Resenhas - Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa

Biblioteca Álvaro Guerra 22/02/2024

Diga aos Lobos Que Estou em Casa é um romance de estreia da autora Carol Rifka Brunt, publicado em 2014 pela editora Novo Conceito. O livro conta a história de June Elbus, uma garota de 14 anos que perde seu tio e melhor amigo Finn, um pintor famoso que morre de uma doença misteriosa. Após o funeral, June recebe um bule de chá que pertenceu a Finn e um bilhete de Toby, um homem que ela nunca viu antes, mas que parece ter sido muito próximo de seu tio. Aos poucos, June e Toby se tornam amigos e compartilham suas lembranças e saudades de Finn, enquanto enfrentam o preconceito e a incompreensão da família de June.

O livro é uma história sensível e emocionante sobre amadurecimento, perda, amor e compaixão. A narrativa é feita em primeira pessoa pela perspectiva de June, que nos mostra sua visão de mundo, seus sentimentos e seus conflitos. A autora aborda temas delicados como a AIDS, a homossexualidade, o bullying e a relação entre irmãos, de forma sutil e tocante. Os personagens são bem construídos e cativantes, cada um com suas dores e suas esperanças. O título e a capa do livro fazem referência à paixão de June pela Idade Média e pelos lobos, que simbolizam sua busca por liberdade e aventura.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788581633923

RafaFreire 15/02/2024

Retrato de um luto
Foi uma leitura que arrastei por meses, tendo que pega-la em diferentes momentos para concluir. A história é densa e não flui de maneira natural, porém do meio pro final você começa a compreender melhor cada personagem e fica intrigada pelo final. Nota 4.

Junior Rodrigues 15/02/2024

Uma bela e triste história de amadurecimento
Sem dúvida nenhuma, esse é um livro que me surpreendeu pela maneira nua e crua que coloca os acontecimentos que surgem na vida da protagonista e é bem latente também o jeito que ela vê tudo isso e tenta entender o que está acontecendo. Gostei também da maneira sucinta que a autora pelos olhos de Greta traz assuntos pertinentes e importantes, mas de uma maneira leve e delicada com a vivência de uma adolescente se acostumando com o mundo adulto e todos os percalços que sua fase traz.

As relações são uma parte importante da história e a dura realidade que a autora traz nessas interações geram reflexões, porque mesmo em um país e uma cultura diferentes, a maioria das situações podem acontecer com qualquer pessoa em qualquer lugar e é o que dá profundidade, tanto para as personagens, quanto para a história. E a experiência com certeza será diferente para cada pessoa, porque provavelmente quem já passou por algo semelhante em algum momento de sua vida vai entender a imensidão de sentimentos que surgem na jornada de June e dos personagens que mesmo não sendo citados também possuem sua importância dentro da história.

Uma coisa que achei dificil não fazer foi de me vincular aos personagens, principalmente a June que tem uma essência tão peculiar quanto sua personalidade e é tão delicada a maneira que ela vai amadurecendo que vale a pena acompanhar isso.

Recomendo!

lpalomino__ 14/02/2024

Foi um dos livros mais lindos que já li.
Quando terminei o primeiro capítulo achei que seria um livro pesado, pensei ?já no primeiro capítulo e o assunto já é de morte?, mas a forma como ela foi abordada foi tão leve. Ela conseguiu se apaixonar pelo Toby, igual ela se apaixonou pelo tio?. Sem contar a revelação que Toby contou no final?. chorei sem parar nas últimas 30 páginas.
A irmã no fim só tinha ciúmes dela e queria se reaproximar e a mãe foi mesquinha (pior personagem do livro inteiro).

Matheus Costa 16/01/2024

Um livro sobre o luto e sobre amores românticos
Diga aos lobos que estou em casa é um sem dúvidas o melhor livro que já li. Ver o preconceito contra pessoas com AIDS retratado do final dos anos 80 envolvido com o amor de uma sobrinha ao seu tio me fez lembrar que não existe somente o amor sexual.
Por mais que seja triste, é uma história transformadora.

Sophia 16/12/2023

Simplesmente perfeito
O livro é impecável, a maneira como é escrita, e a profundidade de cada frase é simplesmente maravilhosa, chorei muito lendo esse livro, tanto que tive q fazer pausas a cada pagina pra repensar e respirar.
Li por indicação da minha amiga, pois era o livro favorito dela e ela me falava tão bem dele que tive que ler por curiosidade, mas fiquei encantada com cada detalhe do livro, sinto q tinha muitos detalhes legais q a escritora poderia desenvolver durante a história mas do jeito q ela ficou, foi incrível.

Maria12029 29/11/2023

Diga aos lobos que estou em casa
Um livro que relata bem as confusões de sentimentos que há principalmente quando se é pré-adolescente, onde você se agarra as pessoas que te amam, se sente sozinha, coloca em pedestais coisas pequenas e acha que o mundo não te entende. O amor puro e genuíno de June, a confusão de saber o que é certo e errado sobre o que sentir, os tópicos importantes e infelizmente tristes sobre a aids, fizeram me querer ler o livro mais e mais.

Manuh. 15/11/2023

Final emocionante...
A leitura foi meio difícil no começo, não me prendeu de imediato (ou talvez tenha sido a ressaca), porém, conforme a história avança e você vai percebendo a "complexidade" dos sentimentos envolvidos, a história te pega. E o final foi realmente emocionante.

E a escrita? Uma das escrituras mais suaves e sensível (em muitas partes) que eu li este ano e que por muitos momentos me fez acreditar que se tratava de uma biografia. Então é, super recomendo.

Cris @cristinadaitx 07/10/2023

June tem 14 anos quando perde seu melhor amigo, seu padrinho e tio Finn. Infelizmente, ele contraiu o vírus da AIDS e falece pouco antes das pesquisas avançarem e lançarem os primeiros medicamentos responsáveis por amenizar a doença. Quando ele morre, ela fica sabendo da existência de Toby, o companheiro de Finn. A família o hostiliza, pois o acusa de ter transmitido a doença a Finn. Mas, quando ele procura June, os dois se conhecem e tornam-se amigos. Uma amizade que nasce a partir do amor que ambos sentiam por Finn e que levará June a refletir sobre a sua relação com a irmã mais velha, Greta. Em breve, Greta vai para a faculdade e June se dá conta que a falta que sentia de Finn fez com que ela esquecesse uma amiga especial, sua irmã. Além disso, essa menina de 14 anos mostrará a sua mãe que Toby precisa de ajuda e que o amor que sentia por Finn deve servir de incentivo para ajudar Toby a enfrentar as complicações da doença, bem como fazer com que ele viva seus últimos momentos cercados de amor.

bela 30/09/2023

Quanta gente doida. é mae que não enxerga além do próprio nariz, irmã surtada jurando que a caçula abandonou ela, homem encontrando criança em segredo, o pai que não sabe de nada e o coitado do finn que morreu e descanse em paz.
a história dela ser apaixonada pelo tio me deixou ?
não tenho certeza que tenha ficado aberto pra interpretação, mas me segurei naquele parágrafo no começo do livro em que a june diz sobre os tipos de amor. era uma criança que via um herói no tio e amava ele como mais ninguém.

Juliaa; 17/09/2023

Livro para qualquer momento
Gostei muito do livro, do jeito como aborda diversos temas importantíssimos, confesso que achei estranho algumas atitudes da June e do jeito como ela confia demais nas pessoas, porém ela é uma personagem profunda e esquisita o que eu admiro.
A Greta é insuportável, odiei ela a maior parte do livro, mas entendo como ela pode ter se sentindo quando a irmã trocou ela pelo tio.

Estava a séculos querendo ler esse livro porque sabia que seria importante, e foi, queria ter conseguido ler um pouco mais devagar.

Mirella 12/08/2023

Pinceladas e sentimentos...
Confesso que no começo não me agradou o fato de só falar sobre o Finn e sobre como June se sentia em relação a ele, mas comecei a entender o que ela passou, todo seu relacionamento com Greta e Danni foram bem complicados, Toby foi um amigo importante na hora certa e gostei da ideia deles passando o tempo juntos sem precisar esquecer o Finn, eles precisavam saber que ele havia partido, mas os momentos que tiveram com ele não precisavam partir também. O final aqueceu meu coração, a ideia da June cuidar de Toby até seus últimos minutos me fez querer chorar e me deixou feliz ao mesmo tempo. Foi além das minhas expectativas

J. Neto 09/08/2023

Diga aos lobos que estou em casa
É um bom livro, nada mais que isso. Tem momentos interessantes, e que valem a pena ler, mas de maneira geral é mais do mesmo. O início da história é interessante, o meio é chato e os 2 últimos capítulos parecem que foram feitos as presas. Não é um livro ruim, longe disso até, tem uma boa proposta, mas também não é um livro excelente.

Fe Sanches @literahealing 25/07/2023

Não foi um livro que me prendeu ou que eu recomendaria, mas super compreensível quem amou, acredito que seja um livro bem assim mesmo de 8 ou 80.
Não consegui me conectar com nenhum personagem.. A única história que realmente me importava era do Finn e do Toby e o quanto eles foram injustiçados por tudo, mas as meninas e os pais delas me irritaram num grau que não sei como não desisti de ler, pelo menos o final foi bem bonito!

Ana Júlia Coelho 24/06/2023

June recém perdeu sua melhor pessoa no mundo: o tio Finn. Seu relacionamento com a irmã Greta tem ido de mal a pior, seus pais estão no momento mais intenso do trabalho, ficando pouco tempo em casa, e agora resta à menina ter que lidar sozinha com esse vazio.

Do outro lado temos Toby, o viúvo. A mãe de June, por motivos mesquinhos e ciumentos, proibiu que Finn apresentasse Toby para June. Nunca sendo bem recebido na família, Toby se manteve às margens para respeitar a decisão da cunhada. Mas agora, também sozinho, ele decide se comunicar com June, e desse encontro vai nascer uma grande amizade ? claro, sem a família saber.

Com uma história se passando na década de 80, alguns assuntos importantes são abordados, como a AIDS e o tanto de preconceito que esse diagnóstico carrega. O ritmo da narrativa é ótimo, mas é uma história esquecível, mesmo me marcando com algumas lições. June me incomodou em alguns aspectos, mas entendo que é uma criança de 14 anos narrando seu luto, então relevei em certos momentos. Greta é uma completa cuzona, e peguei ranço total dela ? mas quase se redmiu no final. Alguns pontos de tensão se fazem presentes, afinal, estamos falando de uma criança/adolescente que acha que pode fazer o que quiser e se aventura pela cidade com um homem estranho e mais velho, mas nada espetacular ou incrível que faça com que a narrativa se torne inesquecível.

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