Demônios Não Choram

Demônios Não Choram Samuel Cardeal




Resenhas - DEMONIOS NÃO CHORAM


16 encontrados | exibindo 1 a 16
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Luana 10/07/2017

Demorei mais terminei.
A história está longe de ser inovadora, a inovação está por se passar no Brasil, mesmo assim é uma leitura fácil e prazerosa, principalmente em seus capitulos finais.
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Guil 16/06/2017

Curti
A premissa é muito interessante e a história é ágil e bem estruturada. Só duas coisas me causaram uma certa estranheza. Uma delas é que em certos momentos parece haver muitas vírgulas para pouco texto, e certas expressões que soavam de forma pouco natural tais como: "...não precisou de isqueiro para 'incendiar' o fumo" ou "...mergulhando-a no 'plasma' acumulado".
Nada que atrapalhe a leitura que flui bem e prende o leitor do início ao fim. Especialmente em passagens como a história do D. Giovani e o passeio pelo inferno.
SAMUEL 19/06/2017minha estante
Obrigado demais pela avaliação. Esse livro realmente precisa de uma reescrita, por isso até retirei das plataformas. Fico feliz por ter curtido mesmo com todos os problemas.




SABRI 18/02/2017

A história se passa em um futuro pós apocalíptico onde os sobreviventes ainda tentam permanecer em um mundo semi morto entre demônios e entidades monstruosas. A premissa não é ruim, e a descrição do mundo satisfaz até o momento em que a trama se desenvolve para a perseguição a demônios que possuem humanos. É quando percebemos que o autor não deixa muito claro o que é que os personagens desejam salvar num mundo sem salvação. O tom é tão desanimador que o leitor tem dificuldade em comprar a história, pois, a todo o momento, a mensagem é que tudo será infrutífero e desnecessário. Falta também desenvolvimento de personagens. O foco está no protagonista, Ezequiel, que colabora para o clima de frustração na pele do caçador de demônios . Em nenhum momento ele tem o "senso de humor" que os outros personagens dizem que ele tem. É bem forçado quando Ezequiel diz ou faz algo que é levemente engraçado ou sarcástico. Nenhum outro personagem é desenvolvido satisfatoriamente, de modo que parecem ser todos iguais, e logo são esquecíveis ou simplesmente abandonados ao longo dos acontecimentos, o que é uma pena pois alguns eram interessantes. Outras passagens são realmente boas, como a estadia de Ezequiel no inferno, e a narrativa, mesmo que deslocada, do mafioso e sua família mas que não contribui para a trama de modo direto. Enfim, é uma boa leitura para quem curte caçadores de monstros e não se detém muito a detalhes.
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Laís Helena 22/02/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Como a sinopse resume muito bem a premissa do livro, passarei direto às minhas considerações. Já tinha visto algumas resenhas deste livro em outros blogs e, como todas eram elogiosas, não hesitei em clicar no botão “compre” quando o livro ficou gratuito na Amazon. Mas, como todos que acompanham sabem, quase todo dia tem promoção de livro gratuito, então fui lendo outros e adiando a leitura deste. Até que surgiu o desafio literário 2016 (que descreverei logo abaixo), em que uma das metas era ler um livro que estivesse há mais de um ano na estante. Como não tinha nenhum livro largado há mais de um ano em minha estante física, parti para a virtual, e dentre os e-books mais antigos, este parecia ter a premissa mais interessante.

O livro começou bem, já me envolvendo em um mundo distópico com aqueles termos que são jogados sem maiores explicações para mostrar um personagem acostumado ao seu cotidiano e despertar minha curiosidade, levando-me a virar as páginas. Alguns problemas, como vírgulas fora de lugar e “há” no lugar de “a” me saltaram aos olhos, mas nada numa frequência muito acima da aceitável.

Porém, conforme eu avançava, outras coisas começaram a me incomodar, como falas que pareciam maduras demais para crianças, a narrativa que se tornava apressada em alguns pontos, as emoções que eram contadas em vez de mostradas. As cenas de ação não passam a devida emoção, algumas até chegaram a ficar confusas, obrigando-me a reler o trecho para atribuir cada ato ao personagem. As descrições foram vagas: embora eu não seja a favor de descrições longas e detalhistas, senti falta de ser tragada para dentro da história, de ver o mundo devastado, sentir o medo de encarar o demônio, a urgência de concluir uma tarefa a tempo.

Quanto aos personagens, achei alguns razoavelmente bem caracterizados — como Ezequiel, o protagonista, e Giovanni, um mafioso que é um dos inimigos. Entretanto, outros personagens de certa importância não tiveram a devida atenção, assim como os relacionamentos entre eles, que surgem rápido demais (como ocorreu com o interesse romântico do protagonista) ou deixam de existir com muita facilidade (como a morte de uma amiga de Ezequiel, que foi totalmente esquecida, sem nenhuma menção de luto).

Além disso, algumas coisas na construção do mundo me incomodaram. Uma delas é o fato de os personagens terem acesso a conhecimentos sobre os anos anteriores que dificilmente teriam sobrevivido à devastação, especialmente de épocas anteriores ao seu nascimento. Os demônios também foram mal explorados: pouco se menciona sobre suas capacidades e como cada arma (água benta, exorcismos, entre outras) pode detê-los. há, ainda, momentos em que os personagens convenientemente têm acesso a livros ou objetos que trazem soluções fáceis aos problemas.

O que me prendeu ao longo de toda a leitura foi o enredo: a mistura de distopia com demônios me soou criativa e muito atrativa, e, ao final do livro, a trama se mostrou interessante e bem arquitetada, apesar dos deslizes. Infelizmente, não foi o suficiente para compensar a decepção que tive com os outros elementos.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/01/resenha73.html
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Caroline 02/08/2014

Fantástico!
É um ótimo livro para quem gosta de aventura sobrenatural, super recomendo. *-*


site: http://romances-para-te-fazer-feliz.blogspot.com.br/
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Natália 04/03/2014

FANTÁSTICO
De narrativa simples, a leitura flui de forma tão boa que horas se passam sem que você perceba. Ezequiel é um personagem intenso e conforme a história avança, você começa a entender os motivos que o levaram a ser esse homem tão fechado e sério. Outros personagens são incluídos na aventura e é impossível não se interessar por todos eles, ainda que alguns causem arrepios por toda sua espinha (oi, Dom Giovanni!). Recomendo para todos que queiram ler algo totalmente diferente no tema e gostem de se surpreender - surpresas são o que não faltam!

site: http://obodecomaonca.blogspot.com.br/2014/03/quem-conta-um-conto-10-demonios.html
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Francine 18/02/2014

Ótimo livro aos fãs de terror e distopia!
Tive a oportunidade de ler Demônios Não Choram como cortesia do seu autor, Samuel Cardeal, e posso dizer ter sido uma das minhas melhores leituras em 2014 – mesmo que o ano esteja apenas começando!

Narrado em terceira pessoa, Demônios Não Choram é um livro distópico que apresenta o mundo em completo caos. Contextualizado no futuro, em 2184, tudo o que ainda existe é apenas resto. Depois de guerras nucleares e abalos naturais, os poucos seres humanos que (sobre)viveram precisam habitar o subterrâneo e os esgotos, alimentando-se com o que puderem encontrar. Toda a narrativa é aterrorizante e provoca tensão ao apresentar uma realidade na qual é difícil manter a esperança de melhora.

Num cenário tão catastrófico, não surpreende que demônios aproveitem a falta de fé das pessoas para torná-las mais infelizes do que já são. Os demônios rondam a Terra com diferentes poderes, enganando e matando os sobreviventes, o que faz render cenas grotescas de pura maldade durante a leitura. É neste contexto que conhecemos Ezequiel, um solitário caçador de demônios que tem uma especial – embora indesejada – responsabilidade. Ele, que cresceu órfão e viveu dolorosas decepções, precisará assumir um papel importante se realmente quiser exterminar o mal do mundo! Com recursos limitados, Ezequiel enfrentará obstáculos cada vez mais difíceis e perigosos adversários, tal como o próprio Lúcifer.

Em Demônios Não Choram é difícil apegar-se somente ao protagonista. Samuel é um autor que se empenha em fazer seus leitores ingressarem na história e se sentirem próximos de quaisquer personagens. Isso me fez sofrer em vários momentos quando estes personagens iam e vinham sem deles ter notícias durante várias páginas (rs). Queria saber de todos durante a leitura! Queria acompanhá-los! Destaco Don Giovanni, que foi um tenebroso vilão rendido à raiva e crueldade, e também Elias, que me fez desejar sacudi-lo em vários momentos para que não causasse mais sofrimento ao Ezequiel.

Ainda, acredito que a estrutura tornou a leitura mais dinâmica, daquele jeito especial que quando notamos já chegamos ao fim do livro! A narrativa alterna entre passado e presente, nos fazendo conhecer mais de Ezequiel ao ponto de entendê-lo profundamente. Em conjunto com o criativo enredo, a narrativa e estrutura tornam Demônios Não Choram um ótimo livro aos que apreciam os gêneros terror e distopia. Além de apresentar um desfecho impressionante, que revela o talento do seu autor! /o/ Ao final da leitura, eu me senti orgulhosa por ter o Samuel Cardeal como parceiro do blog (rs).

A revisão é a única característica negativa da obra, havendo erros de pontuação e gramaticais que não afetam a leitura. Eu adoraria ter o livro em mãos para passar os dedos sobre a linda capa, mas minha leitura foi no formato digital e este desejo não pôde ser satisfeito (rs). De qualquer modo, a diagramação ficou ótima, com detalhes nas extremidades das páginas.

Um comentário adicional, que não posso deixar de fazer, envolve a alegria que senti ao ver a minha cidade citada no livro (haha)! Gente, Curitiba fez parte do cenário de Demônios Não Choram! Ri sozinha quando o autor citou haver a placa: “Bem-vindo a Curitiba, a primeira cidade nuclear com 100% de energia limpa” (p. 138). *3* Adorei!

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/02/resenha-21-demonios-nao-choram_18.html
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SAMUEL 18/02/2014minha estante
Feliz, feliz, feliz




Ana Crisinah 17/01/2014

Resenha - Demônios Não Choram
“[...] O crânio se partiu em vários pedaços se espalhando ao redor do imenso cadáver, que agora maculava o chão da Basílica de São Pedro.” – Pág. 288


O livro começa contando a história de Ezequiel um caçador de demônios, órfão desde quando era criança vagava pela cidade sozinho, dando um jeito de sobreviver como podia, um homem forte, de bom coração apesar de tudo que aconteceu na vida dele. O mundo no livro Demônios não choram é como se a cidade estivesse toda destruída, como se tivesse acontecido um apocalipses e as pessoas que restaram agora algumas acabam vivendo sem esperança nenhuma de que o mundo pode melhorar.

Quando criança Ezequiel em uma de suas buscas para sobreviver encontra-se com Elias, um menino que estava perdido e é acolhido por Ezequiel e assim os dois passam a viver juntos, até que acabam acontecendo algumas coisas que faz com que eles vão em busca do pai de Elias, assim conhecendo novas pessoas e tudo mais.

Você vai dizer “ah, mas espera ai... Ezequiel é adulto no começo e depois criança?”, é que assim... O livro ele conta a história de Ezequiel já adulto, porém ele volta no passado para contar o motivo daquilo tudo que está acontecendo, além que tem capítulos que, por exemplo, um capítulo contou a história de Ezequiel adulto e o que está acontecendo naquele momento e no próximo capitulo está contando a história de outra pessoa que vai ter seu caminho cruzado com o de Ezequiel (deu de entender?).

Na história ainda mostra um pouco do desejo de poder que realmente encontramos em algumas pessoas nos dias atuais, que acaba levando a pessoa a fazer coisas que não são consideradas corretas, talvez até machucando alguém, colocando sua própria família na “forca”, para assim poder atingir seus objetivos, o que é complicado né galera?

Eu nunca havia lido um livro com esse tipo de história sobrenatural, já havia lido com vampiros, mas com demônios nunca e também nunca havia parado para pensar algum dia em ler, quando eu recebi esta proposta, digamos assim, eu achei interessante, diferente e pensei “Vai ser legal.” E foi ótimo, eu me vi completamente envolvida com a história.

Uma coisa que eu achei bem legal enquanto estava lendo este livro, é que me lembrei de Supernatural e Constantine (todos sabem que eu sou apaixonada por Supernatural né?), eu gostei muito disso porque não me lembro de ter lido nenhum livro desse jeito, onde tivesse caçador de demônios, onde tivesse muita ação como nesse teve. Tem momentos que a pessoa está tão envolvida na história que chega a ficar agoniada e tudo mais.

No fim do livro algo muito, mais muito estranho é revelado e a pessoa fica sem saber bem o que pensar, eu sei lá... Não esperava o final bem desse jeito, mas foi bem interessante o que o autor nos mostra no fim da história, acho que assim como aconteceu comigo, deixaria muitos de “queixo caído”.

Livro de fácil leitura, pois não se torna algo maçante, muito pelo contrário o livro tem uma história envolvente, tem muito mistério, muita ação (mesmo). Então, eu recomendo sua leitura, pois além de tudo isso que eu disse sobre o livro, temos que combinar que o tema do livro é ótimo. E você vai estar por um mundo que talvez em momento algum você esteve, em um mundo pós-apocalíptico, com uma aventura em tanto. (=


site: http://garotaeseuslivros.blogspot.com.br/2014/01/resenha-demonios-nao-choram.html
SAMUEL 17/01/2014minha estante
A D O R E I !!
Muito obrigado!





Amanda Viana 11/01/2014

Resenha postada no blog Geek & Pop
~link ao final

A distopia de Samuel Cardeal não é apenas mais uma distopia. Como podem ter percebido lá nas informações sobre o livro onde eu especifico o gênero, quase faltou espaço para delegar tantas as características que este livro traz, e está repleto de tudo um pouco mesmo. É bem possível que seja um livro que agrade várias pessoas com gostos literários variados. Eu ainda não tinha lido nenhuma distopia brasileira e essa primeira vez me surpreendeu muito!

Em Demônios Não Choram conhecemos o mundo pós-apocalíptico em que Ezequiel luta para sobreviver todos os dias. A Terra de hoje foi devastada pela ganância desenfreada do homem, que quase extinguiu por completo todas as fontes de energia existentes, resultando em pobreza, fome e guerras. Um lugar que nem sequer se lembra de como era o próprio Sol, já que até este fora sugado pela egoísta tecnologia humana.

A história é ambientada num Brasil destruído, onde os sobreviventes vivem acuados em redes de esgoto e galerias subterrâneas, acuados pela violência que podem encontrar do lado de fora. Mesmo sem saber que o pior perigo são as criaturas demoníacas que Ezequiel caça dia após dia, numa tentativa vã de limpar o nosso mundo do mal. São monstros que encontraram um novo lar no caos que a Terra se tornou para assolar tudo o que ainda restava de esperança, compaixão e fé no coração das pessoas boas. E foi bem interessante imaginar o cenário brasileiro nessa situação, os vários lugares que eram descritos pareciam surreais.

"Ezequiel verificou o nível da bateria, a carga estava quase completa, mais que o suficiente para completar seu percurso. Ele gostava de pilotar nas sombras, um mundo tão obscuro e devastado não há porque ser iluminado, ele pensava. Mas nem sempre ele pensou assim."

Certo dia, numa dessas caçadas, Ezequiel salva uma garota chamada Lília, que estava sendo possuída por um demônio. A partir desse momento ambos seguem juntos na estrada até se depararem com alguns boatos de que algo ainda maior e maligno estava por vir. Na trilha para encontrar a raiz desse mal, vai contar com a ajuda de amigos leais que fazem de tudo para proteger uns aos outros.

"Apesar de tudo que passara e as dificuldades que enfrentava todos os dias, Ezequiel sempre lutou para sobreviver, nunca passou por sua cabeça tirar a própria vida, não por achar uma atitude covarde, própria de pessoas fracas, mas porque sempre levou consigo uma imensa vontade de viver, a esperança era algo que fazia parte do seu espírito." (p. 44)

Mas o lado do mal tem um exército aterrorizante, com bestas, zumbis, demônios e gigantes extremamente violentos... todos liderados por Lúcifer! E a história de seus "capangas" foi um dos elementos que mais me prenderam à narrativa, mostrando facetas de Don Giovani e seus dois filhos. Homens cruéis que acabaram por conquistar a minha simpatia depois que li suas histórias à parte dentro do livro, podendo revelar o porquê de estarem cometendo toda aquela maldade.

"Quando a fé for quebrantada, quando a esperança for esquecida, quando o criador não for mais louvado, quando a compaixão for subvertida e quando os sobreviventes não acreditarem mais no amanhã, o grande arcanjo emergirá, e com a força das almas não corrompidas a estrela da manhã estenderá seu domínio sobre os homens, fazendo realidade e abismo um mesmo espaço real de dor e punição eterna." (p. 145)

AH, eu tenho que comentar outra coisa! A premissa me lembrou demais a série de TV americana, Supernatural. Como uma fanática que sou, várias vezes me peguei comparando-as, pois possui muitas correspondências uma com a outra, até na relação conflituosa entre irmãos aqui representados por Ezequiel e Elias. Agora uma curiosidade sobre os nomes da maioria dos personagens que eu fiquei especulando... não sei se foi a partir daí que o autor tirou eles mas, muitos deles tem origens bíblicas (ex: Josué, Abel, Salomão, Ezequiel e Elias). Fiquei me perguntando se era uma tentativa de mostrar como as pessoas apelam para a fé quando estão em condições precárias, transparecendo nos nomes que lhes foram dados. Fica aí essa pergunta para o Samuel (se puder responder hehe).

O final - fiquem tranquilos, não vou revelar - foi impressionante. Quando pensei que nada mais poderia acontecer tamanho o sofrimento daqueles personagens, eis que o autor nos leva ainda mais pra baixo (literalmente), quem já leu vai entender (haha). Eu fiquei, tipo, "OMG! Não pode ser!" Uma angustia sem fim... definitivamente, esse livro me fez querer agarrar a ponta da cadeira de tanta ansiedade. Sério, até agora que estou escrevendo e lembrando das cenas. =O Enfim, em minha opinião, a narrativa teve uma conclusão convincente e bem amarrada.

A única coisa que infelizmente incomodou um bocado foram os diversos erros de revisão que encontrei ao longo da leitura. São coisas do tipo, um ponto final ligado à frase posterior, letra minúscula no início de frases, palavras que eram pra ter sido descartadas e aparecem tachadas no meio do texto. Contudo, não influenciaram em nada no entendimento da história. Tenho por mim que, aconteceu por uma falta de atenção grave mas que pode ser corrigida facilmente. Aliás, o livro foi uma produção independente, não justifica os erros, mas dá pra relevar um pouco já que não teve toda a atenção de uma equipe editorial especializada. Por isso, desde já torço (e faço campanha) para que o autor encontre uma editora para publicá-lo, essa história merece ser lida por um público maior.

Por tudo isso... sim, vou dar 5 estrelinhas para Demônios Não Choram, pela empolgante leitura que me proporcionou!
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Cássia | @procureiemsonhos 09/01/2014

Misterioso e envolvente
Esse foi o primeiro livro do gênero que li, e confesso que durante os capítulos fiquei com um pouco de medo. A história tem um pouco de suspense, mistério e terror (grande causa dos meus pesadelos) tudo bem balanceado e a ligação entre os fatos é super bem feita. Mas também tinha um pouco de romance para deixar tudo mais emocionante, do jeitinho que eu gosto ^_^

O principal cenário utilizado durante a trama é um Brasil devastado depois de sofrer muitas explosões; aliás, no geral, o Mundo todo está devastado e sobreviver é algo muito difícil (principalmente por conta da radiação/falta de comida/água/boas condições de vida), e as pessoas se refugiaram nos esgotos das cidades.

No entanto, em Demônios não choram, o mau está presente por todos os cantos. É necessário realizar sessões de exorcismo em vários seres (não) humanos, muitos demônios vagam pela Terra e até o próprio Lúcifer aparece em boa parte dos capítulos. Isso deixa o livro bem mais (in)tenso; a curiosidade sobre o que realmente vai acontecer e o motivo que levou cada pessoa se tornar o que é apresentado é enorme.

Algo que chamou minha atenção foi o final: o autor conseguiu prender minha atenção o livro todo e quando já estava nos últimos capítulos (e tinha certeza sobre o que realmente iria acontecer), ele deu uma reviravolta deixando tudo bem enigmático e diferente, ligando todos os pontos de maneira sensacional e fazendo com que eu ficasse com a sensação de senhorr, não acredito que isso é possível.

Samuel também soube trabalhar com temas polêmicos, além de dar um puxão de orelha pra que a gente pense sobre como estamos agindo hoje em dia e que isso pode ter grande repercussão negativa no futuro.

O único ponto negativo que encontrei durante a leitura foi a presença de alguns erros ortográficos. Não que eu seja a dominadora da língua portuguesa, mas o uso excessivo de vírgulas e o início de algumas frases com letra minúscula me incomodou um pouco. Mas nada que prejudicasse a leitura e/ou o entendimento da história, pois o livro é extraordinário e super recomendo sua leitura.

site: http://www.procurei-em-sonhos.com/2014/01/resenha-demonios-nao-choram.html
SAMUEL 09/01/2014minha estante
Sorrindo agora!




Marina 12/12/2013

Demônios não choram é narrado em 3º pessoa e se passa em um tempo onde os recursos naturais da Terra se esvaíram, sobrando apenas um cenário desolado. Ezequiel anda pelo mundo caçando demônios, sem nenhum objetivo além desse, até que por indicação de seu amigo Abel, ele viaja para uma mansão abandonada, onde encontra Lília, que passa a acompanhá-lo em sua viagem. Logo os dois se encontram com problemas, e seguindo o rastro de misteriosos acontecimentos, descobrem que o destino do que sobrou da Terra está em jogo.

Demônios não choram é o romance de estréia do autor Samuel Cardeal, e fica claro que ele tem potencial para escrever boas histórias. A escrita é envolvente, os personagens são bem construídos e a história não tem pontas soltas. Pude imaginar com facilidade o cenário de destruição que a Terra se tornou, e terminei o livro querendo uma continuação O autor usou vários tipos de mitologias como referência, e isso só me fez gostar mais da história. Não dá para largar o livro antes do fim, e a todo momento você quer saber o que vai acontecer em seguida, e acaba devorando um monte de páginas de uma só vez.

Cada personagem tem suas particularidades e histórias próprias, em alguns momentos somos levados de volta ao passado de cada um, por meio de flashbacks, tornando a leitura ainda mais interessantes. Esses momentos não só ajudaram a entender cada personagem, mas também o universo do livro, já que a situação deles é bem diferente da nossa, no tempo atual. O Sol já se apagou e a Terra é iluminada por uma espécie de estrela artificial, chamada Chispa, que ilumina o planeta de forma muito inconstante. A Chispa não tem hora certa para apagar, e quando ela repentinamente apaga, deixa os personagens a mercê dos demônios, que vagam pela Terra à noite. Isso rende algumas cenas de tensão, já que é perigoso para os humanos ficarem andando normalmente na Terra, a noite.

Somente duas coisas me incomodaram, uma é que faltou mostrar um pouco mais o sentimento dos personagens, em vários momentos tive a impressão de que eram frios, já que quase nunca o que eles estavam sentindo era mostrado. Isso também deu a impressão de que as tudo estava acontecendo rápido demais, já que os próprios personagens não absorviam os acontecimentos. Tirando Elias, que para mim foi o personagem que se comportou de forma mais "normal", os personagens eram incrivelmente fortes e não se deixavam abater por nada, nem mesmo se deixando levar pela dor quando eram feridos. Claro que é legal os mocinhos se darem bem, mas o tempo todo e com facilidade tira a graça da história. Um pouco de conflito cai bem em qualquer livro.

Apesar de ter alguns poucos detalhes que poderiam ser melhorados, o livro não se torna chato, cansativo ou maçante. Demônios não choram é bom, envolvente, tem muita ação, mistério e é carregada de fantasia. Gostando ou não do tema, esse é um livro que pode ser lido por qualquer um.


site: https://marina-menezes.blogspot.com/
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Karina 29/11/2013

DEMONIOS NÃO CHORAM - Samuel Cardeal
Primeiramente, nós da Casa de Livro, queremos agradecer ao autor Samuel Cardeal, por ter nos presenteado com um exemplar digitar de sua obra.
Nossos mais sinceros e carinhosos cumprimentos Samuel, e parabéns pela espetacular obra escrita.
Demônios não choram é um livro de ficção com terror que nos prende do começo ao fim. Com elementos místicos e um enredo de tirar o fôlego, será um sucesso de vendas quando for devidamente reconhecido, espero que isso aconteça logo.
Um mundo devastado, uma profecia a ser cumprida.
Ezequiel é um rapaz que sempre passou por dificuldades, sozinho em um mundo completamente perdido e tomado pelo mal, ele segue caçando demônios e se escondendo nos mais terríveis e inóspitos lugares, para preservar sua vida.
Durante os dias em que passa vagando e combatendo o mal, ele conhece diversas pessoas com o mesmo objetivo, pessoas que passam a fazer parte de sua vida, de sua história e que terão um momento triunfal ao seu lado.
Mas sua vida muda radicalmente quando ele encontra um garoto perdido, Elias.




Abrigando o rapaz e seguindo ao seu lado em busca do pai perdido, ele vê um reflexo do que poderia ter sido a sua vida.
Mas por reconhecimento e amor, Elias o tem como irmão, e quando encontra sua família, Ezequiel logo passa a fazer parte da mesma.
Porém uma tragédia irá atingir esses irmãos, irá atingir uma vida, que mesmo com todas as dificuldades eram boas, e irá destruir uma amizade.
Ezequiel volta a fazer seu papel de caçador de demônios, agora sozinho. Mas ele quer vingança pelo o que ocorreu, e irá até o fim para obter.
Lúcifer esta na Terra, comandando um trio violento e demoníaco, que juntamente do cadáver possuído de Adolf, mata todos os sobreviventes e roubam suas almas para o poder supremo do Infernal.
A única pessoa capaz de combatê-lo seria Ezequiel.
Juntamente com alguns amigos, e com um reencontro impressionante em Elias, ele tenta buscar a liberdade dos humanos, tenta combater as trevas.
Mas nada é assim tão fácil. Ezequiel passa pelas piores torturas que um humano poderia suportar.
Ele se vê diante de uma verdade, que preferia não conhecer.
Ele descobre o tipo de sangue que corre em suas veias.
Demônios não choram, trava uma batalha alucinante entre o bem e o mal, uma batalha que um guerreiro dividido será obrigado a fazer uma escolha.
Samuel Cardeal escreveu uma habilidade espetacular, para um iniciante, e soube usar sabiamente o território brasileiro, fatos reais, e uma ficção de nos fazer delirar.
Terror na medida certa, que nos deixa alerta a qualquer barulho, mas com uma história tão bonita, que nos faz sorrir.
Tome cuidado, pois, O Inferno está vazio e todos os demônios estão aqui.
Casa de Livro Recomenda.





Titulo: Demônios Não Choram
Autor: Samuel Cardeal
Ano: 2013
Páginas: 360

Boa Leitura.

Casa de Livro.

Karina Belo





Nas sacolas, Ezequiel não levava roupas, nem comida, nem mesmo água, somente armas. Todas as armas que pôde carregar e o caderno de anotações de Josué, algo como um diário de bordo com informações de todas as entidades com as quais ele já lutou e os métodos usados para eliminá-las.









Alfredo tentou conter o sangramento com um lenço que apanhara no bolso de Don Giovanni, mas o líquido avermelhado brotava como uma cascata. Antônio dividia sua atenção entre o embate e o pai estirado no solo. Aproveitando a distração do sujeito, Elisa atirou a segunda adaga. O golpe da arma atingiu o homem na mão direita, impedindo-o de disparar sua arma. Um segundo lançamento alcançou seu ombro esquerdo, antes que pudesse trocar a arma de lado. Alfredo notou a vulnerabilidade do irmão, e sacou uma pistola do coldre sob o paletó e cobriu a volta de Antônio.






Ezequiel fitou demoradamente Elias e contemplou uma nuvem de paz e tranquilidade na qual o homem estava envolto. Da última vez que conversaram, as circunstâncias os levaram a uma situação em demasia extrema. No último encontro, anos atrás, derramaram o sangue um do outro, vértebras se fraturaram e se magoaram mutuamente. Ezequiel esperava do irmão, no mínimo, uma boa dose de hostilidade. Mas aquela tranquilidade, aquele semblante amigável, era tudo inacreditável. O caçador fora pego de surpresa, e se calou, até encontrar as palavras que pensou serem as adequadas.







Eu estava lá, não estava? Achei melhor que não soubesse a verdade, para sua segurança. Sabia que mais cedo ou mais tarde iriam te caçar. Sabíamos da profecia, e achávamos que você era o único que poderia deter Lúcifer, mas fomos todos enganados, o plano dele era esse desde o início. A chave para o ritual foi guardada sabe-se lá quanto tempo no sangue de Lilith e, por consequência, no seu sangue.

site: http://www.casadelivro.com.br/
SAMUEL 29/11/2013minha estante
Obrigado pela resenha! Adorei!




Lorena 07/11/2013

Demonios não choram
Demônios não choram é uma história depois do fim do mundo. As pessoas vivem em esgotos, não tem água ou comida ou mesmo dignidade.
Tudo é escasso ou está contaminado e ainda tem demônios vagueando pela terra e destruindo as últimas partes do mundo que ainda tentam sobreviver. É uma sub-existência triste e medíocre.
Nosso personagem principal é Ezequiel um caçador, ele se esconde o tempo todo atrás de uma expressão mal humorada na tentativa de afastar as pessoas, mas ele é um bom homem, e como todos, ele só quer ser feliz.
Mesmo que ele tente provar para si mesmo que o mundo não tem mais esperanças, ele é cheio de esperança, ele é um caçador, ele caça demônios e tenta ajudar os outros.
Ezequiel começou sua vida em Nova York, ele sempre se virou sozinho, não tinha ninguém, aprendeu a ler e a sobreviver sozinho. Ele construía seus próprios instrumentos para caçar os animais mais asquerosos possíveis, como ratos, para comer.
Ele vive sozinho, até o dia em que ele encontra um garoto, Elias, num ferro velho, ele alimenta e ensina muitas coisas ao garoto, passam a ser como irmãos.
Elias vivia com seu pai numa fazenda onde eles conseguiam plantar e colher para se alimentarem.
O pai de Elias, Josué, era um caçador. Ele insistiu muito com seu pai que poderia ajuda-lo em seu serviço, e ele acabou deixando que o filho lhe acompanhasse, mas ele se perde, e Elias fica sozinho.
Ezequiel e Elias conseguem encontrar Josué, e passam a viver como uma família, mas o futuro novamente lhes surpreende. Um dia os dois garotos saem para uma caçada e deixam o pai em casa sozinho, porque estava um pouco doente, ao voltar eles encontram o pai preso a uma cruz.
Isso faz com que Ezequiel queira buscar vingança, mas Elias está muito desnorteado para isso e os irmãos se separam.
O livro é muito interessante, ele mistura romance, ação, suspense, mistério e aventura. Tem um ritmo rápido e dinâmico, te faz não querer parar de ler.
Cada capítulo têm informações novas e surpreendentes, não é o tipo de livro que se lê e não acontece nada.
A história é legal e diferente. O fim do mundo é causado por uma guerra e pelo roubo de recursos naturais.
Esse é o primeiro livro do autor Samuel Cardeal, e ele conseguiu me surpreender com uma trama tão bem elaborada e engajada.
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Rewgli 13/10/2013

Mundo distópico, boa escrita, final estupendo
Agradeço ao autor Samuel Cardeal pela confiança em resenhar seu livro. Espero que goste das impressões ao resenhar seu livro. Serei o mais sincero e falarei com o coração mesmo!! Perdoe qualquer eventual discordância de ideia, pois não sou profissional nisso(estou no começo também). Vamos resenhar.

O livro é independente. A escrita é boa e as descrições são bem colocadas onde precisa mais descrição e onde precisa de menos descrição. A historia é contada em 3º pessoa e há flashbacks entre os capítulos indo da infância, adolescência e a fase adulta de Ezequiel. Os capítulos variam de tamanho, mas são pequenos pelo que percebi tem media de 7 a 13 paginas por capitulo. A capa me impressionou muito esses detalhes do fogo e o titulo me fez dar referencia ao jogo Devil May Cry.

Estamos diante de um mundo desolado pelo homem. A radiação tomou conta de boa parte da superfície terrestre por consequência do abuso que o homem fez a Terra e ao Sol sugando seus recursos. Os poucos serem humanos que sobreviveram a radiação devido as explosões das usinas nucleares se refugiaram nos esgotos para fugir da radiação. O cenário em muitos lugares é desértico. Seres que antes viviam nas sombras começaram a habitar a terra. Demônios de todos os tipos e tamanhos vagam pela Terra a procura de suas próximas vitimas. Mesmo a esperança estando quase no zero há seres humanos que lutam contra essas criaturas.
Os Caçadores são pessoas que sabem diversas formas de aniquilar esses demônios malditos! Ezequiel é um deles. Viu seu pai ser morto quando era criança e desde cedo aprendeu a viver sozinho comendo o que achava pela frente como ratos e lagartixas. Nesse cenário distopico, Ezequiel vai viver as suas aventuras. Terá alguns aliados que o ajudaram na sua aventura mais surrel. Há um plano sendo traçado, um plano grande. E o rei do inferno está envolvido junto com seus servos Don Gionvanni, Alfredo e Antônio. Um estranho monstro é ressuscitado para que o ritual comece. Ezequiel terá que fazer coisas que não desejaria até para seu maior inimigo. Surpresas, suspense, vida, mortes e muitos outros elementos fazem dessa historia algo mais do que uma simples briga entre o bem e o mal. Caso Ezequiel falhe Terra e inferno se juntarão e o caos e sofrimento se abaterá a todas as almas humanas.

Não falei muita coisa sobre a historia porque quero que vocês ao ler tenha os mesmos gostinhos que eu tive. Bem, eu gostei bastante. A historia tem alguns elementos referentes a serie Sobrenatural, mas longe de ser copia. A historia tem sua originalidade e consegue ser fechada muito bem. Nos momentos de flashbacks, devo confessar, fiquei meio perdido! Depois de alguns capítulos que fui me ligar que eram flashbacks. Gosto muito das escritas dos autores mais até do que da historia em si. Nesse livro a escrita do Samuel é de um modo que gosto bastante deixando os detalhes mais fortes apenas no que mais pesa na historia, claro que nos outros pontos tem sua força de escrita.

O final é estupendo. Durante toda a leitura muita coisa acontece em poucas paginas deixando o livro bem dinâmico e rápido. Tinha receio em ler livros sobre demônios. O que ocorreu aqui é que a abordagem não foi muito amedrontadora.

Ação tem do começo ao fim e não é exagero.

Preciso falar que recomento esse livro? Leia sim. Esse livro entrou para o hall dos livros brasileiros mais divertidos e bem escrito que já li. Dou nota 9,5.


site: www.leituranodedo.com.br
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Bruna 01/10/2013

Suspense, mistérios e açao se misturam nesse futuro caótico
Imagine um mundo destruído por guerras e abuso à exaustão dos recursos naturais. Imagine que até mesmo outros astros, como o Sol, foram afetados por esse mal uso. Imagine os poucos humanos restantes tendo de viver e se esconder em abrigos subterrâneos e se alimentar de dos seres mais nojentos possíveis, como forma de sobreviver. Junte tudo isso ao medo e pavor de demônios que assombram suas vidas. O cenário realmente não é dos melhores, não é? Mas no meio desse caos existe pessoas dispostas a lutar e combater, então adicione à mistura exorcistas competentes, aliados confiáveis e uma boa dose de ironia. Imagine tudo isso, e você terá o contexto da vida na Terra em Demônios não choram. Dosando bem suspense, ação e mistérios, essa obra que mistura distopia e terror irá prender sua atenção do início ao fim.

São diversas as manifestações do maligno, e cada uma delas demanda um tipo diferente de arma, um tipo diferente de proteção. As lendas sobre eventos sobrenaturais sempre existiram e seres míticos sempre foram temidos. Vampiros, fantasmas, poltergeist’s, lobisomens, monstros e criaturas de todas as espécies. Suas origens foram contadas por gerações, mas por aqueles que pouco conheciam sobre a verdade. Todas essas manifestações misteriosas, que geram tantas versões não confirmadas de uma mesma história têm uma única origem: Demônios.
Capítulo 1

Demônios não choram é o romance de estreia de Samuel Cardeal, e conta a trajetória de Ezequiel, um jovem muito inteligente que passa os dias exorcizando demônios, literalmente! O livro retrata a Terra no século XXII, um planeta pós guerras, no qual os recursos naturais foram exauridos, e a atividade demoníaca é não apenas conhecida mas também muito temida. Os humanos restantes vivem, ou melhor, sub-existem, em abrigos subterrâneos, construídos pelo governo na época das guerras.

Logo o início do livro vemos o protagonista saindo de Belo Horizonte a caminho de uma casa mal assombrada na Bahia, onde salva uma garota possuída da morte certa. Não tendo onde, nem com quem deixar a menina, Lília, ele acaba se vendo preso a ela, e tendo de levá-la consigo em algumas importantes aventuras.

Em meio a tudo isso, e com cortes de capítulos excelentes, vamos conhecendo um pouco do passado de Ezequiel e também de outros personagens importantes na trama, como Don Giovanni e seus filhos, Alfredo e Antônio.

Ezequiel é um verdadeiro milagre da natureza. Nunca conheceu seus pais e conseguiu sobreviver a uma infância solitária e na superfície. É extremamente inteligente, e aprendeu a ler, escrever e conhecer de tudo um pouco, de filosofia a ciência, por conta própria, a partir dos livros que foi encontrando por aí. Ainda criança ele conhece Elias, um garotinho que havia se perdido do pai, e promete ajudá-lo a encontrar seu lar. E é por meio de Elias que o garoto toma conhecimento da existência de demônios e acaba se envolvendo com exorcismos, até se tornar um dos melhores exorcistas existentes. Não vou falar mais dessa relação, nem como ele se envolve nesse mundo dos caçadores de demônios, para não soltar muitos spoilers, rs.

Já com Don Giovanni vamos do passado ao futuro, já que sua trajetória começou na Itália por volta do início do século XX, e depois de muitas atitudes inescrupulosas e criminosas vemos o homem literalmente vendendo sua alma e as consequências que isso acarreta, numa história que duraram mais de um século.

Gostei muito da construção dos personagens, e dos capítulos flashbacks que contam suas trajetórias e nos ajudam a entender suas verdadeiras personalidades. Além dos já mencionados, um personagem que eu gostei muito foi Salomão, que é um exorcista veterano, e que foi um dos mentores de Ezequiel. E também tem o Receptáculo, um ser maléfico que foi trazido para exterminar as almas boas que ainda existiam na Terra, e que, de certa forma, é um conhecido nosso #Palpites?#.

Eu sempre fui fã assumida de sobrenaturais, mas acho que o melhor seria dizer alguns seres sobrenaturais, como vampiros, anjos e lobos, por exemplo. Mas sempre tive um pouco de receio com livros envolvendo demônios (para não dizer medo mesmo, rs), mas Demônios não Choram foi realmente uma grata surpresa, porque é super bem escrito, com passagens fortes, mas focadas no suspense e mistério, sem apelar para cenas nojentas ou desnecessariamente assustadoras.

Os elementos históricos presentes no livro são incríveis, e demonstram que o autor realmente pesquisou profundamente os temas abordados. A narração é em terceira pessoa, e a construção dos capítulos foi muito bem feita, com todos bem amarrados, e sempre terminando de forma a te deixar super curioso para saber o que vem depois. E o final do livro é sensacional! As coisas vão desencadeando e se desenrolando de tal forma que é impossível não torcer pelos personagens, ainda mais com revelações bombásticas desse final.

Recomendo muito o livro, e preparem-se para algumas surpresas e fortes emoções.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2013/09/resenha-demonios-nao-choram-samuel.html
SAMUEL 02/10/2013minha estante
Que livro é esse? Fiquei até com vontade de ler. Espero que não seja propaganda enganosa.




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