Corações Feridos

Corações Feridos Louisa Reid




Resenhas - Corações Feridos


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Ãtalo 10/04/2024

Um livro melancólico e reflexivo
O livro fala sobre duas irmãs que vivem sobre os sofrimentos e abusos dos pais fanáticos religiosos; a história passa-se antes e depois da morte de Hephzi, uma das irmãs, sendo ambas gêmeas. Porém, Rebecca, a outra irmã, nasceu desfigurada, a mercê da uma doença (síndrome de treacher Collins).
Uma história nunca me tocou tanto.Passa-se em uma atmosfera melancólica, a qual você realmente consegue sentir a sensação de tristeza e a carga emocional qua ambas irmãs carregavam. Há a abordagem de assuntos ?tabus?, como fanatismo religioso, estigmas à doenças físicas (como a de Rebecca), violência emocional e sexual e inocência.
É um livro que te faz refletir e provar todas as sensações e sentimentos das personagens, e quando se percebe, você está sofrendo com elas e torcendo com/ para elas. A inocência é uma palavra chave para a história, e a cada página, você experimenta diferentes reflexões e emoções.
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Francielly Oliveira 30/03/2024

Horrível
O livro, apesar de curto, me deixou com ânsia de vômito e com mais ódio do "crente e bom cidadão", que na verdade não passa de um estrume. Não indico muito essa leitura, achei o livro ruim, não só a história em si, mas todo o desenvolvimento dela.
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Ana Paula 21/03/2024

Corações Feridos
Esse livro me pegou desprevinida, achei que seria algo leve de se ler apesar do titulo kk iludida, sai triste da leitura, mas recomendo é muito bom.
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nandoraxl 25/02/2024

Primeiro livro que li na vida tirando as sagas de gibikkkk, nao lembro mt bem à historia, mas ao final foi bem depressiva
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thebebelplace 05/11/2023

Não apenas corações feridos.
Esse livro passa uma sensação de desamparo, de tristeza e de desesperança. As coisas que aconteceram a elas foram tão cruéis, que parece ser um beco sem saída. Não recomendo para quem tem gatilhos sobre os assuntos tratados no livro. Se você é sensível, não leia. Elas mereciam muito mais do que as aconteceu.
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Carla.Parreira 28/10/2023

REID, Louisa. Corações Feridos. São Paulo: Novo Conceito, 2013.
*
Resumo em primeira pessoa...
Meu nome é Rebecca e tenho/tinha uma irmã gêmea chamada Hephzibah. Somos filhas de um pai religioso bem fanático que é o pastor Roderick. Ele nunca permitiu que fôssemos à escola, lêssemos livros ou tivéssemos qualquer contato com o mundo externo. Nossas roupas sempre foram os restos das doações feitas à igreja. Crescemos alheias as mudanças que surgem na fase da adolescência, bem como dos cuidados que deveríamos ter com o corpo. Nossa mãe nada fazia para nos ajudar, nem mesmo quando éramos marcadas pela crueldade de um pai violento e bêbado. Eles compartilhavam de uma definição particular do que era o bem e o mal. Na igreja, nosso pai era um homem de Deus; na cidade, ele era um modelo de virtude. E perante todos os religiosos eu era vista como o mal em pessoa, só porque fora ?marcada?. Foi o que aprendi sobre mim mesma assim que eu tive idade suficiente para entender porque eu era diferente fisicamente da minha irmã gêmea. Por diversas vezes, enquanto meu pai fazia suas pregações, eu ficava observando aquelas pessoas que se vestiam com roupas normais, que sorriam e angariavam dinheiro para a caridade. Um monte de malucos que ficavam de joelhos para rezar, mas que, tão logo estivessem seguros atrás de portas fechadas, tiravam as máscaras e deixavam o veneno irromper. Minha irmã Hephzibah sempre foi a mais bonita e decidida. Depois de ameaçar nossa mãe para ela convencer nosso pai sobre a importância dos estudos, finalmente conseguimos ingressar no segundo grau. Minha irmã logo foi se enturmando, fazendo amizades e arranjando um namorado, o Craig. Eu já era mais quietinha: estar na biblioteca da escola era o que eu mais gostava e, se pudesse, leria todos os livros que estavam nas prateleiras. Pois é, essa sou eu, retraída, tímida e cautelosa tanto no convívio social quanto em casa por ser a mais ofendida e menosprezada, educada numa aura de medo e de opressão criada pelo meu pai e tendo a conivência da minha mãe, sem qualquer tipo de regalia básica como tomar banho quente, usar desodorantes ou absorventes. Eu sou a feia da família porque tenho o meu rosto deformado em virtude de sofrer da Síndrome de Treacher Collins, um problema genético que causa má formação nos ossos da face. Minha irmã era maior. Nasceu primeiro, era mais forte e mais bonita, a gêmea popular. Eu vivi à sombra dela por 16 anos, amante do frio e da escuridão, sempre fazendo o máxio para me esconder. Apesar disso, sempre fui mais atenta, cuidadosa, e sempre procurei ajudar a minha irmã fazendo as suas tarefas escolares, mentindo quando ela saia às escondidas para as festas e para namorar. Muitas vezes fui castigada severamente por proteger e encobrir os feitos dela. E tudo isso não terminou nada bem. As saídas de Hephzibah passaram a ser mais constantes porque, além das festas, o Craig a levava para passear de moto por vários lugares. Ela estava apaixonada, amava Craig e o que mais sonhava era poder fugir para ir morar com ele. Com o tempo ela passou a frequentar a casa dele onde tinha o carinho de Pam, a mãe dele, e tudo era felicidade. O que ela não esperava era que Craig e sua mãe fossem na paróquia para o culto de natal. Esse encontro inesperado deixou nosso pai nervoso e muito desconfiado. Isso custou a Hephzibah um trágico fim e muitas vezes me questionei se tinha culpa ou não pela morte dela. Ficava me perguntando se a morte, em tal caso, era de fato ruim ou se ela finalmente tinha se libertado do inferno que nós duas vivíamos diariamente dentro de casa. Pelo menos ela se libertara desse mundo que eu sempre vi como um mar de perigo, lugar onde eu poderia facilmente me afogar. Por mais que tivéssemos algumas briguinhas, nós nos amávamos, eramos amigas e confidentes. Gostávamos de relembrar os momentos felizes que passamos com a nossa avó quando menores. Ela vinha nos buscar para passear, comprava livros que líamos em sua casa, tomávamos sorvete, passeávamos nas lojas, ganhávamos roupas novas. Era um momento de felicidade única, mas nosso pai a odiava e um dia a proibiu de nos ver. Enfim, tive que continuar a vida mesmo sofrendo pela ausência da minha irmã. Certo dia eu recebi na biblioteca um panfleto sobre um curso de verão para ?estudantes talentosos e superdotados?. Além de ter que pagar pelo curso, ainda teria que passar por cima da proibição paterna. Mas eu estava disposta a isso e comecei a ganhar 10 libras por semana distribuindo folhetos. Enquanto trabalhava, meus pais achavam que eu estava tendo aulas extras de matemática. A mentira teve perna curta e o plano de fazer o curso não deu certo. Acabei sendo descoberta, castigada, ficando sem o dinheiro e, como se não bastasse tanta repreensão, meu pai me proibiu de voltar à escola. Eu ficava o tempo todo dentro de casa, ajudando a minha mãe na cozinha e limpando a paróquia. Depois de alguns dias a senhora Sparks, amiga do meu pai, disse que era melhor eu começar a trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Foi então que fui trabalhar na casa de repouso ao lado de casa. Aprendi muitas coisas e conheci pessoas que me viam com outros olhos, mas mesmo assim, ao final de cada dia, voltava para o meu quarto onde me escondia e chorava mantendo viva as dores de tudo o que já vivera. Não conseguia ter a coragem da minha irmã para tentar fugir. Muitas vezes escutava a voz dela me encorajando, mas não me atrevia. Receiosa, eu ficava me perguntando qual seria o meu destino e quando conseguiria a minha liberdade. E eu também me perguntava quantos fanáticos como o meu pai deveriam existir no mundo praticando atitudes cruelmente insanas e ensinando a seus filhos que tudo é pecado e que tudo corrompe. E a reflexão que deixo é justamente essa: uma família pode parecer perfeita aos olhos da sociedade, mas a verdade pode ser totalmente o contrário: abuso psicológico, estupro, pedofilia e violência doméstica. Existem muitas crianças por aí que são criadas por pais severos, cruéis, extremamente religiosos, porém hipócritas - pregam na comunidade atitudes diferentes das que têm em casa. O mundo está cheio de pessoas que escondem uma vida de humilhações, opressões e mals tratos, infelizmente.
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Jeciane Cruz 02/10/2023

Corações Feridos
Esse foi mais um dos livros que eu resolvi ler sem saber nada a respeito da história e me surpreendi.
A história simplesmente me prendeu e eu só queria saber como terminaria.
Me identifiquei muito com a personagem Rebecca e seus sentimentos. Me lembro de ter sido assim também na adolescência e me sentir estranha e ser considerada estranha pelas pessoas também.
Me dei conta de que gosto de livros que retratam esse tipo de história e que eu sempre acabo me indentificando de alguma forma. Até me lembrou um pouco de "As Virgens Suicidas", só que com um final melhor e com a esperança de um recomeço.
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Tarcila.Maciel 03/09/2023

Resenha - Corações feridos ????
Gostei bastante da narrativa, bem envolvente e muito interessante.
Tinha sempre vontade de continuar lendo, pena que é um pouco triste. Mas a história é muito massa.
Recomendo!
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marjoruda 31/08/2023

Profundo&Triste
Gostei muito da escrita da autora, o fato do livro ter 2 linhas do tempo me deixou muito imersa na história. Acho que a palavra "intenso" descreveria bem esse livro, eu não recomendaria pra todo tipo de pessoa pois a história, várias vezes, é muito cruel e pode despertar diversos gatilhos.
Sobre a Rebecca, além de tuuudo que ocorre, é muito triste ler a relação dela com a síndrome de Treacher Collins, a forma que os outros se referiam a ela sempre me doía por dentro.
O detalhe das irmãs sempre mencionarem os Pais com letra maiúscula, como se eles fossem seres superiores é impecável.
Enfim, é uma história bastante surpreendente e melancólica mas a leitura vale muito a pena!!
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Jessika 28/07/2023

Treta de família
Gente, que livro! Escrita maravilhosa, história impecável, um plot twist ótimo. Uma grata surpresa para quem pagou 8 reais no sebo (hahah) Com certeza entrará para os melhores livros que li no ano.
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Ingridy Fontana 16/07/2023

Sobre essa história chocante
Para mais resenhas no meu Instagram @ingridyfontana
Uma história para chocar, emocionar e ensinar o que muitas pessoas sofrem no mundo.
As irmãs nasceram gêmeas, porém uma era linda, a outra possuía uma deformação facial causada por uma síndrome.
Para os moradores do pequeno e calmo bairro, elas eram as filhas do pastor religioso fanático e de sua devota esposa, que as obrigavam a manter as aparências de família reservada, perfeita e religiosa, quando, na verdade, se escondia naquela os horrores que as garotas enfrentavam desde sempre.
Violência física extrema, tortura física e psicológica, além dos abusos praticados pelo Pai e a negligência da Mãe, que odiava as filhas.
Assim que elas descobrem como é o mundo lá fora, onde existe vida longe daquele pesadelo, a mais bela luta por seu direito a liberdade e por seu novo romance, até que ela morre, e a narrativa se inicia, contando em partes os pensamentos das irmãs, tudo o que aconteceu até a morte da mais bela, e toda a visão atual da gêmea deformada, em seu tempo de nova visão do mundo, auto aceitação e fuga da casa paroquial, antes que a morte e loucura que a rondam, consigam alcança-la, e finalmente descobrir os segredos escondidos obscuros de sua reservada família.
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Yasmin 29/05/2023

Meu livro favorito, história boa e envolvente mas muito pesada também! Li esse livro quando tinha 12 anos e tô querendo reler ele com a maturidade que tenho hoje (tenho 18 anos atualmente)
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emclara 14/03/2023

Esse livro é tudo, é minha vida
"Eu vivi à sombra dela por 16 anos e gostei do frio e da escuridão..." - Rebecca.

A autora nos mostra uma relação de irmandade real, cheia de brigas, planos, afeto e egoísmo. Sendo perfeito para quem tem irmãos e também para quem não tem. As personagens principais, Hephzi e Rebecca, são muito diferentes e ao mesmo tempo muito iguais, enquanto uma tem ânsia pela liberdade e se revolta com o ambiente de fanatismo religioso que vive, a outra é quase apática e cansou de ter raiva.
"Corações Feridos" me deixou indignada e triste, é uma obra muito pessoal para mim e toca em várias feridas. Não é atoa que é um dos meus livros favoritos, recomendo demais.
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