Corações Feridos

Corações Feridos Louisa Reid




Resenhas - Corações Feridos


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Bárbara 15/09/2013

Melancólico & Cativante
O livro é revezado entre antes e depois da morte de Hephzi – que é narrado por ela própria – e depois da morte de Hephzi – que, por sua vez, é narrado por sua irmã Rebecca.

A história gira em torno do que as irmãs vivem dentro de casa. Elas são criadas por pais religiosamente fanáticos e cruéis. A palavra pai é escrita sempre com letra maiúscula – Pai ou Pais –, então percebemos que elas veem os pais como seres superiores, pessoas que elas nunca poderiam e nunca conseguiriam enfrentar sozinhas, apenas com a ajuda de alguém, algum anjo bom.

Elas sempre viveram uma vida de miséria, sem prazeres, existindo apenas para os pais e para a igreja. Mas tudo muda quando as duas começam a frequentar a escola. Hephzi – bonita, alegre, sociável – logo consegue seu grupo, amigas, e até uma paquera; Rebecca – deformada, cuidadosa e esforçada- sempre sozinha na biblioteca, com todos a olhando com horror.

Desde o princípio, a morte da irmã é um mistério para todos nós, começamos a juntar as peças através dos flashes do passado e dos eventos contados por Rebecca, no presente.

Apesar das diferenças, as irmãs se amavam. Hephzi sempre teve vergonha de Rebecca, por isso a irmã era excluída dos seus planos. Mas Rebecca nunca deixou de gostar da irmã por isso, sempre achou que Hephzi tinha motivos para agir dessa maneira – percebemos aí o seu complexo de inferioridade, ela foi criada sendo considerada um monstro, então começa a achar que realmente era, que ela não tinha o direito de ter companhias e ninguém poderia nunca amá-la.

As duas meninas são tão inocentes, que não entendem os temas básicos para qualquer adolescente, como menstruação, gravidez, etc. Elas acham que a vida é como nos livros, que os amores são para sempre, que é possível ser como Elizabeth Bennet e Mr. Darcy.

A história nos envolve de tal maneira, que sentimos a dor através das personagens. Chegou um momento que passei mal, a dor foi tanta que comecei a suar.

Hephzi morre em consequência de ter a coragem de tentar elaborar um plano para se ver livre daquela casa. Se Hephzi – bonita, talentosa, agradável – não consegue, será que Rebecca um dia poderá se livrar de toda essa opressão?

Esse livro tem uma grande semelhança com A Pecadora, de Petra Hammsfahr. O indico para quem gostou de Corações Feridos. O clima de A Pecadora é bem mais pesado e a melancolia também. São livros que ficam dentro de você, que te tiram risos e choros. Você aprende a dar valor a sua vida, a ajudar os outros. Você se torna uma pessoa melhor!

Fernanda 23/09/2013minha estante
Sua resenha ta incrível , o livro parece muito bom ,mas triste demais .


Leticia @leticiageek 24/09/2013minha estante
Nossa, fiquei mais curiosa ainda em ler esse livro.


Bárbara 25/09/2013minha estante
Apesar de ser triste, vale a pena! O final é incrível.


Pryh Santos 27/09/2013minha estante
Sua resenha me deixou bastante intrigada, não só por Corações feridos como também por A Pecadora, vou procurar os dois.


Rodrigo 09/10/2013minha estante
Estou querendo muito ler


kellytchya 23/01/2014minha estante
Eu não tinha percebido que a palavra pai era escrita em letra maiúscula,fui conferir, é verdade, adorei o livro, depois que acabei a leitura, fiquei muito pensativa, imaginando como seria a vida de Rebecca daqui pra frente, como se a personagem realmente existisse e estivesse por aí, enfrentando novos obstáculos, enfim, sua resenha é perfeita, fiquei super entusiasmada em ler "A pecadora". Bj


Hester1 26/08/2015minha estante
Gostei da sua resenha, embora discorde em alguns pontos. Por exemplo, nao achei que elas achassem os pais seres superiores, e sim loucos e crueis. Elas tinham muito medo deles, e nao viam saída para elas porque nao tinham conhecimento de nada. Viviam, isoladas e se achando seres inferiores, sentimento que o pai principalmente fomentava. Principalmente em Rebecca, que na minha opiniao era a mais inteligente, pois queria ter um plano e nao fazer as coisas sem pensar. E somente Rebecca pensava no pai ou pais com letra maiúscula. Hephzi nao.


Vilma Cunha 07/02/2017minha estante
Chegou um momento do livro que cheguei a passar mal de tanta dor e tristeza...Muito triste a vida dessas duas meninas.


Lucia.Ferreira 20/05/2020minha estante
Esse livro dói, ler os acontecimentos pela ótica de uma irmã e tentar imaginar como era viver como elas. O sofrimento molda cada pessoa de uma maneira. É uma leitura dolorosa e linda.


PattyMeneghin 29/08/2020minha estante
Esse livro é lindo e emocionante. Algumas passagens a gente tem que respirar fundo pra continuar lendo, mas vale a pena.


Jhe 01/01/2022minha estante
Eu amo esse livro, não é a toa que ele é o meu preferido.
Rebecca é tão maravilhosa sempre se doou para a irmã e a irmã muitas vezes foi má com ela.
É triste, mas muito linda a história de superação.
"A vida pode recomeçar se você tiver sorte o suficiente, e eu decidi ter sorte."
Corações Feridos




Julieta 31/05/2021

Um livro necessário.
Eu li Corações Feridos pela primeira vez quando tinha por perto dos 14 anos, foi uma leitura que me marcou muito. O fanatismo religioso é muito bem retratado, impossível não se emocionar com a trajetória das irmãs e se revoltar com o modo como elas são criadas.
Reler ele agora com 19 anos me deu outra perspectiva mas ainda assim ele continua sendo o meu livro favorito da vida.
É uma leitura fluída, você devora as páginas com rapidez. Recomendo a todos que leiam, é uma leitura que mudou minha vida.
Stefania.Alves 31/05/2021minha estante
Eu amo tanto esse livro, também li quando tinha uns 15/16 anos, quero muito reler agora pra saber o que vou achar.




Fernanda 11/10/2013

Resenha: Corações Feridos
Resenha: “Corações Feridos” de Louisa Reid apresenta uma história impressionante, triste e dramática de uma família sem perspectivas. E a cada página virada, o leitor consegue sentir a angústia nítida retratada pela narração de duas irmãs: Hephzibah, ou simplesmente Hephzi (antes de sua morte) e Rebecca (após a morte da irmã), e de como tiveram que aprender a viver da forma mais difícil.

A mãe é submissa e negligencia tudo o que o pai controlador faz. São religiosos fanáticos e é perceptível o modo como há crueldade dentro desta casa e sobre a educação das filhas. A narrativa é melancólica e não dá para imaginar viver em um estado tão nefasto, desesperador e rígido.

As irmãs são gêmeas, porém Hephzi é uma moça graciosa, carismática, extrovertida e com belas feições, já Rebecca nasceu com uma síndrome e por esse motivo não se socializa, não tem confiança e nem fala com ninguém por causa de sua deformidade. Ambas vivem num mundo obscuro de medo e repressões. Se Rebecca se sente excluída é justamente por causa do pai, que a trata de modo inferior e vive lhe falando palavras ofensivas. São esses momentos que fazem derramar lágrimas dos olhos e sentir raiva de tanta maldade exposta. É um verdadeiro monstro, temível e assombroso.

Assim que as meninas começam a frequentar a escola, algo parece mudar. E o gosto de liberdade aumenta a cada dia que passa. É como se vivessem em um tempo passado, protegidas de tudo e todos, e aos poucos fossem descobrindo coisas boas, e de algum modo soubessem que estava na hora de agir e lutar por suas próprias vidas.


A relação das duas também se destaca por haver tanto amor retratado e companheirismo. Mesmo que Hephzi sinta vergonha de Rebecca, ela defende a irmã o máximo que pode e ainda a incentiva – de sua maneira – a fazer algo para mudar a situação.

A narrativa poderosa e tensa da autora é intimidante e não tem como parar de ler para então desvendar todo o mistério que cerca esta trama. Assim como revela um ambiente que infelizmente, é real para muitas pessoas, envolvendo assuntos complexos como abusos e outras fatalidades. É como se pudéssemos sentir a urgência e o medo dos personagens diante de todas as necessidades e ações.

Este livro apresenta muitas reviravoltas, e da mesma proporção que chega a emocionar por haver indícios de esperança e coragem, também abala por cada sensação de terror.

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/10/resenha-coracoes-feridos-louisa-reid.html
Dani 11/06/2016minha estante
Sua resenha esta incrível.




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Luhran 22/01/2021

Um padre bom demais?
Nota: este livro contém abordagem de abuso psicológico, fanatismo religioso e luto.

Diante um lar extremamente fanático pela religiosidade, duas irmãs gêmeas crescem perante mandamentos severos e abusivos de seu pai, e também pastor, Roderick.

Enquanto Hephzibah era a gêmea bonita, atraente e que de certo modo influenciava muito sua mãe a fazer o que queria, Rebecca era a vergonha e a maldição vinda daquela gestação. Vítima da Síndrome Treacher Collins, que deforma o rosto da pessoa em questão, Rebecca vive a sombra de Hephzibah enquanto a opressão e a humilhação de seu lar a empurram para um grande vazio.

No atual presente algo aconteceu no lar do pastor. Após suas filhas começarem a estudar em escolas normais e saírem do ensino regido em casa, Hephzibah está morta e só resta a Rebecca contar tudo o que aconteceu.

Corações feridos é um livro que intercala o presente e o passado na visão da irmã viva, e obviamente da irmã morta. Com personagens totalmente desprezíveis e nojentos, o livro se torna apenas um acúmulo de ódio e desejo por todos terem o que merecem.

O falso bom pastor é idolatrado pelos fiéis de sua igreja, que não conhecem o monstro desprovido de amor que Roderick realmente é. A mãe das meninas é extremamente repugnante e só causa no leitor repulsa de tanto que suas atitudes são nojentas e mesquinhas. Hephzibah é extremamente egoísta, opressora, e finge amar sua irmã que sempre esteve disposta a ajudá-la.

Nada neste livro me fez torcer para Rebecca se dar bem na vida, porque eu só queria que sua família se lascasse. Sério. Nem todo o drama e humilhação que as meninas viveram e o abuso psicológico conseguem encobrir o desprezo pelos seus progenitores.

É um livro ruim, que só faz o leitor sentir raiva o tempo todo.

E todo o ?mistério? sobre a morte de Hephzibah não existe. Porque tudo fica muito claro desde o início. É só uma narrativa chata e asquerosa indo ao encontro do que todos já sabem.
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stsluciano 27/09/2013

Um livro surpreendente
Eu esperava muito pouco de “Corações Feridos”, mas no fim o livro me entregou muito, e me surpreendeu por sua densidade. Quão bom é quando isso acontece? Trazendo a trágica história da vida de duas irmãs gêmeas, Rebbeca e Hephzibah – se achou o nome estranho é porque não conhece a família, e por mais inusitado que seja, seu significado casa bem com o que se verá no livro – filhas de um pastor que vivem na Inglaterra e tem uma rotina familiar envolta em mistérios e segredos.

Não bastasse o clima opressor que a criação de filhos de religiosos pressupõe – mas não é regra, entendam que não é o que quero dizer, estou mais apontando um senso comum que afirmando uma opinião pessoal – uma das gêmeas, Rebecca, é portadora da Síndrome de Treacher Collins, e assim como o personagem de “Extraordinário”, tem uma severa deformidade facial.

Pegue um homem que tem uma fé extremada e você não vai demorar muito para perceber que ele vê o pecado em tudo, assim como tudo que de mal possa acontecer com o pecador se torna prova incontestável da ira divina. Uma filha com uma doença que atinge tão severamente a imagem da pessoa, causando um desenvolvimento disforme da sua face – mas não de seu intelecto – é perfeita para que este homem veja esta filha como algo pecaminoso, monstruoso e outros adjetivos nada honrosos.

Dentre muitos dos desejos do pai abusivo e autoritário aos quais as irmãs têm de se submeter, estão o mínimo contato com o mundo exterior que não aqueles necessários para os serviços da igreja, os serviços domésticos e limpeza da congregação, a estrita observação dos preceitos religiosos – como por exemplo não tomar banho quente (vai que se desperta a luxúria!) – e a opção pela educação domiciliar. Além de, claro, sorrirem quando for necessário, e esconderem Rebecca, a gêmea com a síndrome, ou ao menos tirarem-na dos “holofotes” para que se pareçam com uma família feliz, santa, perfeita.

Sendo criadas apartadas do mundo, e tendo seus conhecimentos limitados dentro daquilo que seu pai – com a conivência da sempre apática mãe – acha religiosamente apropriado saberem, as gêmeas não tem muita ciência de como o mundo funciona, e se perdem mesmo em questões banais como de onde veem os bebês – perguntem à sua mãe fanática religiosa e ganhem uma boa lavada de sabão na boca – como se comportar perante um garoto, e etc. E, claro, não têm acesso a livros, revistas, internet, enfim, nenhuma fonte externa de consulta, ficando à mercê daquilo que os pais acham necessário que saibam.

Mas as irmãs crescem. Enquanto Rebecca é tímida, calada e mais resignada quanto ao seu destino – ao menos é o que deixa transparecer no início – Hephzibah é uma força, linda, cheia de curvas, com os hormônios em ebulição e uma vontade louca de enxergar além do jardim de sua casa. Com muito custo conseguem que seu pai permita que cursem o ensino médio numa escola comum.

Aqui é o começo do livro. Logo de cara sabemos que Hephzibah está morta, e, agora, Rebecca está sozinha, tendo de enfrentar toda a escuridão que paira em sua casa. A grande sacada do livro, em sua primeira parte, é a divisão da narrativa entre as perspectivas de Rebecca, nos contando o período pós-morte de Hephzibah; e de sua irmã, Hephzibah, nos contando o período anterior, os acontecimentos que culminaram com sua morte. Deste modo, sabemos em capítulos alternados, o que aconteceu com Hephzibah e como Rebecca está lidando com aquilo, e, apesar de isso ser feito de uma forma cronológica não muito convencional, sua estrutura foi levada à termo de maneira muito competente pela autora, e funciona sem deixar cacos.

E o interessante é perceber as vozes que nos narram os acontecimentos: Hephzibah é bonita, quer ter uma vida normal, ser feliz, e, principalmente, encontrar um meio de sair de sua casa e se livrar de seus pais, mesmo que para isso tenha de deixar Rebecca de lado, pois se sua entrada no colégio é a chance que ela tem de se destacar e conseguir o que quer, ser associada à irmã estranha, com sérios problemas de formação da face pode ser um grande empecilho. Num primeiro momento torci a cara devido às suas ações, mas, por um segundo, me coloquei em seu lugar: será que posso julgá-la por querer de todas as maneiras fugir de um lar que mais se parece com uma prisão, fazendo tudo o que for preciso ser feito para tanto? Não, não posso condená-la, e, principalmente, pelos momentos em que se preocupa com Rebecca, e sonha ser possível, quando ela conseguir fugir, também resgatá-la.

Já Rebecca é uma personagem mais complexa, que tem uma carga maior para carregar: ela sabe que incomoda, que sua aparência é desagradável, e que nada pode fazer para mudar isso – seus pais não tem boas relações com médicos (como todo agressor) então nunca procuraram para ela tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos portadores da síndrome. Uma vez mais, me coloquei no lugar da personagem, e, desta vez, tive ciência da minha pequenez. Apesar de parecer frágil, Rebecca é de uma força quase inacreditável, com um caráter que se sobrepõe de tal maneira que é impossível não criar com ela uma ligação de afeto que passa longe do “coitadinha! ela é deficiente!”, mas, sim, reconhece seus esforços, mesmo os mais simplórios e ingênuos, e por isto também parabenizo a autora. – gostaria de explicar melhor, mas não dá para fazê-lo sem entregar o livro.

Gostei da cascata que a autora construiu para nela estruturar seu texto. As revelações, os desdobramentos, tudo vai surgindo de forma crescente e prende o leitor a cada página. Se a gente entende logo que há algo errado no pai pastor meio louco, não somos capazes de imaginar até que ponto vão seus abusos. Mais um ponto pra autora. Com sua narrativa, ela nos faz sofrer com as irmãs, nos sentimos isolados com elas; a solidão, o medo o desespero, o clima denso de catástrofe que sempre ronda as duas, tudo é palpável e nos atinge.

É um livro certeiro, bem pensado, e executado. Gostaria de ser surpreendido assim mais vezes.

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/09/coracoes-feridos-de-louisa-reid-resenha.html
Pandora 02/10/2013minha estante
Esse livro chamou tanto minha atenção que é difícil explicar!!! Entrou na lista daqueles que preciso, está até na lista do que vou comprar!!!


Borges 02/10/2013minha estante
Cara, só vi críticas positivas desse livro. Agora eu fico morrendo de vontade de lê-lo. TENHO QUE LER!


Beth 03/10/2013minha estante
Adorei conhecer a história e as personagens. Este livro me parece ser bem intenso e envolvente demais.


Nana. 03/10/2013minha estante
Não sei o que mais me agrada na história: se são as gêmeas diferentes, o pai fanático ou este segredo.
O mistério e suspense me lembra um livro da Nora Roberts, Lua de Sangue. Já leu?
Recomendo.

Abraço


Nana. 03/10/2013minha estante
Não sei o que mais me agrada na história: se são as gêmeas diferentes, o pai fanático ou este segredo.
O mistério e suspense me lembra um livro da Nora Roberts, Lua de Sangue. Já leu?
Recomendo.

Abraço


Nana. 03/10/2013minha estante
Não sei o que mais me agrada na história: se são as gêmeas diferentes, o pai fanático ou este segredo.
O mistério e suspense me lembra um livro da Nora Roberts, Lua de Sangue. Já leu?
Recomendo.

Abraço


LuizaFG 06/10/2013minha estante
Nossa, estou chocada com esse livro, ainda não li, mas pela sua resenha é possivel identificar que o tema é inovador e poletimo. Sou filha de pastor e quero muito ler esse livro para entender o que passa na cabeça desse pai perverso e na vida dessas meninas. bjos


lari 09/10/2013minha estante
Essa resenha me deixou com muita curiosidade de ler esse livro. Saber o que acontece com as gêmeas e com a família em si. Parabéns pela resenha! bjs


Cris21 11/10/2013minha estante
Achei bem interessante só de ver a sinopse dele. Pela resenha dá pra ver que é bom, vale a pena ser lido e tem um história boa, como eu já esperava que tivesse. É gostoso ler livros quando vem aquela informação importante aos poucos, vai prendendo a curiosidade e faz a leitura ser melhor, dá vontade de chegar ao final.


Saleitura 11/10/2013minha estante
Um livro que me surpreendeu da mesma forma. A autora Reid soube estruturar a trama muito bem sem deixar arestas. Fiquei anestesiada com tudo que li e saber que um fanatismo doentio chega a levar um ser humano a castigar inocentes por char que são pecadores.
Uma leitura que me envolveu página por página!
Sua resenha soube maravilhosamente traçar os pontos marcantes dessa história.


Manuella_3 15/10/2013minha estante
Adorei! Nem de longe pensei que a história fosse de uma carga dramática tão intensa, adoro isso num livro! Especialmente quando vc diz que foi uma surpresa maravilhosa, muito bom pegar um livro assim!
Gosto de personagens bem construídos e pude perceber que o livro tem isso, além do mistério, da abordagem psicológica, drama e conflitos familiares, além da difícil situação de Reb. Lembrei mesmo de August, de Extraordinário... quero ler, já para os desejados!


Bia 15/10/2013minha estante
Parece ser bem interessante esse livro, gosto daqueles que exitem uma grande tensão, parece que deixa tudo mais emocionante e você não vê a hora de chegar ao fim. Parabéns pela resenha.
Beijos


cristiane190 21/10/2013minha estante
Nossa gosto muito de livros que me surpreendam e agora que li sua resenha estou com vontade de ler o livro mais do que eu já tinha assim que vi eu capa que me intrigou, com sua história.As pessoas podem ser bem fanaticas com relação a religião e fazer o mal até a alguém que se ama tanto, quero muito conhecer esse drama.


Tânia Regina 23/10/2013minha estante
Pela resenha pude perceber que tem muita coisa acontecendo nesse livro, despertando o interesse em saber tudo. Gosto desta forma de escrever que mistura passado, presente e futuro, uma coisa liga na outra e eu tenho que descobrir e ligar os fatos. Acho que sou meio detetive. Amei!


Tânia Regina 23/10/2013minha estante
Pela resenha pude perceber que tem muita coisa acontecendo nesse livro, despertando o interesse em saber tudo. Gosto desta forma de escrever que mistura passado, presente e futuro, uma coisa liga na outra e eu tenho que descobrir e ligar os fatos. Acho que sou meio detetive. Amei!


Jossi 17/01/2014minha estante
Estou lendo e é como você diz: Tenso, comovente, assustador. A autora pensou até mesmo no simbolismo dos nomes das meninas: Hephzibah (do hebraico: "meu prazer está nela"), foi uma rainha bíblica. Rebeca, nome também hebraico e bíblico, foi a mãe de Jacó e Esaú (irmãos e gêmeos, um amado por ela, outro pelo pai).
Enfim, o livro é surpreendente! Quantos livros de autores mais afamados e aclamados pela mídia nos decepcionam e nos fazem perder o interesse. Enquanto outros, de autores quase desconhecidos nos fazem "viajar" na pele das personagens.
Ótima resenha, Luciano. Ainda estou nas primeiras páginas, mas penso como você: Rebeca é uma heroína, no termo mais pleno da palavra.
:)


Erika 28/06/2014minha estante
Verdade a parte da religião. Religiosos fanáticos veem pecado em tudo e os filhos são vítimas disso.


Denise 28/02/2015minha estante
O livro fica dentro de você depois que termina. Não se pode dizer isso de muitos textos... Li em uma tarde - não é possível parar. Recomendadíssimo.


Jovana 17/10/2016minha estante
Terminei de ler agora, muito bom!




borgeslivia 27/04/2022

pior livro que já li
O tema do livro por si só já é bem delicado, mas tudo bem, nada que uma boa escrita não o torne reflexivo. Porém, os acontecimento são jogados, mal explicados, desorganizados e mal escritos. Tudo muito raso e nem teve um bom propósito reflexivo.. achei, inclusive, bem irresponsável.

Gente????? Sério! Me deu foi raiva. Não me apeguei aos personagens, porque são mal construídos e não consegui nem torcer por ninguém.
Pelo menos gostei da Vó, do Danny e do Craig hahaha o que não salvou o livro!
Fran.Bombassaro 01/05/2022minha estante
Eu li há MUITO tempo, acho que mais de 10 anos inclusive! E lembro que amei! Quero fazer a releitura




Lorayne.Stinguel 20/07/2020

Meu coração está ferido
Só não dei 5 estrelas porque esse livro me deixou profundamente perturbada... e teve uma passagem ou outra que não entendi, ou preferi não entender... talvez... porque é triste demais.
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Jhejhe0 06/04/2022

Não esperava isso mds
O livro é sobre duas irmãs, Rebecca e Hephzi, Rebecca tem uma síndrome que modificou a formação dos ossos do rosto dela e Hephzi morreu. Os capítulos vão intercalando entre as duas na primeira parte, mantendo o suspense sobre a morte da Hephzi.

O livro é muito bom, gosto de suspenses desse tipo. Mas, eu não esperava tudo isso, as coisas que Os Pais faziam com elas-
É bem pesado em algumas partes, melancólico até. Mas enfim, recomendo, vejam os gatilhos antes
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Alice 31/01/2022

Surpreendente
Comecei o livro sem expectativas nenhuma, mal tinha lido a sinopse, e talvez por isso tenha me surpreendido tanto!
As páginas narradas por Heph me davam esperanças, pensei que as coisas ficariam bem (sou tão iludida?) e as de Becca me davam muita aflição, e esse misto de emoções fez a leitura fluir muito facilmente.
Eu amei a escrita, o enredo e o livro no geral, mesmo contendo inúmeros gatilhos. É incrível ver o amor entre irmãs superar as maiores dificuldades.
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Ju 27/12/2021

Triste
Um livro cheio de sofrimento e dor. Você é pego pensando se nesse mundo em que vivemos algo tão horrível pode acontecer, e infelizmente sim acontece. Vale a pena a leitura, procurem saber dos gatilhos pois tem muitos.
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Ju Oliveira 09/10/2013

Comovente
Corações Feridos conta a história das irmãs Hephzi e Rebecca, que apesar de serem gêmeas, são completamente diferentes. Hephzi é linda e determinada, corre atrás de seus objetivos. Rebecca sofre da Síndrome de Treacher Collins, que deformou seu rosto, a deixando sempre à sombra de sua irmã.

Elas são filhas do pastor Roderick, muito religioso e severo, mas um verdadeiro crápula, sem escrúpulos. O pai, juntamente com a mãe Maria, tornam a vida das filhas um verdadeiro inferno. Elas são privadas de qualquer tipo de vida social, de qualquer lazer ou passatempo normal a qualquer garota de 17 anos. Finalmente agora, depois de muito se especular na igreja e no bairro, o pai finalmente permite que as filhas frequentem uma escola.

Meus pais tinham sua definição particular do que era o bem e o mal. Na igreja, nosso pai é um homem de Deus; na cidade, ele é um modelo de virtude; e, na casa paroquial, eu era o mal, porque fora marcada. Foi o que me disseram assim que eu tive idade suficiente para entender.

Hephzi está fascinada com tantos adolescentes bacanas e logo faz amizades e uma paquera na escola. Já Rebecca, mesmo sendo muito estudiosa e sempre ter tido muita vontade de aprender coisas novas, está sofrendo bullying. Mas o que mais a faz sofrer não é o desprezo e as piadas de mal gosto dos alunos, mas sim, a indiferença de Hephzi. Na frente de seus novos amigos, ela finge que nem conhece a “esquisita da escola”.

Mesmo estando muito magoada com sua irmã, Rebecca sempre lhe dá cobertura quando Hephzi resolve “escapar” de casa para ir a alguma festinha ou se encontrar com Craig, seu namorado. Na intimidade, as duas sempre se deram muito bem, pois sempre só tiveram uma a outra para se defenderem da tirania de seu pai.

A história é dividida entre a narrativa de Rebbeca (depois) e de Hephzi (antes). Na verdade esse “antes/depois” é a morte de Hephzi (isso NÃO é SPOILER) Enquanto Hephzi nos conta suas novas aventuras desde que começou a frequentar a escola, Rebecca nos conta tudo o que aconteceu após a morte de sua irmã.

Sem dúvida, a narrativa de Rebecca é muito mais forte, intensa e emotiva do que a de Hephzi. Mesmo sofrendo praticamente o mesmo tipo de agressão física e verbal de seu pai, Hephzi sempre foi linda e simpática, o contrário de sua irmã, que além de ter essa terrível síndrome que deformou enormemente sua face, ela é um pessoa retraída e calada, justamente por esse motivo. :(

O grande mistério do enredo é saber como Hephzi foi morta. E a forma como Rebecca nos apresenta os fatos após o funeral é tão intenso e tão estarrecedor que até assusta. Só de imaginar que realmente existe no mundo pessoas tão cruéis e sórdidas como os pais das gêmeas, principalmente o pai, parte o coração. O livro é extremamente triste, de ler com o coração apertado. A esperança que Rebecca sente, após a morte da irmã, de que sua vida pode ter um final diferente é tocante. Sua evolução como ser humano, nos meses após o incidente é motivadora. Uma história intensa que fará o leitor ficar grudado nas páginas e só parar quando virar a última página. Ótima leitura, recomendo!

site: http://juoliveira.com/cantinho/coracoes-feridos/
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Math 𤠠14/07/2021

Não leiam
Pior livro que já li disparadamente, esse livro nem deveria ter sido escrito, muito menos chegado nas mãos de pessoas para lerem. O tanto de sofrimento que tem dentro desse livro é IMORAL. Ele te pega e você sofre junto com elas, cada surra e abuso, e você tem que ler para ver se vai ter paz no final do livro, não delas, mas de você mesmo. Eu só quero tocar fogo nesse livro para dormir tranquilamente.
Cristina 21/12/2022minha estante
Eu queria ter lido o seu comentário antes de ter lido esse livro. Ele acabou com o resto de sanidade que eu tinha, chorei tanto que quase desidratei.




Nath Tognoli 27/04/2020

Um bom livro, muito emocionante, conta com personagens femininas fortes, esse livro passa um exemplo de superação e cumplicidade entre irmãs. Porém é um livro com cenas fortes, contendo tudo tipo de abuso físico e psicólogo
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