The Subtle Knife

The Subtle Knife Philip Pullman




Resenhas - The Subtle Knife


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Marília 18/03/2020

Bom, mas de narrativa um pouco enrolada. Num geral, uma leitura fácil e de história interessante
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Larissa Guedes de Souza 16/06/2017

A Faca Sutil é o segundo livro da trilogia de sucesso do autor britânico Philip Pullman: Fronteiras do Universo. E é uma continuação e tanto! Se o primeiro livro foi mais introdutório desse novo universo fantástico criado pelo autor, A Faca Sutil é bem mais eletrizante e cheio de aventuras. É o perfeito elo entre a incrível apresentação de A Bússola Dourada (ou de Ouro, como preferir...) e o maravilhoso desfecho em A Luneta Âmbar.

Nesse livro somos apresentados aos novos mundos que tanto se falavam no primeiro volume da série. Conhecemos mais dois mundos, além daquele que já conhecíamos com Lyra. Um deles é o nosso mundo, no qual as pessoas não tem daemons e temos tecnologias de computadores, etc; é o mundo no qual nos é apresentado o novo co-protagonista da trilogia, Will.

Will e Lyra se encontram em um terceiro mundo paralelo que serve como ponte entre vários mundos. Will chega sem querer a esse novo mundo e o determina como um esconderijo perfeito para si, já que está fugindo de vários problemas por causa de antigas cartas deixadas por seu pai antes dele desparecer em seu próprio mundo. E Lyra chega a esse mundo ao atravessar a ponte criada por seu pai ao final de A Bússola Dourada. Os dois logo se tornam aliados pelas circunstâncias em que se encontram e pelo conselho do próprio aletiômetro. Will ajuda Lyra com suas buscas pelo seu mundo por respostas sobre o Pó e Lyra ajuda Will na sua busca por seu pai desaparecido. Tudo isso acontece entre dois mundos, o nosso mundo real e o mundo que eles tomam por refúgio, mais especificamente na cidade Cittàgazze.

Cittàgazze é praticamente uma cidade fantasma habitada apenas por crianças, já que os temidos Espectros estão por todos os lados, mas afetam e atacam apenas os adultos. O que já traz de volta a discussão sobre o Pó e sua misteriosa relação com a puberdade, que foi o centro do primeiro livro.

A faca que dá título ao livro é um instrumento essencial à história da série daqui para frente e que está intimamente ligado ao título da trilogia também. Pois a Faca Sutil é o objeto que tem o poder de abrir as Fronteiras do Universo, cortando janelas entre os diversos mundos.

Todos os personagens que foram fundamentais em A Bússola Dourada voltam a aparecer (Lee Scoresby, Serafina Pekkala, Mrs Coulter, etc), novos personagens importantes surgem e vamos percebendo a convergência de seus objetivos e destinos. Mesmo que não saibamos exatamente como ou porquê, vemos que todos estão interligados em uma só batalha e percebemos que Lyra e Will (e o Pó) serão cruciais para a sua resolução no terceiro e último livro da série.

Pessoalmente, eu acho essa trilogia fantástica, pois o autor consegue tratar de temas polêmicos e importantes, consegue fazer relevantes críticas às instituições e à sociedade de uma forma bem lúdica e sutil, porém assertiva. É uma história complexa e cheia de nuances, mas que nos é apresentada de forma bem natural e fluida. Nada é contado apressadamente, ou surge sem explicação contundente. A trilogia prende a atenção do leitor com seus personagens cativantes e enredo intrigante.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br
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Maitê 23/04/2017

Chatinho
Realmente não consigo gostar dessa série. Nenhum dos personagens é interessante. Na metade do tempo não entendemos nada do que está acontecendo, os personagens não entendem o que está acontecendo. Fica tudo tão solto que mal consegui terminar de ler o livro, o final é tão incoerente que fica difícil acreditar que essa série seja realmente adorada
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15/02/2016

Já que resolvi reler A Bússola Dourada e foi uma experiência positiva, então porquê não reler a trilogia inteira?

Ao contrário do livro anterior, esse segundo é empolgante quase que por completo. Vai surgindo tanta coisa pelo caminho e o universo é expandido de tal forma, que é impossível achar chato. Ele vai ficando mais e mais intrigante.

O foco desse livro são os universos paralelos. A princípio, a tal da faca sutil faz justamente isso, ela abre novos universos – que são muitos! – e a gente explora alguns deles com o Will, que será o personagem principal. O que é um pouco estranho em uma continuação, se você parar pra pensar. Não me recordo de nenhum outro caso que o autor fez isso de tirar o título de personagem principal e transferir para outro em uma série. Sem contar o próprio universo em si, porque esse aqui começa no nosso universo, vai para um terceiro e abandona quase que por completo o universo do primeiro livro. Não é algo que me incomodou porque a Lyra tá longe de ser uma personagem querida. Já o Will é um fofo!

Will é um garoto de 12 anos, que cuida da mãe esquizofrênica – será? - e que não sabe do pai desde quando era bebê. O pai dele fez alguma coisa muito importante porque a casa deles está sempre sendo invadida por homens a procura de alguns papéis. E é com o Will levando a mãe para ficar na casa da sua professora de piano enquanto ele tenta fugir desses caras de uma vez por todas que a história começa.

Sem querer, ele encontra uma abertura no ar e vai parar em um lugar tropical, bem diferente da Oxford que ele conhece, e é lá que os dois personagens vão acabar se trombando. Esse lugar se chama Citagazze e é um mundo que fica entre o de Lyra e o de Will. E que mundo estranho! Tem lojas e casas, tudo parecendo funcionar normalmente, mas não tem pessoas em lugar nenhum. Descobrir aos poucos o que está acontecendo por lá é fascinante.

Enquanto isso, a gente entende melhor o que o Lorde Asriel está fazendo. Ele não queria simplesmente saber da existência de outros universos e parar por aí. Ele está planejando uma guerra contra ninguém mais, ninguém menos que DEUS! Quão incrível é isso? No livro, Deus é apresentado como a Autoridade e Lorde Asriel defende que se rebelar contra Ele é o certo a fazer, principalmente se for levado em conta o que os agentes da Autoridade fizeram em Seu nome. Quão épico e próximo da nossa realidade é isso?

A questão do Pó ganha uma nova perspectiva também. No livro anterior é revelada a ideia de Pó como pecado original, de algo ruim, mas aí a Lyra questiona no finzinho do primeiro livro, “e se for algo bom?”, e realmente é. Pó é consciência!

Na primeira leitura dei 3 estrelas e dessa vez aumentei uma estrelinha. Só não consigo dar 5 estrelas porque tem alguns capítulos chatos e desnecessários com informações que poderiam ter sido passadas ao leitor por diálogos entre os personagens ou algo do tipo. Tirando isso, ÉPICO!
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Letícia 31/07/2015

Por que não 5 estrelas?
A história é maravilhosa, mas deixo aqui a minha crítica ao livro: o autor não precisava inserir psedociência na história.
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18/05/2013

ATENÇÃO! SPOILERS CASO VOCÊ NÃO TENHA LIDO A BÚSSOLA DE OURO!

Depois de perder seu amigo Roger para seu daddy dearest, Lorde Asriel, Lyra segue pela ponte construída por Asriel até outro mundo, atrás de respostas sobre o tal Pó. Ela chega a uma cidade litorânea chamada Cittàgazze. Ela parece uma cidade pacífica, um paraíso perdido, mas algo de muito estranho acontece nessa cidade. Não há nenhum adulto por perto, só crianças. E hostis. Lyra fica lá sozinha por alguns dias, sobrevivendo como pode, até que ela cruza com Will.

Will é um garoto de 12 anos fugitivo. Ele vive sozinho com sua mãe, que sofre de esquizofrenia, pelo que eu entendo, e toma conta dela. O que faz de Will um garoto muito maduro pra sua idade. Por isso, Will vive isoladamente, não tem amigos e é muito independente. Will é muito racional também, sério e superprotetor. As circunstâncias o fizeram assim. Will vai até o fim para proteger quem merece. Inclusive matar. Na verdade, gosto bem mais de Will que de Lyra. Acho que ele deveria ser o protagonista. O que Lyra tem de arrogante e irritante, ele é o oposto. E mesmo sendo desconfiado, ele não pensa duas vezes antes de proteger Lyra. E acaba ensinando um pouco a Lyra, como ser um pouco mais civilizada. Will é o portador da faca sutil, que o escolheu para isso. Ela é um instrumento interessante: mortal, corta qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo, até abre janelas para outros mundos. Isso vai ser importante, faz parte da missão de Lyra e Will. Mas isso só vai ser revelado no terceiro.

Mas Lyra também não está tão insuportável como no primeiro. Ela cresceu um bocado depois do que presenciou e fez no primeiro. Ela já não tem a mesma postura petulante, e sabe ter humildade o suficiente para pedir ajuda quando precisa. Depois de perder seu amigo Roger para a pessoa que julgou que iria salvá-lo, e se culpar por ter levado Roger até Lorde Asriel, Lyra anda mais desconfiada, mas confia em Will quase imediatamente. Ela também já sabe como funciona a bússola de ouro, mas como ainda há pessoas atrás dela, e do instrumento, ela promete só usá-lo em caso de real necessidade.

E é por essa necessidade que Will e Lyra acabam se aliando. Ele precisa dela, e ela precisa dele. Esqueci de mencionar que o pai de Will desapareceu, e Lyra vê na bússola que precisa ajudar Will a encontrá-lo. Isso será importante para a profecia envolvendo Lyra. eu falei da profecia? Acho que não. Bom, há uma profecia que Lyra será a salvadora do mundo, não somente o dela, mas de vários mundos. E o destino dela e Will estão ligados por essa profecia. Só que Lyra tem que cumprir a profecia sem saber dela, e descobrindo as coisas sozinha, errando de vez em quando.

Mas Lyra não está tão sozinha assim. Além de Will, retornam nesse livro Serafina Pekkala e Lee Scoresby. Serafina tem um papel mais ativo no auxílio a Lyra, e vai junto com outras bruxas de seu clã, atrás dela em Cittàgazze. Ela também prepara seu clã para a guerra que está por vir. Serafina mostra um pouco mais neste porque é a líder do clã das bruxas. Ela é determinada, e muito sábia. Sua liderança é suave, mas inspira lealdade.

Já Lee Scoresby está atrás de Stanislaus Grumman. ele já havia sido mencionado no primeiro, como sendo o crânio que Lorde Asriel mostra aos mestres de Jordan para conseguir o dinheiro para sua expedição. Só que Lee sabe que esse crânio é falso, e que Grumman está vivo. Lee faz isso porque acha que essa busca irá ajudar Lyra, a quem Lee ama como se fosse uma filha. Nem ele sabe explicar isso (nem eu entendo, Lyra não é carismática como Will, mas ainda assim, todo mundo se encanta com ela). Lee é um guerreiro, e quando promete algo, cumpre. E sua determinação se equivale à de Serafina.

E Lee está certo, Stanislaus Grumman está mesmo vivo. Ele é um xamã, e teve o crânio perfurado para poder atrair mais Pó e assim aumentar sua sabedoria. Ele é um tanto excêntrico, mas eu gosto dele. Pena que, como outros personagens interessantes, ele não é muito explorado. Há um fato muito importante sobre ele, mas não vou falar ainda, pra não estragar.

Como eu disse lá em cima, Lyra ainda é perseguida por causa de ser quem é. A Sra. Coulter é uma delas, mas também há um outro. Lorde Boreal, que Lyra conheceu brevemente no apartamento da Sra. Coulter, e é aliado desta. Ele passa por amigo de Lyra, e ela, ingenuamente, acaba confiando nele. E também há gente atrás de Will, mas não pelo motivo que ele pensa. Mas também não posso falar o motivo.

Mas eles vão encontrar ajuda em um lugar inesperado. No mundo de Will (que é o nosso), Lyra conhece a Dra. Mary Malone, uma estudiosa de dark matter, o nosso equivalente ao Pó de Lyra. Mary é física, mas foi freira, o que é importante. Ela é inteligente e tem a mente aberta. E terá um papel importante, mas terá mais destaque no próximo. É só isso que eu posso dizer por enquanto.

Este é mais cheio de ação, não é tão parado. Acho melhor que o primeiro, e boa parte disso é por causa de Will. Mas também é meio confuso, se passa basicamente em dois mundos, o nosso e Cittàgazze, mas o mundo de Lyra também aparece. E a questão do Pó também não é muito fácil de entender. Neste a crítica à Igreja é ainda mais forte. Como eu já havia dito quando fiz a resenha de A Bússola de Ouro, a trilogia vale pelas continuações, e este é provavelmente o melhor deles. Pena que o filme não tenha sido tão bom, porque eu queria muito ter visto Will na tela.

Trilha sonora

Só consigo pensar em uma música: Collision of worlds, com Robbie Williams e Brad Paisley. E mantenho Both sides now, da Joni Mitchell.

Se você gostou de A faca sutil, pode gostar também de:

A mão esquerda de Deus – Paul Hoffmann;
As últimas quatro coisas – Paul Hoffmann;
Stardust – Neil Gaiman.
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Gustavo 14/04/2013

The Subtle Knife
Essa Resenha é do Blog http://mundoaoavesso.com
The Subtle Knife é o segundo livro da trilogia “His Dark Materials” de Philip Pullman. Dessa vez, Pullman nos apresentou mais dois mundos. Um deles é o nosso próprio mundo, onde não temos daemons e a um mundo que esta sendo dizimado pelos espectros.

A estória começa com um novo personagem que se chama Will.Will é do nosso mundo e desconhece qualquer teoria de que haja outros mundos,mas ele acaba achando um tipo de fenda,que o leva para Cittàgazze,um mundo onde não há ninguém, o que ele acha perfeito,pois ele esta procurando um lugar para poder se esconder da policia.Nesse mundo,ele percebe que havia pessoas,pois há comida e coisas que mostram que havia gente vivendo ali,mas não há pistas de onde eles estão.Depois de andar muito ele é achado por Lyra e Pantalaimon que até então, não tinham aparecido ainda.Lyra fica confusa,pois ela percebe que Will não tem um Daemon e ela nunca viu alguém sem um Daemon.Os dois acabam se tornando aliados e logo acham crianças nesse mundo e as crianças contam tudo sobre os espectros.Os espectros só matam os adultos,mas as crianças não,elas nem sequer conseguem ver eles,ou seja,quando você consegue ver os espectros,quer dizer que você não é mais criança e sim um presa.

Depois de ficarem nesse mundo horrível eles decidem voltar para o mundo de Will. Lyra, que quer saber tudo sobre Dust (pó), pergunta para a Bussola de Ouro, onde ela pode receber respostas. A Bussola guia Lyra para uma cientista, Dr. Malone que esta fazendo uma pesquisa sobre isso. Lyra e Dr. Malone conseguem suas respostas, mas logo Lyra tem que fugir e a Bussola de Ouro acaba sendo roubada. O homem que a roubou pede para que Lyra e Will vão para Cittàgazze buscar uma faca e então ele devolveria a Bussola.

Os capítulos do livro são divididos de uma forma bem legal. Há horas em que só temos capítulos da Lyra com o Will, e há horas em que temos capítulos da bruxa Serafina Pekkala, de Lee Scoresby e até da Dr. Malone. Serafina esta se preparando para a guerra com os outros clãs de bruxas, Lee esta atrás de um homem que ira fazer grande importância na estória e Dr. Malone esta tentando descobrir tudo sobre Dust. Devo dizer que gostei dessa mudança e que tudo estava bem conectado. Nesse livro, muitos mistérios são desvendados, do mesmo jeito que outros mistérios aparecem. Mas o mais importante, o que seria a faca sutil?A Faca sutil é um item, que pode abrir fendas para outros mundos e é de extrema importância para o que ira acontecer no ultimo livro.

Esse livro segue a linha de ser polemico como o primeiro foi, pois agora o Lord Asriel esta formando um exercito para acabar com o Magistério, que no livro, também é a igreja. Há também anjos que estão em guerra com o céu e estão se juntado ao exercito de Lord Asriel.Esse livro foi tão perfeito como o primeiro e estou doido para ler o terceiro.Não consigo imaginar como a estória ira acabar ou onde ira acabar.Para quem ainda não conhece essa estória VÁ LER AGORA.
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Sacripanta 17/05/2010

Uma continuação ruim
'A Faca sutil' é uma continuação bem tapa-buracos entre o primeiro e o segundo livro. O foco narrativo divide-se em três, o que quebra o ritmo, descrevendo ações de personagens secundários e que poderia ser trazidas para a história de uma outra maneira (ou não serem narradas, como a parte do balonista). O livro arrasta-se, mas pelo menos é curto.

Ah, sim, o único propósito do livro, além de tapar buraco para o livro três* é apresentar Will, o novo protagonista, ao lado de nossa amiguinha Lyra.

Will é como Lyra: um adulto em pele de criança. Também ele é mais esperto do que eu, e mais astuto, e mais valente e mais forte. Se Lyra me venceria facilmente numa competição de lógica, Will me bateria de mãos atadas, numa briga.

Agora que a trama se aprofunda, e eles têm mais informações sobre o Pó, a Autoridade e tal, fica mais evidente que crianças de 11 anos não têm discernmento para sacar essas coisas. Uma das bruxas até explicita isso, dizendo a Will que ele não teria como entender determinada ação dela, que era justamente amar. Amor, Deus, Pó, é muito complicado imaginar crianças entendendo esses conceitos, se comportando com responsabilidade, sacrificando-se etc. Fica forçado. Talvez fosse mais interessante focar no Asriel.

Vamos ver como será a terceira parte.




*deve ser imposição de editora: só se pode ter trilogias, não dois ou quatro volumes, mas somente três; daí um livro chato como A faca sutil.
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