Diga aos Lobos Que Estou em Casa

Diga aos Lobos Que Estou em Casa Carol Rifka Brunt




Resenhas - Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa


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J. Neto 09/08/2023

Diga aos lobos que estou em casa
É um bom livro, nada mais que isso. Tem momentos interessantes, e que valem a pena ler, mas de maneira geral é mais do mesmo. O início da história é interessante, o meio é chato e os 2 últimos capítulos parecem que foram feitos as presas. Não é um livro ruim, longe disso até, tem uma boa proposta, mas também não é um livro excelente.
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Maria.Eduarda 15/02/2020

Amei o título
A relação do título com a história! Ótimos personagens que me fizeram sentir como uma irmã mais nova que apenas observava tudo o que se passava.
Bela 15/02/2020minha estante
Na epoca em que li esse livro me apeguei muito
Foi difícil ler outro !
Primeiro livro que eu pego pela capa e amo o conteúdo !!




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Nath @biscoito.esperto 30/03/2014

Não existem palavras suficientes para dizer o quanto eu amei este livro. Diga aos Lobos que Estou em Casa é um livro sobre amor, perda, amizade e crescer.

O livro se passa em 1987 e conta a história de June, uma garota de 14 anos que tem auto-estima baixa. Ela vive cercada da família, que consiste em seus pais, ambos contadores, e Greta, sua irmã mais velha, que tem talento para o teatro e a música. No entanto, June se sente mais próxima do tio, Finn.

Finn é um homem excêntrico. Ele é pintor profissional, gosta de bules de chá, é gay e tem AIDS. E, é claro, é o padrinho de June. Ela se sente muito próxima do tio, e acredita que ele é a única pessoa capaz de entendê-la. No entanto, Finn está morrendo. Os pais de June acham que a filha ainda não é capaz de entendera magnitude da morte, do homossexualismo e da AIDS - lembrando que, naquela época, as pessoas não sabiam nada sobre a doença e achavam que podiam pegá-la dando as mãos a uma pessoa com AIDS.

Finn está pintando um quadro de June e Greta, como um presente de despedida. Quando Finn morre, June percebe alguém no enterro do tio: um homem alto, de olhos escuros e um pouco deslocado. Seus pais dizem que ele foi que matou o tio Finn.

Após a morte de Finn a vida de June vira de ponta cabeça. Ela logo descobre que o retrato que ele fez vale muito dinheiro, e seus pais decidem trancar o quadro num banco, até ser seguro retirá-lo de lá. Logo em seguida, June começa a receber cartas e telefonemas de um home que diz ser o namorado de Finn e que gostaria de conversar com June.

June não é boba, mas decide arriscar e conhecer o homem. Toby é extremamente diferente de Finn, mas ela consegue, de alguma forma, ver o tio dentro desse desconhecido. Uma forte amizade nasce entre Toby e June, que encontram Finn um no outro.

DALQEEC é um livro lindo, emocionante e arrebatador. Mesmo parecendo ter uma trama simples, o livro conseguia me surpreender a cada capítulo. Este é um dos melhores livros que já li, e pretendo lê-lo de novo.

Recomendo!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Patti Spissoto 08/03/2022

Ótima leitura
Gostei do livro. É rápido de ler, me encantei com o Finn e o Toby e gostaria de ter tios como eles!
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Vivi 16/03/2022

O livro é bom, a história é boa mas não me pegou, não chegou a me emocionar.
Também achei muito extenso para o que ele queria contar.
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Layla 31/03/2017

A vida é trem-bala, parceiro
Vocês já viram como se faz um copo de vidro? Eu, particularmente, nunca fiz um, e no programa Ra-Tim-Bum, que passava na cultura e tinha um quadro musical que com “viu como se faz?” explicava os processos de criação de várias matérias, sempre parecia fácil demais produzi-lo, com aquelas máquinas enormes e rápidas.

Ao pegar um copo na mão, ver seu design e cor e espessura diversas, não vejo como possa ser simples produzi-lo. Deve ser difícil, demorado e trabalhoso. O que diverge completamente da facilidade com que podemos destrui-lo. Quebrá-lo. Não precisa de muito, na verdade. Em questão de segundos, uma mão estabanada pode deixar escapar o vidro escorregadio pelo sabão e pronto. A gravidade e a fragilidade do vidro fazem o resto.

E isso não é só com o vidro. Eu aposto que vocês já quebraram mais do que um copo. Podem ter destruído um prato, um fone de ouvido, um espelho, um celular, a lombada de um livro e tantas outras milhares de coisas. E tudo bem quanto a isso. O ser humano é, por si só e sua natureza, destrutivo.

Mas vocês já tentaram desconstruir um pensamento? Vocês já tentaram desmanchar um achismo, um conceito pré-concebido, um ideal, um padrão? Já tiveram de desmontar um comportamento, uma personalidade, o que você é? É extremamente difícil. Não chega perto da facilidade de quebrar aquele copinho de vidro.

E não chega perto da facilidade de acharmos que sabemos de tudo.

AIDS. Só de ler a palavra, seu cérebro já jogou tudo o que você conhece sobre o assunto contra seus olhos. Você pode ter lembrado o fato de ela ser uma doença auto-imune, pode ter lembrado de que é transferível pelo contato direto com sangue contaminado e pelas relações sexuais. Pode ter lembrado que sabemos quase tudo sobre ela, menos um dos fatores mais importantes: não conhecemos sua cura. Em Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa (ou DALQEEC para encurtar), os personagens maravilhosamente escritos nos mostram que a AIDS não é só isso - e, ao mesmo tempo, mostram que a AIDS não é tudo isso.

“Era possível que, sem a AIDS, eu nunca tivesse conhecido Finn ou Toby. Haveria um grande buraco cheio de nada no lugar de todas aquelas horas e todos aqueles dias passados com eles. Se eu pudesse viajar no tempo, seria altruísta o bastante para evitar que Finn pegasse AIDS? Mesmo se isso significasse que eu nunca o teria como amigo? Eu não sabia.”

Nossa protagonista, June, se pega pensando - por incentivo de sua família, da sociedade pouco compreensiva de 1987 e de seu ressentimento - que alguém que passa AIDS para outra pessoa é um assassino. Que esta pessoa merece ir para cadeia por condenar outro sujeito a ter seu mesmo fim. June tem quatorze anos e já tem de segurar em suas mãos a existência frágil de pessoas que ama; June tem quatorze anos e já se vê confusa com as regras da vida, com os porque sim excessivos e os por quê não em falta; June tem quatorze anos e já não sabe como pode viver o resto da sua vida sem Finn - seu padrinho, seu tio, sua própria deficiência imunológica adquirida; June tem quatorze anos e ainda não sabe quem é, mas já se vê pensando que a AIDS é a pior inimiga que ela poderia ter.

“Meu coração está quebrado e amolecido, e sou comum de novo. Não tenho amigos na cidade. Nem mesmo um. Eu costumava pensar que talvez quisesse ser falcoeira e agora tenho certeza disso, porque preciso descobrir o segredo. Preciso descobrir como fazer as coisas sempre voltarem para mim, em vez de sempre irem embora voando.”

É compreensível. Vocês podem entender o ponto de vista dela: como é que algo tão ruim que trará a morte pode fazer alguma coisa boa? Para ela, isso é impossível.

E é aí que a desconstrução entra. E são desconstruçÕES. Porque, apesar de seus poucos anos de vida e muitos ditames da sociedade, June começa a perceber que nada é tão preto no branco ou factual, cheio de verdades absolutas, para ser impossível. Não há amores impossíveis, por mais incompreensíveis e inacessíveis que possam parecer para nós. Não há sonhos inalcançáveis e metas impraticáveis. Não há só coisas ruins e nem só coisas boas. Há, na verdade, situações que são desconhecidas, que transcendem nossa depreensão. E há, acima de tudo, desconstruções que precisamos fazer.

Ao terminar este livro, nós podemos ver que a AIDS é fundamental para o enredo, mas não é o centro da história. Não. DALQEEC fala sobre o amor, sobre ser e sobre redescobrir verdades já escritas. Nas páginas dele nós podemos ver personagens que querem ACONTECER, sem a coação do impossível em seus planos. Podemos ver que a deficiência imunológica adquirida não é a AIDS, e sim a chance que damos a todos os males, descrenças e intempéries de nos infectar, de não deixarmos nós mesmos crescer, de deixarmos de acreditar, de nos deixarmos correr com as águas do tempo sem nadar no sentido contrário.

Diga Aos Lobos Que Eu Estou Em Casa pisa diretamente no que achamos mais concreto e destrói os conceitos que pensamos ser os mais verdadeiros possíveis. É um livro profundo, pesado e intenso, lindo de sua capa à quebras de capítulo e transições de tempo. É uma jóia rara que não se vê nem lê todo dia. É um livro que você lê sabendo que é um risco, pois ao terminá-lo, você não será mais o mesmo. É como avisar os lobos selvagens sobre sua localização exata - é como dizer a eles que você está em casa, e esperar o estrago ser feito.

E sim, é um estrago e tanto.

Mas é um estrago que vale a pena. É um estrago que abre nossa visão, muda nossa ótica.

É um estrago necessário.

Porque, como na música, a vida é trem-bala, parceiro, e a gente é só passageiro prestes a partir.
Luciana 01/04/2017minha estante
Uau...


Layla 02/04/2017minha estante
Ai, L! Você me deixou sem palavras aqui. Obrigada. De verdade.


Luciana 02/04/2017minha estante


seja se 10/10/2017minha estante
Eu termino de ler um livro e venho correndo procurar uma resenha sua, porque é incrível como você consegue descrever como me sinto milhões de vezes melhor do que eu mesma escreveria.


Layla 10/10/2017minha estante
Ai, G! Assim você me deixa emocionada! Fico feliz por conseguir expressar as minhas emoções de modo que abordem as suas também, de coração. E você gostou do livro? Como foi a leitura pra você? Deixe-me saber, chuchu!




Ingrid 03/05/2020

Desnecessariamente longo. É fácil e rápido de ler, tem capítulos curtos e a leitura flui bastante. Mas inúmeros detalhes completamente desnecessários para o desenvolvimento, o que deixava de lado coisas que eu consideraria mais importantes de saber. Foi um livro "ok" de ler e só.
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Manu 14/05/2023

???
MEU DEUS. esse livro acabou comigo.
a narrativa completamente sensível que abrange vários pontos de vista e que muda sua opinião sobre os personagens a cada página que passa.
eu amei e não tenho oq reclamar. muito difícil achar livros tão tocantes que te fazem repensar a sua vida inteira.
queria ter descoberto esse livro antes, por favor leiam.
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Aline 26/02/2022

Emocionante, sensível, uma delícia de ler.
A escrita é tão fluida que li em um dia.
Recomendo muito a leitura.
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Mia 02/04/2023minha estante
deu até vontade de ler com essa resenha ?




Tatiane 19/08/2022

Gostei!
June é uma adolescente de 14 anos que acabou de perder a pessoa mais importante da sua vida. Enquanto tenta lidar com o luto, ela começa a rever tudo o que acreditou ser verdade sobre sua família.

A autora fez muito bem ao descrever os sentimentos de uma adolescente, tão bem que às vezes eu não aguentava a June mas a sua evolução valeu muito a pena.

O livro trás assuntos como luto, solidão (e o medo dela) e relacionamentos familiares. É possível ver uma mudança em todos os personagens e eu achei isso muito bom, pois todos mudaram e alguns até se "redimiram".

Achei um livro muito sensível e facil de ler mesmo sendo bem grande. Pode ser muito controverso mas ameeeeeei a Greta!
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Princesa Valg 10/05/2021

SURREAL
Mano eu não estava esperando.... Eu juro que não tava.... Eu simplesmente amei o livro, a ambientação e a descrição técnica.
Os capítulos são bem curtinhos então deixa a leitura super fluida sabe?
Eu chorei MUITOOO com esse livro, e simplesmente AMEI...
Surreal de bom esse livro NOSSA!!
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Christiane.Sérgio 27/02/2021

June perde seu amado tio Finn para a AIDS em plena década de 1980. Toby também o perdeu e precisa compartilhar o seu luto com a pessoa mais importante para Finn.

Uma amizade improvável em meio a múltiplos sentimentos que os rodeiam, vindo deles e dos familiares de Finn.

June precisa cuidar de Toby e Toby precisa tomar conta de June, em segredo. E eles se empenham fortemente neste papel que lhes foram designados.

Em meio a tantos encontros escondidos, June se vê descobrindo que não só ela e Toby vivem este luto, sua mãe que perdeu o irmão muito antes de sua morte, sua irmã que perdeu o tio e vive em conflito porque antes de tudo perdeu a irmã para o tio e se sente perdida vivendo as memórias e a necessidade de viver um passado que não existe mais.

Diga aos lobos que estou em casa é uma história de amor encantadora, fala sobre perdas e as várias formas de se encarar o luto.

Este livro me fez ler cada letra final com a esperança de que os personagem saíssem do livro e sentassem ao meu lado.
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