Cris Paiva 30/03/2014
Segundo livro do clã Brunson, e achei melhor do que o primeiro.
Bessie, é a irmã do meio, a que esta sempre a postos para servir a família, calada, trabalhadeira e mal se nota que ela está lá, a não ser que exista um problema a ser resolvido. Ela sempre esteve em segundo plano no clã, sua existência até agora era somente servir e fazer o melhor para a sua família.
As coisas mudam quando chega uma mensagem do rei, através de Thomas Carwell, o guardião da fronteira. Segundo a mensagem, o rei está extremamente descontente com os eventos acontecidos no livro anterior, (Fronteira do desejo http://www.romancesinpink.com.br/2014/01/fronteira-do-desejo-blythe-gifford.html) e EXIGE (assim mesmo, em maiúsculas e negrito. Ai que medo!!) a presença de um Brunson na corte, para prestar esclarecimentos. Só que é ai que mora o perigo: Johnnie, o irmão mais novo, que costumava ser amigo do rei, caiu de suas graças, se casou e não que abandonar a esposa. Rob Negro, o mais velho e chefe do clã, não é lá muito diplomático, e vai acabar dizendo umas verdades para o rei e acabar enforcado. Até que Bessie encontra uma solução: ela mesma vai até o rei, prestar os esclarecimento, servir de refém e acalmar a sua ira. Que vergonha!! Uma mulher ter mais coragem do que dois marmanjos daquele tamanho!!
Thomas concorda com a ideia e leva Bessie para a corte do rei James, justo ela que nunca havia saído de suas terras e não conhecia nada do mundo...
A vida na corte é um choque! Há intrigas para todos os lados, as pessoas não são o que parecem e as palavras são perigosas. Apesar de todos os perigos, Bessie desabrocha na corte e descobre que ela pode ser uma pessoa de verdade, e não apenas a irmã do líder e a faz-tudo do clã. Ela finalmente pode ser “Bessie”, ou “Bess”, ou “Elizabeth”, ela pode ser quem ela quiser, e essa sensação é libertadora! E agora, ela quer ser a mulher de Thomas Carwell, e deixar de ser um joguete de intrigas nas mãos do rei e de seu clã.
Thomas foi criado para ocupar o cargo de guardião da fronteira. Seu pai era o guardião antes dele, bem como o seu avô e ancestrais. A intriga e as meias palavras estão entranhadas em seu ser, e fazer uma afirmação direta é estranho para ele, que nasceu desconfiado. E seu maior desejo no momento é proteger Bessie e tira-la o mais rápido possível da corte, nem que para isso tenha de se casar com ela.
O tema principal deste livro cheio de intrigas é a lealdade. Bessie é leal ao seu clã e irmãos até o ultimo fio de cabelo, e é capaz de fazer qualquer especie de sacrifício por eles, até desafiar o rei. Thomas é leal ao seu rei e ao seu cargo e nome de família, e se sente dividido entre Bessie e um clã problemático que ele está começando a pensar como seu. Ele não sabe como resolver esse problema sem se tornar um traidor e terminar seus dias pendurado em uma corda.
Apesar de todas essas maquinações, o livro não deixa de ser romântico. O Thomas sabe ser um fofo quando quer e a Bessie é uma mulher pra lá de decidida, e quando quer alguma coisa ela vai lá pegar. Eu só recomendo que você leia a série na ordem, senão você realmente vai sofrer para entender algumas coisas, já que os fatos dos livros são interligados e pelo que eu entendi da nota da autora, baseados em um fato real. É claro que não é tão real assim, senão eu não iria gostar nem um pouco do final da história.
Resenha no blog Romances in Pink:
site: http://www.romancesinpink.com.br/2014/03/o-limite-da-paixao-blythe-gifford.html