Captain1 23/08/2023
?Isto não é um livro?
?Não fui Werther, não serei Fausto. Quem sabe? Os sifilíticos e os alcoólatras talvez sejam os homens do futuro? esta é sua introdução. Bem, o que ele diz não ser um livro, na verdade é um livro de memórias de um mentiroso com grande valor para a história da arte ocidental. Ele discorre sobre alguns pontos da vida, pintores e a arte no geral.
?O melhor seria calar-se, mas, calar-se quando se tem vontade de falar é uma violência.?, bom eu preferia que ele tivesse continuado calado.
Não gosto de Paul Gauguin. Casou-se, abandonou a mulher com 5 filhos, além de ser um pedófilo arrogante, e, seus quadros mais famosos estão neste contexto.
Para não falar do seu egocentrismo voltado as obras de Vincent Van Gogh. Aqui, ele diz que as obras de Vincent foram influenciadas por ele, que era seu mestre, não desconsidero que os dois aprenderam mutualmente, mas em 1888, as obras mais famosas do pintor, ele estava trabalhando sozinho. Não é de se dizer que a cunhada de Van Gogh, Jo, ficou irritada com o comportamento: ?Não]...deturpar Vincent para a posteridade...Nunca, mas [verdademente] nunca ouvi Vincent chamar Gauguin de 'mestre'. Ele nunca se desculpou com ele?
Sua autobiografia neste sentido, é uma mentira para que não saia como um idiota que abandonou o amigo e inventou uma história qualquer sobre a triste história da orelha
No final, não é de se confiar nas palavras de um arrogante que se julga de personalidade forte, onde suas obras mais famosas são sobre seus casos de estupro contra menores de idade.