Corações Feridos

Corações Feridos Louisa Reid




Resenhas - Corações Feridos


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Naasom 21/10/2013

Dramática e envolvente história...
A primeira coisa que encanta ao tomar esse livro nas mãos é a linda capa com o título em alto relevo. A história é um maravilhoso drama que apresenta duas figuras distintas: Hephzibah, uma garota linda, sempre elogiada por quem a vê, desinibida, que gosta de experimentar novas coisas em sua vida; Rabecca é o total oposto de Hephzi, sua irmã gêmea. Reb, traz no rosto a marca de uma doença que a desfigurou e desde sempre a fez ser tímida, inibida e insegura em tudo o que faz, principalmente porque seus pais sempre fizeram questão de tratá-la como um lixo, uma simples sombra ou sopro do que Hephzi representava para eles.

Mas então algo acontece e a querida Hephzibah morre. E o que era ruim para Rebecca, que tinha na irmã (nem sempre) uma amiga para os momentos difíceis, quase sempre imposto por seu Pai, o pastor (se é que se pode chamar um crápula daqueles de "homem de Deus") de uma paróquia local.

Roderick é considerado um pastor, mas é o diabo em pessoa para mulher e filhas. Autoritário, alcoólatra e covarde, pois bate nas filhas diante da menor das falhas que elas cometem. O único sopro de esperança que as irmãs tinham era a avó, mas o Pai fez com que ela morresse depois de proibir que visse as netas.

Agora Hephzibah está morta também e Rebecca está desesperada. A irmã sempre dizia que elas deveriam fugir da casa paroquial, pois de outra forma o Pai acabaria por matá-las. Hephzi já foi; restou Reb e ela tentará de tudo, mesmo sendo diferente fisicamente e tímida, para finalmente se ver livre da tirania de Roderick e da covardia de sua mãe, que prefere o marido à filha.

O livro é dramático e faz refletir sobre o fanatismo, a covardia, o bullyng que ocorre dentro de casa, mesmo. Além de trazer vários mistérios: o que aconteceu com Hephzi para que morresse? Foi realmente o Pai quem causou sua morte? O que Rebecca fará para escapar de seus pais e sobreviver? Qual é o segredo sombrio que envolve essa família?

Assim como dramático, o livro também é envolvente e faz o leitor sentir repulsa por Roderick e torcer desesperadamente para Rebecca encontrar seu caminho para a liberdade. Reid acertou em cheio com essa história, nos surpreendendo a cada capítulo e mais ainda no final.
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SMiletic 03/02/2017

Hephzibah e Rebecca são irmãs gêmeas não muito parecidas. Além das diferenças de personalidade, Rebecca nasceu com a Síndrome de Treacher Collins, que tornou seu rosto bastante deformado.

Mas as duas dividem a mesma imensa tristeza de viver em uma casa em que são verdadeiras prisioneiras.

A ida para a escola, já adolescentes, parece oferecer uma chance de fuga do pai fanático religioso e opressor, mas talvez essa fuga não venha da forma que nenhuma das duas espera.

O livro é imensamente triste, uma tristeza que pesa na gente, mas é difícil de largar. Na verdade meus sentimentos pelo livro são os mais conflitantes neste instante (terminei hoje no começo da tarde).

Você se emociona pelo drama das duas irmãs que narram a história, cada capítulo com a voz de uma delas. Isso conta pontos a favor do livro, já que ao olharmos a história apenas pelos olhos de Rebecca poderíamos desistir da leitura (são os capítulos mais pesados). Mas você também se revolta com a passividade das pessoas que convivem com elas.

Uma certeza é que você não conseguirá passar por ele ileso. #livros2017 #livros #kindle
Raquel 19/04/2019minha estante
Excente resenha.




Janaina.Granado 10/10/2013

Corações Feridos

Corações Feridos é um livro daqueles que você começa a ler e não consegue parar, você se vê dentro da história sofrendo junto com as irmãs.
Hephzibah e Rebecca são irmãs gêmeas, só que Rebecca nasceu com a síndrome de Treacher Collins, ela tem o rosto desfigurado e sofre muito por isso, já Hephzi é a irmã linda e perfeita.
Elas estão com dezesseis anos e nunca foram a escola, a mãe sempre as educou e ensinou dentro de casa, mas agora elas estão na idade de cursar o ensino médio e Hephzi faz de tudo para os pais as deixarem frequentar a escola, e eles cedem ao pedido da filha predileta.

Tanto o pai quanto a mãe sempre deram uma educação muito rígida a elas, as irmãs nunca puderam fazer nada, tanto que poder frequentar a escola é uma vitória para elas.

Só que essa repressão toda vai além de simples cuidados de pais, o que o pai faz com essas garotas é monstruoso, tudo para ele é errado, tudo que elas fazem é "pecado", o pai as faz pensar essas coisas, só que elas sabem que muita coisa é exagero. Elas querem ter uma vida normal, principalmente Hephzi que vê suas amigas saírem, namorarem e se divertirem, ela também quer poder fazer isso, e ela quer poder fazer sem ser escondido.

Na medida em que avançava na leitura ia me dando conta da forma com que as meninas eram tratadas, e isso me revoltava, me sentia tão impotente quanto elas. O pai e a mãe são pessoas "doentes" que não enxergam nada além do próprio umbigo, acham que as meninas são propriedades deles.

Rebecca a filha que nasceu com a síndrome é a que mais sofre e a que mais fica calada perante a monstruosidade do pai, ela tenta fazer coisas que sabe que não irá fazer com que o pai fique "bravo" com ela, mas isso muitas vezes não adianta e ela sempre acaba sofrendo as consequências, parece que ela é culpada por ter nascido com a doença.

Já Hephzi é a filha perfeita, a filha que deveria ser a única, mas nem por isso ela deixa de sofrer nas mãos do pai.

A mãe é uma "coitada", não faz nada para ajudar as filhas, e se puder fazer com que elas sofram mais ainda, com certeza irá fazer.

Na escola Hephzi conhece Craig e eles começam a namorar, mas ela faz tudo escondido, somente sua irmã sabe o que acontece no tempo em que está com Craig. Hephzi tenta esquecer tudo que sofre em casa, ao lado de Craig ela constrói um mundo só deles, e se pudesse jamais voltaria para a realidade de sua casa. Mas da mesma forma que esse namoro traz felicidade ele também será sua ruína.

O livro é narrado pelas irmãs, Hephzi narra o antes e Rebecca o depois. Me apeguei as duas irmãs de maneiras diferentes, é claro que com a Rebecca eu sofri mais.

Na narrativa das irmãs aos poucos os segredos são revelados e são chocantes. O pai delas tenta se esconder atrás da religião, ele é pastor de uma pequena comunidade e quem o vê não imagina as atrocidades que ele faz com suas filhas. No decorrer da história deparamos com personagens que estão dispostos a ajudar as meninas e outros que não querem se envolver.

Corações Feridos apesar de se tratar de uma história dramática, é leitura rápida, eu não via a hora de descobrir qual seria o final.
Me surpreendi muito, pois algumas coisas que são reveladas dão sentido ao comportamento dos pais, por erros do passado quem acabou sofrendo as consequências e as dores foram as irmãs, são feridas que aos poucos serão cicatrizadas, mas jamais esquecidas.

Recomendo a leitura a todos que gostem de livros recheados de drama, tristeza, tensão e medo, é uma leitura que nos fará questionarmos muitos valores na vida.
Foi o primeiro livro que li da autora Louisa Reid e com certeza me conquistou, se tiver oportunidade lerei outros.

O trabalho que a Novo Conceito fez com o livro está de parabéns, a capa é perfeita e faz jus ao seu conteúdo, um livro que primeiramente me ganhou pela capa e sinopse e finalmente pela história que é o mais importante, se você já leu me conte sua opinião e você que ainda não leu dê uma chance as irmãs, sei que na vida real temos muitos dramas e problemas, mas ler histórias como Corações Feridos nos faz mais humanos e sensíveis a dor alheia, faz aflorar nossos sentimentos e nos provoca emoções intensas.


site: http://www.livrospuradiversao.blogspot.com.br/2013/10/resenha-coracoes-feridos-louisa-reid.html
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Lilian.Ladeira 16/10/2020

Li por indicação e confesso que esperava mais sobre o livro. A história realmente é muito sensível, mas o final deixa a desejar. Esperava uma reviravolta na história, o que não houve, deixando muitas pontas soltas.
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leaoliterario 31/03/2021

?A vida pode recomeçar se você tiver sorte o suficiente, e eu decidi ter sorte.?
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Missdream 22/07/2020

Um retrato da realidade silenciosa
O livro é muito forte. Fala de violência, fanatismo religioso, pedofilia, estupro. O mais chocante é que tudo isso faz parte da nossa realidade. Nada retratado no livro era mera ficção. Todas essas coisas acontecem dia e noite ao nosso redor e nos não vemos. Muitos de nós veem mas preferem ignorar, pq é mais fácil assim. O livro bate justamente nessa tecla.

Uma vida inteira de abusos e torturas, muitas vezes sendo usado a religião para ratificar tais atos. O livro aborda situações em que a religião é descaradamente deturpada pra alimentar radicalismos e abusos. O problema não era religião, o livro deixa claro; o problema são as pessoas hipócritas que fazem uso dela para se promover e mascarar suas ações sádicas.

As meninas viviam num extremo fanatismo religioso, não podiam nem usar absorventes, xampus, muito menos desodorante pois era a marca do diabo. O livro alerta sobre a gravidade desse fanatismo e acende a dúvida de que sempre tem algo de errado com quem propaga esses pensamentos. 

Hephzi era uma sonhadora, sonhava com uma vida digna e feliz. Tudo que ela queria era encontrar seu final feliz, assim como nos livros da irmã. Porém foi arrastada para o fundo do poço enquanto sonhava com o futuro. Rebecca só queria proteger a irmã, deixar ela fosse minimamente feliz, então absorvia a maior parte dos abusos. Mas depois que a irmã pereceu, ela alterna entre tentar fugir ou de deixar abater pelo conformismo.

O livro retrata o ciclo de violência que passa de geração em geração porque as pessoas estão ocupadas demais nas suas vidas confortáveis para denunciar e as vítimas estão assustadas e conformadas demais para denunciar.

Tudo isso está ao nosso redor, às vezes sabemos de alguém que está nessa situação, às vezes não sabemos, às vezes somos as próprias vítimas. O livro traz esse alerta, Quem somos nós desse ciclo? E o que podemos fazer pra quebrar ele? Por que somos negligentes? Não é uma leitura fácil mas é uma leitura necessária, para nos lembrar que existe outras realidades por aí. A triste história de Hephzi e rebecca é só uma amostra de milhares outras que acontecem na vida real. 

Outro ponto mostrado no livro é a falta de diálogo. Pais que negligenciam seus filhos, não conversam com ele pois todo assunto é inapropriado e "sujo", mas isso não livra os filhos das tragédias da vida, pelo contrário, elas vem em dobro. Hephzi poderia ter vivido e sobrevivido, se houvesse uma simples conversa. 

Mas o livro também mostra que há esperanças. Se tiver alguém determinado o suficiente pra denunciar, alguém preocupado o bastante para perceber os sinais de abuso e alguém determinado o suficiente para apoiar as vítimas, o ciclo pode ser quebrado. As marcas vão ficar, as feridas vão continuar negras, mas o céu vai brilhar azul, o ciclo vai ser quebrado. 
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Tamara.Locatelli 28/08/2020

Boa leitura
O livro é muito triste. É tocando e revoltante. Mas conta a realidade de muitas pessoas que usam a religião como escudo para praticar atos cruéis.
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Fernanda 31/01/2021

Corações feridos
Um livro bem escrito, conta a historia de duas irmãs gêmeas pela voz das mesma num antes e depois. Demonstra bastante bem a crueldade humana e como as pessoas são capazes de virar a cara e ignorar o que se passa em volta, mas também que ainda existem pessoas capazes de se preocuparem com os outros.
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Ana Cis Gestal 12/02/2020

Corações feridos
Corações feridos
Autora:Louisa Reid
Tradução: Thiago Mlaker
Editora: @novo_conceito
Páginas: 255

"Hoje eles tentaram me fazer ir a funeral de minha irmã. E eu, por fim, tive de ceder...Ela sempre foi maior. Nasceu primeiro, mais forte, mais bonita, a gêmea popular. Eu vivi à sombra dela por 16 anos e gostei do frio e da escuridão; era um lugar seguro para esconder-me...Era o primeiro dia do ano novo, é minha irmã estava morta havia uma semana."

Esse trecho é parte do primeiro parágrafo, o primeiro capítulo. Mas, as camadas dessa história envolta em mistério e drama familiar são mais obscuras do que imaginamos.
Contada através de Hephzibah, a irmã falecida, obviamente, no passado e Rebecca, no presente. Com capítulos alternados, somos inseridos em um ambiente com um pai extremamente abusivo e uma mãe omissa e conivente.

"Meus pais tinham sua definição particular do que era o bem e o mal. Na igreja, nosso pai é um homem de Deus; na cidade, ele é um modelo de virtude; e na casa paroquial, eu era o mal, porque fora marcada. Foi o que me disseram assim que eu tive idade suficiente para entender."

Me surpreendi muito com a escrita simples da autora, e toda a criação do "lar" abusivo. Em alguns momentos detestei até mesmo Hephzi, por conta de seu comportamento com Rebecca, mas aos poucos percebemos que ela é apenas mais uma vítima. Rebecca é uma personagem incrível, forte e protetora, aguentou mais do que devia por sua irmã.
O final não é totalmente surpreendente, pois a autora vai nos deixando pistas entre um capítulo e outro. Mas, não creio que ela queria causar com um grande plot, inesperado. E sim, com as consequências dos abusos físicos e psicológicos.

"O mundo era um mar de perigo e eu poderia facilmente me afogar."
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Erica 10/11/2017

ALTAS EMOÇÕES! +5 estrelas...
A narrativa desse livro é incrível, não conseguia parar de ler, tanto que devorei o livro em 2 dias.(Como que trabalha desse jeito?)

Os personagens são bem marcantes, já imaginei a historia adaptada para o cinema e levando vários oscars na categoria de drama porque apesar de considerar o livro lindo, foi um dos mais tristes que eu li, me tocou a alma o sofrimentos das duas irmãs, me vi torcendo diversas vezes por um final feliz, é um livro que te desperta muitas emoções.

Um ponto que eu achei muito legal é o livro ser contado no passado e presente, achei super interessante porque deixou a historia dinâmica, despertando curiosidade e tornando viciante a leitura, em nenhum momento me bateu tédio pois as poucas páginas deram conta do recado. (ou seja, sem inchação de linguiça sabe rs)

Nesse livro tem romance, vilões odiáveis (que Pais FDP), personagens incríveis (Craig, Danny), escrita boa, mocinhas fortes enfim, só elogios, super recomendadíssimo!
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Marcela Pires 16/10/2013

Maravilhoso!
"Acordei no outro dia com a luz do sol cintilando pela janela e me arrastei para olhar para fora. Vi que a árvore ainda estava verde e que, apesar de tudo, ela ainda estava crescendo. Lembrei-me da vida e quis a minha". pág. 165

UAU! Que livro forte e emocionante! Tristemente belo!

Hephzibah e Rebecca são irmãs gêmeas, porem Reb nasceu com a Síndrome de Treacher Collins, o que faz com que ela tenha o rosto todo deformado, seja mais tímida e calada. Já Hephzi é linda e voluptuosa.
Apesar das diferenças as duas são unidas e se amam muito (mesmo Hephzi tendo vergonha de vez enquando da Rebecca).
É impressionante ler e sentir o amor verdadeiro e altruísta que Reb tem pela a irmã.

As duas guardam um segredo terrível, segredo este que ocorre principalmente quando o pai, um pastor fanático, tranca a porta de casa.

O pai é um homem duro que apesar da fama de bom homem, pastor exemplar, é capaz das piores atrocidades, tudo amparado pela esposa e mãe das garotas.

O único amor que as gêmeas tem é da avó, e é muito fofo ver como aquela mulher amava e protegia as netas.

Até os 17 anos, as meninas só tiveram aulas em casa, no entanto Hepzhi consegue fazer com que a mãe convença o pai a deixa-las ir à escola (fica intrínseco que apesar de todo o medo, Hephzi sabe de algum segredo que a outra gêmea não conhece), o pai permite que as garotas cursem algumas matérias como matemática, física e química. Já inglês, história e literatura estavão fora de questão, pois podem desvirtuar as garotas do caminho de Deus.

Na escola Hephzi se deslumbra e conhece várias pessoas diferentes e "livres", ela fica maravilhada com esse mundo e logo se apaixona por Craig, ai que sua vida começa e acaba.

Nós ficamos sabendo que dos fatos, sabemos que Hephzibah morreu, que a avó morreu, que as meninas vivem em estado de miséria, mas só no decorrer da narrativa que conhecemos os "como e porques".

"Corações Feridos" começa com o velório de Hephzibah, e depois o tempo, assim como as narradoras são intercalados. Aos poucos ficamos conhecendo essa família e o sofrimento psicológico e fisíco que as irmãs sofrem.

Hephzibah tentou escapar e acabou morrendo, o que será de Rebecca?

"Gravei o dia de hoje em minha memória como mais um dia negro, e está lá, uma dura estória inscrita no meu coração. As histórias que tenho escondidas dentro de mim; se você pudesse abrir-me, leria a verdade. Olhe para dentro, retire a pele, a carne e os ossos e encontrará uma biblioteca de sofrimentos. talvez você me peça para explicar. Eu sou antes de tudo a curadora desse passado. mas algumas coisas são terríveis demais para serem contadas, e essas palavras estão enterradas profundamente. ...essas palavras não ouso pronunciar em voz alta". pág. 12

Desde o início da leitura fiquei totalmente anestesiada, sem conseguir largar as páginas, querendo saber mais, me sentindo impotente várias vezes, chorando com as meninas e querendo que tudo terminasse bem.
Rebecca me passou tantos sentimentos, e achei incrível como Reid conseguiu expressar tão bem toda a solidão dessa personagem: as noites sozinhas após a morte da irmã, os pensamentos, a tristeza comovente que a escritora conseguiu passar nessas páginas.

É um livro forte, posso dizer que em determinados momentos dificil, mas real.
Humanamente real, principalmente o final, achei totalmente plausível, e as emoções de Rebeca em relação a tudo, principalmente à mãe me surpreenderam positivamente.

Corações Feridos é aquele tipo de livro que quando acaba, você continua pensando na estória, vai dormir pensando nas meninas, no que passaram, no que acontecia naquela casa. É um drama perturbador, extremamente emocionante e comovente.

Recomendo!

site: www.mulhericesecialtda.com
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Nadir 08/04/2021

Datas de início e fim
Comecei dia 06/06/2018 e terminei dia 24/09/2018. Gostei muito do livro, e me surpreendi várias vezes com ele.
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Vinícios 16/10/2013

Angustiante
Desde a primeira vez que vi Corações Feridos, logo fui atraído por sua misteriosa e linda capa. Consequentemente, li a sinopse (coisa que só faço quando me interesso muito por um livro sim, sou desses que julga um livro pela capa) e me encantei mais ainda.
Publicado pela Novo Conceito, o livro conta a história tocante – e por muitas vezes angustiante – das irmãs gêmeas Hephzi e Rebecca, que são incrivelmente diferentes uma da outra. Enquanto Hephzi atrai os olhos dos outros por sua beleza, Rebecca atrai por causa do seu rosto deformado, causado pela Síndrome de Treacher Collins. Juntas, elas guardam um terrível segredo: quando o pai religioso fanático tranca a porta de casa, o terror se instaura no lugar.
Ambas sonham em algum dia poder fugir de casa. Hephzi viu uma oportunidade e tentou, mas isso acarretou a sua morte. Seria então Rebecca capaz de realizar tal proeza?

O livro é divido em duas partes: a primeira sendo narrada por Hephzi (marcada como Antes) e Rebecca (marcada como Depois) e a segunda apenas por Rebecca. Eu gostei bastante dessa locomoção pelo tempo. Enquanto no Antes vemos o que acontece para ocasionar o fim de Hephzi, no Depois vemos o que mudou na vida dos personagens após a morte.
A história também é muito boa e a forma que a autora a escreveu tornou tudo incrivelmente real. A escrita de Reid é tão boa que o leitor consegue sentir os sentimentos/ emoções dos personagens, seja raiva, tristeza, angustia e por aí vai. Por muitas vezes me coloquei no lugar das irmãs e sofri junto com elas, principalmente quando descobrimos a forma como Hephzi morreu, mais para o final do livro. A autora não poupa o leitor e trata tudo de forma tão nua e crua que a leitura chega a ser angustiante.
Os meus únicos problemas com o livro foram que além de eu demorar a pegar o ritmo, eu não consegui criar uma conexão com ele. Por causa disso, achei entediante e pouco profundo, pelo menos na maior parte do tempo. Apenas nos últimos capítulos que consegui aproveitar o que a autora ofereceu.
Apesar de não ter conseguido criar uma ligação com o livro, a leitura de Corações Feridos (título extremamente adequado) é válida, e caso você seja uma pessoa sensível, promete muitas lágrimas.

site: http://www.yesweread.com/
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Gabriel Aleksander 28/08/2016

Análogo a uma montanha-russa desgovernada, só que com menos emoção...
A Sinopse

Rebecca e Hephzibah são gêmeas, porém as duas possuem muitas coisas opostas que vão além das diferenças físicas, já que a primeira é portadora de uma doença genética que modificou sua aparência, colocando-a em um lugar de alvo para a crueldade de seus pais e das demais pessoas, enquanto sua irmã é dotada de uma beleza admirada por todos.

Inseridas em um contexto de dominação e opressão onde seu pai, um líder religioso, as mantém afastadas de todo o restante do mundo e submersas em uma realidade repleta de punições e sofrimento, tudo muda na vida das garotas quando finalmente elas conseguem encontrar uma brecha na tirania de seu pai, que pressionado por uma vizinha e membro de sua igreja, se vê obrigado a permitir que as irmãs frequentem a escola…

Bom, pelo menos isso é sobre o passado das gêmeas, pois, agora Hephzibah encontra-se morta e Rebecca precisa descobrir como sobreviver em um ambiente tão venenoso sem sua preciosa irmã e guardar todos os segredos e dores as quais carrega consigo, incluindo as reais circunstâncias da morte de Hephzibah, e talvez encontrar forças para gritá-las ao mundo e mostrar o que realmente aconteceu entre as paredes de sua casa.

Narrativas intercaladas

Um dos pontos principais desse livro, sem dúvidas, foi a autora ter subdividido a história entre a narrativa das duas irmãs, dando voz para as mesmas e permitindo a definição de dois diferentes tons para a mesma história, assim, estabelecendo um certo nível de profundidade para o contexto no qual ela estava trabalhando e suas polêmicas temáticas.

Confesso que sem esse artifício utilizado pela autora provavelmente eu teria desistido do livro logo nas suas primeiras páginas, pois, aquilo que me motivou a seguir com a leitura certamente foram os capítulos narrados por Hephzibah, que se caracterizaram como os mais dinâmicos e que trouxeram elementos mais atrativos para a história, levando-me a perspectiva de que a autora na maior parte do enredo focou-se muito mais na construção desses capítulos do que naqueles narrados no presente por Rebecca.

Evolução da narrativa

Se eu tivesse que fazer uma analogia com este livro seria a de uma montanha-russa desgovernada, cheia de altos e baixos, só que com menos emoção. “Corações Feridos” apresenta ao leitor um início completamente insosso, um miolo repleto de mistério e sofrimento, no qual as lágrimas se derramarão e os socos no estômago serão incontáveis, porém, decaindo em um final equivalente aos primeiros capítulos em termos de falta de emoção e impacto.

Opinião Final

Em meio aos seus erros e alguns acertos, a obra de Louisa Reid caracteriza-se para mim como uma criação inexpressiva, dotada de temáticas polêmicas e pouco discutidas em sociedade, como abuso sexual, machismo, pedofilia, maus tratos infantis, fanatismo religioso, preconceito e bullying. Contudo, em meio a tantos elementos com os quais lidar durante a narrativa, a autora em algum momento se perde dentro de sua construção da história ao procurar soluções para os problemas apresentados como temáticos no livro, resultando em um arco mal desenvolvido e um final nada memorável.

site: fatalityliterario.wordpress.com/
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