




Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 07/06/2020

Muito, muito mais do mesmo
Esse livro começou até legalzinho. Acho que a maldade foi tentar lê-lo depois de terminar O Temor do Sábio. Desculpe Raymond, mas não dá pra comparar. É uma fantasia dos anos oitenta e por isso é aquela receitinha básica de Magos, Cavaleiros, Castelos, Goblins, Elfos. Não que isso seja ruim, eu sou RPGista. Mas essa história não andou. No último terço quando ele começa a demonstrar que não iria resolver mais nada e que deixaria tudo para um próximo livro eu comecei a ficar irritado e nem lia mais uma página inteira. Pulei parágrafos. Não sou muito fã de livros que não fecham ciclos, que terminam no meio de uma coisa grandiosa por finalizar. Acho isso uma sacanagem com o leitor. Enfim. Raymond, sei que você jamais lerá essa resenha e até por isso posso ter a liberdade de dar essa nota ao seu livro e essa nota é por uma cena linda de quando o personagem encontra e conversa com um dragão em uma caverna! Foi tão linda e me trouxe uma nostalgia emocional tão grande de minha adolescência jogando RPG que mereceu essas duas estrelas. Mas só!

(leia Yamesh) :)
Giulipédia 07/06/2020minha estante
Tbm não gostei dessa série, a outra saga dele, A filha do Império é mil vezes mais trabalhada e bem contada, sem falar q Nessa ele faz em parceria c outra autora, compensa bastante a leitura! ??


Murilo.Martouza 07/06/2020minha estante
Quando eu li eu achei o livro muito monótono e parado.




naniedias 21/11/2013

Uma decepção.
Muito fraco.


Sou fã de livros de fantasia. Sou fã de livros juvenis.
Um livro juvenil de fantasia?! Sempre espero muito desse tipo de literatura. Ainda mais tendo terminado A Fúria dos Reis recentemente (não que seja juvenil, mas é um dos melhores livros de fantasia que já li).

Portanto, estava com as expectativas em alta quanto a essa história.

Quando recebi o livro em casa, pouco sabia da história. E, confesso, não queria saber muito antes de realizar a leitura. Sabe aquele tipo de leitor que morre de medo de qualquer mínimo spoiler? Sou eu.
Nem ao menos sabia dizer se o livro era um lançamento ou se ele já havia sido escrito há muito tempo.
O livro chegou aqui em casa e já me maravilhou de cara. A capa é simplesmente magnífica - linda mesmo! E o leitor ainda ganha de presente uma maravilhoso mapa colorido, em papel especial, para acompanhar a história. Achei simplesmente magnífico esse carinho da editora para com o leitor. Aliás, a editora está de parabéns em todos os aspectos - uma tradução/revisão bem feita, uma diagramação maravilhosa, uma edição muito bacana!

Além disso, a história em si ainda é precedida por uma "Carta do Editor" e por uma "Dedicatória do autor".
Na primeira, o editor do livro, Luís Corte Real, fala do porquê de ter escolhido Mago: Aprendiz para ser o primeiro publicado na coleção Bang!, que propõe-se a dedicar-se exclusivamente à publicação de fantasia (e aqui os fãs desse tipo de literatura dão vivas: Viva!).
Ele não poupa elogios à obra de Feist e lembra ao leitor que não leu a contracapa (aquele, tipo eu, que tem medo de qualquer tipo de spoiler! E não recomendo mesmo que leia a contracapa, aliás!) que o livro foi elencado pela BBC como um dos 100 melhores livros de todos os tempos (a lista foi publicada em 2003 e o livro ficou na 89ª posição).
Como ler tal texto e não esperar algo simplesmente fantástico? Impossível.

Logo em seguida, ainda antes do início da história, o leitor encontra palavras do próprio autor.
Em 1991, para comemorar os dez anos de publicação da obra, Feist fez o relançamento do primeiro livro, agora dividido em dois volumes.
Na ocasião de sua primeira publicação, seu editor achou que não valeria a pena que o livro fosse uma série e várias partes acabaram sendo cortadas. Depois que a série já havia alcançado sucesso (originalmente, a série tinha três volumes! Com a divisão do primeiro livro em dois, são quatro os volumes que compõe A Saga do Mago), o autor pôde, finalmente, lançar sua história conforme havia pensado nela primeiramente.
Mais uma vez, era promessa de encontrar algo maravilhoso - afinal de contas, foi essa saga que trouxe renome a Feist.

Portanto, eu estava ansiosa demais pelo que encontraria. E as expectativas, claro, nas alturas.

O leitor é apresentado à Midkemia, um mundo um tanto medieval, com cavaleiros, heróis, magos e criaturas não humanas, como anões, elfos e moredhels.
Dentro deste mundo, a história começa em Crydee, onde os garotos de 14 anos finalmente serão tomados como aprendizes. Quando todos os garotos são escolhidos e apenas Pug fica para trás, o menino pensa que será o único naquele ano a não ser escolhido por ninguém, mas contrariando todas as expectativas o mago Kulgan o escolhe como aprendiz. Seu melhor amigo, Tomas, foi escolhido como aprendiz de guerreiro e assim as coisas ficam muito bem, com os dois tendo boas perspectivas.
De repente, a história muda de rumo e aliens estão invadindo Midkemia. Os tsurani são um povo desconhecido que, por um propósito também desconhecido, querem tomar o mundo onde vivem os heróis de nossa história. E assim, os dois garotos se veem envolvidos em uma expedição que deve toldar o rumo da guerra entre os habitantes de Midkemia e os tsuranis.

Deu para entender o enredo do livro? Pois eu não entendi muito bem.
Tendo em vista o título da história, esperava que a trama ficasse em volta de Pug e Kulgan, como discípulo aprendendo a manipular a magia, talvez com Tomas aparecendo aqui e ali, já que é o melhor amigo do aprendiz de mago. Mas não é bem isso. Aliás, não é nada disso.
Pug tem o seu espaço na história, mas não como mago (não vou entrar em detalhes! Aqui você precisa ler o livro para entender exatamente o papel do garoto). Além disso, seu melhor amigo Tomas pega um grande papel na história e, confesso, toma para si as melhores passagens do texto (todos os momentos em que achei que o livro estava "melhorando", percebi mais tarde, foram protagonizados por Tomas).

A aventura por Midkemia pode até ser entendida pelo leitor, mas seu propósito geral no meio da história como um todo não fica muito claro. Por que, afinal de contas, tanto relato sobre tal jornada? Torna-se enfadonha a leitura e um tanto arrastada.
E isso não é tudo!
Em determinado ponto do livro os protagonistas simplesmente somem (porque em determinada altura, eu considerava Pug e Tomas os protagonistas) e o livro se fixa na guerra contra os tsuranis. Sendo o título "Mago: Aprendiz" eu realmente esperava uma atenção maior a Pug e suas habilidades mágicas, o que não acontece. Será que isso acontece no segundo livro? Talvez, eu não sei dizer. A divisão também não ficou boa, na minha humilde opinião. Mago: Aprendiz simplesmente termina do nada!

Pode ser que um grande fã da série goste realmente dessa edição revisada e ampliada, mas acho que esse talvez seja um grande problema para quem desconhece A Saga do Mago, como eu.
Eu fiquei perdida em tanta narrativa inútil. O autor fala de várias coisas que eu não queria saber, com as quais pouco me importava. E de uma forma que considerei pouco interessante.
De fato, passam-se alguns anos durante a história e os eventos são narrados quase de forma aleatória - como leitora, fiquei curiosa para saber várias coisas que o autor simplesmente não mencionou, enquanto achava interessante contar episódios que não me interessavam nem um pouco.

A narrativa de Raymond E. Feist não é ruim, mas tampouco é daquele tipo maravilhoso que te envolve na leitura sem deixá-lo escapar.
Não pelas palavras que usa, ou por descrever mais do que o necessário (em alguns momentos, acho até que o autor foi pouco prolixo, poderia ter descrito muito mais sem tornar enfadonha a leitura... em casos de mundos desconhecidos, descrições são sempre bem-vindas), mas por enrolar um bocado na trama que conta.

Os personagens de Feist também não são muito profundos - e aqui eu acho que mora o real problema do livro.
O que faz uma história ser fantástica ou muito melhor do que outras é o poder que o autor consegue imputar em seus personagens. Infelizmente, isso está pouco presente na história. O passado daqueles que vivem em seu mundo é praticamente irrelevante (e eu sempre acho bacana quando a vivência pregressa tem algum peso na personalidade presente e nas decisões que são tomadas), ele dá importância a pouco mais de meia dúzia de personagens e faz com que todos os outros sejam desimportantes; e até mesmo aqueles que podem ser por algum motivo considerados protagonistas são bastante rasos. Não há aprofundamento algum em suas personalidades, seus receios ou suas ambições.
Acho isso bastante triste. E, mais uma vez na minha opinião, acho que isso deixa a história pouco atrativa e bastante enjoativa.

No final das contas, Mago: Aprendiz era uma grande promessa que não se cumpriu.
Um livro ruim? Não, mas tampouco um livro bom.
Mas o mapa é lindo!


Nota: 3



Leia mais resenhas no blog Nanie's World!
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Ana Rodrigues 03/09/2013

Um clássico que demorou a chegar, mas chegou em grande estilo ao Brasil!
Fantasia clássica, muito bem escrita e com personagens fascinantes, o livro conta como Pug e Tomas, dois habitantes do castelo do duque de Crydee, deixam a infância e se tornam adultos em um momento crucial na história do seu mundo, com eles bem no meio desse tumulto. Um navio estranho encalha na praia próxima ao castelo e acaba revelando um plano inesperado: invasores pretendem tomar o mundo em que os dois jovens vivem, passando através de portais (o 'rift' que dá o nome da série).

Com todos os elementos que você espera de uma boa alta fantasia, o livro tem elfos, anões, dragões, goblins, trolls, princesas, guerreiros, magos - personagens carismáticos, bons diálogos, batalhas emocionantes e reviravoltas inesperadas. Para quem anda cansado do mundo cinza e desesperançado de Guerra dos Tronos, Feist é uma boa pedida.
Berg 10/09/2013minha estante
Não achei onde comprar e outra coisa não é um "reprise" de O Clã dos Magos não ne?!


Ana Rodrigues 10/09/2013minha estante
Menor ideia de como responder comentário... mas então, moço, o livro vai ser lançado agora em setembro, eu trabalhei na preparação do texto da versão brasileira. E não, não tem nada a ver com o livro da Trudi Canavan: o livro do Feist é da década de 1980, enquanto que o 'Clã dos magos' é de 2001.


Berg 10/09/2013minha estante
Ah obrigado, não li a parte de "Pré" que estava bem explicito, perguntei é porque não conhecia Feist, valeu a paciência e vou ficar aguardando o lançamento.


Bruna Fernández 23/09/2013minha estante
Oi Ana! Faço parte de um blog literário, o Livros em Série e recebi um email da editora de Portugal sobre esse lançamento e ao pesquisar na internet me deparei com essa sua resenha sobre o lançamento no Brasil. Sabe me informar por qual editora esse livro vai sair no Brasil?


Ana Rodrigues 23/09/2013minha estante
Oi, Bruna. O livro está sendo lançado pelo braço brasileiro da editora portuguesa, a Saída de Emergência Brasil e chega nas livrarias dia 1o de outubro.


Nêni 26/09/2013minha estante
Queria muito comprar e não consigo encontrar. =/


Ana Rodrigues 26/09/2013minha estante
Nêni, o livro já entrou em pré venda!

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=42145296&sid=01966024315717485778082267


Rosana 03/10/2013minha estante
Chegou ontem o meu livro. Tenho parceria com a editora e recebi rapidinho. Não consigo desgrudar dele kkkkkk


Ana Rodrigues 03/10/2013minha estante
Sim, trabalhar nele foi ao mesmo tempo maravilhoso e uma tortura, pois eu queria andar logo pra saber o que ia acontecer, mas queria fazer o melhor trabalho possível pq o livro merece!


Gabriel 15/10/2013minha estante
gente ta 26 + frete no submarino http://www.submarino.com.br/produto/115874162/livro-mago-aprendiz-colecao-saga-do-mago-livro-1


Gabi 17/12/2013minha estante
Ganhei de aniversário de uma amiga muito chegada, ela disse que comprou pra mim mesmo sendo uma literatura mais avançada ( para uma menina de 12 anos ne... ) é bom mesmo?




Thais.Rodrigues 02/03/2022

Maravilhoso! O livro começa de uma forma que vc não imagina o final e o final é muito bom também. Deixando muita curiosidade sobre o que vem a seguir no próximo livro. Gostei bastante.
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Yasmin 12/11/2013

Mundo rico, que reúne através de uma narrativa marcante o melhor da fantasia épica.

Faz uns dois anos que vi a série do autor Raymond E. Feist no Goodreads. Na época estava começando o blog e estava pensando na quantidade de séries de fantasia que jamais veria no Brasil. A lista era grande e a saga de Riftwar, também conhecida como Saga do Mago estava nela, porém no final do ano passado quando soube que a Saída de Emergência viria para o Brasil soube que as chances eram boas de a série enfim chegar por aqui e foi com enorme surpresa que descobri que a saga era a escolha da editora para estreia nacional. Logo na apresentação percebemos que estamos diante não só de uma grande obra, mas também de uma edição cuidadosa e bem elaborada. Conheçam Mago: Aprendiz, a primeira parte da história de Pug.

A sinopse dá o corpo básico da trama, mas vou falar um pouco assim mesmo da história que começa com o jovem Pug ficando perdido em meio a uma grande tempestade. Longe do castelo o garoto é chamado para se abrigar na estranha cabana que ele nunca soube que existia no meio da floresta. Lá ele conhece Kulgan e apesar da longa conversa que tiveram as semanas que se sucedem passam sem nenhum grande acontecimento. Quando a semana da Escolha chega Pug já sem nem lembranças do encontro está ansioso. A Escolha é o dia que todo garoto vira homem. Um marco onde os mestres em seus ofícios escolhem os jovens aprendizes. Pug quer entrar para o exército do Duque, assim como seu amigo Tomas. Mas à medida que o pátio vai ficando vazio o coração de Pug aperta. Quando todos os mestres escolhem Pug tem certeza que sobrou, por isso mal acredita quando Kulgan pede por ele. Pug nunca sonhou em ser aprendiz de mago, mas fica grato por não ter sobrado. Ser órfão já é ruim, se tivesse ficado sem ofício seria seu fim. Pug muda-se para a torre do mago, e entre os estudos e as roupas novas Pug nunca esteve melhor, mesmo com a frustração na hora de estudar. Kulgan acredita que sua magia é diferente e Pug tenta se apegar a essa ideia. Pug só acredita nisso após salvar a princesa de um ataque de dois trolls. Transformado em escudeiro na corte do Duque a vida de Pug vai bem até o dia em que um misterioso navio naufragado chega a praia. Diferente de tudo já visto o navio é um presságio de guerra. Pessoas estranhas e uma magia desconhecida, o pequeno ducado de Crydee e todo o reino estão prestes a enfrentar dias sombrios e Pug estará no olho desse furacão...

A premissa básica é o crescimento de Pug. De um jovem órfão vivendo na torre da cozinha, a aprendiz de mago e escudeiro da corte do duque até as páginas finais, que não posso revelar. Através de uma narrativa rica e fluida o autor nos leva em um ritmo cadenciado que ao mesmo tempo que constrói uma personagem fascinante apresenta uma trama repleta de mistérios e intrigas. O universo é fascinante, a ambientação vívida, marcada por descrições pontuadas, marcantes sem serem longas. Midkemia é um mundo interessante, com os melhores elementos da fantasia em uma organização intrincada, com um histórico de guerras e conflitos no passado e um cenário atual que mostra a calmaria que antecede a guerra. Com elfos, anões, elfos das trevas, trolls, goblins, reinos de diferentes culturas, organização de magia diferentes e uma política que liga todos no conflito vindouro.

Se você pensa que todos esses elementos soam clichê é porque não conhece a organização que Feist dá para todo o cenário. A ideia do autor para a guerra é simplesmente brilhante. Não só engenhoso como criativo e as diferenças entre os povos são outro fator que enriquece a história. Feist não criou um mundo, mas dois mundos, ligados de forma perspicaz em um conflito com motivos plausíveis a frente de motivos misteriosos. Estou curiosíssima para ler a segunda parte, o livro foi dividido em dois em diversos países, e descobrir logo quais são as intenções dos tsuranis e claro da Assembleia. O desenrolar expande a trama em vários caminhos, apresentando mais detalhes do mundo e abrindo novos frentes na trama, deixando muitas perguntas no ar e a expectativa de muitos conflitos.

Leitura rápida, marcada por uma prosa rica e harmoniosa, que surpreende pela complexa organização e desenrolar da trama, que envolve diversos universos criativos e inovadores. Os personagens são cativantes e com personalidades interessantes. Desde Pug e Kulgan, aos príncipes, passando por Thomas e os poucos tsuranis que aparecem já nesse volume. Raymond E. Feist é um exímio contador de histórias, com uma escrita marcada pelo entrelaçar de tramas.

A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/11/resenha-mago-aprendiz.html

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Aleatorio 14/05/2021

Mago: Aprendiz - 1
A história possui pouquíssimos acontecimentos de magia com o protagonista.
E por cem páginas o protagonista nem aparece na história. Muitas partes inúteis.

Pretendo continuar a saga, e espero ver o desenvolvimento do aprendiz e da magia.
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Rian 03/04/2015

Mediano pra baixo,,,
A forma como tudo acontece em ''MAGO'' é muito sem química. Os acontecimentos se seguem de maneira muito forçada e sem coerência. Quem coloca um princesa pra ir passear no bosque acompanhada somente com um outro rapaz de sua idade, sem armamento, e sem porte físico e treinamento nenhum? Que tipo de reino é esse? As personalidade são muito razas, os diálogos parecem servir com único propósito de nos apresentar informações de maneira mto direta, sem sutileza. MAGO tem um protagonista cativante, mas cercado de um mundo superficial que parece existir somente com o propósito de ele pode viver sua história.
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Paty 14/03/2014

Bom ano passado eu tentei ler esse livro mas a leitura não fluiu e como tinha acabado de ler um livro de literatura fantástica pensei que estivesse um pouco saturada do gênero, então parei a leitura e esperei um melhor momento para retornar.
Nesse tempo li várias resenhas sobre ele, e todas super positivas, então eu tive quase certeza que o problema realmente tinha sido por momento inadequado para aquela leitura.
Quando peguei o livro agora no início do ano e a leitura estava arrastada percebi que o problema não estava no gênero e nem no momento e sim na história em si.

Pug é um menino órfão, que foi criado por Magya e Megar, tendo como irmão adotivo Tomas.
No início de cada ano, todo jovem passava por um ritual onde eram designados para um posto de aprendiz. É um dia de grande tensão, porque muitos podem não ser nomeado a função alguma por não se encaixar ao perfil.
Pug estava se sentindo atormentado pois caso não fosse escolhido iria lhe restar apenas ofícios desinteressantes.
E então de uma maneira inesperada e surpreendente, ele é chamado para ser aprendiz de Kulgan, o mago do reino.
Kulgan não estava acostumado e preparado para ter um aprendiz, mas escolheu o menino porque sentia que ele tinha o dom pra magia, e não podia perdê-lo.
Pug vê sua vida mudar de repente quando salva a princesa Carline dos Trolls, é aí que sua magia começa a aparecer, mas ele ainda não sabe como. Então de um simples órfão aprendiz de mago, ele passa a ter lugar na corte como escudeiro, tendo privilégios e tornando-se proprietário de terras.
Até que um dia um misterioso navio surge nos mares de Crydee trazendo a magia de inúmeros seres desconhecidos e poderosos, e a certeza de que uma guerra está por vir. O que leva o duque juntamente com seu filho mais Pug, Tomas, Kulgan e soldados partir em busca de aliados nessa guerra.

Essa não foi uma leitura fácil, me vi várias vezes prestes a abandonar o livro. Não consegui me envolver com a narrativa, mas atribuo isso ao fato de não gostar de batalhas épicas, eu esperava encontrar um livro voltado mais para a magia (aquilo que o título me propõe não vi bem desenvolvido...Mago Aprendiz me deu a ideia de que seria uma história sobre a magia e seu aprendiz Pug....mas não foi isso que encontrei ali), de repente me deparo até com com uma invasão de seres de outro mundo, e comecei a ficar dispersa em vários momentos, tendo dificuldade pra entender onde o autor queria chegar com tanta informação, enfim... pra quem curte batalhas e descrições de estratégias, esse livro é um prato cheio.

Esse é o primeiro livro da série, e várias pontas ficaram soltas e nos instigam pelo que estar pra acontecer com nossos amiguinhos Pug e Tomas, mas admito que apesar de toda minha curiosidade em torno disso não darei continuidade a série.

Enfim, acho que minha visão destoa da maioria que vi por aí, já que todos amaram o livro....mas gosto é gosto, opinião é opinião, que me joguem pedras mas foi essa a visão que tive do livro.

site: http://www.leiturasdapaty.com.br/2014/01/resenha-mago-aprendiz.html
Vitor Emmanuell 19/04/2014minha estante
Achei o mesmo! :(




Andre.Breder 16/02/2021

Ótimo livro de fantasia!
Achei excelente o primeiro livro da Saga do Mago de Raymond E. Feist. A escrita é agradável, tornando a leitura bem fluída. Como é a primeira parte de uma série de quatro livros, acredito que a parte Inicial mais "calma/parada" deste primeiro volume foi algo necessário, para poder apresentar melhor os personagens principais deste mundo cheio de cavalheiros, elfos e anões.

Da metade até o seu fim, o livro nos mostra o início de uma grande guerra, que com certeza terá sua continuidade narrada nos três volumes subsequentes. Amanhã já começo a ler o segundo livro desta saga para ver como a história se desenvolve. Mas pelo que foi mostrado até agora, acredito que irei gostar.
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