Diga aos Lobos Que Estou em Casa

Diga aos Lobos Que Estou em Casa Carol Rifka Brunt




Resenhas - Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa


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Carous 13/10/2017

Com toda sinceridade, não sei o que sinto em relação a este livro.

Se por um lado gostei da escrita de Carol - consegui me atrair pela história, ansiar pelo que vinha a seguir -, me surpreendi de ter gostado de um romance mesmo ele não tendo reviravoltas e mantendo-se fiel à sinopse (isso após uma sequência de livros de aventura partes de séries e cheios de ação), me incomodei com algumas questões que ela adicionou em seu livro e me pergunto se moralmente - melhor dizendo, legalmente - isso foi uma boa decisão.

O livro é sobre June Elbus, 14 anos, que se vê como uma pessoa mediana, exceto para seu tio. Porém, ele morre e a história é sobre seu luto e como ela deixa de ser uma adolescente-criança e passa a enxergar o mundo mais cruamente. A história é narrada por ela. É engraçado como imaturidade e maturidade se misturam sem padrão nos pensamentos e ações dela. Nota-se que ela é muito bobinha em relação a certos assuntos ao mesmo tempo que muito sagaz.

Encontrei muitas passagens opiniões que tinha quando tinha 14 anos e outras que me serviram de conselho para a vida. Raramente destaco trechos assim, mas realmente aqui era um mais espetacular que o outro e o jeito foi marcar e guardar para sempre.

Este é o livro de estreia da autora, ganhou prêmio e fiquei aliviada ao fim da leitura de não me perguntar por que raios premiaram essa mulher - já aconteceu com outroa livros antes.
Mas enfim, o que quero dizer é que não há indício de uma escritora inexperiente aqui, aquelas derrapadas que todo leitor encontrar em autor iniciante, que torce o nariz, mas perdoa por se tratar do primeiro livro. Digo com relação aoa diálogos, as divagações de June e ao excelente uso dos personagens secundários. Eles não foram esquecidos na história, mas também não apareciam em excesso. Grata ao perceber que Carol sabia o que estava fazendo.

Contudo.... a parte moral que me incomodou. Podíamos passar os trechos de paixonite de June por Finn e Toby. E as partes em que um adulto oferecia cigarros e bebidas para uma menor idade. A parte quase me fez gorfar foi quando June achou que Toby queria transar com ela. Tipo, oi?? Não fez o menor sentido ela pensar algo assim dele.

Greta me irritou um bocado e, embora eu entenda que o tratamento que dava à June era seu jeito torto de lidar com uma frustração, queria dar uns tapas na cara dela. Ou da June, ciente do que a irmã fazia com ela, mas passiva demais para se defender.

O livro não era o que esperava. Achei que mais da vida de Finn fosse ser trabalhado, mas me enganei e até que não foi ruim.

Algo que notamos de cara é a capa linda, algo raro em se tratando da Novo Conceito. Mas tudo tem um preço: vai ver por investirem num trabalho gráfico decente a editora teve que economizar na revisão. Era pronome errado, concordância mal feita, erro de digitação que tiraram a minha atenção depois de um tempo.

site: https://www.instagram.com/shiuestoulendo/
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Sara 26/05/2021

Bom
A adolescência é, talvez, a idade mais egoísta. Acompanhar essa história sob a narrativa da June deixou isso bem claro, mas não é ruim.
Não sei, acho que senti o livro meio incompleto quando chegou ao fim, o que pode acontecer quando é narrado por um personagem.
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Garcia 23/09/2019minha estante
Que resenha perfeita! Que bom encontrar mais alguém que conseguiu perceber as nuances de uma ADOLESCENTE e não achar pura e simplesmente que a personagem é chata/irritante. A autora possui um estilo simples e bonito, além de construir a narrativa de uma maneira fantástica!




Amanda 31/07/2022

Me emocionou
Esse livro me pegou muito de surpresa! Ele estava faz tempo no meu Kindle e eu só ficava enrolando pra começar, mas também depois que comecei não parei mais. A escrita é muito fluida, então por mais que tenha bastante páginas, dá pra ler bem rápido. Adorei todos os personagens (apesar de ter passado raiva com a Greta) e consegui me emocionar em algumas partes, coisa rara de acontecer comigo. Recomendo demais pra qualquer pessoa!
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Frank 28/01/2021

Os lobos vieram de Chernobyl
Acho que todo mundo aqui tá falando que o livro é fácil de ler. Realmente é. A leitura é bem fluida. Acabou por aí todos os méritos do livro. Não vou entrar em questões problemáticas do livro porque eu não sou administrador do quebrando o tabu, mas sinceramente depois desse livro eu só queria que fosse legalizado descer uma adolescente no soco. Eu preferia não ter lido esse livro.
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Fe Sanches @literahealing 25/07/2023

Não foi um livro que me prendeu ou que eu recomendaria, mas super compreensível quem amou, acredito que seja um livro bem assim mesmo de 8 ou 80.
Não consegui me conectar com nenhum personagem.. A única história que realmente me importava era do Finn e do Toby e o quanto eles foram injustiçados por tudo, mas as meninas e os pais delas me irritaram num grau que não sei como não desisti de ler, pelo menos o final foi bem bonito!
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day 08/03/2022

avassalador.
que livro bom, serio mesmo!! é avassalador, mas não um tipo de avassalador que você sente e percebe que está sentindo isso, mas um que vai te pegando e te colocando dentro da história aos poucos, e que no final
você se sente assim, sensível demais!

entendi toda a dor, dúvida, angustia e esperança dos personagens! amei todos principalmente o toby, simplesmente AMEI MUITO ESSE LIVRO
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Ju Oliveira 27/05/2014

Já falei várias vezes aqui no blog, como eu gosto de me surpreender positivamente com um livro. Diga aos lobos que estou em casa, superou todas as minhas expectativas. Uma história linda e emocionante…

A referência de vida de June Elbus, de 14 anos, sempre foi seu tio Finn, o irmão de sua mãe. Menina tímida e ingênua, sofre com o desprezo da irmã mais velha, Greta, e com a constante ausência de seus pais, que trabalham muito o dia todo. Só quem conhece seus sonhos, seus medos e desejos é o tio Finn, que também é seu padrinho. Mas agora, o mundo de June está prestes a ruir, pois seu tio está muito doente, à beira da morte. Definhando visivelmente, dia após dia, inevitavelmente o tio Finn morre, para tristeza de June. Ele contraiu HIV o que naquela época, era uma doença desconhecida e muito temida. A palavra AIDS era proibida de ser citada.

O que June jamais imaginou, era que com a morte de seu tio, ela teria uma grande surpresa. No funeral do tio, ela avistou um homem estranho, aparentando muita tristeza, e que não tirava os olhos dela. Alguns dias depois, ela recebe pelo correio, um bule de chá russo, que pertencia ao tio Finn. Juntamente com um bilhete de Tobby, se dizendo amigo de Finn, que estava no funeral e pedindo para encontrá-la. No começo June fica muito assustada, mas ao lembrar-se da tristeza no olhar daquele estranho, ela decide encontrar-se com ele.

Conforme June e Tobby vão se aproximando, ela percebe que não é a única a sentir saudades de Finn. Ela descobre que durante muito tempo Tobby e Finn tiveram um relacionamento, sem que ela soubesse, sem que ela sequer suspeitasse. Tobby sabe tudo sobre ela, todos os seus segredos que somente o tio Finn sabia. No começo June sente raiva, mágoa, mas conforme a amizade entre os dois vai crescendo, ela não consegue mais ficar longe de Tobby, sempre querendo ouvir mais e mais sobre o tio Finn que ela não conhecia.

Realmente me perguntava por que as pessoas sempre estavam fazendo alguma coisa de que não gostavam. Parecia que a vida era um tipo de túnel cada vez mais estreito. Logo que você nascia, o túnel era enorme. Você poderia ser qualquer coisa. Depois, mais ou menos no exato segundo depois de você nascer, o túnel reduzia para cerca da metade daquele tamanho. Você era menino e estava certo que não seria mãe e provavelmente não se tornaria manicure nem professora de jardim da infância. Depois, você começava a crescer e tudo o que fazia fechava o túnel mais um pouco. Você quebrava o braço subindo em uma árvore e descartava ser arremessador de beisebol. Era reprovado em todas as provas de matemática que fazia e cancelava qualquer esperança de ser cientista. Assim. De novo e de novo, ao longo dos anos, até você ficar preso. Você se tornaria banqueiro ou bibliotecário ou barman. Ou contador. E aí estava. Eu pensava que, no dia de sua morte, o túnel estaria tão estreito, você teria se apertado com tantas escolhas, que simplesmente seria esmagado.

Diga aos lobos que estou em casa é um livro que todos deveriam ler. Ele fala sobre amizade, perda, amadurecimento de uma forma tão tocante e singela. A história é narrada em primeira pessoa pela June e no final, nos sentimos tão íntima da personagem, querendo consolá-la, cuidar dela. Confesso que no começo estranhei um pouco, a ingenuidade da menina de 14 anos. Mas conforme vamos ouvindo sua história, percebemos que é pela pureza em seu coração, que não vê maldade e malícia em nada. Uma personagem extremamente cativante, assim como Tobby. Já a irmã Greta, dava vontade de bater nela, tão insuportável…

Já imaginei este livro nas telas do cinema. Seria um daqueles filmes tocantes, de fazer o expectador derrubar muitas lágrimas. O livro é relativamente grande, 464 páginas, mas a autora nos envolve tanto com sua escrita doce e macia, que literalmente somos abduzidos para dentro da história. Uma leitura que realmente vale a pena, daquelas que carregamos os personagens na cabeça por vários dias após o fim da história. Eu recomendo muito! Leiam!

site: http://juoliveira.com/cantinho/resenha-diga-aos-lobos-que-estou-em-casa/
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Juliaa; 17/09/2023

Livro para qualquer momento
Gostei muito do livro, do jeito como aborda diversos temas importantíssimos, confesso que achei estranho algumas atitudes da June e do jeito como ela confia demais nas pessoas, porém ela é uma personagem profunda e esquisita o que eu admiro.
A Greta é insuportável, odiei ela a maior parte do livro, mas entendo como ela pode ter se sentindo quando a irmã trocou ela pelo tio.

Estava a séculos querendo ler esse livro porque sabia que seria importante, e foi, queria ter conseguido ler um pouco mais devagar.
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GianL 29/07/2021

Marcante
Ganhei de presente, não conhecia, um livro muito grande (464 páginas) que me acompanhou por algumas manhãs... Tudo muito sensível, bonito e doloroso, características essenciais para que fique gravado na mente e coração. É um dos meus livros preferidos.
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Nicole 05/01/2023

meu livro favorito de todos os tempos
me marcou DEMAIS serio nao tenho palavras pra descrever o quanto esse livro eh perfeito, a história eh triste mas muito bonita e tocante, a escrita eh bem fácil de entender mas boa e o jeito q ele eh narrado me prendeu, terminei ele super rápido por ser um livro de 400 páginas. fico triste por poucas pessoas conhecerem ele pq acho q todos deveriam ler
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Milena Cecília 01/10/2020

Uma leitura que valeu muito a pena!
Eu, como leitora compulsiva que sou, resolvi pegar aqueles livros da estante que comprei na promoção e nunca li. Esse foi um deles. Foi diferente, a história acontece em 1987,ano em que eu nasci. O livro fala sobre AIDS e como ela era vista naquele ano. Muito interessante a leitura porque eu "vivenciei" a doença em 2004 e já se fazia o que eu considerava um drama desnecessário sobre o assunto. Falava baixinho, ninguém podia saber, todas as chances estavam em uns tais "coquetéis" e nesse 87 aí as pessoas achavam que a doença passava até por respirar o mesmo ar🙄 Mas o livro não é só isso! Fala principalmente sobre amor. As diferenças formas de amor, a forma que gostaríamos de amar, fala sobre negligenciar pessoas que amamos e fala sobre perda de um modo que conheço bem. Sobre como uma pessoa continua vivendo até mesmo em um bule de chá. É simples... quando alguém morre o seu amor não precisa morrer junto. De fato ele não morre se for de verdade. Enfim, super recomendo o título!
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Aliny 07/04/2023

No geral, recomendo.
No começo não entendi o fato de o nome ser "Diga aos lobos que estou em casa" e ter um urso na capa, mas no desenrolar da história isso é explicado. O livro conta a história que aborda temas sensíveis com um ar de luto, drama e confusão. Mas também com muitos momentos de alegria, descoberta e crescimento. Sentimentos da June. Através da visão dela, a história é apresentada e junto com ela vamos descobrindo os fatos e acontecimentos. Achei a leitura fluida, apesar de sensível em alguns momentos, o ar de luto faz com que se leia num ritmo mais desacelerado. Mas não ao ponto de ser desestimulante. Sobre a edição, encontrei alguns erros de escrita, mas nada que atrapalhasse a leitura em si. No geral, recomendo !
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