O Histórico infame de Frankie Landau-Banks

O Histórico infame de Frankie Landau-Banks E. Lockhart




Resenhas - O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks


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Thais Lima 13/09/2019

Não funcionou comigo
Honestamente, tenho dificuldade em dizer se gostei ou não desse livro.

Esse é meu primeiro contato com a autora E. Lockhart, ouço maravilhas sobre Mentirosos, mas após a leitura desse livro decidi não exceder minhas expectativas a respeito da história discorrida. O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, apesar de uma história inteligente e com cheia de significado, não funcionou totalmente comigo. Penso que isso tem mais a ver com a minha idade, minhas experiências e a maneira como passei a enxergar o mundo após coisas que vi e vivi que Frankie provavelmente não passou. Ela é uma menina de quinze anos buscando seu lugar no mundo, preocupada com status social e popularidade, preocupada em, ser aceita e ser parte da turma de garotos populares. Coisas que eu considero irrelevantes e imaturas, mas na mente de muitas meninas de quinze anos faz sentido. Ser popular e andar com a galera "descolada" faz diferença durante a adolescência, é uma preocupação e motivo de orgulho de quem atinge esse status social cobiçado.

A história que desencadeou os eventos foi, para mim, imatura e sem noção. As motivações das Frankie foram inúteis. Mas ainda assim vi as questões dentro dessas situações que a autora quis passar, o diálogo que ela quis trazer para pauta (pelo menos pelo meu entendimento). Questões sobre feminismo, sobre estar com uma pessoa que te enxergue e te aceite com seus defeitos e qualidades, que não tente te apagar ou reprima suas opiniões fortes como mulher. O namorado de Frankie meramente a via como uma boneca bonita com quem ele passeava para cima e para baixo, não um ser humano com opiniões, uma mente brilhante e capaz.

Não vi sentido em Frankie se ver tão obcecada pela tal Leal Ordem dos Bassês (que, sejamos sinceros, era uma sociedade secreta tão inútil que eu tive que rir quando a Frankie descobriu o que tava rolando. Não passavam de um bando de moleques retardados achando que estavam arrasando com uma sociedade secreta de meninos rebeldes. Uau). E me incomodou muito a obsessão da protagonista pelo namorado, ficando preocupada até quando ele pareceu estar raiva por ela ter debatido uma questão e dar sua opinião não-convencional. Embora isso seja comum e muitas meninas realmente tenham medo de abrir a boca e desagradar seus namorados, não me pareceu coerente dentro da personalidade forte e destemida da Frankie, que enxergava o mundo de um modo mais amplo e inclusivo para as mulheres, que se via como igual a qualquer garoto. Com a mente feminista da personagem, me pareceu estranho que ela estivesse tão mais preocupada com o que o namorado pensava dela do que ela pensava de si mesma. Talvez por ser jovem demais, imatura demais, mas não sei. Me incomodou muito que ela pensasse como uma feminista, mas não agisse como uma quando se tratava do namorado.

Contudo, a protagonista me chamou atenção. Mesmo sendo uma garota irritante, que dá opinião em momentos que não precisa, não sabe ficar calada quando o momento pede, e se tornou obcecada por algo tão superficial como se fosse mudar a vida dela, Frankie Landau-Banks é promissora e uma garota com potencial de se tornar uma grande mulher no futuro. Frankie é competitiva, inteligente, sagaz e estrategista. Sendo uma adolescente de quinze anos eu penso que seja perdoável que seja tão irritante e enxergue coisas superficiais como grandes oportunidades. Mas senti que, diante de todas as coisas que aconteceram, Frankie não aprendeu nada e não sofreu nenhuma punição significativa diante de suas atitudes. Senti falta de um aprendizado realmente relevante na vida da personagem.

As questões que o livro abre, no entanto, são de suma importância e fundamentais a serem discutidos. O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks não é um livro ruim, pelo contrário, ele é excelente e traz boas questões em uma linguagem fácil de ser entendida. Mas acho que a trama talvez tivesse me impactado mais se eu tivesse lido esta história quando era mais nova. Não senti que esse livro teve algum impacto em mim.

As três estrelas que dei não pensem que é desmerecendo o livro ou a autora; ela cumpriu seu papel e fez um excelente trabalho, trouxe boas questões a serem discutidas. Mas a história, todos os acontecimentos que levaram Frankie a fazer o que fez, pra mim foram adolescentes bobos e mimados querendo ser adultos e chamar atenção, INCLUSIVE a própria Frankie que, mesmo pregando peças com algum significado social e não meramente pregando peças como os meninos simplesmente faziam, agiu de maneira equivocada e imatura, desmerecendo qualquer mensagem que quisesse passar com essas gracinhas dentro de uma instituição séria de ensino. O que perdeu mais crédito comigo por ela ter feito o que fez por puramente querer ser reconhecida por um bando de garotos idiotas cabeça-oca que não valeram nenhum esforço. Tudo que eu pensava era "Frankie, você é tão inteligente e tem tanto potencial, por que se importar com o que esse bando de meninos idiotas pensam?"

Como eu disse, o livro não é ruim. Mas provavelmente eu não era o público a ser atingido então não funcionou comigo.
Mih 17/09/2019minha estante
Você foi legal nessa rede há ainda. O final foi uma merda.


Mih 17/09/2019minha estante
Você ainda foi legal nessa resenha, porque o final foi uma merda.


Gabi 29/09/2019minha estante
Achei esse livro muito sem sentido,e você desenhou exatamente meus pensamentos


Gabi 29/09/2019minha estante
Achei esse livro muito sem sentido,e você resenhou exatamente meus pensamentos




Kennia Santos | @LendoDePijamas 30/07/2017

Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem.
Frankie Landau-Banks, 14 anos. "Princesinha" da família, leitora voraz, participante do clube de debates. Uma garota comum frequentando uma escola de alto padrão, a elitizada Alabaster.

Frankie Landau-Banks, 15 anos. Um corpo cheio de curvas de tirar o fôlego, dona de uma língua afiada e uma mente habilidosa.

Quando volta para às aulas para o segundo ano, a até então nem um pouco estimada Frances Landau-Banks evolui drasticamente no "termômetro de popularidade". Ela começa a namorar Matthew Livigston, o cara mais popular do colégio.

Até aqui, pode parecer o clichê de sempre, né? A garota nerd boba que evolui e começa a namorar o cara mais popular do colégio e o transforma de mulherengo à bom menino. Mas não. DEFINITIVAMENTE NÃO.

A nova Frankie veio acompanhada de outras mudanças além do corpo: ela não aceita um não como resposta. Principalmente quando esse não vem de um motivo segregacional e ridiculamente opressor.

"O que estou dizendo é que se você começa a afirmar que mulheres são solidárias e envolvidas com a comunidade, você começa a subestimar pessoas que poderiam facilmente, sei lá, dominar o mundo." (p.162)

Frankie descobre que Matthew faz parte de uma sociedade secreta chamada Leal Ordem dos Bassês, onde só homens são permitidos, e a tradição vem sendo mantidas há várias gerações.

"E estar com ele fazia Frankie se sentir como se estivesse esmagada dentro de uma caixa -uma caixa onde ela deveria ser encantadora e sensível (mas não sensível demais); uma caixa para as garotas jovens e bonitas que não eram tão brilhantes ou poderosas quanto seus namorados. Uma caixa para pessoas cuja força não merecia ser levada em conta. Frankie queria ser uma força." (p.212)

Usando toda a sua inteligência com sua mente assustadoramente genial, Frankie Landau-Banks provará que o gênero não define limitações de ninguém. Ela criará artimanhas e descobrirá segredos que há anos não são desvendados, e tornara a tão grande Alabaster, palco de pegadinhas inimagináveis que sempre vem acompanhadas de um significado oculto.

Com um foco em mente, os planos montados e calculista, ela conseguira manipular a Leal Ordem e trazer questões envolvendo gênero e poder, indivíduos e instituições.

Claro que como uma garota de apenas 15 anos, haverão alguns típicos pensamentos envolvendo dúvidas e inseguranças, mas isso não diminui a tamanha genialidade e capacidade de influência que Frankie carrega.


Frankie Landau-Banks não é apenas mais uma garotinha que cresceu e encorpou, ganhando espaço no grupinho popular.
Frankie Landau-Banks é a prova real de que rótulos não são maiores nem importantes do que se empoderar do que se é capaz.
Frankie Landau-Banks pode ter exagerado e quebrado regras demais.
Frankie Landau-Banks pode ser confundida com "psicopata" por manter seu foco e ir ATÉ O FIM.

"Pelo lado positivo, Frankie tem uma vida mais fácil do que muitas pessoas com o mesmos desejos, pensamentos e ambições. Ela é bonita e terá uma boa educação. Sua família possui uma boa quantidade de dinheiro, embora não tanto quanto outras. Muitas portas se abrirão facilmente para ela, e pode ser que ela abra aquelas que quiser sem muita dor ou esforço. E assim, outra possibilidade -a possibilidade na qual acredito- é a de que Frankie Landau-Banks abrirá ela mesma as portas que quer atravessar. E crescerá para mudar o mundo." (p.330)

Mas, Frankie Landau-Banks deixou sua marca e sempre será lembrada, não somente na Alabaster, mas por todos.
Porque, Frankie Landau-Banks não representa só uma coisa.

Frankie Landau-Banks é corpo, mente, e poder.
Frankie Landau-Banks é voz.
Frankie Landau-Banks é o GRITO.

"É melhor ficar sozinha, ela pensa, do que ficar com alguém que não te enxerga como você é. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas. Ela não será simples e doce. Ela não será o que as pessoas dizem que ela deve ser. Aquela princesinha está morta." (p.335)
Érica | @aquelacomlivros 31/07/2017minha estante
Nossa que bomba! Gostei hein, parece ser muito legal!


Kennia Santos | @LendoDePijamas 31/07/2017minha estante
É SENSACIONAL!!


Érica | @aquelacomlivros 31/07/2017minha estante
Já tô adicionando na lista!!!




Robson 01/10/2013

Fascinante e afiado como somente Frankie Landau-Banks pode ser!
Prepare-se para um livro do qual você jamais esquecerá. Um livro repleto de humor, ironias, regras quebradas e o melhor de tudo: Uma protagonista simplesmente fantástica! As expectativas estavam altíssimas com os inúmeros elogios da Diana (MKT da Cia das Letras) e no fim, tudo aquilo valeu muito a pena.

Desde o principio fui presenteado por uma narrativa um tanto quanto diferente, animada e muito, mas muito irônica. E. Lockhart soube como colocar no papel todo o humor ácido e diferente de Frankie, que ao mesmo tempo em que soa irônica, também soa com uma seriedade surpreendente com suas criticas e pensamentos.

Um desenvolvimento que te carrega com tamanho conforto, que acaba tornando impossível interromper a leitura. Isso resume todo o belo desenvolvimento feito pela autora, nada de enrolação, nada de acontecimentos desnecessários. Tudo que foi inserido durante a narrativa, foi de grande proveito para entender o porquê de Frankie aprontar o que aprontou e principalmente para entender a personagem em si.

Em “O Histórico Infame de Frankie-Landau Banks” acompanhamos todo o amadurecimento de uma adolescente e o que essa transição realmente trás para quem a está vivendo. E. Lockhart soube abordar de maneira extremamente inteligente esse assunto, de uma maneira muito natural e de encher os olhos de qualquer leitor. Além de trazer uma temática importante como essa, a autora também nos trás outra de uma importância igual, senão maior, que é a separação de atividades (e outras coisas) de acordo com o gênero do individuo. Frankie acaba levantando questões relacionadas a isso com uma boa dose de humor, mostrando cada vez mais o quão ridícula é a existência dessa “estereotipagem”. Afinal, atire o primeiro marcador quem nunca foi cortado de alguma atividade por ser coisa de menininha, ou então deixou de escutar tal musica, porque é musica de homem.

Os personagens de E. Lockhart são totalmente naturais, nada de personagens perfeitos e impossíveis de existir no mundo real. Eles se encaixam perfeitamente bem dentro da trama e cada qual tem seu lugar nela. Esses personagens nos levam a refletir muito sobre os temas acima citados e isso acaba sendo passado com uma intensidade digna de pauta. Mas vamos para o que interessa, Frankie é simplesmente magnifica! A moça se desenvolve de uma maneira esplendorosa, aprendendo com seus erros e questionando tudo que lhe diz direito (e o que não diz). Por momentos ri sem parar com as travessuras que a garota aprontava, refleti quando ela refletia e me emocionava quando ela se emocionava. Ela não é uma daquelas mocinhas bobas, sem diferenciais e com aquela dose de chatice que todos nós conhecemos de outros carnavais. Ela realmente sabe o que fazer na hora certa e como fazer.

O titulo do livro tem um significado muito forte sobre o que é passado durante toda a história e com certeza é um titulo que chama a atenção de qualquer um que gosta de coisas “infames”. No final (não menos emocionante do que todo o livro) somos submetidos à explicações que precisávamos e uma conclusão de deixar qualquer um satisfeito por ter se deixado levar pela obra de arte que é este livro.

A editora seguinte está de parabéns pelo projeto gráfico do livro. A capa não poderia ter sido melhor do que é e ter uma ligação tão forte com o livro. Uma coisa que me animou muito durante a leitura foi que a Diana montou alguns itens importantes para o desenvolvimento do enredo e nos entregou junto com a prova. Durante a leitura tudo que eu ansiava era saber aonde eles iriam aparecer e na hora que apareciam, eu tinha uma imagem totalmente detalhada e perfeita do que eles eram.

Esse livro com certeza entrou para a lista dos favoritos e acabei aprendendo muito com ele.

Agora se vocês ainda se perguntam se devem ler, eu realmente não sei o que estão esperando!

site: http://www.perdidoempalavras.com/2013/10/resenha-o-historico-infame-de-frankie.html
Lari Azevedo 07/11/2013minha estante
vai entrar para a minha meta de leitura de 2014... cereza




Sarah 08/06/2021

O histórico infame de Frankie Landau-Banks
Um livro fácil e gostosinho de ler mas nada incrível, eu com certeza esperava mais, principalmente depois de ter lido ?Mentirosos?, que é maravilhoso!
Acho que poderia ter gostado mais se tivesse lido quando era mais nova, ele até traz alguns temas interessantes e pode nos fazer pensar um pouco sobre algumas coisas mas acho que de maneira rasa, muitas vezes exagerada e de um ponto de vista muito privilegiado, o que tira, pra mim, um pouco da sua legitimidade.
Em alguns momentos os personagens masculinos são de fato bem machistas e sem noção, mas em outros achei que a indignação das personagens femininas (Frankie e Zada) era um pouco exagerada e descabida. Elas tinham uma necessidade muito grande de se indignar com qualquer coisa. No final das contas, todos eram extremamente privilegiados e pareciam vazios e sem propósitos. Ela sequer consegue explicar de fato porque precisava tanto fazer tudo o que fez, que até foram coisas inteligentes e bem boladas, mas definitivamente não mereciam todo aquele alarde.
Gostei bastante de algumas partes e temas, mas não amei.
O que mais me incomodou foi a ênfase constante na aparência e na beleza da protagonista, não só por parte dos personagens machistas, mas até mesmo pela autora ao descrever a transformação dela no início do livro e em várias outras partes da história. Parecia que enquanto ela escrevia uma denúncia ao machismo e às diferenças de gênero, ela mesma estava agindo de maneira duvidosa com relação a isso.
Bloody Roses 27/07/2021minha estante
Eu tbm me incomodei pela autora dar muita ênfase na aparência da personagem. Esse é o ponto mais fraco dela! Se quer realmente criticar o machismo e misóginia, ela deveria ser mais coerente! Primeiro que é totalmente ridículo, futil e desnecessário e nojento tbm essa demasiada ênfase na aparência da garota. Segundo que o intelecto dela tem muito mais importância do que a aparência da mesma, e nenhuma mulher (independentemente da idade) NEM precisa ter curvas, pernas grossas, peitos, bunda, ser sensual e etc pra ser realmente linda, atraente e essas coisas!! É tão mais do que óbvio mesmo! A maiora dos homens são exigentes pra caralh* com a aparência das mulheres, mas eles não tem condição nenhuma, já que eles mesmos são os sósias do capeta! ECA, lixoos!




Alastair 04/08/2020

Decepcionante
O primeiro livro que li desta autora foi 'Mentirosos', e o mesmo é o meu livro favorito até hoje, como a mesma não tinha tantas publicações, demorei para ler este que faltava e ao longo dos anos coloquei muitas expectativas nele, mas esse livro foi decepcionante.

Não consegui me apegar a nenhum dos personagens, pelo contrário, só me fez sentir tédio e raiva. O livro não desenrola nada até o monte em que ela toma conhecimento do clube e mesmo assim, não é grande coisa.

A personagem principal é extremamente chata, mimada e egoísta e não aceita não como resposta, se acha inteligente demais e não pensa nas consequências dos seus atos. Tudo seria mais fácil e menos consequente se deixasse de ter inveja dos outros e ter criado seu próprio clube, onde poderia aplicar dia metodologia e defender suas causas (o que daria uma história muito mais interessante e com uma mensagem melhor a transmitir), mas acabou só bagunçando as coisas e ferrando os outros depois.

Enfim, extremamente decepcionante, vou fingir que não foi minha autora favorita que escreveu essa bomba e evitar manchar a imagem de dois ótimos livros como 'Mentirosos' e 'Fraude Legítima'.
Milena - @milenayasmim_ 28/03/2021minha estante
Putz, que muito ler Mentirosos, e li primeiro esse, to com uma imagem não muito legal da escrita..




Milena - @milenayasmim_ 28/03/2021

“– Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem (…). Conte a eles um pedacinho do seu segredo, mas mantenha o resto bem guardado.”
Dentro de uns motivos e de outros, eu cheguei a conclusão que o livro é bem mais ao menos, não é bom, e nem ruim, só acho que não mereceu ter tido o caminho que foi tomando.
Muitas coisas não se concluíram , o final é sem explicações, quero saber como ta a vida da Frankie, certo, contou um pouco, mas não falou sobre a relação que eu mais gostei, me deixou desapontada.
Frankie, chata, mimada e egoísta, me vi em alguns pontos em questão de comparações, onde ela tem esse problema excessivo, muito forte aliás; ela sempre deixando claro suas coisas bonitas em questão física me incomodou um pouco também, a família dela é perfeita e ela só reclama, certo tem infantilidade (fala na sinopse), mas poxa, você ta tendo ‘’maturidade’’ agora. Outro ponto, faz tudo no impulso, sem pensar no amanhã, fala tudo na cara, quando ser acha que ela vai fazer uma coisa, ela faz outra.
Sobre a diagramação, boa, amei o formato das páginas e letras, folhas amareladas, perfeito mas, é em terceira pessoa... Enfim, nota 3.
Bloody Roses 27/07/2021minha estante
Na verdade a família dela não tem absolutamente nada, naderríma de perfeita mesmo. Até pq família perfeita NÃO EXISTE, NEM na ficção e NEM na vida real! Aceite que nada é perfeito que vai doer menos. Se eu tivesse uma família dessa que me visse como a porra de uma "princesinha" ao invés de me ver como eu realmente sou, eu com toda certeza fugiria de casa em busca de uma família melhor e mais justa! Detesto conservadorismo. Essa desgraça mais desnecessária e inutil é a maior doença e é pior do que lixo mesmo - ECA! Frankie tá coberta de razão quando reclama tbm. Quem vive a própria vida dela é apenas ela mesma e não os outros. Sensatamente, ela daria ZERO pra esse seu comentário sua completa idiota sem noção. E vc tá certa quando vc disse que se identifica com a chatice e o egoísmo dela !




Queria Estar Lendo 15/09/2018

Resenha: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é o segundo YA da E. Lockhart que eu leio - e nos foi cedido em parceria com a editora Seguinte. É uma história sobre o desejo inato de Frankie de mudar as coisas a sua volta e a instituição ultrapassada que constitui sua comunidade.

Frankie Landau-Banks cresceu muito no verão e de uma primeiranista desajeita transformou-se em uma linda segundanista da Alabaster, um prestigiado colégio interno. E, agora que está de volta a escola, ela finalmente chama a atenção de Matthew Livingston, o quartanista mais cobiçado do colégio.

Em pouco tempo Frankie se torna a namorada de Matthew e é acolhida no circulo pessoal dele, com seus amigos ricos e descolados, suas festas no campo de golfe no meio da noite e a sensação de pertencer a algo muito maior do que ela.

"É melhor ficar sozinha do que com alguém que não te enxerga. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar, do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas."

Porém, junto a tudo isso, vem os segredos e a estranha relação de Matthew com Alfa, o aluno bolsista que carrega uma longa e misteriosa reputação como o mais descolado dos garotos legais. Frankie é curiosa e quando finalmente decide descobrir o que está acontecendo, acaba deparando-se com a Leal Ordem dos Bassês, uma sociedade secreta da qual Matthew e Alfa fazem parte, e a responsável por diversas brincadeiras e pegadinhas no campus.

Frankie quer ardentemente fazer parte da sociedade, mas sabe que ela é exclusivamente masculina e que nunca seria convidada a fazer parte dela. Ela também sabe que é vista apenas como a namorada bonitinha de Matthew e, por isso, constantemente subestimada por todos eles. Mas isso não diminui seu desejo de ser uma bassê, e o que Frankie quer, ela faz acontecer.

A escrita de E. Lockhart continua excelente. A forma como ela discorre sobre as informações necessárias e um tanto quanto didáticas para formar toda a história - como as explicações sobre o pan-óptico e as intervenções urbanas - se mesclam com uma facilidade muito grande dentro da narrativa da história, o que não torna as coisas chatas ou tediosas.

O senso de humor da história também dá um tom leve e descontraído, fazendo com que a gente passe as páginas sem perceber realmente. E ela conseguiu muito bem capturar aquela essência do desejo de ser "um dos garotos" aqui em O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks.

"Ela não será simples e doce. Ela não será o que as pessoas lhe dizem para ser."

Além disso, ela construiu Frankie de uma forma muito bem pensada, com todas as pessoas a sua volta subestimando suas capacidades e tratando-a de forma infantilizada, o que contribuiu para a sensação dela de ter que se provar digna de algo.

Meu grande problema, no entanto, é exatamente esse: a necessidade de Frankie de se provar digna da aprovação dos garotos - e como tudo isso veio carregado de uma "mensagem feminista". Frankie quer ser um dos garotos, ela está com Matthew, mas na verdade está apaixonada pela ideia de rebeldia que ele traz, agregado aos bassês.

"Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem."

Todo o motivo que leva Frankie a fazer o que faz, é provar que as garotas são tão capazes quanto os rapazes, que eles a subestimam, que ela conseguiria fazer tudo melhor do que eles - e de fato faz. Mas tudo isso vem acompanhado da mensagem "as mulheres podem ser iguais aos homens" ao mesmo tempo em que se apropria de estereótipos femininos para reforçar as qualidades de Frankie.

Ela é melhor que as outras garotas, ela é diferente de todas as outras. Ela constantemente fica zangada com Matthew e os amigos por pensarem nela como inofensiva, mas ela mesma subestima todas as outras garotas da história - com exceção de sua irmã mais velha, Zada. A história também reforça muito a ideia de que se garotas não querem ser exatamente como os garotos, então estão conformadas com o lugar que o patriarcado lhes deu, o que é uma noção absurda de igualdade.

Uma coisa que eu percebi, e me deixou muito desconfortável na história, é que ela - mesmo sem usar as palavras exatas - age como se um matriarcado fosse o exato oposto do patriarcado. Que o sonho não é deixar de ser oprimida, mas passar a ser o opressor. Algo que fica claro quando Frankie rechaça a ideia de que mulheres precisam se apoiar dizendo que isso nos impede de sermos competitivas umas com as outras - como se a ideia de que mulheres se apoiando fosse um obstáculo para alcançarmos nossos objetivos ou um impedimento a ambição, mesmo que o "clube do bolinha" seja real e frequentemente beneficie os homens.

"Então ela não respondeu, mas foi uma estrategista. Ela tinha mais poder ao não responder."

E o pior de tudo é essas busca incessante pela aprovação masculina. Eu realmente achei que no final iríamos chegar a conclusão de que tudo que Frankie fez não valeu realmente a pena, especialmente porque a mensagem principal é "as mulheres vão abrir as portas que forem necessárias, mesmo quando o patriarcado as fecha com firmeza". Mas não foi isso que tivemos. No fim, todas as mensagens ditorcidas sobre feminismo, empoderamento, e autodescoberta permaneceram reforçadas, o que transformou a história em algo completamente diferente do que eu esperava.

No fim, para mim, O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é bom e ruim em partes iguais. Ele fala sobre a exclusão sistemática feminina, sobre opressão, sobre a visão deturpada de que somos um sexo frágil e inferior. Mas ele também reforça estereótipos sexistas para sustentar uma visão "feminista". Em vez de falar - e mostrar - mulheres sendo tão boas quanto homens, ele reforça a ideia de que só podemos provar isso se entrarmos para o clube dos garotos e recebermos sua aprovação.

"Não importava que em seu coração Frankie soubesse que era inteligente e charmosa. Importava aquele sentimento de ser dispensável."

Honestamente, eu teria preferido ver a Frankie formar sua própria sociedade secreta e mostrar para os garotos que ela conseguiria deixar uma marca mais profunda, do que vê-la tomando o controle da sociedade masculina e trazendo glória para eles - mas isso é uma opinião completamente pessoal.

Não vou indicar O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, mas também não vou deixar de indicar. É uma história inteligente, perspicaz, bem humorada - porém apresenta valores distorcidos sobre um movimento que já é bem massacrado hoje em dia. Então prefiro deixar que vocês tirem suas próprias conclusões a partir da resenha.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/09/resenha-o-historico-infame-de-frankie.html
Nycolly 03/05/2019minha estante
Amei sua resenha! Compartilhamos da mesma opinião sobre o livro!




Raffafust 25/12/2013

Quando todo mundo curte um livro e você não, como você se sente? Bom, eu me sinto um peixe fora d ´água mas mesmo assim não posso mentir, então a verdade é que não amei esse livro.
Apesar de ter lido inúmeras resenhas positivas e ter ouvido da Diana que faz parte do time da editora Seguinte que o livro era fantástico, eu comecei a lê-lo com muito entusiasmo e no final não terminei com o mesmo.
O enredo é de uma menina de nome Francis, seu pai queria muito ter um menino que se chamaria Frank, como veio menina ( e ela era a segunda filha) eles colocaram um nome parecido , o que não fez com que os pais a apelidassem de Frankie no qual acaba sendo o jeito em que ela é chamada o livro todo. A menina começa o livro com 14 anos, é magricela sem curvas e sem peitos. Vive a sombra da irmã mais velha que claro é a rainha da popularidade da escola - porque todo livro americano tem que ter a popular, a que sofre bullying e o gostosão - até que um belo dia ao completar 15 anos a sem graça ganha curvas nos lugares certos e começa a chamar a atenção de todos.
Consegue inclusive ganhar o coração - se é que podemos chamar assim - do gato da escola que mal lembrava de sua existência , Matthew Livingston.
O problema do livro - a meu ver, ok? - é que a mudança externa da menina a faz mudar por dentro e ela faz como toda menina metida, vira uma delas e não admite receber não como resposta.
Isso quer dizer que ela fica revoltada quando não pode fazer parte de uma Sociedade na qual seu namorado faz parte.
O que era para ser engraçado para mim ficou forçado, ela quer ser mais esperta que eles então arma pegadinhas na escola para provar isso e para completar suas atitudes são extremamente imaturas - ok, o que eu posso esperar de alguém que tenha 15 anos? acho que estou velha para esses livros teens - e não me ganharam.
Não tinha lido nada da autora ainda, esse livro apesar dos personagens serem bem descritos e terem personalidade fortes não me ganhou.
Mas como sempre digo, cada um tem sua opinião e um livro que eu não gostei muito você pode amar, por isso é sempre importante ler e tirar suas próprias conclusões. Infelizmente comigo no final o saldo não foi positivo.
Bloody Roses 26/07/2021minha estante
"Gostosão". "Gato da escola". KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK mds que pura irônia. Pra mim tá mais para o super babaca e embuste da escola + o seu clã imundo. Muito pior mesmo é quando Frankie era doce e simples (como todos queriam que ela fosse) e os machos lixos misóginos desse livro!! Pessoas tão machistas escrotas e hipócritas (nojo total) se incomodam mais com uma garota como a Frankie do que com homens terrivelmente estúpidos e ridiculos que se acham "superiores" só por serem "homens"! É como se fosse: tudo bem ser machista de merda, mas mulheres não podem ser elas mesmas e só deve ser coisas que agradem principalmente o público masculino. Afff.. Eu não sei como pessoas machistas conseguem ser tão idiotas e piores do que qualquer outra porcaria! Frankie mudou pq sentiu que realmente precisava mudar. Não aguentava mais ser vista como uma princesinha (embora ela não deveria ligar pro que os outros pensam. Foda-se o que pensam!). Só achei isso de não aceitar um não como resposta um pouco exagerado. A seriedade dela é muito firme. Eu esperava uma personagem mais divertida. Não amei esse livro, mas foi bom ter entendido o sentido da evolução interna da menina. As mudanças são super necessárias, creio eu.




Bia 08/01/2015

O historico infame de Frankie
Bom q vou falar do livro....não gostei , achei cansativo....Conta a Historia de Frankie uma garota certinha , princesinha q aos 15 anos se transforma numa bela adolecente cheia de curvas e faz seu amor ate então platonico Matthew ficar caido por ela.....mas ai começando a fazer parte do mundo dele, dos amigos dele , começa a historia das ordem dos basses tipo irmandade so homem entra e ela quer provar q pode ser tão esperta qto eles....ai td muda....
Fer Kaczynski 31/01/2015minha estante
Dá para perceber que não gostou mesmo da leitura, pela sua escrita!
Ruim quando não gostamos, desanima para continuar, mas vamos em frente que temos todo um desafio para continuar rsrs

http://dailyofbooks.blogspot.com.br/




Jacqueline 30/09/2013

Sutilmente divertido, e muito inteligente.
"Mas se você está nos contando sobre a sociedade - Frankie disse. - O que pode ser assim tão secreto?- Segredos são mais poderosos quando as pessoas sabem que você os tem."

Frankie sempre foi a "princesinha" da casa. Aos 14 anos sua mãe mal lhe dava permissão para ir a esquina sozinha, subestimando sua capacidade de cuidar de si. Já aos 15 anos, ela começou a ser notada pela sua beleza, e conquistou o coração de Matthew Livingston, o garoto mais popular da Escola Preparatória Alabaster, onde Frankie cursa o segundo ano.
Só que Frankie está prestes a provar que não se resume apenas a um corpo e rosto bonitos. Ao descobrir sobre a Sociedade Secreta da qual só participam homens, e seu namorado faz parte - a Leal Ordem dos Bassês - ela irá fazer de tudo para provar que é muito mais sagaz do que todos os membros juntos, e a escola irá presenciar pegadinhas até então inimagináveis.

Eu não tinha nenhuma expectativa quanto a história, já que recebi a prova sem nem saber do que se tratava. Ao ver o título lembro de ter associado o nome a um garoto, mas me surpreendi ao ler a parte de trás e ver que Frankie na verdade era ela. O nome de Frankie é France. Seu pai sempre quis ter um filho homem para dar o seu nome: Frank, só que veio outra menina, e com o tempo o apelido pegou.

À primeira vista eu pensava que a trama seria bem bobinha, com dilemas infantojuvenis, baseado na idade da nossa protagonista, mas me surpreendi.
Lockhart deixa toda sua crítica implícita em uma trama que a princípio parece simples, e evolui conforme a personagem principal começa a colocar "as mangas pra fora", ou melhor, sua inteligência.
A narração feita em terceira pessoa é onisciente, e traz à tona não só passado de Frankie, como o de outros personagens. O narrador ainda analisa alguns pensamentos e atitudes de Frankie, fazendo comentários a respeito deles. Achei bem diferente e dinâmico, e encaixou perfeitamente com o livro.

Não espere que Frankie seja um poço de maturidade. Mas não encare isso como ponto negativo. Muito pelo contrário. Suas vontades, e o fato de não aceitar um "não" como resposta, corroboraram para a veracidade do personagem. Afinal, qual menina de 15 anos aceitaria de bom grado o fato do namorado esconder certos segredos, e a tratar como se fosse alguém inofensiva, e sem opinião própria?
Ela se sente bastante contrariada quando sua opinião não é sequer requisitada, e também quando percebe que o namorado dá mais crédito ao amigo - Alfa - do que a ela.
Mas Frankie sabe como se defender, e foi essa característica que eu mais admirei. Ela não é uma adolescente bobinha que se contenta em estar na rodinha dos alunos mais velhos. Ela quer fazer a diferença, e para isso faz questão de deixar bem claro de que não vive à sombra do namorado.
Por se tratar de uma Sociedade Secreta totalmente sexista, nada melhor do que uma personagem determinada a quebrar alguns paradigmas, e provar que meninas também são tão capazes quanto os homens.

O final é comovente, e confesso que esperava um envolvimento de Frankie com outro personagem, e quando percebi que não iria acontecer, fiquei um pouco desapontada.
Sutilmente divertido, realista e direto, O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks é uma leitura indispensável.

site: www.mybooklit.blogspot.com.br
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naniedias 17/10/2013

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks, de E. Lockhart
Seguinte - 335 páginas
Uma história divertida, instigante e deliciosamente apaixonante!


Título: O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks
Título Original: The Disreputable History of Frankie Landau-Banks
Autora: E. Lockhart
Tradutor: André Czarnobai
Editora: Seguinte
ISBN: 978-85-65765-20-6
Ano da Edição: 2013
Ano Original de Lançamento: 2008
Nº de Páginas: 335


Excelente!

O que dizer desse livro?! Ele é tremendamente apaixonante. Do início ao fim, mas principalmente depois que a Frankie começa para valer.
Acha que eu estou exagerando?! O livro começa com a seguinte passagem:

"14 de dezembro de 2007
Para: Diretor Richmond e o Conselho Administrativo da Escola Preparatória Alabaster
Eu, Frankie Landau-Banks, venho por meio desta confessar que sou a única por trás das malcriações da Leal Ordem dos Bassês. Assumo responsabilidade total pelos transtornos provocados pela Ordem - incluindo a Garota da Biblioteca, os Cãezinhos na Janela, a Noite dos Mil Cães, a Revolta da Beterraba Enlatada e o sumiço do Peixinho.
Isto é, eu escrevi as instruções indicando a todos o que deviam fazer.
Eu, e somente eu."

Na hora que eu li a carta de confissão da Frankie, eu já me apaixonei de cara pelo livro! Mal podia esperar para saber o que era a tal ordem e quais foram os transtornos que mereceram nomes tão peculiares. Confesso, entretanto, que o que mais me chamou atenção nessa carta de confissão foi ela dizer que ela deu as instruções. Ou seja, era a cabeça de tudo.

Não gosto de mocinhas patetas, bobas, indefesas, chatas. O mais comum na literatura, infelizmente, é que as protagonistas sejam mulheres assim. Então, quando encontro alguém diferente, como Frankie, eu fico verdadeiramente feliz!

Frankie é o apelido de Francis Landau-Banks, uma garota de quinze anos, integrante do Clube de Debates que volta a Alabaster - um colégio interno misto - para o seu segundo ano. Dessa vez, sem a irmã mais velha que foi para a faculdade.
Agora sim ela terá que se enturmar por si mesma, já que não tem como ficar ao lado da irmã, como foi no primeiro ano. Porém, muita coisa mudou durante as férias de verão. Francis, que sempre foi vista como a princesinha da família, agora tem ideias diferentes - ela quer ser mais independente, mais dona de suas próprias vontades. E também cresceu um bocado, agora tem um corpo de mulher.
Portanto, não é de se surpreender que chame a atenção do garoto mais lindo do colégio quando as aulas começam.

Apesar de ter uma aura feminista em sua personalidade (influenciada principalmente pela irmã mais velha, Zada, que é feminista), Frankie não consegue se desvencilhar das ideias pré-concebidas da sociedade. Portanto, cai de amores por Matthew Livingston, embora, sejamos sinceros, o cara é simplesmente um riquinho sem muito conteúdo. E quer acima de tudo agradá-lo.
Ou, talvez, não acima de tudo.

Quando Frankie vai percebendo que ela não pode fazer tudo o que deseja simplesmente por ser uma garota, fica insatisfeita e decide que vai fazer o que quer mesmo assim. É aí que a parte realmente divertida do livro começa!
Aqui cabe um debate de horas sobre as reais motivações da protagonista. Quem já segue esse blog há algum tempo sabe que o que realmente me chama atenção em livros são as inúmeras possibilidades de interpretação proporcionadas e as discussões que podem surgir disso. No caso desse livro, fica a pergunta: Frankie decidiu se mostrar porque quis ou apenas porque queria estar ainda mais próxima do namorado?
A meu ver, é uma pergunta interessante e vai muito da visão de cada um. Em alguns momentos, o livro mostra que a garota deseja muito agradar ao namorado e fazer parte do mundo dele, mas em outros mostra que ela é mais do que isso, que pensa com a própria cabeça e que simplesmente quer mostrar que pode fazer tudo o que quiser.
Como admiradora confessa do feminismo, prefiro enxergar a segunda Frankie Landau-Banks.

E. Lockhart é o pseudônimo de Emily Lockhart (você pode saber mais da autora e de seus livros no site dela), que tem talento para escrever histórias divertidas!
A escrita dela é uma delícia, simples, leve e fluida, o leitor devora o livro em pouquíssimo tempo. Além disso, a autora também foi muito feliz ao criar seus personagens e seu enredo.

O enredo se baseia em pegadinhas em escolas. É visível o quanto a autora se esmerou em suas pesquisas para construir a história desse livro. Na construção da Ordem dos Bassês (ficou curioso, né?! Leia o livro e descubra mais sobre a ordem! É realmente divertido) e também no desenvolvimento das pegadinhas que compõem o livro.
O livro se passa em um colégio interno de Ensino Médio, mas os clubes e as pegadinhas são realmente famosos nos Estados Unidos em faculdades. Vai dizer que nunca ouviu falar em algum clube com nome formado por letras gregas? Certamente já! E a autora fez uma pesquisa bem bacana sobre essas sociedades e as pegadinhas que costumam tramar na hora de escrever sua trama. Aliás, uma das pegadinhas de Frankie foi totalmente baseada no Roubo do Bacalhau Sagrado de Massachusetts, cometido pelos alunos de Harvard em 1933.
A autora também cita rapidamente o Clube do Suicídio e a Sociedade Cacofônica, ambos envolvidos em criar atitudes subversivas e divertidas. Achei tudo tão divertido e interessante, que fiquei realmente com vontade de saber mais sobre o assunto. E certamente você também ficará.

Os personagens do livro são o máximo!
Matthew Livingston é o garoto lindo, rico e não-tão-legal-quanto-todos-acham-que-ele-é. De verdade... Ele é bem estereotipado como o popular do colégio, daquele jeito já tradicional de filmes americanos.
Mas Frankie, que se torna sua namorada, está tão distante quanto possível da garota popular. Ela é extremamente inteligente, tem bastante atitude, ideias bacanas e, aos poucos, começa a perceber que está sendo subjugada apenas por ser menina. Deveria se portar como um adereço de Matthew, mas ela quer muito mais. E não fica só no querer, o que é mais interessante. Ler o livro e se deparar com a incrível personalidade de Frankie é um presente e tanto.
E o que dizer de Alfa? Até agora, nessa resenha, eu não o mencionei. Mas Alfa é o contraponto do livro, não Matthew. Matthew está lá, é o namorado de Frankie, mas é só isso - quase um figurante. Alfa, por outro lado, é o verdadeiro desafio para Frankie. E um personagem extremamente interessante e intrigante (devo confessar que desde o início torci para que ele e Frankie tivessem algo).

Além de tudo isso que já falei, a autora ainda insere diversos outros pontos bacanas no seu livro, tornando a leitura ainda mais interessante!
Como já citado, ela menciona ordens reais, que criam caos na vida real e isso, a meu ver, incita o leitor a pesquisar ainda mais sobre o assunto e debater sobre as motivações de tais ordens. Temos mesmo muitos tabus absurdos em nossa sociedade e subvertê-los de vez em sempre é uma forma de liberdade incomparável. Vai dizer que não se sente tentado?
A teoria do Positivo Negligenciado, da qual Frankie tanto gosta, é simplesmente deliciosa!
E não posso deixar de citar o conceito do pan-óptico, do qual a protagonista acertadamente tanto fala. Cuidado ao clicar no link que deixei e se inteirar mais sobre o assunto, você vai descobrir que somos paranoicos, mas não sem motivo. E que somos extremamente controlados apenas pelo medo de que sejamos descobertos e não por outras motivações. Essa teoria filosófica é extremamente interessante e totalmente aplicável a era em que vivemos - estamos em um mundo totalmente controlado pelo conceito do pan-óptico.

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks não está entre os melhores livros que li esse ano à toa. É um livro juvenil, mas muito complexo em seus conteúdos.
Fala de pegadinhas em colégio, mas ao mesmo tempo consegue fazer com que isso reflita em nossa sociedade e em nosso comportamento enquanto cidadãos. É um livro que fala e igualidade, feminismo, controle e subversão.
A história é muito bacana, a narrativa bastante envolvente e os personagens carismáticos demais. Vale muito a pena se divertir com Frankie e suas pegadinhas.


Nota: 10


Leia mais resenhas no blog Nanie's World!
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AndyinhA 17/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Apesar de curtir o enredo de Frankie, a forma como a história foi contada e alguns pontos levantados pela autora acabaram deixando a história um pouco sem graça e forçada. Ou seja, o ponto bom acabou sendo ruim pela forma como foi narrado.

Frankie é uma personagem interessante, ela é inteligente, sabe argumentar, tem boas e loucas ideias, é divertida (às vezes), mas como qualquer menina que está entrando na adolescência, em alguns momentos (principalmente quando tem menino envolvido) ela fica um pouco a desejar, mas a gente consegue ver um personagem real.

O motivo de não ter curtido muito a história se deve ao fato de que muitas vezes percebi que eram ideias de pessoas mais vividas dentro de uma jovem adolescente, não estava condizente com o papel que ela representava na história, bem como o mimimi da autora em ficar batendo constantemente no ponto ‘os garotos podem isso e as meninas não podem’.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/10/poison-books-o-historico-infame-de.html
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Felipe Miranda 09/01/2014

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks - E. Lockhart por Oh My Dog estol com Bigods
Sabe quando aquela estória não tem o final que você tanto espera, e mesmo assim o livro se torna um favorito por ser maior e melhor que qualquer desfecho possível?

"Frankie Landau-Banks é uma pessoa fora da linha. Ela pode, de fato, ficar louca, como acontece com muitas pessoas que quebram as regras." Trecho da Página 330

Frankie Landau-Banks cresceu o suficiente durante as férias de verão para renovar todo o seu guarda roupa. Juntamente as novas vestimentas, vieram generosas doses de autonomia e coragem, o corpo, agora, cheio de curvas, tornará a garota visível, existente. Uma série de preocupações e mudanças de comportamento pretendem movimentar o seu ano letivo. Se no primeiro ano, Frankie passou despercebida ás sombras de sua irmã mais velha, Zada, agora ela terá a chance de ser notada, ser alguém na hierarquia escolar. Sentindo falta da irmã, evitando o ex-namorado integrante do Clube de Espionagem e correndo atrás de rapazes mais velhos que não sabiam da sua existência até a evolução dos seus peitos, Frankie inicia seu segundo ano na tradicional e competitiva escola Alabaster.

Frankie então passa de "irmã mais nova da Zada" para "a namorada do terceiranista Matthew". Há alguma diferença aqui? Sim, e está relacionado ao seu namoro anterior, onde não havia amor entre ela e o nerd Porter. Agora Frankie se vê apaixonada de verdade: por Matthew e por seus amigos, por tudo que eles representam um para o outro, pela amizade, pela fidelidade, pelo laço que os une e os fazem vivos, pelos segredos que compartilham e os vínculos que cultivam sendo Bassês. Porém ela sabe que não é vista da mesma forma, com a mesma importância. Ela é tratada como inofensiva, como alguém que não merece ser levada em conta.

Antes que você pense que nossa protagonista é fresca e metida, preciso defende-la, Frankie é leitora assídua, curte dança moderna e arte, ex-integrante do Clube de Debates, ex-namorada de um nerd e escolheu Latim como disciplina eletiva. Ela sabe coisas idiotas sobre celebridades e sente-se bonita e horrorosa como qualquer adolescente normal. Tem a língua afiada, é esperta, competitiva e vamos perceber o quão calculista e inteligente ela pode ser quando descobre sobre uma sociedade secreta que sobrevive a gerações e gerações. A Leal Ordem dos Bassês, onde seu pai foi membro em sua juventude, e agora, descobrira seguindo-o, seu atual namorado também. Certo, Frankie fará da busca de informações a respeito dos Bassês uma missão. Tudo que ela sabe é que se trata de um grupo restritamente para garotos do último ano que fazem coisas misteriosas no meio da noite. Que tipo de influência essa sociedade secreta exerce sobre o campus? Que Histórico Infame dos Bassês é esse que seu pai citou e não voltou a dar mais detalhes? Quais atividades os membros realizam na Alabaster?

Quando Frankie descobre exatamente do que se trata a Leal Ordem dos Bassês e passa a interferir, sem que eles saibam, no funcionamento do clube de garotos, a estória fica impossível de largar. Vamos acompanha-la tentando apimentar as façanhas com toques críticos e dotados de valores e interesses sociais, aventuras que farão as bases da Alabaster tremer. Comportamentos nada ortodoxos com a finalidade de enfurecer o pan-óptico invisível. Isso ao mesmo tempo, que tenta provar o seu valor, que ela se recusa a ser convencional e descartada. Frankie quer ser uma Bassê. Será possível obter sucesso no jogo e no amor?

A verdade é que é impossível não torcer e se encantar pela Frankie. Não fui tão exigente, afinal, ela só tem quinze anos e maturidade se vem com o tempo. Discordando em alguns (muitos) pontos e admirando-a por dobrar os marmanjos sem a consciência dos próprios, os capítulos desse livro foram lidos na mais pura sensação de prazer. Cãezinhos na janela, a Noite dos Mil Cães, a Revolta da Beterraba Enlatada e o sumiço do peixinho são façanhas épicas. Não posso deixar de mencionar o romance que envolve o enredo, tive uma torcida desde o primeiro flerte e infelizmente o desfecho não foi o esperado. A construção da trama é impecável, vamos entendendo as ações de Frankie cada vez mais claramente, é brilhante. Trish, Alfa e Porter são personagens incríveis e contribuíram bastante pelo meu amor na trama. Leitura mais que recomendada!

"E assim, outra possibilidade - a possibilidade na qual acredito - é a de que Frankie Landau-Banks abrirá ela mesma as portas que quer atravessar. E crescerá para o mundo." Trecho da Página 330

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/12/resenha-o-historico-infame-de-frankie.html
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Carol D. Torre 01/02/2014

Preciso confessar que o que mais me motivou a ler o livro foi que a sua sinopse me lembrou demais dos - incríveis - livros do John Green. Adoro livros adolescentes inteligentes e que fogem um poucos dos dilemas clichês dessa época da vida. E, mesmo não sendo tudo o que eu esperava, eu curti bastante a leitura de O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks.

Frankie Landau-Banks teve um primeiro ano tranquilo na Alabaster, uma das escolas internas mais famosas e renomadas do país. Ficou amiga da sua colega de quarto, Trish, adquiriu uma posição social não muito relevante, mas tranquila, por causa da sua irmã mais velha Zada, entrou para o Clube de Debates e namorou um nerd divertido até que ele acabasse a traindo com uma garota mais velha antes do ano acabar - não que isso tenha a deixado triste por muito tempo. Porém tudo mudou nas férias de verão e no começo do seu segundo ano. Frankie deixou de ter um corpo de tábua ao ganhar curvas nos lugares certos, perdeu sua irmã mais velha para a faculdade e acabou se tornando o interesse amoroso de um dos garotos mais bonitos e populares da Alabaster, Matthew Livingston. O fato é que Frankie acabou se apaixonando não só por Matthew, mas também pelo seu mundo e por seu grupo de amigos, ela ficou fascinada por eles e queria de qualquer forma se tornar parte daquele grupo. Tudo se tornou ainda mais importante quando a garota descobriu que eles faziam da Leal Ordem dos Bassês, uma sociedade secreta antiga da Alabaster que só aceita garotos. Agora, mais do que nunca, Frankie quer provar que pode ser tão esperta quanto eles para poder entrar para sua sociedade secreta.

Como eu disse no começo da resenha, eu amo livros inteligentes e O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks com certeza se encaixa nessa categoria. A estória tem um "fator nerd" que eu acho muito divertido e enriquecedor, seja pelos debates que uma vez ou outra os personagens fazem, seja pelas ideias perspicazes que saem da mente de Frankie ou pelas passagens interessantíssimas das aulas sobre pan-óptico.
O fato é que eu simplesmente amo livros adolescente que não subestimam seus leitores, autores que não tem medo de inserir questionamentos, debates e ideias novas nas suas estórias estimulando, assim, ainda mais a mente de quem está lendo. Esse é com certeza um dos motivos que me fez gostar do livro, porque além de toda a "inteligência" presente no livro da E. Lockhart, a autora construiu uma protagonista adolescente que apesar de todas suas burradas é mais perspicaz e crítica que muito adulto por aí.

Frankie é uma adolescente de 15 anos e é muito importante ter isso em mente quando se lê o livro. Por que ela faz muitas burradas em alguns momentos e age como uma criança mimada em outros. Mas, sinceramente, quem que aos 15 anos não é assim? A Frankie está se apaixonando pela primeira vez e, também pela primeira vez, está sentindo o que é fazer parte de algo, o que é ser notada. Então por mais que algumas vezes a minha vontade era gritar com ela eu entendia seu comportamento, ela estava apenas sendo uma adolescente de 15 anos e todos seus defeitos fez dela uma personagem verdadeira. (É claro, porém, que nem tudo que ela fez de errado é normal e fiquei muito feliz de ter visto a autora abordar isso no final.)
Mas, tirando toda a sua atitude adolescente, a Frankie tem alguns diferenciais que fazem ser impossível não gostar da personagem. Primeiro, ela defende o feminismo com unhas e dentes e consegue muito bem perceber quando está sendo vítima de atitudes machistas e tenta lutar e argumentar contra isso sempre que pode. Fica claro que esse é um tema forte da estória e eu simplesmente amei a atitude da personagem sobre tudo isso, ela não suporta ser rebaixada só por não ter um cromossomo Y e se esforça para mostrar a sua capacidade acima de tudo. Não tem como não admirar personagens fortes e decidias.
Segundo, a Frankie é extremamente inteligente e isso fica muito visível na sua excelente argumentação (não é atoa que ela está no Clube de Debates), o que gera diálogos excelentes para a estória. E em terceiro, mas não menos importante, a Frankie é muito perspicaz e diabolicamente boa em planejamento, é simplesmente impossível não admirar sua engenhosidade na suas ideias, pode ser que seus métodos não sejam ortodoxos e que suas motivações não sejam lá as melhores, mas não como não ficar espantado com maneira com que essa menina pensa!

Um ponto muito forte do livro, para mim, é a narrativa singular e deliciosa da E. Lockhart. A estória da Frankie e narrada em terceira pessoa, mas de uma forma um pouco diferente da que estamos acostumados. É como se o livro fosse um relatório - não é atoa o título - sobre o ano em que tudo mudou na vida de Framkie. O narrador muitas vezes conversa com o leitor, volta no passado ou pontua um acontecimento em especial para, assim, explicar as motivações que levaram a personagem a agir de determinada forma e isso tudo é muito interessante. Poder acompanhar a estória da Frankie dessa forma trouxe um diferencial muito bem vindo e refrescante para o livro sendo, com certeza, uma característica que o enriquece demais.

O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks foi uma leitura rápida, de apenas um dia, é um estória leve, divertida e inusitada. É aquele tipo de livro que desperta várias emoções, me trouxesse risadas em diversos momentos, em alguns me fez sorrir por alguma cena fofa aleatória e em outros momentos me deu vontade de entrar na estória e dar um ou dois tapas nos personagens - e não, não só na Frankie, mas em alguns outros também, como o Matthew e o Alfa. O fato é que esse não é um livro perfeito, apesar de eu não poder apontar um defeito exato, eu senti que faltou alguma - ou algumas - coisa. Eu não consegui me conectar muito bem com os personagens e por mais interessante que a estória seja, eu não consegui ficar realmente submersa no que estava lendo. Mas nada disso quer dizer que seja um livro ruim, porque definitivamente não é, apenas não funcionou tão bem assim comigo.

Diferente do que imaginava, O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks não é tão bom quanto os livros do John Green (Ninguém é como ele é, ponto.) ou como outros YAs incríveis que venho lendo nos últimos tempos, mas nem por isso a estória da E. Lockhart perde seu valor. O livro é gostoso de se ler e divertido, marcando pontos por ser inteligente e trazer uma protagonista única. Não é uma leitura incrível, mas com certeza recomendada para quem gosta de estórias adolescentes.

"Como uma pessoa se torna a pessoa que ela é? Quais são os fatores de sua cultura, infância, educação, religião, condição financeira, orientação sexual, raça, interações cotidianas — que tipo de estímulos a leva"m a fazer escolhas que farão com que outras pessoas a odeiem depois?

"Frankie gostava da acolhida e da rejeição na mesma medida, porque ambas significavam que ela tinha causado impacto. Ela não era uma pessoa que precisava ser amada tanto quanto era uma pessoa que gostava de ser reconhecida."

"É melhor ficar sozinha, ela pensa, do que ficar com alguém que não te enxerga como você é. É melhor liderar do que seguir. É melhor falar do que ficar em silêncio. É melhor abrir portas do que fechá-las na cara das pessoas."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Micha 22/02/2014

Bobinho
Não sei se por não ser para minha faixa etária, mas achei esse livro bobo demais. Frankie é uma pseudo-feminista louca para conquistar seu espaço entre os meninos. Por isso, faz de tudo para entrar na sociedade secreta dos Bassês, do qual seu namorado faz parte. Mas achei os argumentos e falas dela um pouco forçados, faltou um pouco mais de ação e romance, não sei, faltou algo mais. A única coisa legal foi a questão do "positivo negligenciado" (ex: infeliz - desinfeliz). Leitura divertidinha, mas mediana, não mudou minha vida em nada.
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