O Histórico infame de Frankie Landau-Banks

O Histórico infame de Frankie Landau-Banks E. Lockhart




Resenhas - O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks


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Laura 20/04/2020

Sem palavras, 5 estrelas
Não sei o que dizer sobre esse livro, nunca li um livro tão rápido assim, demorei só um dia e nem tive tempo de atualizar o skoob de tanto que estava envolvida com a estória. Não sei nem por onde começar a falar dessa obra genial, que destruiu o meu coração em mil pedaços e me deixou perdida sem saber se um dia encontrarei um livro tão bom. Ele fala sobre feminismo de um modo que é tão impactante que te dá vontade de rever todos os teus comportamentos. Eu espero que mais gente leia esse livro e se apaixone pela escrita da autora como eu me apaixonei e que se envolva com a estória como eu me envolvi. Demorei muito para pegar esse livro e hoje só desejei ter lido ele mais cedo, vale muito a pena. 5 estrelas e favoritado para sempre.
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Milena 30/03/2020


Ninguém segura Frankie Landau-Banks. De volta a clássica Alabaster para o segundo ano, a garota acaba conhecendo novas pessoas e fazendo parte do grupo descolado da escola. É aí que ela acaba conhecendo a Leal Ordem dos Bassês: uma sociedade secreta tradicional da instituição que só os garotos podem participar. Determinada a fazer parte disso, Frankie usa de sua expertise e das maneiras que pode para mostrar que é capaz de fazer parte disso. Leve e divertida, a história aborda temas como gênero, patriarcado, poder, descobertas pessoais e amor.

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Maíra Marques 18/02/2020

O enredo é interessante, uma adolescente, um clube secreto apenas para rapazes, o querer ser notada e reconhecida... Mas, por tudo o que as pessoas falam desse livro, esperava um pouco mais. Recomendo para quem quer se divertir um pouco e lembrar de seus tempos de escola, embora a pegada do livro seja infanto-juvenil, na minha análise.
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Brenda Aline 25/09/2019

O Macho Alfa
Na moral, eu achei essa Frankie um pouco psicopata em alguns momentos. E esses "amigos" dela são um bando de riquinhos ridículos. Tava esperando uma explicação melhor pro modo como eles tratam as pessoas, mas é só babaquice mesmo. O que me deixou um pouco 'desinfeliz', pq eles até que eram engraçados. Ri muito dos diálogos toscos deles, mas não só dos deles. A autora tem uma escrita muito envolvente e própria, que faz a gente ler por horas e nem se dar conta até que tenha terminado de ler tudo.


Cotes

"Aqueles caras estavam tão seguros do seu lugar no mundo ?profundamente confiantes nos seus méritos e no seu futuro ?que não precisavam usar qualquer tipo de máscara."

"Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem. Conte a eles um pedacinho do seu segredo, mas mantenha o resto bem guardado."

"É melhor ficar sozinha do que ficar com alguém que não te enxerga como você é."
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Thais Lima 13/09/2019

Não funcionou comigo
Honestamente, tenho dificuldade em dizer se gostei ou não desse livro.

Esse é meu primeiro contato com a autora E. Lockhart, ouço maravilhas sobre Mentirosos, mas após a leitura desse livro decidi não exceder minhas expectativas a respeito da história discorrida. O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, apesar de uma história inteligente e com cheia de significado, não funcionou totalmente comigo. Penso que isso tem mais a ver com a minha idade, minhas experiências e a maneira como passei a enxergar o mundo após coisas que vi e vivi que Frankie provavelmente não passou. Ela é uma menina de quinze anos buscando seu lugar no mundo, preocupada com status social e popularidade, preocupada em, ser aceita e ser parte da turma de garotos populares. Coisas que eu considero irrelevantes e imaturas, mas na mente de muitas meninas de quinze anos faz sentido. Ser popular e andar com a galera "descolada" faz diferença durante a adolescência, é uma preocupação e motivo de orgulho de quem atinge esse status social cobiçado.

A história que desencadeou os eventos foi, para mim, imatura e sem noção. As motivações das Frankie foram inúteis. Mas ainda assim vi as questões dentro dessas situações que a autora quis passar, o diálogo que ela quis trazer para pauta (pelo menos pelo meu entendimento). Questões sobre feminismo, sobre estar com uma pessoa que te enxergue e te aceite com seus defeitos e qualidades, que não tente te apagar ou reprima suas opiniões fortes como mulher. O namorado de Frankie meramente a via como uma boneca bonita com quem ele passeava para cima e para baixo, não um ser humano com opiniões, uma mente brilhante e capaz.

Não vi sentido em Frankie se ver tão obcecada pela tal Leal Ordem dos Bassês (que, sejamos sinceros, era uma sociedade secreta tão inútil que eu tive que rir quando a Frankie descobriu o que tava rolando. Não passavam de um bando de moleques retardados achando que estavam arrasando com uma sociedade secreta de meninos rebeldes. Uau). E me incomodou muito a obsessão da protagonista pelo namorado, ficando preocupada até quando ele pareceu estar raiva por ela ter debatido uma questão e dar sua opinião não-convencional. Embora isso seja comum e muitas meninas realmente tenham medo de abrir a boca e desagradar seus namorados, não me pareceu coerente dentro da personalidade forte e destemida da Frankie, que enxergava o mundo de um modo mais amplo e inclusivo para as mulheres, que se via como igual a qualquer garoto. Com a mente feminista da personagem, me pareceu estranho que ela estivesse tão mais preocupada com o que o namorado pensava dela do que ela pensava de si mesma. Talvez por ser jovem demais, imatura demais, mas não sei. Me incomodou muito que ela pensasse como uma feminista, mas não agisse como uma quando se tratava do namorado.

Contudo, a protagonista me chamou atenção. Mesmo sendo uma garota irritante, que dá opinião em momentos que não precisa, não sabe ficar calada quando o momento pede, e se tornou obcecada por algo tão superficial como se fosse mudar a vida dela, Frankie Landau-Banks é promissora e uma garota com potencial de se tornar uma grande mulher no futuro. Frankie é competitiva, inteligente, sagaz e estrategista. Sendo uma adolescente de quinze anos eu penso que seja perdoável que seja tão irritante e enxergue coisas superficiais como grandes oportunidades. Mas senti que, diante de todas as coisas que aconteceram, Frankie não aprendeu nada e não sofreu nenhuma punição significativa diante de suas atitudes. Senti falta de um aprendizado realmente relevante na vida da personagem.

As questões que o livro abre, no entanto, são de suma importância e fundamentais a serem discutidos. O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks não é um livro ruim, pelo contrário, ele é excelente e traz boas questões em uma linguagem fácil de ser entendida. Mas acho que a trama talvez tivesse me impactado mais se eu tivesse lido esta história quando era mais nova. Não senti que esse livro teve algum impacto em mim.

As três estrelas que dei não pensem que é desmerecendo o livro ou a autora; ela cumpriu seu papel e fez um excelente trabalho, trouxe boas questões a serem discutidas. Mas a história, todos os acontecimentos que levaram Frankie a fazer o que fez, pra mim foram adolescentes bobos e mimados querendo ser adultos e chamar atenção, INCLUSIVE a própria Frankie que, mesmo pregando peças com algum significado social e não meramente pregando peças como os meninos simplesmente faziam, agiu de maneira equivocada e imatura, desmerecendo qualquer mensagem que quisesse passar com essas gracinhas dentro de uma instituição séria de ensino. O que perdeu mais crédito comigo por ela ter feito o que fez por puramente querer ser reconhecida por um bando de garotos idiotas cabeça-oca que não valeram nenhum esforço. Tudo que eu pensava era "Frankie, você é tão inteligente e tem tanto potencial, por que se importar com o que esse bando de meninos idiotas pensam?"

Como eu disse, o livro não é ruim. Mas provavelmente eu não era o público a ser atingido então não funcionou comigo.
Mih 17/09/2019minha estante
Você foi legal nessa rede há ainda. O final foi uma merda.


Mih 17/09/2019minha estante
Você ainda foi legal nessa resenha, porque o final foi uma merda.


Gabi 29/09/2019minha estante
Achei esse livro muito sem sentido,e você desenhou exatamente meus pensamentos


Gabi 29/09/2019minha estante
Achei esse livro muito sem sentido,e você resenhou exatamente meus pensamentos




Fabiana 18/01/2019

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks foi meu primeiro contato com E. Lockhart e posso declarar: me apaixonei à primeira lida. A autora dialoga com o leitor de uma maneira tão leve e divertida e utiliza de uma escrita extremamente inteligente, até fugaz, que não tem como não se apaixonar. Todos as personagens possuem um aprofundamento interessante, como a Zada, irmã de Frankie, e Trish, amiga. Suas histórias dialogam entre si e contribuem para a formação do caráter forte de Frankie.
A narrativa traz pautas importantíssimas para o público-alvo ao qual o livro é destinado, como feminismo, inclusão social e relacionamentos abusivos e também discussões inusitadas e interessantes que a gente não sabia que precisava saber, como a do pan-óptico.

Apesar de Matthew ser namorado de Frankie ser um fator importante no desenrolar da narrativa, o livro não é sobre romance. É sobre superar expectativas, sobre se impor, sobre feminismo. O relacionamento da protagonista, podemos perceber, se caracteriza como abusivo pelas inúmeras declarações e ações de Matthew, e é interessante perceber e acompanhar como Frankie lida com essa paixão conturbada, e como isso influencia nas suas decisões comandando a Leal Ordem dos Bassês - a sociedade secreta de Matthew.
É muito divertido os momentos em que a autora traz a história por trás daqueles elementos que ela decide mostrar na obra, como a Sociedade Cacofônica, além de dar sustância à narrativa.

Para finalizar, gostaria de deixar aqui minha apreciação pela tradução feita por André Czarnobai. Soube adaptar muito bem as figuras de linguagem utilizadas como adjetivos e os "positivos negligenciados" de Frankie. Genial!


"É melhor ficar sozinha, ela pensa, do que ficar com alguém que não te enxerga como você é. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas."

site: https://blogliterariodafabi.blogspot.com/2019/01/resenha-7-o-historico-infame-de-frankie.html
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Queria Estar Lendo 15/09/2018

Resenha: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é o segundo YA da E. Lockhart que eu leio - e nos foi cedido em parceria com a editora Seguinte. É uma história sobre o desejo inato de Frankie de mudar as coisas a sua volta e a instituição ultrapassada que constitui sua comunidade.

Frankie Landau-Banks cresceu muito no verão e de uma primeiranista desajeita transformou-se em uma linda segundanista da Alabaster, um prestigiado colégio interno. E, agora que está de volta a escola, ela finalmente chama a atenção de Matthew Livingston, o quartanista mais cobiçado do colégio.

Em pouco tempo Frankie se torna a namorada de Matthew e é acolhida no circulo pessoal dele, com seus amigos ricos e descolados, suas festas no campo de golfe no meio da noite e a sensação de pertencer a algo muito maior do que ela.

"É melhor ficar sozinha do que com alguém que não te enxerga. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar, do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas."

Porém, junto a tudo isso, vem os segredos e a estranha relação de Matthew com Alfa, o aluno bolsista que carrega uma longa e misteriosa reputação como o mais descolado dos garotos legais. Frankie é curiosa e quando finalmente decide descobrir o que está acontecendo, acaba deparando-se com a Leal Ordem dos Bassês, uma sociedade secreta da qual Matthew e Alfa fazem parte, e a responsável por diversas brincadeiras e pegadinhas no campus.

Frankie quer ardentemente fazer parte da sociedade, mas sabe que ela é exclusivamente masculina e que nunca seria convidada a fazer parte dela. Ela também sabe que é vista apenas como a namorada bonitinha de Matthew e, por isso, constantemente subestimada por todos eles. Mas isso não diminui seu desejo de ser uma bassê, e o que Frankie quer, ela faz acontecer.

A escrita de E. Lockhart continua excelente. A forma como ela discorre sobre as informações necessárias e um tanto quanto didáticas para formar toda a história - como as explicações sobre o pan-óptico e as intervenções urbanas - se mesclam com uma facilidade muito grande dentro da narrativa da história, o que não torna as coisas chatas ou tediosas.

O senso de humor da história também dá um tom leve e descontraído, fazendo com que a gente passe as páginas sem perceber realmente. E ela conseguiu muito bem capturar aquela essência do desejo de ser "um dos garotos" aqui em O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks.

"Ela não será simples e doce. Ela não será o que as pessoas lhe dizem para ser."

Além disso, ela construiu Frankie de uma forma muito bem pensada, com todas as pessoas a sua volta subestimando suas capacidades e tratando-a de forma infantilizada, o que contribuiu para a sensação dela de ter que se provar digna de algo.

Meu grande problema, no entanto, é exatamente esse: a necessidade de Frankie de se provar digna da aprovação dos garotos - e como tudo isso veio carregado de uma "mensagem feminista". Frankie quer ser um dos garotos, ela está com Matthew, mas na verdade está apaixonada pela ideia de rebeldia que ele traz, agregado aos bassês.

"Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem."

Todo o motivo que leva Frankie a fazer o que faz, é provar que as garotas são tão capazes quanto os rapazes, que eles a subestimam, que ela conseguiria fazer tudo melhor do que eles - e de fato faz. Mas tudo isso vem acompanhado da mensagem "as mulheres podem ser iguais aos homens" ao mesmo tempo em que se apropria de estereótipos femininos para reforçar as qualidades de Frankie.

Ela é melhor que as outras garotas, ela é diferente de todas as outras. Ela constantemente fica zangada com Matthew e os amigos por pensarem nela como inofensiva, mas ela mesma subestima todas as outras garotas da história - com exceção de sua irmã mais velha, Zada. A história também reforça muito a ideia de que se garotas não querem ser exatamente como os garotos, então estão conformadas com o lugar que o patriarcado lhes deu, o que é uma noção absurda de igualdade.

Uma coisa que eu percebi, e me deixou muito desconfortável na história, é que ela - mesmo sem usar as palavras exatas - age como se um matriarcado fosse o exato oposto do patriarcado. Que o sonho não é deixar de ser oprimida, mas passar a ser o opressor. Algo que fica claro quando Frankie rechaça a ideia de que mulheres precisam se apoiar dizendo que isso nos impede de sermos competitivas umas com as outras - como se a ideia de que mulheres se apoiando fosse um obstáculo para alcançarmos nossos objetivos ou um impedimento a ambição, mesmo que o "clube do bolinha" seja real e frequentemente beneficie os homens.

"Então ela não respondeu, mas foi uma estrategista. Ela tinha mais poder ao não responder."

E o pior de tudo é essas busca incessante pela aprovação masculina. Eu realmente achei que no final iríamos chegar a conclusão de que tudo que Frankie fez não valeu realmente a pena, especialmente porque a mensagem principal é "as mulheres vão abrir as portas que forem necessárias, mesmo quando o patriarcado as fecha com firmeza". Mas não foi isso que tivemos. No fim, todas as mensagens ditorcidas sobre feminismo, empoderamento, e autodescoberta permaneceram reforçadas, o que transformou a história em algo completamente diferente do que eu esperava.

No fim, para mim, O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é bom e ruim em partes iguais. Ele fala sobre a exclusão sistemática feminina, sobre opressão, sobre a visão deturpada de que somos um sexo frágil e inferior. Mas ele também reforça estereótipos sexistas para sustentar uma visão "feminista". Em vez de falar - e mostrar - mulheres sendo tão boas quanto homens, ele reforça a ideia de que só podemos provar isso se entrarmos para o clube dos garotos e recebermos sua aprovação.

"Não importava que em seu coração Frankie soubesse que era inteligente e charmosa. Importava aquele sentimento de ser dispensável."

Honestamente, eu teria preferido ver a Frankie formar sua própria sociedade secreta e mostrar para os garotos que ela conseguiria deixar uma marca mais profunda, do que vê-la tomando o controle da sociedade masculina e trazendo glória para eles - mas isso é uma opinião completamente pessoal.

Não vou indicar O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, mas também não vou deixar de indicar. É uma história inteligente, perspicaz, bem humorada - porém apresenta valores distorcidos sobre um movimento que já é bem massacrado hoje em dia. Então prefiro deixar que vocês tirem suas próprias conclusões a partir da resenha.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/09/resenha-o-historico-infame-de-frankie.html
Nycolly 03/05/2019minha estante
Amei sua resenha! Compartilhamos da mesma opinião sobre o livro!




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Biblioteca Álvaro Guerra 20/06/2018


O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é um livro de E. Lockhart, publicado em 2013, que narra as aventuras de uma garota que se rebela contra uma sociedade secreta machista que existe em seu colégio interno. O livro é um romance jovem adulto que aborda temas como feminismo, poder, identidade e amor. O livro é indicado para leitores a partir de 14 anos e foi finalista do National Book Award em 2008

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788565765206
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Milla 28/05/2018

Nas primeiras 14 páginas eu já estava gostando do livro. Quando cheguei na 40°, já estava amando. Me indentifiquei muito com a protagonista. Com o jeito que ela vê e pensa nas coisas. Ela me cativou desde o início.
Não consigo nem descrever o quanto esse livro é sensacional. Maravilhoso. A personalidade da protagonista é muito bem construída. Ela tem certeza de quem ela é e do que ela quer ser. Gostei muito dela.
Aconselho a todos que leiam esse livro, ele é fantástico. Eu li em um dia de tão rápida que é a leitura e de como o livro de prende do começoao fim.
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Sabryna @booksabry 02/04/2018

O histórico infame de Frankie Landau-Banks
Frankie Landau-Banks é uma garota que quer fazer a diferença no meio das outras garotas, apesar de reconhecer que faz parte de um grupo privilegiado delas por estudar em conceituada escola particular e ter a referência como beleza. Mas quando descobre que seu namorado Matthew é membro de uma sociedade secreta exclusivamente masculina, ela quer aparecer e mostrar que também merece estar lá.

Por essa breve sinopse dá pra notar que O histórico infame de Frankie Landau-Banks é sobre como uma adolescente vive o feminismo. Frankie não quer ser vista como uma "princesinha", mas como uma menina inteligente, esperta, e muito mais que um rostinho bonito. Embora sua paixão pelo garoto popular da escola seja um pouco clichê no meio dessa temática.

A Leal Ordem dos Bassês, da qual o próprio pai de Frankie foi membro, existe na escola Alabaster há mais de 50 anos e tem como propósito promover travessuras dentro do campus com algum significado político ou ideológico. Acontece que nem todos podem participar, apenas os herdeiros, e dentro dos herdeiros, os escolhidos; todos homens que devem jurar lealdade e fidelidade à ordem. Entre eles Matthew.

As saídas repentinas e misteriosas do namorado despertam a curiosidade de Frankie e a fazem segui-lo até descobrir do que se trata. A partir daí ela resolve tomar o papel do líder, por trás dos panos, e articular os feitos que deveriam mostrar à escola que ali existe um grupo de alunos dispostos a instigar reflexões sobre vários temas, como religião e alimentação.

A ideia da sociedade secreta é fértil para muitas aventuras, mas os feitos dos garotos são fracos, ainda que possa estar protegida pela justificativa de que são apenas adolescentes. Depois que Frankie assume o controle, seus planos são mais elaborados - significando que as mulheres são melhores estrategistas e pensadoras -, mas a narrativa não deixa o leitor aproveitar a "genialidade" dela, apresentando capítulos corridos.

O romance entre Matthew e Frankie também poderia ser mais forte e arrasador de corações, ou a pequena atração que Frankie sente pelo Alfa melhor explorada, pois um triângulo amoroso deixaria a história bem interessante também.

Fora isso o livro cumpre seu papel em discutir o empoderamento feminino e em apresentar a teoria de que a forma como a mulher se vê interfere no seu relacionamento amoroso. Frankie não aceita a namorada que acompanha seu par em todos os eventos, mesmo que ache eles chatos, pelo simples fato de ser a namorada, a acompanhante. Em vez disso vai para seus próprios eventos com sua própria turma. Ao mesmo tempo que tenta pensar fora da caixinha que suas amigas da mesma idade estão inseridas. Coragem, determinação e uma ponta de sensibilidade também são características da pequena feminista que protagoniza esta obra.
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Mila 26/03/2018

"É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio."
Frankie Landau-Banks é uma garota de 15 anos do segundo ano da escola interna e conservadora Alabaster. É filha de Ruth e Franklin, apelidado por ela e sua irmã Zada de Sênior. O seu pai esperava receber um filho homem a quem queria dar o seu nome, mas teve uma menina e pôs o nome de Frances.
Frankie é uma garota bastante empoderada, embora eu tenha me decepcionado com algumas atitudes dela, e faz parte do Clube de Debates da escola.
O pai de Frankie sempre contou sobre uma sociedade secreta que participou, a Leal Ordem dos Bassês. Ela inicia um relacionamento com Mattew, que depois ela descobre fazer parte desta sociedade. Um ponto importante sobre esse grupo é que não aceitam mulheres e que aceitam apenas um certo perfil de garotos, com famílias de prestígio e que são herdeiros, ou seja, seu pai um dia também fez parte desta sociedade.
Frankie começa a se interessar pelas atividades deste grupo e a querer participar. Porém, encontra o problema de que nunca seria aceita por ser mulher. E então ela bola uma série de planos para poder participar e, futuramente, ganhar prestígio e conseguir fazer parte.

Um ponto muito importante e triste que é relatado é o sentimento que Frankie desenvolve a medida em que percebe o quanto é subestimada, inferiorizada, o quanto seu potencial é ignorado pelo simples fato de ser mulher. Uma angústia, tristeza.

"Mattew tinha dito que ela era inofensiva. Inofensiva. E estar com ele fazia Frankie se sentir como se estivesse esmagada dentro de uma caixa - uma caixa que ela deveria ser encantadora e sensível (mas não sensível demais); uma caixa para garotas jovens e bonitas que não eram tão brilhantes ou poderosas quanto seus namorados. Uma caixa para pessoas cuja força não merecia ser levada em conta."

Ao perceber que seu namorado prefere uma companheira frágil, incapaz de proteger-se, obediente a limites definidos, quiz surpreender a todos, mostrar que também era capaz.
A forma que Frankie tenta provar isso ao mundo, para mim, foi o ponto negativo do livro. Acho que ela fica obcecada e se perde no caminho.

"Eu queria provar o meu valor. Eu queria fazer as coisas acontecerem, queria mostrar que sou tão esperta quanto qualquer um de vocês, ou até mais, quando tudo que vocês sempre pensam a meu respeito é que sou linda."

E encerra...
"É melhor ficar sozinha, ela pensa, do que ficar com alguém que não te enxerga como você é. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas."
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Hellen @Sobreumlivro 15/11/2017

Lute como uma garota, Frankie!
"- Você tem mesmo uma mentezinha perversa, sabia? (...) Estou falando sério. Aposto que você é pura encrenca dentro dessa embalagem bonita."
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Vocês conhecem esse hino? Esse livro de título imenso e capa linda é da mesma autora de Mentirosos, super hypado por aí.

Infelizmente, "O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks" não é tão conhecido assim, mas se engana quem pensa que a leitura é "menor" - é melhor, na minha opinião.

Trata-se de um livro repleto de rebeldia! Uma narrativa irônica e divertida, super girl power. A personagem não poderia ser melhor. Frankie é cativante, determinada e muito ousada - no melhor sentido da palavra.❤ Eu adorei a personagem porque ela não é a típica heroína, sabe? Ela tem rebeldia e às vezes passa dos limites (amém!), e o melhor é que a autora também desenvolveu essas atitudes com clareza e objetividade para mostrar que ela não sairá impune pelas coisas erradas que fez, ainda que tenha boas intenções.
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E. Lockhart escreve sobre sociedades secretas, esteriótipos, amadurecimento e nos faz refletir sobre a cultura do machismo e a padronização dos gêneros. É um livro repleto de surpresas e a autora tem um jeito único de desenvolver, que nos deixa com os olhos grudados afim de saber qual será a próxima traquinagem dessa menina (me senti representada, rs).
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Li esse livro há um bom tempo, por isso não farei resenha detalhada, mas deixo aqui alguns quotes para deixá-los curiosos. 😏
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"É melhor ficar sozinha, ela pensa, do que ficar com alguém que não te enxerga como você é. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio."
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"Aqueles caras estavam tão seguros do seu lugar no mundo - profundamente confiantes nos seus méritos e no seu futuro - que não precisavam usar qualquer tipo de máscara."
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"Então eu fui um monstro, ela pensou. Mas pelo menos não fui a irmãzinha de alguém, a namorada de alguém, uma aluna qualquer do segundo ano, uma garota qualquer – alguém cuja as opiniões não importavam."

site: https://www.instagram.com/sobreumlivro/
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Thuanne Hannah 14/08/2017

Frankie Landau-Banks é uma garota que acabou de completar seus 15 anos e, como toda garota dessa idade, muda completamente. Seu corpo sofre várias modificações, ela fica bem mais bonita e as curvas aparecem. Junto com isso, Frankie também muda suas atitudes, ela não aceita ser tratada de uma forma diferente por ser garota e decide provar para si, e para todos os outros, que é capaz de fazer o que quiser.

– Como se você tivesse sido invisível (...). E agora não é mais. – Só porque os meus peitos cresceram? Não pode ser; eles devem olhar para os rostos das meninas de vez em quando. Se não, como é que iam reconhecer as pessoas?

Em casa, ela é conhecida como a princesinha da família, onde todos a veem como uma criatura sensível e incapaz de fazer qualquer coisa que fosse fora do padrão. Mas este ano, Frankie decide mudar a opinião de todos eles.

A garota começa a estudar num colégio bem tradicional, onde seu pai estudou, e sua irmã saiu de lá pouco antes de Frankie entrar. Ela não é muito popular, tem poucos amigos, mas acaba sendo “notada” por Matthew, o rapaz mais bonito do lugar.

Pouco tempo depois disso, Frankie e Matthew começam a namorar, e ela descobre que ele participa de uma sociedade secreta, a mesma que seu pai participou quando estudava no colégio. Só que ela sabe que essa sociedade é exclusiva para garotos e não acha isso justo, sendo assim, sente que precisa mudar isso.

A tal sociedade se chama A Leal Ordem dos Bassês e não faz grandes coisas, só causam algum tipo de desordem no colégio de vez em quando. Mas ainda assim, Frankie quer participar e mostrar que garotas também merecem um lugar no grupo.

Neste livro, encontramos a história de como Frankie fez pra mudar isso. O livro apresenta o tema feminismo de uma forma bem divertida, a garota tem uma mente brilhante e, com ajuda de um diário há muito tempo perdido, ousou muito nas travessuras. Seus planos eram bem mais interessantes que qualquer um outro já bolado pela Leal Ordem.

Frankie é uma garota que não quer passar pela vida sem ser vista, quer mostrar que não é só mais um rostinho bonito em meio a tantos outros. Mesmo com pouca idade, ela se mostra bem consciente sobre os fatos, sobre como é a sociedade. Ela quer que todos vejam o que ela pode ser, o que pode fazer. Não aceita ser diminuída pelo seu gênero e quer provar que pode ser tão boa quanto qualquer outra pessoa. No colégio, todos os presidentes foram homens. Frankie se incomoda muito com isso, ela sente que a mulher tem um papel muito inferior na sociedade e não quer que isso permaneça assim.

Então eu fui um monstro, ela pensou. Mas pelo menos não fui a irmãzinha de alguém, a namorada de alguém, uma aluna qualquer do segundo ano, uma garota qualquer – alguém cuja as opiniões não importavam.

Com relação aos personagens secundários, não tenho muito o que dizer. Matthew é muito chato, sem graça e, ainda por cima, se acha superior a todos ao redor. Ele parece ser totalmente manipulado por Alfa, o líder da Leal Ordem dos Bassês, que é outro personagem insuportável! Alguns outros amigos desse grupo também são bobos, aquele tipo de gente bem sem noção mesmo. Os únicos que gostaria de saber um pouco mais, é sobre Trish, a melhor amiga de Frankie, e Artie, seu namorado. Os dois parecem ter uma relação bem bacana, mas ficou bem escondida no meio da história, por não ser o foco do livro, claro.

Matthew tinha dito que ela era inofensiva. Inofensiva. E estar com ele fazia Frankie se sentir como se estivesse esmagada dentro de uma caixa – uma caixa onde ela deveria ser encantadora e sensível (mas não sensível demais); uma caixa para as garotas jovens e bonitas que não eram tão brilhantes ou poderosas quanto seus namorados. Uma caixa para pessoas cuja força não merecia ser levada em conta. Frankie queria ser uma força.

O livro é narrado em tom de confissão, relatando tudo o que Frankie havia aprontado na escola. O enredo é bem adolescente e possui um toque de humor, mas a autora conseguiu passar sua mensagem de uma forma muito clara. A escrita é simples e fluida, os capítulos são curtinhos, o que parece tornar a leitura bem rápida. Achei a capa muito bonita e chamativa. Em cada começo de capítulo, havia um Bassê, o que deixou o livro super fofo! Mesmo sendo uma leitura infanto-juvenil, recomendo a todos que desejam conhecer um pouco sobre feminismo de uma forma leve e divertida.

site: http://www.gettub.com.br/2017/07/o-historico-infame-de-frankie-landau.html
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